Vivemos num mundo cada vez mais isolado, em que as nossas privacidades são tão privadas que acabam por nos sufocar.
Comunicamos cada vez mais pela internet do que por outros sítios, e cada vez mais conhecemos realmente menos as pessoas com as quais falamos...
Será a fala uma comunicação morta?
O dialogo está em vias de extinção?
Será que uma simples brincadeira como fazer cocegas a alguém se vai tornar algo pré histórico daqui a uns tempos?
Estaremos nós condenados a um mundo de conversas mudas e emoticons aos molhos?
Será que a linguagem corporal vai deixar de existir???
....
Esperemos bem que não!
...
E com este pensamento intenso e a barriga a dar horas dou por começada a minha vida de blogger xDDDDD
[A ouvir : Generation - Caitlin Crosby]
[Humor : Normal]
November 8, 2010 10:33
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November 5, 2010 14:09
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O "parente"
Acho que toda a gente os tem, exceptuando os próprios “parentes”.
Para quem está nesta altura a pensar “WTF? Quem tem família tem obviamente que ter parentes… és idiota ou fazes-te?” eu explico melhor.
Para pessoas que têm irmãos, o “parente” é o irmão preferido – e nem comecem com mentirinhas piedosas que toda a gente sabe que há sempre um filho preferido – mas não é preciso ter-se irmãos para se ter um.
O “parente” é a espécie de familiar que existe só com o propósito de servir como base de comparação a nível de tudo.
É aquela criatura que veio ao mundo para que quando posta ao nosso lado nos faça sentir um lixo com pernas tipo um erro genético abominável.
Uma coisa estranhíssima nos “parentes” é que parece que eles não fazem qualquer esforço para serem assim.
O “parente” não tem caspa,
O ”parente” norma geral consegue cozinhar melhor que nós,
O “parente” é mais educado que nós,
O “parente” é mais querido que nós,
O “parente” é mais inteligente que nós (de longe, pfff) ,
O “parente” é mais popular que nós,
O “Parente” nunca se embebedou,
O “parente” nunca experimentou droga (se experimentou disfarçaram muito bem porque nunca se sabe disso)
Até tenho a sensação que se der um pum, o “parente” vai soltar um cheiro a Alpes suíços salpicado com fragrâncias cítricas” em vez do vulgar e humano cheiro a podre
A minha teoria, é que por geração uma criança é sacrificada, escolhida por sorteio na família.
E essa criança sofre uma lavagem cerebral e um forte tratamento hormonal para se tornar o “parente”, sendo trancada anos e anos numa cave escura só para depois emergir em toda a sua glória.
Sim porque se repararem bem os “parentes” são normais durante um tempo… mas de repente, sofrem uma iluminação divina (ou como disse acima uma lavagem ao cérebro) e capuff, sempre que as nossas avós ou mães nos querem fazer sentir uma nulidade usam o parente como comparação.
Passo a explicar uma coisa. Há as pessoas boazinhas, que eu odeio de morte, e as boas pessoas. E os parentes conseguem sempre estar algures no meio da fronteira como se não fosse nada com eles.
Para quem viu o filme stepford wives (no Português, mulheres perfeitas) eles são como o raio das mulherezinhas… Sempre com um sorriso simpático e com uma palavra para dizer a toda a gente, capazes de falar com a pessoa mais aborrecida e insuportável com o mesmo entusiasmo que falam com uma pessoa divertida...
Uma pessoa pode ser muito simpática, pode ser educada, pode ser atenciosa mas não o consegue ser sempre (eu passada meia hora de convívio com muita gente tenho que optar por ser só um dos itens acima e ignoro os outros).
Mas os “parentes” conseguem.
São uma espécie de familiar andróide sobredotado com um livro de etiqueta da Paula Bobone enfiado tão fundo no cu que já sabe aquilo decor do índice aos agradecimentos finais.
Parece que algures no interior daquela massa doirada (o “parente” não tem massa cinzenta. Isso é para os comuns mortais) inseriram um chip de obediência.
Para imaginarem melhor o que é um “parente” imaginem que são primos/as da Fátima Lopes. Ela deve ser a mestra “parente”.
Eu tenho uma “parenta” que é uma querida amorosa, que está a estudar medicina na república checa – porque mesmo sendo suuuuper inteligente, as médias dela aqui em Portugal nem deviam chegar lá perto do astronómico 18, mas pronto – e que já tem um noivo, e que é uma mocinha muito aplicada e muito cordial e que quando vai à aldeia da minha avozinha faz o papel de santa padroeira dos reformados e distribui beijocas pelas velhas embuçadas como se não houvesse amanhã.
Escusado será dizer que é só ouvir o nome dessa “parente” que fico logo com os pelos de detrás da nuca eriçados, e começo logo a rosnar.
E vocês? Têm algum “parente”? Dão-se bem com ele/a (se derem tem mesmo que me dizer como é que isso funciona porque a minha “parenta” pode ser uma querida mas eu não me consigo sentir sempre homicida ao pé dela)? Já imaginaram que podem ser o “parente” de alguém”? Já tinham falado nisso? Teorias mais interessantes? (cruzamentos de aliens na família por exemplo) gostaram da BD? xD
November 4, 2010 14:54
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Os idiotas proliferam-se ou é de mim?
A Socialite – sinónimo para pega desempregada que ganha mui9to bem por não fazer nenhum - Paris Hilton foi presa.
Até aqui nenhuma surpresa, quer-se dizer, estas “celebridades” hoje em dia fazem fila pra irem pras prisões e pras casas de desintoxicação… mas foi extremamente bónito como isto tudo aconteceu.
A Paris foi mandada encostar numa simples operação STOP porque o carro em que ia deitava imeeeenso fumo pelas janelas. Até aqui novidade nenhuma outra vez. Skanks will be skanks. Quando o senhor policia lhe pediu os documentos, a Paris, amorosa criatura, saca da pochete chanell e diz algo como “O-M-G isto não é meu!”.
E qual não é o espanto da dona Paris quando dentro da pochete Channel – que alegadamente não era dela – estava um saquinho com cocaína!!! Quando confrontada com o assunto disse a coisa mais inteligente possível “OMG pensei que era pastilha elástica”.
…A sério?
…Pastilha elástica?
…em pó? Branco?
…really?
No comment.
Ah e a parte mais gira é que bastava ir ao twitter da jovena para ver as 1854658465465 fotos que ela publicou do dia em que comprou a pochete da channel que não era dela.
Moral da história: quem tem twitter e não pensa, f*de-se
__________________________
Bem, como devem ter percebido, a ideia original não é falar da Paris Hilton e dos seus escândalos (embora este tenha sido particularmente giro… pastilha elástica… xD).
Cada vez mais vejo que as pessoas pensam que podem fazer os outros de idiotas.
Como já disse há algum tempo atrás, toda a gente mente de vez em quando e nem vale a pena negá-lo, mas porra ao menos respeitem a inteligência das pessoas a quem mentem.
Quando não sabes o que inventar, inventa uma coisa simples e plausível - nada de pastilha elástica em pó numa mala que não é tua.
É que estas pessoas quando apanhadas nas suas mentiras idiotas, ainda se enterram mais em vez de se admitirem o que fizeram ou sei lá… tentarem inventar uma mentira melhor(coisa raramente conseguida)?
Por pensares que és idiota não consideres todas as outras pessoas idiotas por arrasto, isso sim é idiotaE porque é que isto acontece cada vez mais? acho que as pessoas muitas vezes por se safarem uma ou outra vez com uma mentirica bem metida pensam que conseguem enganar à vontade qualquer pessoa com qualquer idiotice descabida...
E vocês também reparam que cada vez mais se menospreza a percepção alheia? Já vos tentaram fazer passar por idiotas muitas vezes? Como reagem nesses casos? Porque é que acham que isso acontece? Estão solidários ca Paris, pensando que cocaína é exactamente igual a pastilha elástica? xD
November 2, 2010 16:10
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Ai ai as marcas...
October 31, 2010 11:23
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Halloween quer dizer.... vampiros?
October 27, 2010 05:45
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E tudo começou há 1 ano atrás.
- Pertence ao signo virgem, ou seja é um blog meticuloso e crítico (Okay... por acaso esta ultima parte...) preocupado com a boa aparência (Okay... pode ser coincidência... mas isto também é verdade? xD) Muito analítico e capaz de se perder em trivialidades. e mais não digo pra não borrar a pintura
- tem por ascendente Balança (curiosamente o blog tem o mesmo ascendente que o autor xD)
- A cor a que corresponde é o castanho claro, cor da cura e higiene, que diminui os medos as fobias e as depressões (LOL se calhar cura as depressões mesmo noutras cores, mas prontes)
- "faz anos" no mesmo dia que a Kelly Ousbourne (e de uma data de outras pessoas que eu não conheço de lado nenhum xD) E quem sab faz anos no mesmo dia que algum leitor (that would be nice)
- A análise numerológica ao blog deu nisto:
- NÚMERO DA PERSONALIDADE: 2 : Dualidade, sensibilidade, perspicácia, diplomacia (uuuuuuh)
NÚMERO DO SEU DESTINO: 3 : Anseia pela popularidade alcançada por meio da sua criatividade revelada.
- O post que deu origem a isto tudo aqui, citadinho pra vocês não terem o trabalho que ir cuscar:
Comunicar
- coisa mai linda né?
October 26, 2010 16:47
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A crise que vá prás couves
- Eu não percebo nada de economia, nem quero perceber, nem quero que vocês pensem que percebo ou quero perceber.
- A politica é menos importante para mim que uma unha dos pés lascada. E essas são bastante desimportantes para mim.
Estou ENJOADO de ouvir falar da crise.
Okay, já percebi das primeiras 5035468146351 vezes que estamos em crise financeira.
E que a vida está difícil, e que temos que “apertar o cinto”.
Um dos especiais de informação mais usado é aquele estilo “dicas para combater a crise”.
E as televisões, rádios e revistas pegam e trazem senhores e senhoras muito encasacados e engravatados munidos do belo do canudo em economia ou noutra coisa qualquer baseada em números (que vai tudo dar ao mesmo pró leitor/espectador/ouvinte/whatever, porque não pedimos as credenciais às pessoas, estamos simplesmente a confiar que são pessoas que não nos aldrabam com a sua profissão e graus de estudo) e depois dizem-nos informações bombásticas - que pelos vistos pensam que nunca atingiríamos sozinhos mesmo sem canudo em economia ou derivados:
- Estamos em crise, por isso, aconselhamos que vão menos vezes comer a restaurantes – BRI-LHAN-TE! A sério nunca tinha pensado nisto deste prisma! Pensei que estando em crise devíamos pegar e ir jantar e almoçar fora todos os dias!;
- Não vão ao super mercado de estômago vazio porque vêm-se tentados a levar coisas desnecessárias pró frigorífico – uau…just…uau.
- Não leve demasiado dinheiro ao super mercado, tende a gastar mais -Hum… o conceito de crise não é não ter dinheiro? Então sem dinheiro, como é que se arranja “dinheiro a mais”? just asking
- Para poupar compre sempre artigos de marca branca – pelo que sei a ideia de “marca branca” (artigos de uma marca especifica do estabelecimento) já vem desde há muito antes da crise. E a ideia original sempre foi serem mais baratos que os outros…
Okay… não há dinheiro? Não se compra as coisas! (UAU) Créditos? Podem fazer à vontade. No fim pagaram o que compraram e mais um belo extra prós bancos que coitadinhos estão mesmo a precisar.
Outra coisa que acho incrível é a quantidade de pessoas que (dizem que) previram a crise.
Houve um senhor professor de economia (que acho que até ganhou o Nobel) que previu efectivamente a crise bem antes de ela acontecer. Mas agora que ela está a acontecer, subitamente dezenas de economistas, e professores e pessoas letrada aparecem nos telejornais a dizer que tinham previsto a crise. Ora porra se eu jogar um ovo ao chão, olho pra ele partido no chão e estou bem capacitado para dizer que ele se partiu. (ok mau exemplo, porque isso é uma coisa previsível, mas perceberam o exemplo). Não sei se isto só se passa em Portugal que é o país berço dos treinadores de bancada, ou se é assim com todos os outros países. Independentemente de ser ou não irrita um bocadinho a sabichonice xD.
Agora vamos a outra parte, a parte em que eu fico com umas duvidas atrás da orelha.
É assim, focando de novo o ponto 1 e o 2, eu percebo que há uma crise né?
- Pegam e fazem mais dinheiro? Okay eu sei que isto soa completamente idiota, mas pensem comigo. Não são os governos que mandam fazer dinheiro? Há falta de dinheiro? Façam mais! No fim de contas é só preciso papel, tinta e círculos de ferro xD
- Se não gostam da opção acima senhores governantes do mundo - que obviamente estão a ler atentamente o meu blog e a pensarem seriamente dar-me um cargo na ONU… ou noutro sítio qualquer que pague ordenados chorudos - também tem esta: soldem as dívidas todas - Tipo, imaginemos que isto era o monopólio. Se os jogadores não têm dinheiro estão na bancarrota e nunca podem pagar uns aos outros. Podiam simplesmente pegar e anular as dívidas uns dos outros. Só desta vez, porque como diz o outro “tempos desesperados requerem medidas desesperadas”… ou assim.
October 24, 2010 07:43
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Os nenucos são criaturas do Demo enviadas para despertar os instintos maternos das miudecas mais queridinhas e os instintos sadistas das miudecas más
TÁJOLHARPRÁONDE? |
Por ridículo que pareça, é só ligar a TV por volta das 8 da manhã para sermos assaltados por publicidades a brinquedos… como se fosse natal (mas NÃO É! AINDA NEM É NOVEMBRO PORRA!) e invadido por esse espírito, lembrei-me de falar de um brinquedo que sempre despertou em mim sentimentos estranhos.
Quando eu era mais piqueno, juntava-me mais a minha prima e brincávamos aos maridos e às mulheres, e às casinhas … brincávamos aos adultos basicamente.
Quando brincávamos às casinhas, lembro-me de termos sempre um “filho”. E imensas vezes esse filho era representado por um nenuco (quando não era um nenuco era outra coisa qualquer. Podia ser uma almofada, ou o gato traumatizado da avó enrolado numa manda até só conseguir mexer a cabeça e não fugir). Lembro me perfeitamente que nunca gostei muito daqueles “bebés de borracha”. E não era por aquela coisa dos putos pequenos de ser “brinquedo de menina”. Apenas me fazia confusão ficar sozinho ali com aquela coisa estranha e rígida, nada como um bebé a sério… concluindo e resumindo era sempre ela que cuidava da “criança” porque eu nem gostava de lhe pegar (devia ser a depressão pós parto masculina… as coisas que eu aprendo com Desperate Housewives xD)
O nenuco para quem não conhece é o sonho de 80% das rapariguinhas – e alguns rapazinhos - com idades entre os 5 e os 12 anos (às vezes até mais tarde, mas há doidas pra tudo né?), um boneco bebé para exercitar os instintos maternos das criancinhas que ainda acham que os bebés vêm das cegonhas.
Verdade seja dita, acho que eu tinha medo dos nenucos.
Quer dizer, não era um medo daqueles de entrar em pânico e começar a hiperventilar cada vez que via aquelas coisinhas atarracadas com mãozinhas rechonchudas sempre hirtas na mesma posição de querer agarrar alguma coisa que não está lá.
Era mais uma estranha sensação que a qualquer momento os bonecos ganhariam vida e com aqueles pezinhos com pregas de gordura viessem com uma faca degolar-me enquanto eu dormisse (assim muito ao estilo de Chucky o boneco assassino)
Nunca entendi muito bem a piada daquilo, e a minha prima era obcecada por eles.
- Para começar sempre me fez impressão uma coisa. Os nenucos são todos branquinhos. Okay, será que custa muito fazer uns bebés mulatinhos, negros, asiáticos, índios ou aliens? Porra é só alterar um bocadinho as tintas… porque não somos todos brancos no mundo. E ainda diziam que o Hitler é que queria fazer uma raça perfeita...
- Depois há o pormenor de eles terem todos a mesma expressão e aqueles olhos azuis de peixe morto. As mesmas bochechas inchadas e aquela boca em pose de beijinho que me dá a sensação que a qualquer momento a minha alma é sugada lá pra dentro numa espécie de ritual satânico. E aqueles olhos azuis inexpressivos fazem-me impressão. Não são como os da Barbie - que dizem “caixa craniana disponível para aluguer” - são assim… estranhos… mortiços e distantes pah, nada como uma criança de carne e osso. Estão sempre a olhar para o infinito, sempre brilhantes, como se tivessem dado ecstasy ao nenuco, causando os olhos vidrados e a falta de atenção.
- Depois há os upgrades. Como devem saber, os nenucos são como os carros e os ipods, por no saem milhentas versões do mesmo. Todos os anos saem modelos novos… mas o raio do boneco é SEMPRE igual. Só mudam as roupinhas, os acessórios e o pormenor de ter ou não cabelo. Não bastava ter um boneco demoníaco normal. Nããããão! Também tinham que fazer um que suje a fralda – okay, não podia deixar de mencionar que ao menos os bonecos de rapaz são muito mais higiénicos. Os action Mans tão ocupados que estão com as suas missões d espionagem não nos dão o trabalho de os levarmos a cagar no meio da mata com a sua metralhadora a servir de apoio -, um que chore lágrimas de verdade, um que berre e me derreta a paciência, um que ande, um que diga mamã e o mais aterrador de todos o que se mexe sozinho (dando asas ao meu medo de um boneco assassino com vontade própria para voar). a coisa mais horrível era quando as pilhas da porra do nenuco que berrava estavam a acabar, e de repente a voz dele em vez de sair estridente como a dum bebé, saia grossa e lenta, como… um bebé do outro mundo, uma assombração, uma alminha penada xD.
- Podem-me dizer que os nenucos são bons, porque desenvolvem o sentido de responsabilidade da criança e blablabla, mas um gato ou um cão fazem exactamente o mesmo. E ao contrario dos nenucos, não precisam dos seus “acessórios”, que são a desgraça das mamãs e dos papás deste planeta. A cadeirinha reclinável. A chupeta da hello kitte, as fraldas de caxemira francesa… tudo coisas que mal o boneco perca a graça vão direitinhas pró baú.
E com isto as rapariguinhas de todo o mundo são desde há muitos anos enganadas e induzidas no erro de pensar que ter um filho é o mesmo que ter um nenuco.
Por isso eu rio-me maleficamente, porque a maioria dessas miúdas perdem toda a vontade de brincar com nenucos mal ganham um irmãozinho e lhes calha a triste tarefa de lhes mudar as fraldas xD.
October 20, 2010 18:30
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shhhhhhhhhhhh
Toda a gente tem segredos. Eles rastejam por baixo da pele e entranham-se na nossa corrente sanguínea como sangue adulterado que nos habituamos a tolerar para viver.
E mesmo assim, todos os carregamos.
Quanto mais nos enganamos a pensar que conhecemos uma pessoa, mais provável é só conhecermos o lado que lhes interessa mostrar-nos. Porque o Homem é assim. Uma criatura de aparências e ilusões. E o segredo é a maior arte de ilusionismo alguma vez executável por alguém.
A arma mais poderosa e eficaz do mundo são os segredos....Não há bomba atómica, ácido sulfúrico, mina antipessoal, ou lança chamas que sejam tão eficientes para destruir uma pessoa, como um segredo bem descoberto.
Quem já viu pelo menos vinte minutos do BBC vida selvagem deve saber que as cobras venenosas carregam consigo o antídoto do próprio veneno. Curiosamente com os humanos processa-se o exacto oposto. Cada um carrega consigo uma ama que bem aplicada pode vir a ser letal. Mas nada de antídoto. Porque os segredos são apenas letais para o seu portador. Para todos os outros são a arma perfeita.
October 18, 2010 17:42
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No dia em que a minha vida se assemelhar a uma comédia romântica, dêem-me um tiro... Ahm... pensando bem... dois - CIALTM Parte III
Lição número 1: a legenda mais correcta para TODOS os casalinhos no inicio do namoro (ou na fase comédia romântica) é blablabla, tretas, tretas, tretas, graxa, mais tretas, blablablabla. Mudam as alcunhas, mudam os casais, mas as quantidades de mentirinhas piedosas e tretas nunca varia muito.
Lição numero 2: Os opostos atraem-se… mas não exageremos.
Lição número 3: Sejam vocês próprios. Mas em doses moderadas e com intervalos de tempo aceitáveis.
October 12, 2010 14:56
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Há quem veja Jesus numa tosta mista... já eu...
Sempre me disseram que cada pessoa tem uma vocação, um chamado que nasceu para atender.
E eu quando era mais pequeno pensava que o meu chamado era alguma coisa Importante tipo… ser médico, ou bombeiro mas para alem de não ter vocação para churrasco não tinha paciência para as pessoas a queixarem-se constantemente.
Uns anos mais tarde ocorreu-me “ gosto tanto de animaizinhos… de certeza que dava um bom veterinário!” - isto foi até ver um parto de uma vaca… ew no thanks. No entanto continuo a lidar com demasiado vaquedo.
“Talvez tenha vocação para rico” pensei já a roçar o desespero vocacional a dada altura da minha vida… mas ainda não herdei nenhuma fortuna, nem ganhei nenhum prémio… por isso não sei (embora suspeite que se me derem os meios para experimentar eu vos provo que seria um óptimo rico… não emprestam nada? E se eu metesse um botãozinho de doação no blog? Contribuíam com uns eurinhos? Não? Bah! )
Passados anos e anos de busca incessante por uma vocação, uma epifania divina… apercebi-me da triste e dura realidade.
O meu chamado é atrair pessoas malucas.
A sério.
Claro que não sou a única pessoa no mundo com este chamado, de certeza que já encontram mais pobres demónios como eu por aí
Estão a ver a famosa senhora dos gatos, que mora no vosso prédio e fala imensas vezes sozinha? Apresentem-ma e ela nunca mais me larga.
Podia aqui perder-me em exemplos.
Desde a Dona “Apolónia” ( a senhora dos comboios que adorava apalpar-me e fazer-me sugestões porcalhonas…e que tinha idade para ser minha avó)
Passando pela aluna de transferência burra que nem uma porta que desenvolveu uma paixonite estranha por mim…
E as ocasionais senhoras da Limpeza dos shoppings que me vêm falar da ciática e da candidíase vaginal (mesmo que estejamos a almoçar), ou sem abrigos alcoólicos que se agarram a mim aos abraços depois de um dizer “tens cara de boa pessoa, puto” (Oh… o cheiro a sujo ainda ecoa nas minhas narinas… não podia ser um sem abrigo higiénico?)….
Sem contar claro com aquelas pessoas adoráveis que criam um mundinho muito próprio e são felizes lá dentro (que são aos molhos). Deixai senhores, deixai.
De qualquer maneira, quando descobri isso, apoderou-se de mim uma revolta silenciosa… “porquê? Porra podia ser daquelas pessoas que estão sempre a encontrar dinheiro, ou daquelas pessoas com jeito para mecânica ou assim...”
Mas acabei por entender o porquê.
Porque eu sou muito boa pessoa.
* Pausa de 2 minutos para os ataques de riso mais persistentes dos leitores *
Já riram tudo?
Não sendo nenhum santo nem nenhuma pessoa boazinha * arrepio * eu tenho um enorme problema, Tenho pancada prós enjeitadinhos. Aqueles que são excluídos.
Deve ser o “ síndroma do patinho feio” ou assim, não consigo ver uma pessoa enjeitada… vou logo a correr ter com ela. O que se há-de fazer?
Deve ser alguma ferormona que eles exalam, ou a pena da solidão alheia, que me faz ir ter com eles e tratá-los bem.
Por isso escutem este vosso amigo.
“Não falem com enjeitadinhos, ou a vossa sanidade vai-se aos bocadinhos” - sou um poeta - afinal por alguma coisa são enjeitados né? Selecção natural!
E vocês? Qual é o vosso chamado? Serem os ouvintes (tipo de telemarketing e assim)? Serem os chulados (aqueles que pagam tudo)? Elucidem-me!
October 9, 2010 18:41
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Perdeu-se a noção do sexy?
O sexy e o vulgar são bastante diferentes.
E infelizmente cada vez mais a linha que os separa parece um enorme borrão aos olhos de muito mais gente que o aconselhável.
O Sexo está por todo o lado, na televisão, nos livros, nas musicas, nos filmes, nas publicidades (que conseguem por dois adultos extremamente despidos para fazer publiicidade a um iogurte liquido) mas o sexo não está necessariamente no sexy.
O Sexy tem OBVIAMENTE ligação ao sexo, e seria extremamente idiota se tentasse dizer outra coisa, mas é uma ligação indirecta, uma espécie de subentendimento ténue.
O sexy dá a entender que há sexo, mas que o que importa não é necessariamente o sexo e sim a sugestão implícita.
Quando aquele jovenzinho dos filmes da crepusculada (o que faz de lobisomem) no 2º filme tirou a camisa de repente foi um BOOM de pitedo histérico atrás dele. No outro dia perguntou a uma amiga minha (sim eu tenho uma amiga fanática pelos filmes, que diga-se de passagem já não é propriamente pita) "mas porra qual é a obsessão por esse gajo?" "ai ele é sexy" "sexy porquê?" "porque tem uns abdominais giros," e neste momento juro que me apeteceu pegar numa pá das obras e espancar a idiotice para fora daquele inocente cérebro.
Ou seja sendo um bronco com abdominais definidos… passo automaticamente a sexy. Mesmo que tenha o sexappeal de um bloco de granito no inverno
Para se ser sexy tem que se mostrar o corpo? Não necessariamente, claro que mostrar uma bela pernoca não mata ninguém, mas às vezes quanto menos se mostra, mais interesse se desperta, porque provocar é muito mais interessante… muito mais SEXY.
Um olhar pode ser muito mais sexy que uma mostra de genitália.
Sexy não é uma pessoa virar-se pra outra, despir-se e dizer "vamos fazer sexo selvagem até acabar a embalagem de preservativos, em cima da mesa da sala de estar de todas as posições possíveis e imaginárias", isso não é nada sexy. Sexy é uma pessoa estar toda vestidinha e composta e com o simples gesto de… sei lá servir um café e mandar um olhar maroto te dar vontade de lhe rasgar a roupa e fazer então o tal sexo selvagem em cima da mesa da sala.
Somos uma sociedade que se interessa pelas aparências, e que infelizmente está a distorcer o conceito de sexy tornando-o numa necessidade de evidência.
De sexo explícito, de ordinarice a mais onde até nem é precisa - sim porque um bocadinho de ordinarice aqui e ali nunca matou ninguém. É como a pimenta. Se aplicada na dose certa torna as coisas bem mais saborosas – e estamos com isso a ganhar cda vez mais pessoas que pensam que por terem um apetite sexual de um orangotango na época de acasalamento são divindades da sensualidade.
Sexy é um toque disfarçado na cintura, ou um encostar desnecessário quando se esta a explicar qualquer coisa (que sabe sempre bem), ou uma troca de beijos demorada (não necessariamente na boca, dois beijinhos na cara se bem aplicados são um óptimo afrodisíaco).
Falar exaustivamente sobre sexo ou desejos sexuais não é sexy.
Pornografia não é sexy.
Um litro de silicone em cada mama não é sexy, tal como musculo a mais não nos deixam mais sexy.
Sexy não são saltos agulha ou casacos de cabedal, nem óculos estilo aviador ou maquilhagem em excesso.
Sexy é uma atitude subtil, não é uma assanhar evidente...
E tenho pena que as pessoas cada vez mais pensem que não.
E vocês? O que consideram sexy? Concordam comigo? Qual é o maior turn off (repelente, vá, o oposto de sexy) numa pessoa? Acham que o mundo está cada vez menos sexy e mais sexual?
October 8, 2010 16:27
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As subtilezas do msn Pt.II
I'm No MSWhore
No outro dia deu-me uma "inspiração divina" e fui dar uma limpeza geral ao msn, mais precisamente aos contactos.
No fim da limpeza fiquei ao todo com 30 contactos.
Isto sem contar com mais dois ou 3 que não tenho bem a certeza de se vou apagar ou não.
Não estava particularmente chateado com nada nem
ninguém, nem me tinha corrido mal o dia. Apenas me apeteceu faze-lo.
E no final, ao olhar para os 30 contactos "intocados" até me senti meio surpreso, porque tinha uma data de Msn Vegetables - em português algo como "Vegetal Msénico", as vezes o português é uma treta xD - que são aquelas pessoas que adicionamos no msn, com as quais não mantínhamos muito contacto antes, e com as quase nunca falamos mesmo depois de adicionadas, que acabam por servir para aumentar a nossa lista de contactos (não fui eu que inventei, o termo existe mesmo)
E eu tinha uma data de MsnVegetables.
Ora façam o teste por vocês mesmos:
- Abram o vosso msn (caso não o tenham já aberto)
- Contem todos os contactos (nada de batota)
- se tiverem aquela opção de guardar histórico, vejam no vosso histórico com quantos desses contactos todos falaram efectivamente este mês passado, ou no outro... se não tiverem a opção do histórico, pensem nos com os quais falam efectivamente.
Agora todos os outros com os quais não têm histórico nos últimos….vá, 3 meses, são os vossos msn Vegetables. E de certeza que pelo menos 2/3 da vossa lista de contactos é feita por eles.
Conheço pessoas que têm... sei lá prai 500 pessoas adicionadas no msn.
E sinceramente custa-me a crer que falem com sequer metade dessas pessoas.
e custa-me ainda mais a crer que se dêem com um quarto dessas pessoas.
Então pergunto-me. Não devia... sei lá, haver um critério de adição de contactos no msn?
Por mais que nos custe, não somos de perto nem de longe amigos de toda a gente que temos no msn e acho meio ridículo continuar a manter ligações com pessoas com as quais não temos nada em comum para além de um contacto trocado no msn.
É que eu não sou uma "Rameira msénica" (acho que percebem a analogia xD) , e um bocadinho de selectividade nunca magoou ninguém.
E agora muito honestamente, digam-me:
Têm muitos msnVegetables na vossa lista de contactos? Porque é que mantém essas pessoas na vossa lista de contactos? Esperança de um futuro contacto (que muito provavelmente não passa de uma possibilidade) ou apenas, pena? São muito selectivos a adicionar pessoas no msn e em outras redes sociais? Ou é como a pesca por rede fina? (tudo o que vem à rede entra)
[A Ouvir: Ashes – KT Tunstall]
October 7, 2010 14:19
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♪Tan tan tan taaaaaaaan♪
mas vocês são uns bons leitores!!! (engraxaxion taime xD)
Achei a ideia extremamente interessante, mas depois perdi a revista e nunca mais me lembrei disso.
No outro dia por acaso calhei a esbarrar sobre o mesmo assunto no site da BBC, e foi aí que li que o teste foi feito a mais de 36000 pessoas e que ainda continua a decorrer (o que quer dizer que até tem uma boa base de dados e que os resultados até são bem justificados) e resolvi pegar nisso para fazer um post... mas um post só pareceu-me meio...coiso, porque geralmente quando se põe coisas a descrever as personalidades, as pessoas escolhem sempre a que mais lhe agrada, e nem sempre a que é mais verdadeira xD.
então abri a votação com os géneros de música estudados, e pedi-vos para votarem sem saberem do que se tratava (tricky me MUAHAHAHAHAHAH).
October 4, 2010 18:39
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Porque os leitores também importam (e não é pouco)
October 3, 2010 14:31
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Depression my ass
Toda a gente que é “in” teve uma dessas.
No entanto, por muito que mastiguem o assunto das depressões abundantes no inverno e lalala, nunca ninguém fala da porra das pseudo depressões.
E veio-me uma linda frase à cabeça:
Peguem nas vossas “depressões”, enrolem num paninho de veludo, façam uma bolinha, metam no cu, e parem de me infernizar o juízo.
Antes de mais nada, Eu não sou daquelas pessoas que pensa que a depressão é uma coisa que não é real. eu sei que existe e que é difícil de lidar com uma.
Mas esta frase em particular veio-me por causa das pseudo depressões que me rodeiam.
Porque pelos vistos qualquer coisa que corra mal é uma desculpa para uma depressão.
Porque não temos dinheiro pra comprar aquele telemóvel, porque morreu o gato o cão e o periquito… independentemente do motivo, ter depressões está na moda.
e isso irrita-me até á medula óssea.
Eu por exemplo, podia agora pegar e começar aqui a queixar-me da minha vidinha. De que estou muito mal porque os meus amigos estão longe – o que leva a emocionantes serões de cinema em casa a comer pipocas de microondas enquanto mando sms , pelo menos até alguém se dignar a aparecer xD- e porque o meu cão não consegue fazer um cocó com menos de quilo e meio – o que é bastante agradável na parte do “limpar” que curiosamente me calha seeeempre a mim -, ou de como tenho carta há quase dois anos e não conduzo há quase dois anos (o que seria uma queixa adicional porque na verdade nem gosto muito de conduzir mas pronto xD).
E estou deprimido?
Nah! Há dias em que acordo muuuuito triste, ou chateado, ou irritado, mas porra isso temos todos dias assim.
Não estou deprimido e nem vejo motivos para estar.
O Maior problema nas pessoas é a falta de capacidade de relativizar os problemas.
Já me disseram muitas vezes que é difícil.
Eu não acho que seja propriamente difícil, só temos que nos habituar.
Claro que nos devemos queixar, que essa história de fingir que está tudo bem acaba sempre mal, ou pegam numa caçadeira e vão brincar ao tiro ao alvo com os coleguinhas e os professores, ou desenvolvem alguma psicose e começam a inventar amigos imaginários com os quais fazem teaparties todas as sextas e Domingos, e clube do livro aos domingos (e em casos extremos até se casam com o amiguinho imaginário).
E nós não queremos isso pois não?
Maaaas acho que devíamos pensar que por vezes vemos num copo de água uma tempestade enorme, e dramatizamos.
E eu como “amiguinho confessionário” que sou de muito boa gente, acho que já tive a minha quota-parte de pessoas que andam deprimidas por tudo e mais alguma coisa.
Vamos a ver se eu explico a estas cabeças amoravelmente ocas uma coisa.
Estar chateado não é ter uma depressão.
Porque o dia/semana/mês nos correu mal, não estamos automaticamente desculpados para ter uma depressão crónica.
Muito menos para nos queixarmos até á morte quais Doentes de SCC.
Mas acho que por mais que barafuste nunca hão-de acabar as pessoas que se auto intitulam deprimidas.
Porque é mais fácil esconder-se atrás dos problemas e dizer-se que estamos muito infelizes e desmotivados, do que fazer alguma coisa para mudar a situação.
(exemplos possivelmente fictícios, ou apenas resultado de frases que nunca saíram do interior da minha cabeça, mês que deviam mesmo ter saído… well paciência xD)
O gajinho trocou-me por uma rameira. snif snif, estou deprimida.
Pelo menos trocou-te por uma gaja, não?
Oh não, estou grávida!
Hum... pelo menos quando te chamarem gorda, podes dizer triunfantemente "Não estou gorda, estou grávida"
Não tenho boleia pra ir sair
Olha, tens com quem sair ao menos.
O gato morreu ;-;
Menos dinheiro em ração?
Ela acabou comigo porque disse que eu era feio demais
… pelo menos não te mentiu?
Enganei-o com outro e agora sinto-me péssima. *inserir tretas depressivas aqui*
… não fosses pêga?
…
Okay, talvez devam escolher um outro brightside para explorar…
Eu sou uma pessoa horrível né?
September 29, 2010 11:38
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A vida é uma selva I - Revelando os animais sociais
Por falar em música, como eu sou extremamente idiota, esqueci-me de acrescentar à página “deviam ouvir” a opção de comentários.
Probleminha resolvido.
Se quiserem deixar recomendações de álbuns músicas cantores ou bandas, se quiserem comentar os reviews que fiz ou até mesmo só falar sobre música, estão convidados a ir lá e escrever o que vos der na gana (aproveitem e cliquem no botãozinho todo pipi que eu pus ali ao lado <------ e vejam a página e o banner para a mesma). Ainda tentei meter uma coisinha de classificação dos posts mas a coisa não correu assim muito bem xD. E já respondi a quase todos os comments finalmente xD. Uh e é verdade, estou a pensar fazer uma iniciativa, uma espécie d espaço interactivo ou concurso, sobre o qual ainda não posso dizer muito, e queria saber queridos leitores, se algum de vós está disposto a aceitar um selinho publicitário quando abrir esse espacinho? Se sim ficaria bastante grato ^^ E hum… não há mais novidades a nível do blog mesmo. Por isso vamos á postagem .
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A vida é acima de tudo uma selva.
Quem fala de selva fala de diversidade…
E viva a diversidade.
Agora que penso nisto….podemos realmente afirmar que existem muitos… “animais sociais” , animais aos quais algumas pessoas roubam o comportamento…
Podia referir logo aqueles que toda a gente usa, as vacas, as cabras, os burros, os porcos e os camelos… mas… let’s be honest, esses já vocês estão carecas de conhecer.
E como este blog gosta de vos informar, aqui vão alguns dos animais sociais que conheço:
- Os camaleões, que mudam de aspecto e comportamento consoante a companhia e o meio, que não tem uma opinião completamente própria definida para não entrar em choque com ninguém.
- Os abutres, sempre à espera da desgraça alheia para fazerem um festim e construírem dessa mesma desgraça a sua riqueza…
- Os pavões , pessoazecas que são a favor das aparências. Gostam de chamar as atenções com boas roupas, bons carros, bons aspectos… mas muito provavelmente é só o que têm para oferecer.
- As avestruzes - uma coisa interessante no BBC vida selvagem, é que cada vez que vejo aprendo alguma coisinha. E há uns bons anos que sei que a Avestruz tem o cérebro super pequeno… mais pequeno que o próprio olho se não estou em erro. Graças a isto há uma curiosidade nelas, fazem a mesma burrada vezes e vezes sem conta, porque não processam que estão efectivamente a fazer uma burrada (isto aprendi numa viagem de estudo que fiz com o meu primo que tem 10 anitos a menos que eu xD) podem pregar lhes uma rastreia 50 vezes, elas nunca se vão desviar de vocês. Outra coisa interessante é meterem a cabeça na terra… quando não querem ouvir. São pessoas muito difíceis de lidar. Muito, muito.
- As sanguessugas, pessoas adoráveis que se colam a nós quais parasitas esfomeados, enquanto temos o que oferecer, para depois largar e passar para o próximo receptáculo, quando não somos mais que uma carcaça (figurativamente… a não ser que se dêem com serial killers com esta tendência xD)
- Os bichinhos de conta, que são aquelas pessoas que à mínima noção de perigo ou desconforto se isolam dentro do seu espacinho pessoal. São muito difíceis de conquistar, mas costumam valer a pena.
- As Hienas, Oh as hienas… aquelas pessoas adoráveis que se riem da desgraça dos outros quando eles estão em baixo. Ou quando não se podem defender. Acho que é mesmo mais quando eles não se podem defender. Se calham a encontrar alguém que se defenda põe o rabinho entre as pernas, e ala que se faz tarde. Seres deploráveis.
- Os Lobos. Posso dizer com toda a certeza que o animal social da maioria dos membros de gang é o lobo. São muito fortes, fazem e acontecem… mas só se estiverem em grupo. Mudam completamente de comportamento se estiverem sozinhos porque não têem quem os defenda.
- As rãs Dendrobatidae. Okay, de certeza que conhecem algumas pessoas assim. São muito vistosas, mas extremamente tóxicas. Não nos podemos fiar na sua aparência atraente, porque com ela vem o veneno camuflado.
- As moscas. Escolhi moscas para definir este grupo… porque há moscas em TODO o lado. As “pessoas mosca” são aquelas pessoas que são extremamente.. informadas – o termo correcto é cuscas comó ca**** - sabem tudo sobre toda a gente… é incrível como é que conseguem, mas são a fonte segura de fofoca xD.
E vocês? Conhecem mais alguma espécie não referida na lista? Qual é o vosso animal social, são tubarões?, Gorilas do amor? (LOL) comentai!
(Só agora é que reparei que o titulo parece imeeenso a publicidade da óptimus, mas não foi feito a pensar nisso xD)
September 26, 2010 10:03
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O mundo é um tribunal do qual somos todos réus e juízes.
“Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim”
São duas das frases adoráveis que me podem dizer para despertar o meu lado adormecido de “Jack o estripador social”
Comecemos pelo princípio
Toda a gente julga toda a gente.
É um processo tão simples como respirar.
verbo transitivoA meu ver… estar vivo só por si implica formar opiniões sobre tudo, avaliar tudo (por conseguinte julgar) porque somos seres intuitivos, que avaliam as situações como favoráveis ou não.
1. decidir como juiz ou árbitro; sentenciar
2. formar opinião sobre; avaliar
3. achar; considerar
4. crer; supor
5. criticar
6. calcular; imaginar
Ora porra se o fazemos com situações porque não com pessoas?
E fazemo-lo.
Olhamos á maneira como as pessoas se vestem, como se comportam em publico e em privado, como respondem às diversas situações, como andam, como se riem, como comem… basicamente como existem.
E não o fazemos por mal, é uma coisa que vem associada á condição de “humano”.
E toda a gente o faz por mais que evite divulgar os resultados dos seus julgamentos sobre os outros.
Porque precisamos dos rótulos para sobreviver.
O “mundo real” é como a secundária, só que na maioria dos casos podemos ir presos por sermos maiores de idade e os papás não nos pagam as contas.
Por esta altura muitos de vocês estarão com uma expressão ligeiramente WTF, e a pensar que drogas é que andei a tomar (e onde é que se arranja disso). Mas vamos todos ser muito honestos uns com os outros… ok eu vou ser muito honesto com vocês porque neste momento ainda estou a escrever e ainda ninguém leu isto por isso ninguém pode efectivamente ser honesto comigo sobre isto né? (hoje já vi que estou muito filosófico) O secundário é efectivamente um circo de julgamento a todos os níveis, onde nascem os rótulos sociais na Maior parte dos casos e aonde se criam os grupinhos.
Devíamos… ascender a um plano superior e assim, e deixar de lado estas coisas.
A Popularidade continua a gerir a vida de toda a gente de maneira tão forte como o fazia no secundário. C’mon toda a gente queria ser popular no secundário, nem tentem negar meus caros leitores, é verdade. Toda a gente queria ser gostada e admirada seguida e imitada. Desde os próprios populares aos inconformados que viam na popularidade uma forma errada de elitismo… e depois do secundário vai dar ao mesmo. Queremos ser bem sucedidos, ser populares. Quer seja no local de trabalho ou no próprio ciclo social. E fazemos de tudo para o exercitar. Exibir relacionamentos, comprar roupas caras, andar com carros de marca… enfim chamar a atenção ainda que subtilmente para o nosso sucesso.
E tudo isto acontece por causa da simples noção de julgar as pessoas. Porque os julgam como socialmente interessantes ou não, porque os julgam aptos de serem adorados…
E isto leva ao segundo ponto.
Por mais desapegados que queiramos parecer, todos nós nos importamos por aquilo que pensam de nós.
Porque o ser humano também precisa de ser aceite.
Eu sou julgado.
Eu Julgo
Eu oiço os julgamentos e eles atingem-me como a qualquer pessoa.
Mas acho que só alguns julgamentos é que merecem resposta.
E vocês? São muito julgados? Julgam muito? Já alguma vez fizeram um julgamento completamente errado? Como reagem a julgamentos injustos? Passam-se? Ignoram? Vingam-se? Comentem que eu não me importo xD
September 20, 2010 19:01
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Bem vindo Outono
September 20, 2010 11:19
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Ricardo is open for business... quer dizer o blog é que está... eu não estou "aberto" xD
Neste "Hiato forçado", acabei por chegar a uma conclusão interessante.
Ter um blog é precisamente o mesmo que ter um negócio.A sério.Toda a noção de ter um blog é extremamente comercial, se pensarmos bem.Temos os “artigos”, que neste caso são os posts, que expomos na “loja”/”estabelecimento” que é o blog.
Temos diversos tipos de Clientes,
after all é como num negócio.
- Temos os clientes curiosos que mexem, remexem, olham tudo (metaforicamente falando é o mesmo que lerem tudo e mais alguma coisa) mas não levam nada nem contribuem para a riqueza do blog (os vulgos não comentadores, que lêem o blog mas não comentam);
- Temos os Clientes que vêm ao estabelecimento especificamente em busca de algum “artigo” que tenhamos em exposição, e direccionam a sua atenção para esse mesmo artigo (vulgos leitores temáticos, que gostam de determinado tipo de posts e os comentam quase sempre);
- Temos os Clientes insatisfeitos. Mexem em tudo pegam num ou outro artigo e mesmo vendo que não é o que querem pegam e reclamam sobre isso (os chamados leitores desocupados, que não gostam dos posts, nem do blog, mas os vêm comentar de forma depreciativa sem acrescentar nada de construtivo);
- Temos os clientes membros da loja ou com cartão cliente (os seguidores) que acabam por de certa forma estabelecer uma espécie de ligação com o vendedor (moi) e que vêm de forma recorrente ao seu humilde estabelecimento
Mas pensando de forma comercial…
Por isso o “vendedor” tem que recorrer a várias ferramentas de divulgação… por exemplo temos as “campanhas publicitárias” que vão desde campanhas mais subtis até às mais evidentes, como exemplos, os tão famosos selinhos que se passam de forma viral de blog em blog (e que acabam por atrair um ou outro curioso ao blog que os ofereceu ou a quem os criou, se creditados devidamente) , os buttons dos blogs - aqueles gifs animados que se clica em cima e se vai dar directamente ao blog em questão - que damos a algumas pessoas para colocar no blog delas se nós colocarmos o button delas no nosso blog (por acaso ando há uns tempos com vontade de fazer um button para cravar a algumas pessoas que ponham no blogzinho adorável delas porque sei que são todas umas óptimas pessoas ^^), os concursos e posts com uma vertente mais interactiva (que podem ser feitos só por diversão, mas acabam por funcionar como óptimas ferramentas de divulgação se pensarmos nisso)
E nada disto é condenável.
É mesmo a maneira como funciona.
a.k.a. parcerias. Isto acontece quando o dono do “estabelecimento” navegando por outros estabelecimentos onde é o cliente se depara com alguma coisa que lhe possa ser proveitosa para o negócio próprio… pode ser um artigo peculiar que tem o estilo do dono do tal estabelecimento, todo o aspecto do estabelecimento ou o que seja.Se sentir que a presença dessa pessoa no seu estabelecimento é benéfica pode sempre criar uma parceria que beneficia os dois (mas particularmente o blog em que o parceiro entra, after all is business) deixado que essa pessoa contribua no blog.
Claro que como tudo, Quanto mais popular o negócio mais clientes se tem… e às vezes ter muitos clientes - tal como num negócio normal – leva a um desleixe por parte do vendedor, na qualidade dos artigos (é por isso que se vê bons blogs a renderem-se aos posts completamente desenxabidos porque já têm garantidos 5746546874687 comentários mal acabam de postar um post de uma frase)
Concluindo temos os lucros.
Por mais que eu leia muito bons blogs a dizerem “ah e tal eu fiz o blog por mim, porque me apetece escrever” ou que “não querem saber de comentários ou de leitores”
BULSHIT!!!!!!!!!!!
Se fosse assim escreviam um diário.
Ninguém lia, e acabavam por escrever à mesma.
Escreveram o blog porque querem ser lidos, porque querem lucrar.
Com os comentários.
Não é tanto uma questão de quantidade como de qualidade (sim porque ter 546754 comments num post só a dizer “ai que lindo”… dispenso completamente), mas todos nós queremos te leitores … okay “clientes” que comprem os nossos artigos (leiam os nossos posts) e que de certa forma gostem do que vêm e que se sintam impelidos a vir mais vezes cá.
E é bom, é uma espécie de simbiose necessária.
E eu adoro muito os meus leitores que perdem tempo a ler e a comentar os meus posts, e que até gostam
Antes de mais espero que não se tenham perdido na minha metáfora xD.
No post anterior comecei a abordar o tema família de forma indirecta, e acho que há muita coisa por explorar no mesmo assunto.