July 13, 2011 17:19
July 12, 2011 17:34
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Faz de Conta
Nos dias em que a energia me foge completamente, dou por mim a brincar ao faz de conta.
Não é um faz de conta com quaisquer ambições de realidade, é um faz de conta divagador.
Gostava de ser alpinista, e escalar o Evereste.
De ser um empresário de renome, ter um prédio com o meu nome e decidir quem é que despedia enquanto bebia o meu capuccino.
De ser um cantor fenomenal, e ter uma voz de fazer chorar as pedras da calçada.
De ser um ladrão de bancos, e viver uma vida luxuosa com o dinheiro dos outros.
De ser um vinicultor, com uma adega fenomenal, sempre com desculpa para se enfrascar em vinho.
De ser um activista dos direitos da natureza. comer soja e acorrentar-me a uma escavadora, enquanto gritava "Salvem a amazónia" ou assim.
De ser um espião, e ter daquelas canetas com laser, e intercomunicadores todos XPTO.
De ser um vampiro, e viver para sempre, nem que fosse à noite.
De ser actor, e ser conhecido na rua pelas minhas performances - não pela minha vida pessoal atribulada.
E desejo ser essas coisas todas, mesmo sabendo que não as quero na realidade .
Gosto de ter todas as oportunidades à vista, e de as escolher TODAS de uma assentada. sem medo de errar a escolha, porque no mundo da imaginação, não há hipóteses erradas.
Gosto de brincar ao faz de conta.
Digam-me que eu sou velho demais para isso, que isso é para as crianças pequenas.
Não me lembro de ter assinado nenhum contrato de data limite de uso da imaginação ou assim.
Sei que no fim de contas, o faz de conta é isso mesmo.
E eu vou continuar a ser eu. e acho que nem quereria outra coisa... faz de conta.
O que é que vocês gostariam de ser por uma hora?
Alguma coisa das acima, ou alguma coisa diferente?
Um Super herói? Uma jogadora de póker profissional?
Vá, toca a comentar,soltem as rédeas à imaginação.
July 11, 2011 16:15
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Aquela vez em que o Ricardo ficou traumatizado com um concurso escolar
[A ouvir: Lovedrunk - Anouk]
July 9, 2011 11:54
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O mundo não pára
Parece-me estranho, tudo está exactamente igual.
July 8, 2011 17:39
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(Faz de conta que) O Ricardo vai aos festivais de Verão
Eh pah, tipo vais ser buéda nice.
Nem consigo dormir.
Os festivais de verão tão aí a começar. e eu estou-me a cagar prá crise. comprei bilhetes no valor das compras do mês cá de casa, e vou para os festivais de verão.
E vocês vão saber de tudo, porque obviamente que é o vosso sonho de consumo saberem que eu vou a um festival - obviamente.
Já fiz a mala, levo uma muda de truces, dois pacotes de nesquick, uns óculos de sol da feira e um chapéu da pesca que pedi emprestado ao meu avô, sabe-se lá que rebaldarias para lá há!
Música! montes de gente!
E vocês vão ter a sorte de saber que eu vou lá, e de ouvir exaustivamente os pormenores.
Por isso eu digo.
Vou lá e... oiço musica, e embebedo-me. e berro. e finjo que sei as letras. e finjo que gosto das bandas que cá vêm, que todos os anos são bandas que eu não gosto particularmente, mas o que interessa é a loucura total, o despir a roupa toda e subir para o palco.
E vocês vão estar lá leitores, no meu coraçãozinho apertado, porque obviamente, enquanto estou a berrar os refrões das musicas e a pular, estou a pensar nos leitores do meu blog... duuuh!
Mesmo que se estejam a sentir uns merdas por não irem aos festivais, eu atenuo a vossa dor com a minha alegria.
E agora vou preparar um tupperware cheio de torresmos e comprar cervejas no Lidl para a viagem.
Até já ;)
July 7, 2011 17:31
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Síndrome da gaja boa
E vocês? conhecem muitas alminhas com este síndrome?
Como é que lidam com elas, caso estejam na vossa esfera íntima?
Vá toca a comentar e a ler e a subscrever e essas coisas todas.
July 5, 2011 18:00
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Aquela vez em que o Ricardo quis dizer imensos palavrões num título dum post, mas não disse
tenho que ouvir as intermináveis queixas da gripe e de mais cinquenta mil coisas que sinceramente já nem oiço (o meu pai ainda nem tem 50 anos feitos, mas fala como se tivesse 100. Já a minha mãe, dá-me mais trabalho que eu a ela).
sento-me na cama e ligo a tv, que demora aproximadamente 40 minutos a ligar. está quase velha suficiente para ser vintage. Ao menos isso. Quando liga, a imagem está torta e a tv decide desligar sozinha e voltar a ligar, ou seja, mais quarenta minutos de espera. Sento-me em frente ao pc e reparo que não estou a apanhar net. Quando reparo isso são nove da noite. Só há 5 minutos atrás é que a consegui ligar.
E com estas coisas todas, posso dizer honestamente, que por muito adepto que seja da relativização, hoje tive um dia da merda.
E vocês?
Ainda se lembram de como foi a ultima vez que tiveram um dia "daqueles"?
Sugestões para não pegar fogo ao carro do vizinho do andar de cima porque ele tem a aparelhagem a bombar na kizomba?
Toca a ler comentar e subscrever minhas gentes! e escusado será dizer que não tenho qualquer ponta de inspiração para vos responder hoje aos comments, não me batam... senão eu pego na faca da cozinha e temos molho. xD
July 4, 2011 17:18
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Futebol profissional: uma nova forma de prostituição.
- As meninas, como boas quengas que são, vão todas para onde receberem mais. Enquanto tiverem um bom ordenado, o bordel é o melhor do mundo. Se o vizinho do lado acena com um cheque mais rechonchudo, vão de saia levantada para o bordel concorrente, e dizem que aí sim é que são felizes.
- As meretrizes, são peças perfeitamente substituíveis. Já não dão para atender a clientela – neste caso seria jogar um joguinho – por isso estão sempre presas aos resultados que as suas pupilas lhes dão, contratam meninas novas, que sabem fazer coisas novas, e rezam. Se a época for boa, são aplaudidas e ganham um bónus. Senão, vão para outro bordel, até o processo se repetir.
- Os chulos, como bons chulos que são, metem a mão na massa, dizem o que lhes apetece e têm uma vida boa, até ficarem muito velhos para controlar aquele território e serem depostos por um chulo melhor, com visões mais visionárias de como se faz o bom alterne (neste caso futebol).
- Quanto aos clientes, bem os clientes ou se fidelizam ao bordel, porque foi lá que o pai e o avô perderam os três, e foi lá que o levaram, ou porque há uma menina que lhes chama muito a atenção. O que interessa é que no fim quem vai para casa depauperado é ele, enquanto as quengas vão conduzir os seus ferraris e o bordel factura graças ao que eles lá gastam.
July 2, 2011 16:27
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Ricardo a pessoa habilitada em direito, vulgo advogado
- O cliente tem razão 99% das vezes – Tipo, os clientes que nóses defendemos, são sempre inocentes. nem vale a pena preocuparem-se com isso. As pessoas de bem vão sempre ter ca gente. Mais cedo ou mais tarde ganhamos o caso.
- A lei não interessa para nada – A sério, quem tem medo de estudar direito por causa daquela coisa dos códigos penais e não sei o quê, isso é tudo publicidade enganosa. A “lei” aparece mais como complemento do nome da série, ou da firma. O que interessa é dizermos as coisas com o coração. Qualquer pessoa consegue contornar um caso de homicídio involuntário, se tiver em atenção que a acusada tinha meias amarelas de poliéster, e que com meias amarelas de poliéster não dá para matar ninguém (duuh).
- Discursos sentimentais ganham sempre o caso - Vamos ser bastante directos, quando tudo o resto falha, usem o sistema lacrimoso. Derramem uma lagriminha, façam o júri sacar dos kleenexes e assoar-se como se não houvesse amanhã. Cai sempre bem e o caso é ganho num estalar de dedos.
Contratavam os meus serviços legais? xDDD
July 1, 2011 17:41
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Podia, pois podia, mas há coisas que são para ser assim
Mas o que é verdade é que não tenho necessidade que sou mais esperto que vocês, que tenho grandes propósitos espirituais, que me visto melhor que vocês, que tenho uma vida mais saudável que a vossa, que sinto mais que vocês, que sou melhor que vocês ou que tenho uma vida amorosa melhor que vocês .
Deixo isso para os outros, enquanto oiço a bela da canção pastilha elástica acima, como umas pipocas repletas de gorduras e polisaturados, num pijama dos ciganos À espera da novela da SIC, com a companhia dos periquitos.
June 30, 2011 17:39
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Escape
June 29, 2011 17:57
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Bê A BA dos maus presentes
Sim, aquilo são brilhantes. eu adoro brilhantes *sarcasmo*. |
June 28, 2011 18:11
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Workshop de beleza de verão – primeira aula
June 27, 2011 16:55
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São Pessoas. Não são Palavras chave
Quem tiver conta do facebook pode comentar lá, penso que não haja restrições, se houver e quiserem comentar, façam "gosto" na página.
Como aquele texto é moderadamente grande, estou com preguiça de escrever mais aqui...
June 26, 2011 16:02
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Perguntas de Fim de Semana XXVII
Ouvem muitas vezes canções românticas? gostam do género?
Acham que é tudo a mesma coisa, ou há alguma em especial que tenha para vocês um significado maior? tiveram alguma fase de maior ou menor romantismo?
Bom fim de semana. vou responder aos comentários.
[A ouvir: What is love? - Jennifer Lopez]
[Humor: Muito preguiçoso]
June 24, 2011 18:24
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Dos Workshops de Sedução ou Como burlar alminhas crédulas
June 23, 2011 18:11
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A praia: Elemento destruidor de virilidade
uh? |
June 22, 2011 18:25
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Psicologia do emplastro
Começa tudo quando vou falar com aquele nerdzinho do intercambio que por mais que ninguém ache piada teima em falar Na’vi* a toda a hora, ou quando mostro o local de trabalho à jovem que gosta de levar lentes de contacto vermelhas para o trabalho.
Começa de forma soft, uma pequena sms de sondagem aqui e outra ali, o belo do “estás ocupado?”, passa para as saudades infindáveis “gosto muito de estar contigo, és um fixe”… e a dada altura vêm as cobranças “disseste que não ias sair, mas vi-te a ir tomar um café” ou “hoje não saías à uma? Tinhas-me dito que saías à uma!”
E os emplastros parecem não perceber quando estão a mais. Por termos a dada altura sido simpáticos com eles, ganhamos um status automático de “melhores amigos para sempre”. E o emplastro acaba por se meter a meio das conversas, rir das piadas que não ouviu, dar opiniões quando não lhes são seguidas, infiltrar-se em planos que não o tenham originalmente incluído… fazer planos connosco sem pensarem que nós podemos nem o querer mais ver À frente… um sem fim de benesses.
A parte bonita de nos livrarmos dum emplastro… é que nunca nos conseguimos livrar inteiramente dele.
É complicado para o emplastro perceber que tem que se emplastrar em outra pessoa, porque nós já não estamos propriamente interessados nele… e é complicado para mim aprender que casos de solidariedade social dão sempre mau resultado.
E vocês?
Já tiveram muito emplastro à perna?
Como se livram deles?
Vá, toca a comentar, ler e subscrever!
June 21, 2011 17:56
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E que melhor maneira de começar o verão? É muito amor, amor, amor.
June 20, 2011 17:16
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Foi uma noite normalzinha.
Fomos para a praia e emborcamos uma garrafa de vodka e uns sminorfs e depois eu – que já sou naturalmente eléctrico – quis ir para os bares dançar. E depois bebi… uns quantos shots. E depois eram 3 e tal da manhã e fomos para casa e fui dormir o meu abençoado sono de beleza sem ressaca extra.
Ou pelo menos eu pensava que tinha sido só isso.
No dia seguinte acordo normalmente – uma maravilhosa bênção genética, eu NUNCA fico com ressaca – vou comer os meus cereais e ver-me ao espelho… e reparo que estou sem uma meia.
Não há problema afinal eram meias dos chineses.
Por algum motivo estranho, reparo que tenho os boxers ao contrário… se calhar foi quando fui à casa de banho antes de ir dormir?
As coisas começam a ficar literalmente bizarras quando reparo que tenho tipo 50 panfletos publicitários de vários bares (alguns dos quais mastigados) dentro dos bolsos da camisa, do colete e das calças. E areia. Muita areia em todo o quarto.
Dava para abrir uma praia privativa com aquela areia toda.
Ahm, deve ter sido quando fiz o pino na praia.
Resolvo não pensar mais no assunto, é tudo perfeitamente normal deve ser do sono.
Cada vez que tusso sinto sabor a uma bebida diferente. E tusso tipo muitas vezes naquele dia.
Ligo o computador… e começo a ver fotografias com tags minhas por todo o facebook.
E não fui eu que as pus.
Fico meia hora a olhar para aquelas fotos e reparo que não estive em nenhum daqueles sítios na noite passada. Devem ser fotos antigas… mas a data coincide.
Ligo o msn e os amigos vêm falar comigo “Porra ontem tavas maluco pra que é que te foste abraçar áquela gaja?”
“O quê?”
“Tu foste comer aquela relva? Os cães mijam ali!”
“… Relva?”
E então atinge-me na cara, uma chapada sem luva e com cheiro a cachaça.
Deu-me uma branca alcoólica.
O meu cérebro achou por bem fazer um pequeno resumo da noite, assim como nos filmes, fez uma edição e eu fiquei sem as quase duas horas de cenas extra, algures no meio de sair do 2º bar em que estivemos e entrar no carro da boleia com a Joana para ir para casa.
E começo a ter pequenos flashes. Lembro-me de reagir exageradamente cada vez que começava a tocar I Gotta feeling dos black eyed peas (reagir exageradamente quer dizer entrar com placagem em cada estabelecimento em que essa musica tocasse.
Também me lembro de me ter deitado no chão a rir… okay, foi mais na estrada. Detalhes.
Por mais que tentasse, o resto era inexistente.
Tive que ouvir os relatos.
E pelos vistos eu ia falar com toda a gente na rua, e abracei-me a uma turista de quem não me lembro. E trocámos números de telefone, mas eu nem devo ter conseguido carregar no “guardar”. E afinal gastei 30 euros em shots. E dancei em cima dumas colunas dum bar qualquer. E fui-me por a conversar com os senhores GNR quase às 4 da manhã, a falar de como é uma discriminação que a Igreja católica não tem santos em cadeiras de rodas, ou simplesmente feios (desta parte eu lembro-me).
E sei que me vieram pedir erva e mortalhas a noite toda, é oficial, tenho mesmo cara de drogado.
E já se passaram quase 8 meses, e eu não consigo lembrar-me do que se passou entre a saída daquele bar, até á entrada no carro. Só sei que consegui pelo caminho andar com um barril de cerveja nas mãos.
Quais as consequências mais memoráveis dessas "amnésias"?
beijaram alguém que não deviam?
apanharam boleia para uma casa desconhecida?
alguma coisa engraçada?