December 2, 2010 13:41
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O Natal é quando um Homem quiser... e se um cão quiser, já não é natal?
November 30, 2010 12:35
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Vómito de palavras
Mas neste caso, em vez de saírem do vosso próprio corpo para… sei lá ir correr o mundo a voar por entre as nuvens, ou ajudar a resolver um triplo homicídio, ou procurar um tesouro enterrado se usar pás… limitam-se a ver-vos a vocês próprios… a dizer exactamente o que não deviam dizer… a quem não deviam dizê-lo. E infelizmente nesta altura as cordas vocais têm vida própria, e só se conseguem calar depois de dizer tudo.
- Como funciona?:
Em termos de leigo, um aneurisma é uma coisa que se forma no cérebro (acho que é um coágulo ou assim, querem mais detalhes, Google it) e que incha, e depois pode rebentar.
E se rebentar é mau.
O vómito de palavras é exactamente o mesmo.
Uma minúscula bolha de pensamentos forma-se a dada altura de uma interacção social (uma conversa uma discussão, um debate whatever).
Mas é um pensamento que por algum motivo não deve ser partilhado (ou pelo menos não com o interlocutor actual).
Esse pensamento fica portanto preso naquela pequena bolha.
E os outros assuntos desenvolvem-se.
Por algum motivo no entanto, em caso de vómito de palavras, essa bolha de pensamento vai inchando, e inchando, e inchando.
E quanto mais incha mais difícil nos é afastarmos esse pensamento da cabeça, e das cordas vocais.
E depois, sem qualquer espécie de aviso, a bolha em que aprisionamos esse pensamento rebenta, e quando damos por ela estamos a ter um violento ataque de vómito de palavras, capazes apenas de pensar “Oh Porra, outra vez”.
- Porquê a miiiiim?
Pode ser um segredo vosso. Uma surpresa que estão a morrer por revelar, ou apenas alguma coisa desagradável que por senso comum simplesmente não se diz. O que interessa é que existe sempre um reactor que despoleta o VP. Ninguém é imune a criar um reactor.
Sintomas possíveis antes de um ataque:
- Como prevenir?
- Sintomas pré V.P.
Impaciência a meio da conversa – quando se está prestes a ter um ataque de VP, olha-se imenso para o relógio, tamborilam-se mais os dedos na mesa, olha-se para ambos os lados. É uma espécie de aviso subliminar fisiológico para se mudar de tema de conversa antes que seja tarde demais.
Falta de concentração total na conversa – um mecanismo psicológico de autodefesa. Prestamos menos atenção ao que nos dizem, ficamos mais aéreos, talvez para evitar que o reactor… reaja xD.
- Sintomas durante o VP
- Há Cura?
Para ajudar à festa, eu – não me faltava mais nada - sofro de vómito de palavras agudo.
E porque é que é agudo?
Porque não tenho nenhum daqueles sintomas descritos acima, e porque me acontece mais vezes e de forma mais intensa que o regular joe.
O que faz estas situações:
Cenário: porta do cinema.
Amiga 1 : Oi
Eu : Oi… quem é aquele idiota com cara de atrasado mental a olhar fixamente praqui?
* Silêncio constrangedor *
Amiga 1 : É o meu namorado
* Silêncio ainda mais constrangedor *
E vocês? Sofrem de Vómito de palavras muitas vezes?
Qual foi a situação mais engraçada de VP que vos aconteceu?
Alguma ideia de uma cura?
November 29, 2010 07:52
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Abanai o Rabiosque, vendei uns cdzicos...Mai Gode, meti a Ana Malhoa num post.
a partir desse momento foi possível associar imagens às musicas, sob a forma de vídeo.
Nos anos oitenta, com o nascimento da MTV, o seu enaltecer foi evidente, e a importância do videoclip foi reforçada, qualquer musica que interessasse tinha que ter um videoclip que prendesse a retina.
Nos anos 000 (é só para ser bem claro que foi mais a partir de 2000) nasceu graças aos videoclips um novo fenómeno musical.
Mas não sou cego, e sei perfeitamente que elas existem cada vez em maior quantidade... e falar mal não mata ninguem. pelo contrário xD
Estou a falar das SlutBands.
Nas slutbands o que interessa referir não é propriamente a música.
O que importa referir é a maneira como elas vendem o peixe (neste caso a música)
Vou tentar explicar isto de maneira resumida:
O Objectivo pretendido: Uma girlsband de raparigas jeitosas que mostrem a imagem de uma mulher sexy e provocativa, mas sempre com classe e com algum estilo.
O resultado obtido: Uma Girlsband de raparigas jeitosas que mostram. Mostram muito. E que se abanam extremamente bem. E que conseguem transformar o “atirei o pau ao gato” num sub produto porno (afinal até tem “pau” na letra… e berros.).
Não acreditam? Vejam o exemplo maravilhoso que eu descobri há uns mesitos:
- Os números fazem a força: São sempre entre 3 a 6 gaijas. Nunca menos que isso. Acho que é pelo efeito manada, em que se olharmos para elas todas no conjunto parecem muito giras, mas se formos ver uma a uma, nem são nada de especial. Um bom exemplo disto foram as falecidas (sim porque já romperam) Pusses… ou o seu nome original Pussycat Dolls, que vou usar como principal exemplo por ser deste género a banda que mais segui. Aquilo começaram umas 15, passaram pra 6 depois para 5 e depois lá foram elas. Uma jovena sozinha seminua a cantar, ou duas chega a ser demasiado deprimente para vender (óh pra Ana Malhoa aqui por exemplo -
- this is just sad xD ). - O patinho feio: A melhor técnica que uma pessoa pode exercer para parecer mais bonita é ter alguém feio ao pé. Nas slutbands isto acontece sempre. Há sempre uma desgraçada que não deve grandes dotes à beleza, e então entra nos vídeos um bocadinho como enaltecimento das camaradas
- Pouco tecido: Estamos em tempos de crise pah! Para quê gastar o dinheiro em roupa quando podemos gastá-lo em… extensões, unhas falsas da Hello Kitte, Mamas falsas e PURPURIIIINAAAAS (nas slutbands elas são pegas. Não estou a falar de pegas como em vaquinhas. Estou a falar em pegas que têm uma tara qualquer por coisas brilhantes)? Vá agora a sério. A partir do minuto 2 do vídeo acima, eu deixei de prestar atenção à música. Por mais banais que fossem as mocelitas do vídeo. After all, a lingerie ajuda a distrair dos vocais.
- Muito rebolation: Quanto mais se abanarem nos vídeos melhor. Olhem por exemplo Buttons das pusses. Eu gosto munto do vídeo, e da musica… não sei quando desse muito se deve à dança da cadeira. Mas tem o seu peso.
- Sentimentalismo QB: é assim que nascem as baladinhas pop mais lamechas. As slutbands têm que vender para lá dos vídeos badalhocos, e mulher não vai comprar um cd de outras mulheres a dizer que se roçaram aqui e ali e que se sentem sexy. Então pegam, a dada altura da carreira e fazem a bela da baladinha a dizer que os homens são todos uns trastes, e que o namorado lhes pôs os palitos. Ou as musicas a apelar para uma irmandade do mulherio, em que não precisam dos homens pra nada (I don’t need a Man das pusses por exemplo)
- As Sluts são moçoilas de família: por mais porcalhotas que queiram mostrar-se nos vídeos, nas entrevistas estas mocitas são todas muito recatadas e discretas, muito sensíveis e até tímidas. Nunca me encaixou bem essa ideia mas pronto, elas lá sabem
A Slutband vai á vida, porque uma das participantes quer ir fazer uma carreira a solo, e caga pró grupo.
Mas a tristeza não dura muito, porque mal uma slutband desaparece, outra materializa-se no seu lugar, parece o ciclo reprodutório das bactérias ou assim.
Longe vai o tempo das Girlsbands que duravam mais de 3 anos, sem separações ao meio, e que mesmo não tendo grandes vocais, não alçavam a perna para mostrar o grelo e vender mais uns quantos álbuns.
November 28, 2010 14:40
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O meu olhar sobre a Blogosfera I
- Well, obviamente é uma bloguista, e é-o desde Dezembro de 2009
- É do signo Aquário
- Tem um sobrinho de que fala uma data de vezes no blog dela
- Tem uns sapatos iguais aos do desenho (pelo menos são da mesma cor I Guess)
- Gosta de desportos radicais, mas tem uma coisa qualquer por BTT (sorry a Bike não deve ser de BTT, mas pelo menos parece uma bicicleta)
November 27, 2010 15:18
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Aparentemente a minha internet este fim-de-semana mantêm-se de pé tanto tempo quanto o badalo de um velho de 90 anos sem viagra.
Por algum motivo sobrenatural, este fim de semana(tecnicamente é desde sexta feira) fui abençoado com um wireless Idiota que cai a cada 3 minutos.
O que é óptimo, porque estou desde de manhã a tentar ter uma conversa no msn, fazer um post aqui na joça e ler blogs alheios, mas a mensagem que mais leio é “sem ligação”.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.
Tinha um post mesmo giro para publicar, mas como esta coisa idiota nem me deixa carregar uma imagem sequer, parece que vai ter que esperar até eu ligar para a SAPO com uma ameaça Bombista.
Tenham um bom fim-de-semana, e não se preocupem que respondo aos vossos comments assim que os conseguir ler decentemente (e a uns que tinha lido decentemente mas tinha deixado pró dia seguinte e que deu nisto).
(para terem uma ideia da situação deprimente, este post foi feito no Word, e fiquei à espera que a internet ligasse para colar á pressa e publicar sem sequer editar grandes coisas (devia saber decor a porcaria dos códigos de tamanhos de letra, mas nãããão xD)
[A Ouvir: Run Away From Trouble-Frankmusik ]
[Humor: Hum… Hello? Furioso xD – o panda tirou folga]
November 26, 2010 09:05
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SSD/Síndrome da Solteirona Desesperada
- Uma mulher solteira não é automaticamente uma solteirona
- Não conheço o equivalente masculino da solteirona, não digo que não existe mas ainda não vi nenhum exemplar. Se conhecerem estão super á vontade para me iluminar sobre o assunto na caixa de comentários.
A pressão que a sociedade em geral exerce sobre nós para arranjar alguém o mais rapidamente possível é demais para algumas pessoas, que não contentes em serem encalhadas ou solteiras, evoluem para um novo estágio.
A Solteirona.
A Solteirona - ao contrário do usualmente associado - nem sempre é a típica quarentona viciada no trabalho ou feia demais para atrair atenção ou apenas embrenhada noutras coisas que deixou passar a hipótese de constituir família quando podia e agora está sozinha e infeliz.
Oh não, não é.
As solteironas não tem uma idade especifica, e cada vez se formam mais cedo e de forma mais repentina.
E depois…começa tudo com uma pergunta:
(sendo o “you” ou a humanidade no geral, ou em particular um qualquer jovenzinho disponível pelo qual a solteirona está desesperada e que não lhe passou cartão tempo demais... tinha que partilhar o video xD)
E a partir dessa pergunta a Solteirona ergue-se das cinzas da depressão, do chocolate e dos filmes românticos até às duas da manhã.
O SSD tem 5 fases:
A fase pré-Solteirona, que para motivos de divulgação científica é sempre bom saberem, para prevenir o SSD nas vossas conhecidas, amigas e familiares.
- A fase “está tudo Ok” – Depois de um longo período “na seca” a jovem ganha um sorriso enjoado permanente…e passa a ter sempre um tom insinuante de que está tudo mal… mas cada vez que perguntamos se se passa algo recebemos um “está tudo ok” ou “está tudo bem”, um claro pedido de ajuda disfarçado. Depois em casa soltam a Emo interior, e desfazem-se em lágrimas e lamúrias.
- A fase maneater: Como um toxicodependente ressaca por uma dose, a solteirona ressaca por um par de calças (ou um rabo de saias, isto não faz diferença nenhuma) 24/7. E esta frase aplica-se em TODAS as fases do SSD. Tecnicamente a solteirona não chega a “ter sorte”, o que não a impede de tentar… ponham ênfase no tentar. Numa saída á noite, a solteirona faz de tudo para chamar a atenção. Enchumaços no soutien, dançar em cima da coluna, não levar cuecas, atirar-se a qualquer coisa que se mexa na sala (literalmente), embebedar-se e mostrar-se de bastante acesso… enfim, muito provavelmente acaba com uma “one night stand” e volta à estaca zero, porque o que ela quer é um relacionamento.
- A fase da amiguinha - muitas jovens com SSD ficam presas a esta fase grande parte da vida. Depois de uma traumática fase Maneater que resulta em tudo menos em arranjar namorado/marido/whatever, A Solteirona contenta-se em ser a amiguinha… dos casais. Vá isto de certeza que já viram. Aquela alminha penada que anda sempre colada a um casal de amigos, obviamente a ser a 3ª roda da bicicleta, que vai com eles ao cinema, e as vezes faz até de motorista do casalinho enquanto eles se comem no banco de trás. E enquanto faz de amiguinha lança o olho gordo ao casalinho. Não tem propriamente inveja porque não gosta do namorado da amiga por aí alem… mas não se importava nada se ele descobrisse que está loucamente apaixonado por ela e desse um pé na bunda à amiga.
- A Fase do fim de saldos – Nunca viram as pessoas às compras no fim de saldos? Já repararam que muitas vezes só o facto de estarem em saldo é o suficiente para as peças serem vendidas num ápice? Com a solteirona é assim a dada altura. Já estão num desespero tão grande que o que quer que apareça na rede é peixe. Não interessa que o novo namorado o… “Yuri” ainda seja casado lá na Ucrânia, e que a mulher dele tenha desaparecido sem deixar rasto, e que ele tenha cumprido 5 anos preso… desde que esteja com ela é um partidão. (ok isto não acontece só ás solteironas, mas é maioritariamente a elas que sucede). É nestas alturas que as nossas amigas arranjam os piores namorados possíveis, e que qualquer comentário leva a um “TU TENS É INVEJA DE EU ESTAR FELIZ!” e uma big discussão.
- A fase do desespero total – Depois de se descobrir que o Yuri matou a mulher e fez hambúrgueres dela, e ir preso, a solteirona volta a ficar solteirona. E a partir daí é o descalabro. Vale tudo para não ser solteira (a dada altura é já uma corrida contra o tempo). Desde inventar alguém (oh yeah é uma óptima ideia, não tem namorado/marido/whatever? Faça um á medida. Depois não o pode levar a festas de família ou à rua - excepto dentro do seu cérebro - mas pelo menos não está tão sozinha), a namoros virtuais, passando pela (in)feliz ideia de casar sozinha como fez Chen Wei-Yih fez (para quem quiser ler em PT está aqui a mesma noticia) (uma coisa tão... idiota que nem vou perder tempo a comentar)… e há muitas mais loucuras que a vitima de SSD faz, o que é mais ou menos triste porque está a fazer figurinhas tristes e não o percebe)
Mas a cura não está em arranjar um par, por mais perfeito que seja. Já vi muita solteirona comprometida, que tem necessidade de mostrar que desencalhou, que usa o namorado como peça de exibição e como cãozinho de companhia, para poder dizer “AHAH desencalhei bitch”
A SSD é uma coisa real, que existe cada vez mais. Previna-se, save as suas familiares e amigas divulgando a mensagem! (isto dava uma boa publicidade)
E vocês? Conhecem muitas jovens com SSD?
O que acham do assunto?
Comentai, gentes, comentai, que eu tenho que ir fazer o mesmo ainda hoje a uma data de blogs xD
November 25, 2010 17:25
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Uma imagem vale mais que mil palavras... e uma música vale mais que mil imagens
November 24, 2010 13:19
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Ossos do Ofício...
Seja ir para a Berma da estrada com uma saia tigresse e a pastilha na boca, tirar um bacharelato em química orgânica, ou fazer dobragens de filmes de animação infantil, toda a gente acaba por escolher uma profissão.
E somos incentivados a isso desde pequenos com o “o que é que queres ser quando fores grande?” e com os passeios ao trabalho dos pais onde nos deixam brincar aos empregos… o que interessa é que um dos picos da maturidade é arranjar um emprego, para sermos alguém.
Hoje em dia no entanto embora longe de acabada essa tendência está simplesmente a alterar-se. Já vi casos em que é preferível ter um canudo completamente obsoleto ( e por mais que custe a muito boa gente, existem cursos completamente inúteis por este mundo a fora) do que arranjar um trabalho. Mas de qualquer maneira teos que seguir um rumo., e muitas vezes essas pressões até levam as pessoas a seguir rumos que não as satisfazem, só para agradar a família, o namorado, o cão o gato ou o periquito...
Independentemente de se tirar ou não um curso (que neste caso era só um exemplo e não o tema), eventualmente acabamos por ter que arranjar um ocupação, de entrarmos no mundo profissional... E pelos vistos na escola da vida e na escola mesmo esquecem-se de nos ensinar uma coisa importante.
- Um Politico não pode exercer sem saber mentir- vá, processa-me Sócrates, vou usar o teu nome como exemplo, mas nem é por nada. Se não souberem mentir não avançam na carreira, porque o politico honesto acaba por dizer que embora não possa prometer nada, vai tentar o seu melhor. E o povo infelizmente prefere ouvir promessas como o nosso primeiro ministro fez. Sem promessas não há sucesso politico. E sem capacidade de mentira, não há promessas.
- Um dentista não pode ter os dentes em mau estado- Oh pelo amor de Deus, os dentistas são médicos dos dentes, e andam a estudar muito e blablabla… mas (e já me aconteceu) entrar no gabinete de um dentista com halitose e dentes estragados tira logo a vontadinha de lá voltar.
- Um nutricionista não pode ser gordo- vamos ao básico. Vamos a um nutricionista para perder peso, ou pelo menos manter não é? Se nos aparece um senhor estilo pai natal, por mais simpático que seja há sempre aquele pé atrás... porque devia dar o exemplo... digo eu.
Ainda no tema de profissões… No outro dia enquanto estava a ver uma reportagem sobre pessoas que trabalham no esgoto na TV, pus me a pensar que empregos de snho são giros, mas ainda mais giros são os empregos que nunca nos imaginamos a fazer.... peguei nessa ideia e aqui estão os meus 5 empregos que não hei de fazer por muito mal que isto ande... muito provavelmente por não ter jeitinho nenhum, Nada contra quem os faz ou fez .
- Cobaia de testes- isto não é oficialmente uma profissão, mas há quem ganhe a vida a fazê-lo. Quando compram um After shave hipo alérgico, ou um protector solar para peles sensíveis, eles não vem directos da fábrica mal a ideia nasce. Muitos são testados em animais, outros podem nem ser, mas quando se trata quer de cosméticos quer de medicamentos, há quase sempre teste em seres humanos. As pessoas vão á fabrica, dão uma lista de alergias, e experimentam durante um período de tempo o produto. Claro que isto é feito numa fase em que não há grande perigo de algo dar pró torto. Mas as cobaias são para garantir que nada dá pró torto.
- Dobrador de Porno – (para quem não sabe dobragem ou em brasileiro “Dublagem” é emprestar a voz para filmes séries e bonecos animados) Ok, é assim há os bonecos animados normais, há os filmes de animação, há as dobragens de filmes e séries estrangeiras… e depois há a dobragem porno. E aposto com qualquer pessoa que queira testar, que mal fosse altura de começar a dizer “oooh, aaah, sim” entre outras frases nada family friendly eu me partia a rir. Vamos ser muito honestos é completamente deprimente estar trancado numa salinha, com um micro e uns fones a olhar para duas pessoas…. Ou mais, a fazer o treco lareco, enquanto nós ficamos ali sentados a… gemer? Isto sem falar nas dobragens de hentais (que são basicamente porno de bonecos, a coisa mais idiota que já vi na minha vida. Tão sexy como uma búfala a dar á luz), que ainda deve ser mais idiota xD.
- Pessoa da audiência -Quem é que já viu os programas da Tarde, das manhãs ou alguma coisa estilo Oprah? Bem, a plateia é geralmente contratada, e depois há mesmo os que se tornam “assistentes” regulares, por isso considero isto uma profissão. A vida de pessoa da audiência é uma seca. Basicamente está uma pessoa ao lado das câmaras sem ser nunca vista em casa, e essa pessoa diz-nos quando bater palmas, quando nos calarmos, e suspeito que nos mandam fazer cara séria triste ou feliz de acordo com o tema abordado.
- Mágico ou palhaço de festas- Eu adoro crianças, a sério que adoro. Mas já reparei que sempre que há um mágico ou um palhaço pelo meio, a festa acaba sempre em lágrimas, e muitas vezes nem são das criancinhas. É uma espécie de massacre colorido barulhento e pegajoso (crianças+ festas de ano = demasiado açúcar e crianças peganhentas)
- Phone Hookers (expressão By Joana) – Conhecem o termo Phone sex? Como o nome indica é sexo por telefone. Ridículo, i Know. E há empresas que são especializadas nisso, as linhas eróticas. Tive uma perspectiva maior dessa “profissão” quando vi o Filme “Valentines Day”, onde a Anne Hathaway (adoro-a xD) interpreta o papel duma rapariga que trabalha para uma dessas empresas. O trabalho não é nada sexual, e nem me faz impressão por isso, só que é incómodo. Assinam o contrato com a empresa e o vosso telefone não para de tocar. E depois tem conversas badalhocas ao telefone. O que deve ser um gozo honestamente, porque mete sempre aquelas perguntas “como é que és” e “o que tens vestido” que pedem tipo implicitamente para aldrabar um bocadinho... xD
November 23, 2010 11:04
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Vidas de sonho? temos todos
Quando eu oiço essa famosa frase, o primeiro pensamento que me ocorre desde que me lembro é:
Temos todos uma vida de sonho.
Confusos?
Se pensarmos bem o que é que nos move? O que nos mantém vivos? O que é o combustível do ser Humano?
O sonho.
Não falo obviamente de sonho como “conjunto de ideias e de imagens que perpassam o espírito durante o sono“ nem como “fantasias” (embora haja quem viva preso a fantasias, mas isso seria tema para um post por si só)
Já dizia António Gedeão que “O sonho comanda a vida", e acho que é das frases que mais sentido fez para mim desde sempre.
Nós vivemos por causa dos sonhos. Das aspirações.
Somos formados da cabeça aos pés por sonhos, ambições e medos.
Sonhamos com o dia em que compramos uma casa nossa, e consequentemente com o dia em que conquistamos independência.
Sonhamos com o nosso primeiro emprego a sério, com aquilo em que vamos gastar o 1º ordenado.
Sonhamos com amor. Sonhamos com O amor.
Não interessa se é um sonho material, emocional ou do que quer que seja, eles estão lá.
Como penso nas ambições como sonhos, é mais que normal que aos medos e receios associe os pesadelos.
Medo de sermos esquecidos.
Medo de perder tudo.
Medo de não ter o que perder….
Os Sonhos e os Pesadelos dividem-se em três grupos:
- Os sonhos /Pesadelos Irracionais, que embora tenhamos noção que não seja possível tornarem-se reais, não deixam de nos ocupar os pensamentos de uma forma quase sistemática.
- Os sonhos/pesadelos passageiros, que mudam de tempos a tempos. Podem ser as resoluções de ano novo por exemplo que são sonhos que temos, mas eventualmente nem são assim tão importantes quanto isso e acabam por ser postas de lado para dar lugar a novas ambições. Sei lá, pode ir de uma coisa simples como um croissant com chocolate, até algo mais profundo como inscrever-se no banco nacional de dadores de sangue (inscrevam-se BTW que há quem precise. Eu este ano tenho que ir dar sangue, que fique aqui registado)
- Os sonhos/pesadelos de Vida ou Fixos, que são os que ficam a nossa vida toda no fundo da nossa cabeça, e para os quais nunca sabemos se estamos efectivamente preparados até estarmos face a face com a sua hipótese de realização.
E a nossa vida é feita exactamente disso.
A partir do momento em que atingimos um sonho, um novo sonho nasce no seu lugar, para nos permitir avançar.
A partir do momento em que deixamos de sonhar, deixamos de viver.Tenho para mim que os sonhos são de tal forma importantes que deve ser a falta de sonhos (não interessa de que tipo) que causa a morte natural das pessoas, começando a matá-las por dentro, psicologicamente, e acabando por cessar as funções dos órgãos.
Por isso vos digo: Sonhem muito.
Qual é a importância que dão aos sonhos?
Qual é o vosso maior sonho de vida? Um relacionamento bonito, uma casa magnifica, dinheiro? Alguma coisa específica seria mais giro, “felicidade” e “saúde” é muito giro, mas são mais necessidades que desejos.
E qual é o vosso maior medo?
Qual é o vosso sonho Irracional que mais vos marcou? Acreditar em magia? Ter medo de entrar em combustão espontânea?
O que acham mais que é influenciado pelos sonhos e medos, para alem do sugerido no texto?
November 22, 2010 17:44
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Conheçam as personagens, saibam do Twitter e aceitem o Desafio
- nomes para a vaca e para a Morsa, nomes que achem graça, que achem que ficam bem.
- um tema para a próxima tirinha.
tem um desvio de personalidade e é extremamente crédula. tem tendência a"abrilhantar as coisas" e quando ouve a hélice de um helicoptero começa a gritar "cenouras cozidas com mel" e a bater na testa. nunca consegue concentrar-se por muito tempo numa conversa.
November 22, 2010 06:50
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O efeito Câmara
E hoje depois de ver os ídolos, enquanto escrevia a minha review (*), ganhei uma data de fagulhas.
Bem, eu nunca achei graça nenhuma a reality TV.
Admito que sou capaz de ter visto um ou dois assim muito por alto (excluindo claro o 1º Big Brother. Esse toda a gente quase viu) mas nada de por aí alem.
E continuo a pensar – como já disse há uns bons meses (faz amanhã um ano) aqui - que a maioria da reality TV é trash TV (nada contra quem vê. Cada um faz o que lhe der mais gozo, é como comer caracóis. Pode ser muito bom, mas tal coisa não entra na minha boca. Só a ideia dá-me “gómitos e tanturas”).
O principal motivo pelo qual não vejo é mesmo o motivo do post.
A resposta que eu daria seria algo como:
“Ia ficar mal. Deu-me imenso trabalho chegar até aqui, e estou atrás dum sonho, por isso é claro que estou nervoso” e depois apelava descaradamente ao voto.
Mas a resposta que eles dão todos, é algo do género:
“Oh, eu sei que é um concurso, e podemos sair todos, mas o que importa é a experiência fantástica, e os amigos que fiz pra vida e saio daqui muito mais rico(a) musicalmente”.
Ah, e acompanhem a isto o sorriso bonzinho amarelo que eles desencantam todos nesta altura
…
…
…
Oh.
Ok.
Então passamos por meses de castings (sim isto os castings começam em Julho e as galas começam em Outubro basicamente) para… fazemos amigos e aprendermos música? Apresento-vos o facebook e o livro de “como tocar guitarra para totós” pelos vistos o resultados seriam os mesmos.
Voltando ao tema da reality TV, as pessoas entram nesses concursos por apenas dois motivos.
Dinheiro e fama.
E pelo amor da santa, não me venham dizer que o Zé Maria queria enriquecer a sua experiencia social de vida. Que não foi para o BB com a ideia de ganhar o dinheiro (que já deve ter torrado todo nos seus imensos meltdowns ao longo dos anos). Ou que agora estes marmanjos da casa dos Segredos (só sei que há um António porque a Claudjinha falou disso lá no blog dela senão não sabia o nome de ninguém) vão para lá travar amizades?
Então porque é que quando estão nesses programas as pessoas tem a necessidade de mostrar que é tudo uma amizade incrível que se dão muito bem uns com os outros, e que não querem saber do prémio?
A isso se chama o efeito câmara.
Os nossos conterrâneos Brasileiros têm uma expressão que eu adoro completamente que é “ficar bem no rolo” e é basicamente nisso que se resume o efeito câmara.
As câmaras não são só objectos tecnológicos que nos permitem imortalizar momentos inesquecíveis em fotos e vídeos.
Uma câmara é um objecto místico com poder de controlo mental, que não deixa ninguém imune.
Em frente a uma câmara de TV parece que toda a gente tem uma espécie de intimação para ser o mais… politicamente correcto possível, uma versão mais boazinha de si próprio.
Demorei uns anos a perceber o porquê, mas toda a gente tem a necessidade de mostrar alguma coisa á frente duma câmara, e curiosamente acho que varia um bocadinho consoante a câmara, mas o fundamento é o mesmo.
Creio que no entanto, quase toda a gente o faz inconscientemente.
Uns mostram irreverência, outros mostram inocência, outros limitam-se a mostrar felicidade, cada um faz o papel de comerciante que monta a sua montra na lente da câmara… e vende o que mais lhes convêm.
O exemplo mais banal disso é o das fotos de família.
Acho que toda a gente tem uma foto de família pelo menos.
Se não tiverem, shame on yoooou xD.
O que acontece nessas fotos é que toda a gente tem que parecer feliz.
Tenho uma praqui algures no PC duma viagem que fiz com os meus pais. Nesse dia tivemos uma discussão horrível, mas depois passadas umas horas, alguém se lembrou de tirar uma foto… e lá estamos nós todos sorridentes.
Quem não sabe de nada pensa que estamos todos muito felizes e contentes.
Agora a parte da teoria.
O efeito câmara existe pela necessidade e auto-preservação da imagem de cada um, e pela necessidade que temos em mostrar uma imagem pessoal que nos agrade aos outros. À frente de uma máquina fotográfica mostramos o que queremos que vejam. À frente de uma câmara de vídeo mostramos o que achamos mais correcto segundo os padrões de comportamento (nos vídeos de família, toda a gente fica subitamente bem educada no momento em que a câmara está a filmar. Mal se desliga quem diz palavrões volta a lembrar-se deles magicamente.)
E vocês?
Quantos casalinhos com problemas conhecem vocês que tem as fotos mais amorosas possível espalhadas pelas redes sociais?
Quantas pessoas frustradas conhecem vocês que gostam de se mostrar super confiantes atrás de uma câmara para afastar fantasmas do passado?
Quantas vezes vão sair à noite, e vêm tipo duas moças que se odeiam a tirar fotos e a fazer vídeos abraçadas como se fossem as melhores amigas?
Porque é que acham que eles fazem isso? Acreditam na teoria do efeito câmara, ou têm outra explicação/teoria?
Já vivenciaram o efeito câmara?
E já observaram o mesmo vivido por outras pessoas?
Irrita-vos? (a mim nem me incomoda)
(*)é verdade, agora faço reviews de TV… quer dizer é só aos ídolos por enquanto, mas está a ser uma experiencia giríssima, se quiserem ir vendo, vão aqui
[A ouvir: A wish for something More – Amy MacDonald]
[Humor: Inspirado]
November 20, 2010 16:49
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O fim de semana perfeito seria…
- …acordar depois das 9 da manhã. Mas como tenho que ir ao centro de saúde todas as manhas isso não vai acontecer.
- … não levar com a Leopoldina a Popota As Barbies os Nenucos, os Action Mans e a porra das publicidades de natal do Pingo doce a cada 5 segundos. Mas isso também não vai acontecer, a não ser que caia um meteoro no satélite de emissão das TVs.
- …Satisfazer a minha gula e comer porcarias o dia todo (ou qualquer outro dos 7 pecados... mas a Gula de preferência)… mas como não moro sozinho e os meus pais andam com a mania de comprar comidas de dieta, fico-me pelas barrinhas de chocolate culinário que compro de vez em quando ao pé do centro de saúde. (isto é efectivamente deprimente)
- …Ter programação de jeito na TV… eu não tenho TV cabo, e sobrevivo bem sem ela. Mas porra custava muito aos canais generalistas deixarem de repetir a porcaria da casa dos segredos e dos ídolos, e da porra do preço certo em euros e dar filmes? Ou séries (a horas decentes)? ou pelo menos calarem-se com a porcaria da cimeira da NATO? Já me basta a programação vomitante durante a semana.
- … escrever tudo e mais alguma coisa que me venha a cabeça. Como tenho a minha tendência genética para o overthinking, penso em tantas coisas que nem sei qual esolher para desenvolver. Pelo menos não me posso queixar , o meu pc nunca mais me obrigou a blogar À mão xD.
- … Receber comments e novos leitores … okay, esta está completamente fora das minhas mãos.
November 19, 2010 10:00
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Já Dizia o anuncio do Sumol... sejam originais
nome feminino
1. qualidade de original
2. criatividade; inovação
3. singularidade
4. excentricidade, extravagância
(De original+-i-+-dade)
Nem toda a gente é assim, há pessoas completamente formatadas que pensam e agem em massa, mesmo por predisposição, e só dou graças aos céus de não ter nascido assim.
Óh o meu blog por exemplo.
E infelizmente a originalidade está a desaparecer.
Já ouvi muitos "colegas" bloggers queixarem-se de como há falta de imaginação na blogosfera ,e uns outro tantos que até tiveram o azar de serem copiados (Até já me dei ao trabalho há uns bons meses de me registar num site de copyright só pra evitar cá merdes com pessoas sem imaginação xD) e até eu já vi um post baseado num que eu fiz ainda foi só um mas pronto. não sou famoso não posso pedir muito mais.
Aqui há uns dois anos inscrevi-me num fórum (sim eu também andei nos fóruns) e havia por lá concursos de wallpapers, e signs e avatares e por aí - foi assim que aprendi a mexer no photoshop aliás - e houve uma fase em que apareciam pessoas que se limitavam a pegar no trabalho dos outros e copiar à descarada ou a pegar nesse mesmo trabalho, alterar ligeiramente e dizer que era um original.
“E Porquê?” – perguntam vocês
“Porque perde a piada toda copiar qualquer coisa, seja de que forma for” – respondo eu.
A ideia de qualquer um dos casos é criar-se algo.
Acho que passo por esse processo de criação em cada post que faço, o que me leva a pensar onde e que está o gozo de pegar nalguma coisa que não é nossa, copiar parcial ou completamente e afirmar que é nossa? No fundo sabemos que não é.
Será que anda a desaparecer a capacidade das pessoas para inovar? para serem bons por apenas serem diferentes?
No cinema e no mundo da música, as versões são uma coisa completamente normal. Pegar numa música ou num filme já existente, e entregá-lo a uma nova voz, ou a novos olhos (realizador) e cruzar os dedos para que tudo corra bem.
As versões são uma coisa muito difícil de classificar porque a meu ver, algumas versões conseguem ser muito mais originais que o tema original, porém o original tem sempre um maior impacto… o que não me deixa decidir qual é melhor no geral, tendo uma opinião diferente quase de caso para caso. Pelo menos a nível da musica, porque a nível dos filmes o original é quase quase quase sempre melhor.
Rara é a excepção.
A 1ª (da apetitosa Cheryl Cole… beeewbs) foi editada 1ª que a 2ª (cantada pela Ingrid. se reconhecem a voz, é aquela que canta “I just wanna be okay, be okay, be okay”), sendo por isso oficialmente a versão original… no entanto parece que a 2ª parece ter alguma coisa que não sei explicar. Parece sair mais naturalmente.
O que pensam?
November 18, 2010 10:52
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A "Men’s Health"
Como tenho muitas leitoras, sempre lhes mostro como se processa o mundo da revistagem masculina no geral, e de uma revista no particular. Os leitores podem sempre dizer se concordam ou não.
O universo de revistas femininas é vastíssimo.
E nem consigo enumerar todos os tipos de assuntos que abordam, vai das decorações às fofocas, passando pelas de maquilhagem e nunca acabando…
Já as revistas masculinas dividem-se em quatro grandes subtipos.
- As revistas de mamas –Let’s face it. Nenhum dos senhores que entra na papelaria e compra a Playboy, ou a Hustler, ou aFHM está interessado em saber que a menina da capa com umas belas copas D está a estudar para ser veterinária e que a sua cor preferida é o púrpura da índia. Quando compramos revistas dessas é pra ver mamas.
- As Revistas de carros – é tipo uma espécie de tortura. Abre-se a revista e quanto mais se folheia maiores são os preços. E depois é só paneleirices, tipo carros com assentos que fazem massagens tailandesas e com um telescópio incorporado no tubo de escape. Coisas que nunca hão-de ser utilizadas mas que são extremamente dispendiosas.
- As Revistas de Desporto - a.k.a. de Futebol. Porque em Portugal é mais Futebol e outros desportos. Tipo uma paginazinha prós outros e o resto é pró Futebol. ok, ok, também há revistas de outros desportos, just kiddin.
- As Revistas de Geeks – Nunca vi uma mulher a comprar a Exame informática, mas devem existir… mas é como os homens que compram a Cosmopolitan, que os há, há mas eu nunca vi. Deste grupo fazem parte as de informática e as de gadgets, estas ultima são um tédio porque nunca se tem dinheiro pra comprar nem o gadget mais barato nas paginazinhas da porra da revista.
E depois há a Men ‘s Health(MH).
A MH é um híbrido muito complexo. É uma mistura de “revista de gaja” e “revista de mamas” com uma pitada de “catálogo de compras” e outra de “revista culinária”.
Acho que comprei um ou dois exemplares… mas fiquei-me mais pelas revistas de mamas. A MH sempre me despertou arrepios desconfortáveis.
O meu pai comprou umas quantas edições da mesma (e eu estive a dar uma vista de olhos antes de vir escrever o artigo) e sempre que faço viagens e passo por uma estação de serviço, lá está uma men’s Health algures no mar de revistas á disposição.
- O bronco Musculado - seria de esperar que todas as revistas masculinas tivessem gajas ou carros nas capas né? Nããããão, a MH tem homens. E não são uns homens quaisquer. São homens que parecem saídos de um ginásio… ou de um desfile de modelos. Só este ponto é logo um corta interesse enorme. Honestamente. E querem fazer-nos passar por idiotas e acreditar que aquilo é só esforço, não há ali sequer um photoshopzinho... yeah Right, e eu sou a Rainha Isabel II
- O apelo à fé (em vermelho) – “Ganhe músculo rapidamente”, “Fique em forma em 9 dias”, “tenha um corpo de meter inveja” ou ainda o ultra cliché “fique como o modelo da capa em 15 dias”…. Basicamente são listas de exercícios. Exercícios tipo… flexões e abdominais, e supinos e dorsais e não sei mais o quê… coisas que o leitor sabe que ajudam a manter a forma… mas que nunca chegam para ficar sequer com 10% da imagem do bronco musculado na capa. Para se ficar em forma é preciso mais que uns abdominais em frente ao sofá quando se repara na barriguinha da cerveja.
- Dietas (em azul) – A Men’s Health tem imensas vezes artigos de dietas. After all o Health tá ali não é so de enfeite. Adoro quando muitos jovens se armam em machistas, e dizem que “dietas são coisas de gaja”, e depois é vê-los quais marias madalenas a tentar preparar a receita de salada de frango com mozzarella de búfala que vem na página 73 a dizer que faz bem aos músculos deltóides (claramente em estado dormente naquela altura, mas quem sabe depois da salada talvez cresçam miraculosamente)
- Mariquices (em verde) – sim, muitas coisas que não interessam a ninguém… como saber que se pode aplicar botox á prostata… ou que os SMS funcionam como bom anti-tabaco…
- Ir á cueca (em amarelo) – não, não estou a falar da blogueira Rosa cueca, é mesmo um apelo ao “amiguinho” (é tão sinistro chamar amiguinho ao senhor pene, mas pronto) é o ÚNICO sitio na capa onde aparece um elemento do sexo feminino. E geralmente é numa foto minúscula e numa pose muito badalhoca, acompanhada de um belo “Tenha sexo escaldante” ou “faça-a ter orgasmos múltiplos” ou o meu personal favourite que saiu mesmo numa das revistas que tenho á minha frente “SEXO: UMA MULHER DIFERENTE TODAS AS NOITES!” okay, se precisamos de instruções para fazer o treco-lareco, é porque alguma coisa está a correr mal... digo eu xD
Uma coisa que também há muito nesta revista é a tentativa de descodificação feminina. Os sinais que elas mandam e o que querem dizer, como abordar certos assuntos e como perceber o que ela está a pensar. Curiosamente as revistas femininas fazem exactamente o contrário… e pelo que vi nenhuma delas consegue acertar muito… acho que fomos feitos pra isto, os homens entendem tanto as mulheres como as mulheres entendem os homens.
Para finalizar dizem que a faixa etária que compra a MH é maioritariamente entre os 40 e os 50 anos, e que são maioritariamente empresários ou pessoas com trabalhos maioritariamente de escritório… ou seja, juntamos a crise da meia-idade que todo o homem acaba por ter com a frustração de um trabalho extremamente empírico e temos o nicho de mercado mais repleto de crédulos da população masculina. (isto sem contar com todos os adolescentes mirradecos que querem ficar jeitosos como o outro do “crepúsculo” pras mocinhas andarem todas atrás deles e seguem estas dietas e exercícios como autenticas bíblias.)
November 17, 2010 14:42
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Desconstrução do beijo
Sexyyyy |
Quem é que nunca deu um beijo?
À mãe, ao pai (sem língua espero) ao namorado ou à namorada, a um amigo, ao cão, sei lá a qualquer pessoa? Na bochecha, na testa no nariz na boca no pescoço…
Quem é que hoje não deu um beijo?
Se não deram deviam!
Lamechices à parte, toda a gente gosta imenso de um bom beijo… e toda a gente já apanhou Beijos, mas beijos incrivelmente MAUS.
Falando especificamente de beijos na boca, há rácios ou percentagens a ser cumpridas. Nada de dentes a mais, nada de língua a mais, nada de saliva a mais, nada de agarranços a mais… entre outros quando os rácios não são cumpridos dá nalgum destes casos:
- O beijo trituradora – Um beijo (na boca) é acima de tudo, uma questão de sincronia. Uma dança de línguas cronometradas… mas há algumas pessoas que não sabem fazer isso… e então metem os dentes. E é completamente horrível um beijo com dentes. isto acontece quando uma das pessoas que está a participar do beijo se esquece de manter a boca aberta, permitindo a entrada de língua alheia, o que dá como resultado numa trituração impiedosa da língua da outra pessoa.
- O beijo Vórtex (aka aspirador do dentista) – numa palavra? Sucção. O que dá direito a barulhos extremamente… coisos. A sensação que fica no fim é falta de ar. Deve-se, do ponto de vista romântico, a uma das pessoas querer absorver ao máximo a outra (LOL ca noja).
- O beijo DL – O género que começou este post… é tipo ver um sufocamento em directo… a pessoa que leva com o DL (demasiada Língua) a dada altura fica roxa porque a língua do demo lhe tapa as vias respiratórias. Por ter demasiada língua, nas viragens de pescoço é ver uma coisa cor-de-rosa babosa a sair e entrar da boca (isto soa tão porno… mas verdade seja dita é mais disturbing que outra coisa)
- O beijinho são bernardo – Já alguém mexeu num São Bernardo? São aqueles cães muito lindos que fazem resgates na neve. São muito meigos e muito obedientes… e babam-se IMENSO. É tipo… ew. Os beijinhos são Bernardo são basicamente isso. Muita e muita troca de fluidos. É do género de depois de acabar um beijo desses se parar, respirar fundo e limpar a baba das bochechas.
- O beijo Gemente – tenho uma tendência enorme a apanhar disto quando estou á espera dos transportes públicos ou do táxi. Aqueles casalinhos adoráveis que gemem quase tanto a dar um beijo como a “dançar o canguru perneta” não é agradável.
Depois claro que há a outra face da moeda… os beijos mesmo bons:
- O beijinho doce – Okay tenho um belo trauma com uma música com este mesmo nome xD. Mas vejamos se me explico. Estão a ver quando estão a comer qualquer coisa doce e dão uma bela beijoca? Pode ser um chocolate, um chupa chupa (oka isto não dá lá muito jeito né, mas pronto) gomas, whatever… é óptimo, pelo menos pra mim que sou guloso xD
- O beijo de cinema – É o beijaço. Adoro, é aquele beijo de pegar e dobrar a espinha, e levantar o pé no ar e assim… um beijo “txan” acho que toda a gente gosta deste xD
- O beijo roubado – depois de uma discussão afogueada um beijo bem roubado mesmo que seguido de uma bela lambada é das melhores coisas que existe, mesmo que hajam lágrimas ao meio acaba por resultar quase sempre nalguma coisa boa
November 16, 2010 17:50
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Somos todos um bocadinho loucos né?
Nós somos feitos de quê?
- De defeitos?
- De qualidades?
- E não há nada no meio?
A minha “característica” mais vincada resume-se numa frase.
Eu a-do-ro ter razão.
E é uma coisa quase patológica.
Não faço por ter sempre razão, atenção (aliás por isso é que não vejo isto como um defeito). Quando erro calo-me e aceito, porque… bem tentar negar só me faz fazer figura de urso. I’m too cute to be a bear xD.
Mas dá-me um prazer extremamente anormal ter razão sobre o que quer que seja.
Então se for motivo de teima e eu tiver razão, não consigo conter lá muito bem a minha gargalhada maléfica – Oh, sim meus caros, eu tenho uma gargalhada maléfica… not pretty – o que dá uma espécie de engasganço nada agradável xD.
Para vos explicar melhor, é mais ou menos uma mistura de sensações que junta a nostálgica “manhã de natal quando recebes tudo aquilo que pedes”, o “beber um copo de água quando se está completamente desidratado” e o mágico “encontrar uma nota no chão”.
Nunca soube explicar muito bem porque é que tenho esta pancada (se perdesse tempo a explicar as minhas pancadas nunca escrevia no blog né?) mas nem me importo nada de a ter.
Estão a ver aquele amiguinho que vocês tem que vos diz “eu odeio ter que dizer isto… mas eu avisei”? Eu é mais “AHAH BITCH! EU DISSEEEEEEEE!” o que já me valeu veladas ameaças de morte e cabeças de porco com velas pretas e estrelas satânicas desenhadas á porta de minha casa com bilhetinhos de amor tipo “quando estiveres a dormir meto-te uma garrafa de melaço por dentro das narinas e tapo te a boca ^^” (ou não… por enquanto ainda ninguém me fez nenhum miminho desses ;-;).
E essa característica vem com uma outra colada, nunca me esqueço de quando tive razão (esquecer coisas boas não é comigo)
November 15, 2010 16:55
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O efeito Dominó
Seguindo essa linha de raciocínio, sempre houve uma coisa que me deu que pensar.
Destino.
Okay eu admito que às vezes (okay quase sempre) sou uma pessoa difícil de entender, mas por mais incoerente que isto pareça, eu acredito no Karma, mas não acredito no destino.
Acredito sim em … “acidentes” digamos.
Acho que a vida se constrói de pequenos desvios, desvios estes causados, muito mais por escolhas alheias ou escolhas instintivas, do que escolhas conscientes.
Todas as acções acarretam consigo uma cadeia de acontecimentos posteriores, sobre os quais não temos controlo, mas que influenciam a nossa vida. No entanto temos controlo sobre a acção inicial, a pecinha que faz os dominós caírem num determinado sentido.
Chamo a isto o efeito Dominó.
Para explicar melhor, peço que vejam o vídeo abaixo.
(Podia começar por dizer que esta música foi a minha música de verão, e que não me cansava de ouvir. Ou podia dizer que a Natasha é das minhas cantoras pop favoritas porque as letras dela tem sempre alguma história por trás, mas este post não tem nada a ver com música.
O vídeo é meramente um exemplo, para verem o que eu acho da música tem de ir á pagina de músicas.)
Depois de verem todo o vídeo (e se prestarem atenção à letra ela fala disso) tudo se baseia numa pequena escolha.
Se levasse os saltos altos vermelhos podia tropeçar, derramar o café, sujar o homenzinho, adiar a reunião do outro, conhece-lo na festa que dava em casa, e tinha (pelo menos) uma noite bastante agradável.
Mas para derramar o café, teve que passar a estrada para ver o bendito vestido na bendita boutique no outro lado da estrada. (está tudo na letra, podem ver aqui se não tiverem prestado atenção).
Tudo está ligado.
O(s) universo(s) é(são) uma coisa espantosa se formos a pensar.
Porque por escolhermos uma torrada em vez de cereais podemos ter um dia completamente diferente – sabem lá, podemos encontrar um dedo humano na caixa de cereais, e ir a um advogado processar da fábrica dos mesmos, ao passo que com uma torrada o máximo que acontece é queimá-la (sou bastante bom nessa actividade.) e ficar sem pequeno-almoço – e isto leva-me a um pensamento. Como já devem saber se seguem este blog há muito tempo, não sou grande amigo do famoso “e se…” quando usado como queixume (se não seguem, vejam aqui). O que não quer dizer que odeie suposições.
Ou se eu tivesse seguido letras há 12 anos atrás, talvez agora tivesse todo um ciclo social diferente (muito provavelmente teria)…
Todo o efeito dominó que referi aqui também leva a pensar nas coincidências.
Mas como também quero que vocês escrevam, deixo as perguntas:
Acreditas em destino? E em coincidências? (não e sim respectivamente, são as minhas respostas) já alguma vez pensaste nas reacções que o acto mais pequeno pode ter despoletado na tua vida? Algum exemplo? Comentai leitores, comentai (E subscrevei).
November 13, 2010 08:21
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5 coisas quem me fazem gostar do tempo frio
- Tempo de Cachecóis e golas alta, finally: Quem me conhece sabe que tenho uma pancada por cachecóis. para vós que não me conhecem, tenho mais de 30, and growing. o cachecol é a combinação perfeita de acessório e aquecimento, e bem, tenho pescoço... por isso há sempre a desculpa para os usar. no tempo quente andar de cachecol não é lá muito agradável xD.
- Chuva: Okay estão a ver o clichÊ de gostar de estar deitadinho a ouvir a chuva... isso não é pra mim. gosto mesmo de andar à chuva, encharcar-me até ao osso e sentir-me gelado. de pisar as poças e de sentir o cheiro maravilhoso a terra molhada que a chuva deixa para trás. e depois de uma chuvada, uma muda de roupa seca e uma cama quente são o melhor que há.
- O Dilema do Chocolate quente: Embora eu goste muito de doces, o meu maior sonho de consumo sempre foi deitar-me no sofá a ver um filme/série/ler/do whatever, enquanto estava enrolado nas mantas e a beber chocolate quente. e consegui sempre fazer tudo muito bem... menos a parte do chocolate quente... que saia sempre um liquido estranho nada apetecivel, espesso ou cheiroso como os das revistas e filmes. como eu sou uma criatura de objectivos fixos corri a net á procura de receitas... mas todas as que encontravam eram basicamente leite com chocolate em pó... que nem é preciso receita pra fazer, no outro dia peguei, fui ao supermercado e acabei por me aventurar... e a primeira taça de chocolate quente que fiz há umas semanas saiu com uma propriedade especial: capacidade de causar diabetes com mais de dois goles. demasiado de tudo, doce como o caraças. Hoje, quando vim do centro de saúde, consegui aperfeiçoar a receita. o resultado é o da foto acima.
e como no verão dei uma receita de granizado, no Outono/Inverno dou uma de chocolate quente:
- Chocolate de culinária (ou preto, se gostarem de chocolate mais amargo)
- Leite (magro ou meio gordo. gordo faz aquelas natas)
- Leite condensado (eu e o leite condensado temos uma relação especial como ja devem ter reparado)
- Numa panelinha pequena metam o leite. as dose recomendada (por experiência própria) é +- 120ml de leite por pessoa, mais que isso fica demasiado liquido, e menos que isso fica MUITO doce. antes de acender o lume, partam chocolate -se for daqueles que estão divididos por barrinhas e quadradinhos, recomendo uma barrinha por porção, no máximo uma e meia, mas fica ao vosso critério - e ralem, ou piquem, como vos der mais jeito. metam no leite e levem ao lume, muito baixinho.vão mexendo até não se verem pedacinhos de chocolate. não parem de mexer que à mínima aquilo queima-se (estão a falar com o pro de queimar coisas. já consegui queimar chá... sei bem do que falo). quando estiver quente podem por vários tipos de temperos ao vosso gosto. quem gosta de canela pode polvilhar um bocadinho, ou meter uma folha de hortelã para um gostinho a menta. eu meti raspa de limão para cortar o doce. por fim quando estiverem quase a tirar a mistura do lume, metam leite condensado para ficar mais espesso. duas colheres de sobremesa chegam perfeitamente, não se esqueçam que o chocolate já tem açucar. por fim é servir e aproveitar. foi o que eu fiz.
- É mais fácil fazer coisas no frio: Okay, passo a explicar. experimentem no verão deitar-se no sofá a ler um livro. o calor não nos deixa concentrar por muito tempo. quem fala em ler um livro fala em qualquer coisa que requira alguma concentração, o calo torna-nos mais dispersos. se calhar é só de mim, mas é muito mais agradável fazer coisas que requerem concentração no frio. como por exemplo, ler ou escrever.
- Saldos: vá, riam à vontade. mas as estações frias tem no meio o natal... e isso implica compras. e compras implicam gastar dinheiro. e com os saldos gasta-se menos. afinal estamos em crise ou não? (e claro que é sempre bom comprar coisas... mais baratas ainda é bem melhor)
November 11, 2010 17:33
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A insustentável feieza do ser
Toda a gente conhece pelo menos uma pessoa BONITA e uma pessoa FEIA.
Por mais que se discorde no ideal de beleza, se pensarmos bem, quando vemos uma pessoa feia temos maior tendência a concordar no ponto de vista xD.
E não me venham com tretas de “ah e tal, a beleza interior também conta”, é verdade que também é importante, mas se olharem para um seja dita, por mais simpática que seja uma pessoa, se for um trambolho, podem abrir e fechar mil vezes os olhos, que hão sempre de ver um trambolho.
Só que é um trambolho de bom coração.
não me considero uma pessoa linda e maravilhosa, (claro que sou um bocadinho maravilhoso né? Quem disse que sim ganha um euro! xD) mas tenho olhos na cara.
As pessoas feias e as pessoas bonitas existem num equilíbrio para quebrar a monotonia das pessoas vulgares, é a maneira do universo de acalmar egos. As pessoas que se acham bonitas, vêm uma pessoa bonita e vêm que não são assim tão bonitas, e as pessoas que se acham feias vêm uma pessoa feia e sentem-se mais bonitas.
como o Ricardo gosta de prestar Serviço público, resolvi dar-vos algumas definições básicas.
- A de perspectiva – é aquela pessoa que se vista de determinado ângulo parece mais ou menos aceitável, mas depois tem uma vista frontal completa e pensam “okay, estou a precisar de óculos”… acho que é a prova de que existem ilusões ópticas na natureza.
- O íman de pena – geralmente estas pessoas costumam ser umas queridas. Mas são muito feias. Mas por serem muito queridas, atraem sempre pensamentos do género “ai pobre criatura”
- As pessoas com “crazy eyes” – Okay, quem viu a última edição dos ídolos de Portugal conhece o Filipe se não conhecem, carreguem aqui. Okay o Filipe não é propriamente um exemplo aceitável porque toda a cara dele é estranha, não são só os olhos, mas é o único que me lembro de momento… As pessoas feias desta categoria são tipo assim, são mais ou menos engraçadas, mas depois tem olhos que deixam sentir uma espécie de tendência homicida nada agradável, ou uma perturbação mental latente.
- Os too much/too little – Nunca olharam para alguém e pensaram “O…kay… está ali alguma coisa a mais”? Nunca é fácil de especificar o que está em excesso ou em falta, mas está lá alguma coisa for sure…
- As pessoas pilosas – Okay, são aquelas pessoas feias naturalmente, que ainda ficam mais feias por terem mais pelos que o macaco Adriano,em qualquer parte do corpo, desde o tradicional buço pra elas, até à “unicelha” (sobrancelha única) para eles … óh pró Tony Ramos por exemplo. Tirem-lhe a camisa e é “planeta dos macacos” na hora disturbing.
- Os amaldiçoados por posições estáticas – Okay, são pessoas normais, normais até ao momento em que ficam paradas muito tempo. Ficam sempre mal nas fotos por algum motivo. -quem já viu “Samantha Who” com a Christina Applegate, deve lembrar-se de um episódio em que uma das melhores amigas da Sam que por acaso era super gira, ficava sempre horrível nas fotos xD- é uma feieza ocasional mas conta.
- Feios alucinados – espécie em tremenda propagação. Pessoas extremamente feias que por lerem demasiado livro de auto ajuda ou simplesmente por deslocamento da retina se julgam completamente deslumbrantes. E por se julgarem deslumbrantes não tem noção de que se nem tudo fica bem a uma pessoa normal (como já disse no meu post, acho mesmo que nem toda a gente fica bem de franja) , a uma pessoa feia muito menos.
- Feios Mau Combo – estes são realmente frustrantes, são aquelas pessoas que têm uns olhos lindos, um sorriso encantador, um cabelo vistoso, umas maças do rosto bonitas… mas depois junta-se tudo e dá um Frankenstein). De certeza que conhecem pelo menos uma pessoa do género (más combinações de partes, daí o “combo”.) é o mesmo que meter barbatanas num tigre. Por mais giras que sejam as barbatanas ficam mal ali xD.
- Os trainwrecks – alguém já viu um acidente de comboio? É uma coisa completamente contra natura. As pessoas feias desse género são isto. Alguma coisa deu completamente pró torto, mas de tão visualmente cansativa que é a visão, nunca conseguimos decifrar na totalidade o que foi, de cada vez vemos alguma coisa nova.
Ah e para finalizar, E Vocês meus caros? Conhecem muitas pessoas feias? Alguma categoria ficou por explorar? Podem acrescentar na caixa de comentários, vamos fazer a maior enciclopédia de pessoas feias da blogosfera! Oh e vejam aqui um site especializado em modelos feios , as coisas que eu não aprendo às vossas custas xD.
November 10, 2010 08:00
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Dos sentimentos - CIALTM parte IV
Toda a gente fala das paixões, dos grandes filmes românticos com possível final feliz em que se metem, dos ódios (de estimação ou não) e até das (supostas) indiferenças – eu inclusive – e se há coisa que todos sabemos é que não é nesse campo tudo preto no branco
Há diversas nuances dos sentimentos que não se referem por parecerem completamente irrelevantes.
- Uma coisa que enjoa até ler – de tão falada - é a descrição do primeiro amor. “Ai ele era muito fofinho e deu-me uma flor” “ela era muito delicada, e ainda me lembro daquele perfume floral” isto são frases que entopem milhares de blogues quando chega ao dia de São Valentim e toda a gente quer mostrar o lado romântico…. Mas nunca ninguém fala do primeiro ódio. O meu primeiro ódio chamava-se Maria de Fátima, e era da minha turma do 3º ano. E eu odiava-a completamente, sem nenhum motivo racional (acho que foi por esta altura que o meu ódiozinho por pessoas boazinhas se começou a manifestar) odiava aquele sorriso meloso. Odiava como ela trazia prendas À professora e granjeava elogios aos montes, mesmo sendo uma burra do caraças, e sobretudo odiava-a por ter a colecção completa (na altura) dos Episódios do Mr. Bean… e por se lembrar de levar aquelas toneladas de cassetes para a escola para vermos todos (eu não suporto o mr. Bean). E foi uma coisa mágica que recordo com tanta saudade como o meu primeiro amor… era um ódiozinho saudável, e o raio da miúda ainda assim até era simpática… Mais ou menos.
Para amar temos que conhecer a pessoa (não, eu não acredito em amores à primeira vista, isso é tudo tretas pra vender postais de são Valentim.)
Para odiar no mínimo tem que se ouvir a pessoa falar um bocadinho
Para se ser indiferente tem que se ter contacto com a pessoa para escolher ser-lhe indiferente…
Mas para as crushes é um outro universo à parte...
Para quem não sabe o que é uma crush, aqui fica uma boa definição tirada de um dicionário urbano (em inglês):
a burning desire to be with someone who you find very attractive and extremely special.
Ex:”My heart broke when I found out my crush was seeing another person.”
- Antes de mais nada, uma crush no verdadeiro sentido da palavra não tem nada a ver com objectos materiais, Tipo “ai estou apaixonada por aquelas botas”, e nem por animais – a não ser que tenham tendências zoófilas. Se tiverem fiquem a saber, ursas não são amantes graciosas, são capazes de vos arrancar a cabeça por uma truta. Eu tenho uma espécie de predisposição genética para arranjar crushes aos molhos, por isso estou minimamente qualificado para discutir o assunto. Enquanto andava todos os dias de transportes públicos, raro era o trimestre em que não desencantava uma crush ou no comboio ou no autocarro. E depois quando me aborrecia dessas passava a outras. Estes dias que estive no hospital (*) pensei nisso porque desenvolvi uma crush pela menina das análises e uma por outra pessoa da equipa de enfermagem. A crush não é uma coisa sexual, é uma espécie de atracção que sentimos por alguém, só porque sim. Pode ser porque essa pessoa foi extremamente simpática para nós; porque é muito muito gira ou apenas por ter um ar misterioso. E é giro ter crushes, porque a atracção nunca passa o reino das hipóteses, muito ingenuamente fantasiamos sobre os interesses da nossa crush, sobre os gostos, damos-lhes sempre um sorriso mais simpático, um bom dia mais caloroso, somos bem capazes de flertar um bocadinho… no fim de contas tratamo-las melhor que aos restantes desconhecidos pela atracção que sentimos, embora saibamos que nunca vai passar de uma possibilidade remotamente agradável.
Num significado mais abrangente temos:
obsessão
s. f.
1. Importunação perseverante.
2. Perseguição diabólica.
3. Ideia fixa.
4. Preocupação contínua.
- Mas na realidade há vários tipos de obsessão:
- A obsessão amorosa – estando numa relação, tem que haver o controlo completo da outra pessoa, saber onde está, a fazer o quê, e com quem. (o que até é pouco saudável, e graças ao senhor nunca me calhou na rifa)
- A obsessão dos amigos – Sim, aposto que já algures no percurso da vida vos calhou um amigo/a obcecado com vocês. Eu não estou a falar de amizades próximas no sentido normal, estou a falar de uma proximidade bastante similar à perseguição, o que leva a um atrofio dessa mesma amizade, geralmente os amigos obsessivos, tem inveja ou ciúmes do que fazemos sem eles, e fazem por nos isolar… not worth it...
- A obsessão odiosa – Okay, isto acontece quando nos metemos num ninho de vespas. Mesmo que seja sem querer as vespas não nos largam até parecermos um rabanete. Com as pessoas funciona muitas vezes assim. Quando se sentem atacadas ou simplesmente pressionadas, algumas pessoas podem simplesmente desenvolver uma obsessão contra quem o faz. E julgam-se imensamente superiores por reagir assim. O contrario do amor não é o ódio, é a indiferença.
“I want you, to want me, I want you, to need me” (…)”I want to be your obsession”
Okay, eu sei que é só uma música…Mas verdade seja dita, hoje em dia há cada vez mais pessoas a quererem o que a amiga Sky Ferreira quer.
Ser a obsessão de alguém.
É verdade, há e não são poucas, mas no entanto não o admitem.
Por exemplo, ainda há uns meses lembro me de ter comentado um blog que seguia, que era bastante popular verdade seja dita, e ir exactamente contra a opinião da autora. Em menos de meia hora já tinha montes de respostas a dizer que estava obcecado por ela – só porque discordei duma ideia qualquer que muito sinceramente nem me lembro qual era – e passada meia hora do meu comment apareceu um post em resposta. Escusado será dizer que deixei de seguir o dito blog (também os artigos tavam a decrescer em qualidade verdade seja dita)
A ideia de ser o centro da atenção de alguém parece bastante interessante de inicio presumo, mas a dado ponto é sufocante - been there, felt that.
Para muitas pessoas ser-se feliz implica ser o centro de atenção de uma ou mais pessoas. E a maneira mais agradável deve passar por se tornarem a obsessão de alguém… o que raramente acontece.
E vocês? Qual foi o vosso 1º ódio? Ainda se lembram? xD tiveram muitas crushes ao longo da vida? (se quiserem podem até ser mais específicos e aproximar mais para os últimos 2 meses por exemplo) Obsessões, já tiveram alguma? Já foram alvo de alguma? Acham que se está a perder a originalidade no mundo dos blogs? que outros sentimentos são negligenciados dos discursos dos blogs?