Calendar December 24, 2010 10:14

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All I want for christmas is...



O natal é amor.
É acordar com aquele pulsar de ansiedade dentro de nós sem explicação aparente.
é família.
É falar com aquelas pessoas com as quais nem sempre podermos falar.
é paz.
É partilha, não só material, sambem de alma, de sentimentos e de afectos.
é preguiça.
É não fazer nada porque não é necessário fazer mais do que aproveitar
é gula.
É comer as filhoses da avó e os sonhos da mãe, as rabanadas do pai e os bolos do tio.
é calma.

mas o Natal só é isso tudo se lhe atribuírem esse significado.

Talvez daí venha o significado da famosa frase "o Natal é quando o Homem quiser"

Desejo um bom natal a todos os leitores que o festejam, e ao que não o festejam, desejo um dia cheio de felicidade e amor. porque se o natal é quando o Homem quiser também o seu significado pode ser celebrado sem se celebrar efectivamente o natal.


A perguntas que vos deixo, neste caso perguntas de quadra são:
O que é que mais desejam este natal? não interessa se é sentimental ou materialmente, expressem-se.
lembram-se de qual foi a prenda que mais vos marcou até hoje?
... e a pior?
Peripécias de natal, algumas?


FELIZ: NATAL/HANNUKAH/RAMADÃO/FESTIVUS/O que quer que seja /DIA

Blog fechado para Natal


[A Ouvir: Badiu Si ... - Mayra Andrade]
[Humor : Cansado] ---------> fazer sonhos rabanadas biscoitos e bolos cansa!

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Calendar December 23, 2010 16:40

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Ai as compras de natal

O natal é uma coisa muito linda e muito maravilhosa e blablabla. E é uma óptima desculpa para nos enfiarmos num shopping horas e horas.
Oh cmon, nem me venham com coisas. As prendas de natal não se materializam, e experimentem dar um beijinho e um abraço a alguém como prenda a ver o olhar fulminante que recebem em troca.
Ou se gasta algum, ou mais vale nem dar nada.
Eu gosto de ir às compras e acho que já disse isso umas quantas vezes (curiosamente o post mais lido de sempre deste blog até é o que fala de compras xD).
Mas no natal as compras são o meu pesadelo.
É assim, é o máximo comprar para mim.
Chamem me egocêntrico, mas é verdade… Porque eu sei do que gosto e não preciso de pedir opinião ou ter em conta opiniões de fora.
Mas no natal é exactamente ao contrário.
Tenho que pensar no que cada pessoa pensará ao abrir as prendas.
E é uma maravilha dar prendas a quem se gosta e blablabla, mas se pensarmos bem, quanto mais gostamos de alguém, mais difícil é escolher uma prenda decente.
“Ah mas conheces melhor as pessoas quando gostas delas”
Pois, tá bem, mas quanto mais gostas e conheces alguém, mais medo tens de fazer figurinha triste e dar uma prenda de merdum.
Ontem –dia 22 – fui às compras.
Fiquei lá 4 horas.
Seguidas.
Entrei 5 vezes nas mesmas lojas porque não sabia o que havia de comprar às pessoas a quem fui comprar prendas.
(os 3 do costume)
Enquanto estava por lá, comecei a fazer uma espécie de sistema de fases das compras de natal, tendo por base os três factores principais. Dinheiro excitação e tempo.
Enquanto o tempo aumenta, a excitação diminui exponencialmente, e o dinheiro diminui gradualmente.
Assim sendo, consegui dividir em 7 fases:


  • Pre Shopping (stage 1) - É tudo maravilhoso. A luzes, o barulho das máquinas registadoras, as montras, as pessoas às compras, os pais natais contratados.As possibilidades são infinitas, afinal o shopping tem milhentas lojas. Vamos com uma mão cheia de esperança e outra de fantasias inocentes. O nível de dinheiro ainda é alto e achamos (tsc tsc… que ingenuidade) que à primeira vamos encontrar as coisas todas que queremos, mesmo que não tenhamos nada pré planeado.
  • O Deslumbramento da primeira compra (Stage 2) - podemos ir com uma lista de 45484654 coisas para comprar, mas mal temos na mão o primeiro saquinho de compras, tudo parece melhor. Entramos naquela ideia “se consegui encontrar isto tão rápido, vou conseguir comprar tudo num ápice”.
  • O deslumbramento das montras (stage 3) – ainda estamos há pouco tempo (relativamente) no shopping, então as montras e as luzes e as decorações de natal e o escambau chamam mais a atenção. Ainda temos muito dinheiro no bolso (dentro dos limites do orçamento) por isso ainda há muito para ver e muitas possibilidades.
  • O despertar da consciência comprológica (stage 4)– O deslumbramento chega ao fim. Lentamente começamos a aperceber-nos que estamos a ficar com menos dinheiro. E menos dinheiro implica menos opção de escolha. A adrenalina inicial já foi pró espaço. Já não é mal pensado querer ir o mais cedo possível para casa.
  • A lenta e sólida Saturação (stage 5) – As compras já pesam mais que a carteira, que progressivamente se esvazia, E ainda falta uma data de coisas. Há imensas lojas, e as montras começam a parecer enjoativas. Os instintos homicidas começam a despontar e a vontade de ir pra casa aumenta...
  • O desespero súbito (stage 6) –MONTRAS! MAIS MONTRAS! DEMASIADAS MONTRAS! O nosso cérebro deixa de conseguir processar tanta informação, e começamos a ver aquilo tudo como um borrão de luzes e gritinhos histéricos. Ainda nos falta a prenda para aquela pessoa mais difícil (para não dizer caprichosamente complicada) e o instinto já nos diz que vamos morrer antes de encontrar uma prenda que não produza um franzir de expressão.
  • A Overdose (stage 7) –Entram na 1ª loja e compram a primeira coisa a que acham graça. Estão completamente nas tintas para se a pessoa chata e extremamente esquisita vai gostar ou não, querem é ir para casa. Saem de lá falidos e carregados que nem uns burros e provavelmente com aversão a shoppings para umas quantas semanas.
Todos os anos isto acontece.
E todos os anos chego à fase 6.
Sim porque só me farto de shoppings depois dos saldos.
Sou uma pessoa com bons timings.

E vocês?
Passam por estas fases nas compras de natal?
Já compraram as prendas todas este natal?
Qual foi a pior prenda que já vos deram até hoje?
E a melhor?
Têm muitas pessoas extremamente difíceis de presentear (mais por serem esquisitas do que por gostarem muito delas?)?

Amanhã devo postar qqr coisa ou deixar agendado… mas senão for o caso:
FELIZ NATAL a todos os leitores. Que passem uns dias bons e com muitas gulodices e união e assim.


Nota não relacionada com o texto: Eu bem gostaria de vos ter respondido aos comentários, e ir ler os blogs do costume.
Mas a minha net tem andado nojenta esta ultima semana.
Tipo de cair a cada dois minutos. Ou menos.
Fiz 3 chamadas à sapo. Numa delas Tive 22 minutos de conversa extremamente interessante com o senhor técnico da sapo. Acabo de desligar a merda da chamada e a net volta exactamente ao mesmo. A sorte é que faço os posts no Word, e depois é só colar e publicar. Por isso, não se sintam negligenciados. A culpa é do SAPO.
Bela prenda de natal Huh?
Por agora para alem de a net não estar boa, é natal, e não vou andar a comentar e a ler as coisas como deve ser, e compreendo que não me leiam nem comentem com tanta atenção

[A ouvir : Nada]
[Humor: Natalício]

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Calendar December 22, 2010 13:21

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A árvore da Jessica - Desafio de Natal

Como a Jessica é uma querida, resolveu alinhar aqui no desafio de natal de mostrar a árvore de natal dela.
Pelos vistos é a única leitora que monta a árvore xD
Dêem uma olhadela carregando na miniatura abaixo que vale a pena (o twitpic mostra umas miniaturas ranhosas, mas a foto em si tá bem melhor).

Quem ainda estiver interessado em participar no desafio pode sempre fazer como a Jessica e deixar um comment com um link para uma foto da dita cuja.

E já que vão dar uma vista de olhos à arvore dela, leiam o blog dela aqui

A minha árvore :3 on Twitpic

Ai Jessica, só uma coisa, a tua Maria deve ter problemas em sentar-se, com o tamanho do menino jesus que pariu deve ter ficado com a Bacia num fanico xD

[A ouvir: Better in time - Leona Lewis]
[Humor: Cansado]

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Calendar December 21, 2010 10:11

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Atitudes modernas - pt.IV

O que é bonito, é ser-se sensível. E solidário.
É uma ideia que passa muito hoje em dia.
E eu acho a ideia muito bonita.
Não fosse um pequeno pormenor.
Nem toda a gente é sensível… e muito menos solidária.
Ser-se sensível agora é um must, é bonito dizer que se chora nos filmes dramáticos, que se sente pena dos pobrezinhos, e que se passa mal os dias a pensar nos mineiros chilenos ou numa qualquer desgraça que passe incessantemente na tv na actualidade.
O que passa na cabeça de… vá 85% da população mundial quando vê uma tragédia qualquer na TV, tipo o sismo no Haiti, ou ainda mais recentemente o tornado em Tomar (aqui em Portugal), é algo do género “Coitados pah, que azar o deles… mas ainda bem que não foi aqui”, e depois voltam à vidinha deles. Eu faço parte desses 85%.
Oh, sim, olhem para mim de lado.
“O Ricardo é uma pessoa horrível”
Nem vejo aonde está aí a maldade, é perfeitamente normal não se sentir as coisas se não nos acontecerem a nós. Eu não gosto de que aconteçam desgraças aos outros, mas muito sinceramente não me ponho a chorar feito uma Maria Madalena cheio de pena de pessoas que não conheço. Nem me cabe na cabeça que haja muita gente que o faça.

Sei que há pelo mundo pessoas que realmente se importam muito com o bem-estar dos outros, tanto ou mais do que o dos seus entes queridos e de si mesmo, mas não é o meu caso e nem seria hipócrita em dizer que agora vou dormir pior porque a ajuda de berço está em riscos de fechar.
Tenho alguma pena e até um sentimento de empatia instintivo com quem está a sofrer, mas a não ser que me seja próximo, não me verão a dramatizar nada.

Um bom exemplo de como ser sensível “vende” são os programas da manhã – os famosos programas das velhotas – em que vão para lá pessoas com historias de vida muito dramáticas, muito tristes e infelizes, e que passam meia hora a vomitar tudo cá para fora.
E os apresentadores acabam por fazer o papel de quem se importa imenso, e de quem constrói uma ligação com a pessoa, só por ela estar em sofrimento.
Não é por nada, a empatia e a cumplicidade até se compreende que se crie, mas começar a chorar porque o filho da dona Arminda lhe deu com um tacho na cara é chorar lágrimas de crocodilo, principalmente porque toda a gente sabe que os apresentadores se estão positivamente cagando para a vida infeliz da Dona Arminda mal acaba o programa, e que só voltam a pensar nela se as audiências justificarem.

A Fátima Lopes é o exemplo perfeito de uma pessoa pseudo sensível (a quem eu tenho uma espécie de birra inexplicável.)

Quem fala em Pessoas sensíveis e preocupadas com o próximo, faz logo a associação de pessoas caridosas.

O que está na moda é apoiar uma causa. Ser solidário/caridoso.
Sim, o que importa hoje em dia, é as pessoas mostrarem que se preocupam.
O que interessa é que as outras pessoas saibam o quão altruístas somos, e que nos importamos com a desgraça alheia, e que estamos lá para fazer um esforço quando alguém precisa de ajuda num momento de dificuldade.
Não precisam de dar a mínima para os problemas dos outros desde que apoiem boas causas.
Fica bem.
Estes últimos… 4(?) anos a Modalfa (cadeia de lojas de vestuário portuguesa, para quem não conhecer) lançou uma campanha em que vende uns cachecóis por cinco euros, e 2 euros revertem para… acho que é a APAV (associação Portuguesa de apoio à vitima).
E a Modalfa fica logo com uma outra imagem, porque é bonito ver uma grande marca apoiar uma causa.
Ninguém parece reparar que os cachecóis (que custam para aí 1 € de fabrico) são vendidos a 5 e que a modalfa fica com mais de metade.
O que importa é que vai algum para a caridade.
Eu compro sempre um ou dois cachecóis.
Mas é porque gosto de cachecóis.
Ninguém me garante que eles dão mesmo os 2€ ou se é só fogo de vista.

Isto porque ser solidário/caridoso está tão na moda como os cupcakes.

E isto irrita-me porque se perde muito a noção de verdadeira solidariedade.

Hoje em dia não se faz caridade, faz-se autopromoção.
Em vez de pagarmos por campanhas publicitárias para manter a imagem, vamos a um grande evento de caridade.
E vá de publicitar, assim é que é bonito.
O que é bom é verem-nos a ajudar o próximo, em vez de fazermos doações anónimas, ou ajudarmos sem dizer a ninguém, porque afinal a caridade é uma actividade egoísta.
Passo a explicar.
Há pessoas que a dada altura se sentem mal consigo mesmos, a consciência pesa por não serem tão boas pessoas como gostariam.
Então pegam e fazem caridade.
É simples.
Dão a cara por uma causa, contribuem com dinheiro, fazem voluntariado, you name it.
Por mais que me digam que é pelo bem do próximo, vejo a maioria da caridade como um xanax para a consciência pesada.
Faz-se quando temos a consciência mais pesada, para aliviar a sensação de egocentrismo e de indiferença ao próximo.
Depois podemos voltar a cometer excessos, afinal já fizemos uma boa acção, não é?

A maior prova disso, é que toda a gente vira incrivelmente solidária na altura das festas Natalícias, e eu não engulo a do “Ah é porque é natal e toda a gente merece um natal desafogado” Isso é uma grande treta.
As pessoas preocupam-se mais no natal porque gastam mais dinheiro e a consciência pesa mais. Se cerca de 50% destas pessoas extremamente benevolentes no natal se lembrasse dos pobres no restante do ano, tínhamos muito menos pessoas na miséria, sim porque as pessoas carentes estão carentes o ano todo.
Não é só no natal.
Digo eu.

A verdadeira solidariedade para mim, é fazer o bem por outra pessoa sem se importar em mostrar que o fez ou sem ter o sentimento de cobrança (sim porque também há quem a faça por mesquinhez para aparecer e para fazer boa figura).

No fim de contas temos que ser realistas, nem toda a gente nasceu com uma índole sensível, e nem toda a gente tem capacidade de o ser sem forçar nada.
Eu sou sensível quando toca às pessoas mais próximas e chega.
Não tenho índole de madre Teresa de Calcutá. Posso ficar com uma certa pena, mas não será nada que me afecte a vida, e nem vou fazer espectáculo para impressionar as outras pessoas.

E vocês?
Pessoas sensíveis, conhecem muitas? E pseudo sensíveis?
Notam estas “ondas” de solidariedade?
Já fizeram muitas vezes caridade?
Consideram-se sensíveis? E solidários?
Concordam? Discordam?
Comentem!Leiam!Subscrevam!

PS: eu sei que tenho que responder aos comments todos do fim de semana. mas não me esqueci.

[A Ouvir: Beautiful Heartache - Shapeshifters]
[Humor: Inspirado ]

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Calendar December 20, 2010 12:06

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Ricardo o Furacão

Para quem já viu os ídolos, há lá duas candidatas, a Sandra e a Carolina (Sandra FTW) que são apelidadas de furacões.

Eu também sou um furacão porra! (daí o título do post)

... Quer dizer, não é um furacão musical
… Nem um furacão de palco
… É mais daqueles furacões de levar tudo atrás, sabem o género?

Há pessoas que atraem dinheiro, pessoas que atraem “amorz”. Eu pelos vistos - já não bastava atrair pessoas doidas – atraio acidentes.
Os acidentes e eu somos unha com carne.
Não acreditam?
Leiam estes exemplos.
Todos verídicos.
Exemplo 1:
Cenário: bar da escola secundária.
Acção pretendida: vestir a camisola mais quente que tinha na mala.
Ordem de acontecimentos:
Ao vestir a camisola, prendi o cabelo na etiqueta, e andei de um lado para o outro tipo zombie de barcos abertos e manguinhas enfiadas, mas com a cabeça dentro da blusa. Quando dou por ela a minha mão embate algures, e oiço um “plim” uns segundos depois.
Resultado: Lambada na cara da empregada que estava a passar atrás de mim, seguido de um “OHMEUDEUSEUNÃOAVI!AISALTOULHEOBRINCO!EUAJUDOAAPANHAROLIXO”.
Sim, eu dei pancada numa empregada de cafeteria e arranquei-lhe o brinco. E suspeito que ela até gostou xD.

Exemplo 2:
Cenário: Sala de Estar do Ricardo.
Acção Pretendida: Fechar a porta do armário.
Ordem de acontecimentos:
*O Ricardo olha para o armário dos copos de cristal, e repara que está mal fechado*
*O Ricardo pensa que a porta está mal fechada e esquece-se que foi o pai a montar o armário, e por isso está torto*
*O Ricardo fecha a porta muito ao de leve*
Resultado: O Ricardo vê os 150 copos de cristal a desmoronarem-se, as prateleiras de vidro a quebrarem-se ao meio… mas a porta ficou mesmo bem fechadinha, porque nem um caco saiu de lá de dentro.

Exemplo 3:
Cenário: Quarto do Ricardo.
Acção pretendida: limpar CDS com álcool.
Ordem de acontecimentos:
Eu sou uma alminha que gosta imenso de velas. E de vez em quando acendo uma no quarto. Um dia durante as limpezas, lembrei-me de ir limpar os CDS que tinha escritos a caneta de acetato, com álcool. Por algum motivo estranho, uma gota de álcool saltou do pano. E o pano pegou fogo.
Resultado: O Ricardo aos gritos a saltar em cima de um pano a arder, com o braço todo queimado (sorte a minha que não fico com cicatrizes com facilidade).

Exemplo 4 (último):
Cenário: parque de actividades radicais, percurso de canoagem
Acção pretendida: fazer o percurso basicamente ao mesmo tempo dos meus amigos.
Ordem dos acontecimentos:
Para começar, fizeram-me fazer par com uma bimba(de atitude) qualquer que eu não conhecia, chamada… acho que era Neusa, mas eu sempre a chamei de Creusa, porque tinha cara de Creusa. Ora bem, eu dizia para ela remar para a esquerda, ela remava para a direita. Escusado será dizer que andámos às voltas pelo riacho. O Riacho dava para um esgoto, não era esgoto de sanitas e assim, mas era um esgoto.
Resultado: O Ricardo a querer espancar a “Creusa” porque o raio da miúda viu uma ratazana e em vez de a enxotar, a chamou para cima da canoa...PORQUE A ACHOU GIRA! Acabámos por virar a canoa e ficar todos cagados.

Da minha - grande - lista de “êxitos” ainda constam o desmoronamento da torre de ferrero rocher no Modelo, a queimadura com o ferro porque ia a passar ao pé e estiquei o braço, um halloween com uma marca enorme na testa porque me lembrei de ir andar de patins em linha para ao pé do estendal da minha avó, aquela vez que fui contra uma rapariga sem querer, despoletando-lhe um ataque epiléptico, e umas calças rasgadas da ultima vez que andei de burrinho.

Podem-me dizer “Ah isso é por seres um cabeça no ar”. Mas a sério que não é.
Eu sou uma pessoa aérea muitas vezes, mas mesmo quando estou concentrado, acontecem-me estas peripécias todas. Acho que isso é um gene qualquer, ou uma mutação genética. Ou qualquer coisa no meio.

Podia-me dar para pior e ser “tóxico independente”, mas não, tenho a coordenação motora de uma rã com distrofia muscular e a atracção de catástrofes maior que um gato preto a passar por baixo de uma escada depois de partir um espelho numa qualquer sexta-feira 13.

Agora a parte bonita.
Depois de acontecerem estas coisas, a minha primeira reacção –quando não é um ataque de panicanço - é desatar às gargalhadas.
E geralmente, quanto mais pessoas estão a olhar, mais eu me rio. como quando fui comprar feijão preto ao take away, e derramei meio quilo de feijão a escaldar em pleno agosto numa blusa branca. e quase que morri de vergonha... e de riso xD.

E vocês?
São muito desastrados, como eu?
Se sim, encaram a vida com optimismo, ou com derrotismo, visto estarem sempre a fazer trapalhada? Eu sou um optimista, se pensarmos sempre no pior, ele acontece.
Quais foram os acidentes mais memoráveis que vos aconteceram?
E a maior vergonha? (nunca mais me esqueço quando me enganei na tenda e entro numa tenda com uma data de raparigas a vestirem-se e a olhar para mim tipo "baza tarado" xD)
Qual é a reacção que costumam ter depois de vos acontecer um acidente?
comentai, lei, subscrevei.

[A ouvir: Mad World -Adam Lambert]
[Humor: Doido]

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Calendar December 18, 2010 19:31

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Perguntas de Fim de Semana I

É incrível como a Natasha Bedingfield me consegue por sempre a pensar sem me pôr deprimido.

Como aos fins de semana a actividade blogosférica diminui, resolvi inaugurar um espaço: a perguntinha de fim de semana. em vez de me por com grandes testamentos ponho uma pergunta só (ou duas a fazerem uma e por aí).

pegando na letra desta bela música: O que têm chega-vos para serem felizes, ou querem sempre algo mais? Do que é que precisam para serem felizes?

Bom resto de fim de semana.
O meu está a ser óptimo.

[A ouvir:Weightless -Natasha Bedinfield]
[Humor: Extático]

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Calendar December 17, 2010 17:37

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Graus de Saturação

Não sei se já alguma vez vos aconteceu terem uma overdose de alguém.
Já me aconteceu algumas vezes.

Quando X nos diz olá e nós nos imaginamos a espancá-lo com um taco de basebol. Ou quando damos por nós a pensar que o riso do X é nocivo aos ouvidos. Ou quando qualquer coisa que ele faça nos dê vontade de nos lavarmos com lixívia e mudar de cidade a correr.
E se já passaram por isso, aposto que vos passou pela cabeça “mas o X não me fez nada, sou uma pessoa horrível pah” ou alguma coisa do género.

Não, vocês não são pessoas horríveis (excepto tu… sim tu aí com o poster do leão marinho pornográfico na parede. Tu és uma pessoa horrível)
Até podem reparar que isso não é (na maioria dos casos) permanente.
É um processo muito simples.

Isto acontece porque cada pessoa tem um grau de saturação específico para cada interveniente na sua vida social.
O grau de saturação representa a facilidade com que nos enchemos de uma pessoa.
É quase como as afinidades, mas de uma forma proporcionalmente inversa.
Com isto quero dizer que não temos necessariamente que nos dar bem com alguém para termos um baixo grau de saturação por essa pessoa.
Às vezes toleramos melhor pessoas mais afastadas que os amigos mais próximos.
  1. Quase todas as relações têm um prazo de validade. O que determina isso é o grau de saturação. Quanto menor for, mais dura a relação.
  2. Os graus de saturação funcionam para QUALQUER tipo de relacionamento. Não interessa se é amizade, romance, relação profissional, ou o que quer que vos ocorra. Todos esses relacionamentos existem ,aliás, por termos um menor ou maior grau de saturação a essas pessoas.
  3. O grau de saturação é desenvolvido pelas várias interacções sociais. Desde as conversas, até aos cumprimentos, passando pela linguagem corporal. Todos nós vamos absorvendo esses detalhes para calcular com cada vez mais precisão o grau de saturação de determinada pessoa.
  4. O grau de saturação que atribuímos a cada pessoa é feito da mesma maneira que como escolhemos a nossa cor favorita. embora tenha em conta as nossas vivências, mas podemos ter uma maior apetência para uma coisa do que para a outra. Eu, como já vos disse nuns posts atrás tenho aquela estranha tendência de atrair pessoas doidas, e acho que isso me valeu um menor grau de saturação às pessoas no geral. Sou muito mais tolerante do que deveria ser com desconhecidos, por exemplo.
  5. O grau de saturação não tem nada a ver com a quantidade de convívio, mas pode ser alterado por convívio excessivo. Embora possa dar essa impressão, se tivermos um Maior grau de saturação por alguém, por mais tempo que passemos com essa pessoa não nos vamos passar a dar bem magicamente. A não ser que haja daqueles “bolinhos mágicos” à mistura. Curiosamente o contrário acontece muito facilmente. Podemos ter uma grande tolerância a alguém (um menor grau de saturação portanto), mas por convivermos muito com essa pessoa “enjoamos”. É o mesmo que eu agora comer chocapic 3 meses seguidos. Por muito que goste de chocapic, ao fim do 1º mês já nem o cheiro suporto.

Depois temos todos os graus de saturação já predefinidos.
Ora vejamos o exemplo base disso.
Somos todos programados geneticamente para ter um grau de saturação menor para os pais, até atingirmos a maturidade emocional suficiente para reivindicarmos a nossa independência (claro que não estou a contar com a aborrecência, aquela fase em que se odeia o mundo e em que o mundo nos odeia completamente) porque é assim que tem que ser.

Eu tenho:
Grau de Saturação menor (maior tolerância portanto) a:
  • Pessoas espampanantes- Não sei explicar porquê, mas dou-me bem com pessoas assim, exageradas e divertidas. Demoro mais tempo que o normal a cansar-me delas.
  • Pessoas aventureiras – fascinam-me. Não me consigo cansar delas
  • Pessoas ácidas – Eu sou uma pessoa ácida. Falo fluentemente sarcasmês e não dispenso a minha ironia cruel para temperar as conversas, só é natural que goste de pessoas como eu.
Grau de Saturação maior (menor tolerância portanto) a:
  • Pessoas burras – não suporto pessoas lesadas que não entendem um sarcasmo ou uma ironia óbvias. Começo rapidamente a ficar irritado com elas, mesmo que as tenha acabado de conhecer.
  • Pessoas aldrabonas – As pessoas aldrabonas perdem um bocadinho a noção de quando estão a dizer coisas ridículas, e pensam que somos sempre idiotas ao ponto de “comprar” tudo o que nos dizem.
  • Pessoas Boazinhas – Já disse porquê aqui, leiam se quiserem saber mais.
  • Pessoas demasiado inseguras – Ok, não é por mal. Não odeio pessoas inseguras. Mas começo a saturar-me delas num ápice. Nunca percebi muito bem porquê. É aquela mistura dos pedidos constantes por atenção e o coitadismo incorporado. Irrita-me e pronto
Os graus de saturação são tão necessários como as alergias. Embora seja muito bonita a ideia de um mundo em paz, o ser humano é intrinsecamente conflituoso e isso não vai existir nunca. Por isso mais vale sabermos bem as pessoas com quem nos damos mesmo bem e as com que nos damos pior.

E vocês?
Já alguma vez tiveram uma overdose de alguém?
O que fizeram?
Digam-me, quais os vossos graus de saturação maior e menor. Usem os meus como exemplo.
Leiam, comentem, subscrevam!

[A Ouvir: I'll Call ya -Chris Brown]
[Humor: Venenoso]

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Calendar December 16, 2010 17:45

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Atitudes modernas - pt.III

Hoje em dia está na moda ser rebelde.

As regras são coisas vis, que devem ser abatidas a todo custo, e contra as quais se deve remar com todas as forças, o que interessa é mostrar a toda a gente que estamos nas tintas.

Sendo eu um amante de todo o tipo possível e imaginário de liberdade, tenho um bocadinho de maior tendência para me dar mal com regras em excesso, entro em choque com elas se vão de encontro aos meus vários tipos de liberdades … mas isto não faz de mim um rebelde.
Nem eu tinha paciência para o ser.

As regras são uma coisa que sempre existiu.
Uma conjuntura de acordos que permitem à sociedade funcionar de forma sustentável até certo ponto. Regras de etiqueta, de comunicação, de condução, de linguagem (ortográficas, fonéticas e por aí).

E é do conhecimento geral, que quantas mais regras se impõem, maior é a tentação para quebrarmos uma ou outra só pelo gozo de estarmos a fazer algo que possa ser considerado errado (e é daí que vem o provérbio “o fruto proibido é sempre o mais apetecido”) é normal quebrar uma ou outra regra de vez em quando, quanto muito pelo nosso bem-estar mental.

Hoje em dia as pequenas infracções são cada vez mais insuficientes.

Hoje em dia o certo é ir totalmente contra o sistema! Declarar independência, quem é que pensa em cirroses? Pessoa que vá sair à noite e beba dois copitos é fraca. O ideal é apanhar uma bebedeira suficientemente forte para receber uma lavagem de estômago .

O que é bom é ser-se mau.

Hoje em dia existe uma espécie de cadastro pessoal.
No qual se contabilizam as boas e as más acções. As acções “certinhas” e as acções “desafiadoras” e o que conta mais aos olhos de toda a gente é sermos maus, mostrar que fazemos o que queremos porque queremos sem ligar a regras ou ao bem-estar alheio.

O errado e o certo mesclam-se com uma facilidade cada vez maior e a confusão é geral.

As pessoas mais cool são as que fazem as coisas mais horríveis e não se importam com isso. Pessoas que desafiam a lei pela adrenalina e não querem (supostamente) saber

Ainda há uns meses vi uma reportagem sobre o consumo de álcool por parte dos jovens hoje em dia. E sinceramente fiquei muito chocado a ver pirralhagem de 12/13 anos PODRE DE BÊBEDA, e eu a olhar para eles, com quase metade da minha idade, a vomitar as entranhas em frente à câmara, muito satisfeitos da vida como se fosse perfeitamente normal. Porque basicamente estão a ser uns belos rebeldes.

Com 11 anos, a imagem suprema de rebeldia que me passava pela cabeça era fazer uma tatuagem… ou comprar uma mota… ou ter um blusão de cabedal.
Mas nunca imaginava isso tudo ao mesmo tempo, era demais para mim.
Aqueles miúdos, pensam estar a fazer uma coisa óptima porque ainda estão naquela fase conturbada da ansiedade por serem maiores.
Por mostrarem que fazem o que os mais velhos fazem, mas de algum lado eles vão buscar o exemplo.

No entanto, muitas pessoas que sentem cada vez mais essa necessidade de serem rebeldes, já passaram há muito a idade de quererem crescer à força.

Um rebelde há uns tempos era alguém que ia contra as regras (geralmente as mais descabidas) sem medo das consequências.
Agora é só um pobre coitado que vai contra as regras como um toiro vai contra o toureiro, só porque elas estão ali e ele aprendeu a odiá-las.

Acho que vem tudo de uma grande necessidade de auto afirmação.
Os rebeldes mostram-se inconformados para que os vejam como pessoas de valores fortes.
Mostram-se indiferentes para darem toda uma aura de superioridade, e fazem coisas que as pessoas não fazem pela necessidade de mostrarem tão desenquadrados quanto se sentem.

Nasceu por isso um novo grupo social: os pseudo rebeldes.
O pseudo rebelde comum está basicamente perdido no mundo.
Como não sabe bem o que quer da vida ou que rumo seguir, resolve tomar o caminho fácil, e revoltar-se.
O pseudo rebelde existe basicamente para mostrar o quão inconformado está. Na realidade essa inconformidade serve de desculpa para fazer e dizer as coisas mais inconvenientes e até mesmo ser mal-educado, como se as regras fossem um entrave À comunicação.
Uma pessoa que se recuse a seguir essa corrente, é automaticamente apelidada de aborrecida (ou “careta” em Brasileiro) pelos pseudo rebeldes.
Não digo com isto que gosto de pessoas demasiado certinhas… até me dão enjoos. Mas podemos ser perfeitamente um meio-termo, sem exageros.

Eu nunca me droguei. Nem tenciono. Dei uma vez uma “passa” num charro.
E não me caiu bem nem mal. Soube-me a fumo e dispensei repetir a dose. Isto deve fazer de mim uma das pessoas mais completamente desenxabidas deste planeta. O melhor era eu já ter uma pequena adição a Cocaína… dava-me logo um outro status.

Os pseudo rebeldes irritam-me imenso, porque têm sempre aquela atitude desdenhosa face a todas as outras pessoas, como se fossemos cordeiros a ir para o abate, simplesmente porque nos recusamos a fazer coisas para chamar a atenção sob o quão desinteressados pelas opiniões alheias somos. Quando na verdade são eles próprios que se importam mais com o que possam pensar deles.

A pseudo rebeldia é muitas vezes um escape, uma desculpa para se fazer e dizer as coisas que não se tem normalmente coragem para fazer ou dizer. E pelo caminho ainda é giro ser-se uma má influência, porque bad boys and bad girls sell.


Nota não relacionada em nada com o texto 1: A Joana está a vir hoje para baixo. Ou possivelmente está a chegar a casa. Ou possivelmente a sair agora de Mirandela. E eu acho que já nem vou dormir nada hoje. Ainda não lhe pus a vista em cima desde que foi lá para cima. Acho que lhe vou dar um abraço esmaga costelas quando a vir.

Nota não relacionada em nada com o texto 2: YEAHHHH 100 SEGUIDORES!!!!!! OBRIGADO MINDHELP

E vocês?
tê reparado nesta tendência para criarmos pseudo rebeldes?
O que acham que suscita este comportamento?
Já se depararam com muitos pseudo rebeldes?
Que formas é que vêm que as pessoas usam para mostrar a rebeldia? forma de vestir, agir,whatever?
O que vos irrita mais nos pseudo rebeldes?
Que tipos de pseudo rebeldes conhecem? Há por exemplo os pseudo rebeldes que lutam contra o tempo. Quem é que nunca apanhou aquelas cinquentonas assustadoras à caça de homem? Ou os velhotes reformados a flirtar com mulheres da idade das netas? Too sad
Consideram-se rebeldes?
Acham que se perdeu a noção de rebeldia? E acham que muitas vezes se usa a desculpa de ser rebelde para se poder ser mal educado?
Comentem, leiam e subscrevam

[A Ouvir: Stutter -Maroon 5]
[Humor: Elétrico ]

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Calendar December 15, 2010 04:49

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Day off

Hoje a minha avó Edeme Faz anos(eu dizia que eram entre os 69 e os 73, mas no fim são 67).
Eu ainda nunca desejei parabéns a ninguém da minha família via blog, e nem vai ser agora que vou começar a fazer

À minha família dou os parabéns ou por chamadas telefónicas intermináveis ou ao vivo, ou até em sms, por coisas que sei que eles vão de certeza ver ou ouvir, ou sentir.
deixo os sentimentalismos blogosféricos para todos os outros.

Eu vou pegar no carro e na minha mãe e vamos passar o dia no Alentejo. vou lhe dar uma beijoca de parabéns e ouvir um belo "Ai filho, tás tão magrinho, não andas a comer nada" mal me ponha as vistas em cima, comer um bolo daqueles cheios de creme e uma data de porcarias, e ajudá-la a limpar a casa de banho.
Sou mesmo o netinho de sonho... ou não.

Por isso não esperem um post, nem respostas aos comments hoje .
A ideia deste post era sugerir-vos que dêem um beijinho aos vossos familiares.
Não vos custa nada e vão ver que o dia vos corre melhor.

PS: Para quem estiver interessado, a Claudjinha ontem sugeriu que eu lhe mandasse os posts via e-mail. então eu que sou uma pessoa extremamente querida, fui à procura de como se deixava as pessoas subscrever o blog via e-mail. e aí têm em cima dos posts uma caixinha onde inserem o mail, e recebem automaticamente as postagens todas as vezes que forem publicadas.

[A ouvir: Que Pena (Ela já Não Gosta mais de Mim)-Jorge Ben]
[Humor: Feliz]

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Calendar December 14, 2010 16:46

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O Ricardo e as Dietas

As balanças do Modelo são diabolicamente mentirosas.
Sim, hoje fui-me pesar.
E quase tive uma síncope.

Gosto do pormenor de até a publicidade no msn falar em dietas xD. cliquem para aumentar

Seguindo o ticket que aquilo me deu, engordei 5 quilos.

Em um mês.

Provavelmente aquilo deu-me mais dois ou três quilos do que o que eu peso efectivamente, mas pronto.
Começo a achar que estive grávido e ninguém me avisou.
Embora não seja fanático pelo peso, dispenso ficar gordo.
Sim, G-O-R-D-O.
Nem me venham cá com coisas de belezas interiores e auto-estima e blablabla que mesmo havendo muita gente gordinha que é efectivamente gira e se sente bem com a sua imagem, dispenso completamente juntar-me às fileiras.

Como não tenho ainda a coragem necessária para me meter num ginásio, e deixar de comer não me parece uma opção muito viável, resta-me fazer uma dieta.
As minhas dietas são muito simples.

É só deixar de comer doces.
E molhos.
E fritos.
… Ok não são assim tão simples, visto que eu sou guloso como o raio.
Aliás fazer uma dieta é tudo menos simples.
Pelo menos uma dieta de corte do que quer que seja.
Uma dieta divide-se em 7 fases.
  1. A fase da tentação constante – Quando se começa uma dieta, é incrível como se passa muito mais vezes no supermercado pelo corredor que contém aquilo que não se pode comer do que numa ocasião normal. No meu caso, passo 50 vezes no corredor dos chocolates mesmo que vá comprar uma lata de atum e farinha de milho. Já me aconteceu ficar lá tanto tempo que aparece uma empregada a perguntar “precisa de ajuda?”
  2. A fase da ressaca – A saudade é tanta que se olha mais fixamente para alguém que esteja a comer algo que não se pode comer do que o socialmente aceitável. Há uns anos fiz a mim mesmo a promessa que não ia comer chocolates até ao natal. Estávamos a meio de Outubro. Os meus amiguinhos todos aproveitaram para enfardar chocolate como se não houvesse amanhã. E eu fazia o maior olho gordo possível quando os via a comer. Mesmo assim consegui ficar esses quase dois meses sem tocar em chocolates (e em porcarias no geral)
  3. A fase da nostalgia – começa a pensar-se no que se comiam dantes. No quão delicioso era aquele Big Mac a nadar em molho, e as batatas fritas gordurosas. Ou na delicia que é um sundae de chocolate. E ficam as saudades, que podem levar a uma recaída.
  4. A recaída – Sim. TODA a dieta tem a sua recaída. Acontece numa fase em que se está completamente seguro da ideia de não comer o que não se pode. Afinal é para o nosso próprio bem… não é? O problema é que nessa fase, acontece sempre sermos postos á prova. E aparece alguma coisa que não se devia comer mas vem logo à cabeça um “é só desta vez” e pronto.
  5. A fase da culpa – Depois da recaída penalizamo-nos, pelo menos psicologicamente. Andamos extra rigorosos connosco mesmos depois da recaída, sentimo-nos mal por termos tido pouca força de vontade E achamos que se nos esforçarmos mais, não faz mal. Isto dura muito pouco tempo.
  6. A fase da rebarba – Quando menos se espera, começam a surgir de todos os lados as coisas que não se podem comer. É basicamente tudo psicológico, uma impressão, mas dá a sensação que as coisas “proibidas” se multiplicam nos armários. Da última vez que fiz uma dieta sem doces, apareceram 3 caixas de rebuçados, um pacote de bolachas e umas quantas tabletes de chocolate. Ia dando em maluco.
  7. O fim da dieta – A dieta dura até a pessoa sentir a necessidade de a continuar a seguir. Não é o correcto, mas é assim que se processa. Mal o objectivo primário é atingido, 90% das pessoas não querem saber do “manter” e cortam radicalmente com o sacrifico.

Durante a minha parca vidinha, já me deparei com milhentas dietas “milagrosas”.
Todas prometem o mesmo, resultados muito rápidos e eficazes.
A dieta das sopas, a dieta dos líquidos (tive uma professora, que mesmo sendo uma querida era uma idiota, e resolveu fazer esta dieta com chocolate liquido, gelado derretido, leite com chocolate, e por aí. Engordou meia dúzia de quilos xD), a dieta da carne, a dieta do frango, a dieta do marisco, a famosa dieta das saladinhas… e por aí.
É a vontade do freguês.
E as pessoas acreditam sempre para a minha grande surpresa em tudo.
Se agora se espalha a noticia que comendo caroços de maçã se perde peso, é o novo furor instantâneo.
Porque as pessoas desesperam por resultados
O que eu sei é que a única dieta que acaba por não fazer bem é a que evita os excessos, do que quer que seja.

Já estou a ver depois do natal que vou outra vez passar por estas fases todas, para regressar ao meu peso do costume, o peso ideal.
É mais uma questão de saúde do que de vaidade.
Até lá é enfardar mesmo.

Nota: O autor acha muito mal que se obrigue implicitamente as pessoas a serem magricelas e escanzeladas. O que não o impede de querer ficar num meio termo.

E vocês?
Sentiram sequer necessidade de o fazer alguma vez?
Já fizeram uma dieta?
Se sim, passaram por estas fases todas?
Conhecem muitas dietas estapafúrdias? Exemplifiquem.
O que acham que leva as pessoas a acreditar cegamente nelas?
Partilhem um episódio engraçado de época de dieta aqui na caixa de comentários, ou alguma coisa relacionada com o tema.

[A Ouvir: Wishing well - Anastacia]
[Humor: Maluco]

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Calendar December 13, 2010 11:53

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Guerra dos Sexos

Ando com esta bendita musica há semanas no ouvido. Gosto imenso xD

Tendo eu muitas amigas, não foi uma nem duas vezes que ouvi depois de uma tampa ou de um término de relação um “os homens não prestam” bem como já ouvi alguns amigos dizer que “as mulheres são todas interesseiras” depois de levarem uma corrida de alguma rapariga em que andem a “investir”.
E depois vêm as generalizações aos molhos.
Que os homens só pensam em sexo, que as mulheres são mais materialistas, que os homens são insensíveis e que as mulheres tendem a ter reacções exageradas… e a lista continua e continua e continua.

Isto meus amigos, é a Guerra dos sexos.

Nunca percebi muito bem de onde veio e muito honestamente é coisa com a qual nunca perdi muito tempo.
Estamos programados a aceitá-la como uma coisa normal, os homens criticam as mulheres e as mulheres criticam os homens, como tentativa de superiorização do seu respectivo género sexual.

Compreendo que o ser humano é uma criatura naturalmente competitiva, e vive das comparações - ainda que involuntárias – entre si, mas neste caso as comparações não chegam a ter um objectivo construtivo.

Mas não consigo achar a guerra dos sexos uma coisa minimamente útil.

Há uma grande tendência por parte das mulheres de caracterizar os homens num geral como broncos indiferentes manipuláveis e com a cabeça presa em sexo.
Tal como há a tendência dos homens de verem nas mulheres seres mais frágeis emocionalmente, carentes e complicadas.
E podendo estar certos num ou noutro caso particular, muitas vezes estão errados no geral.

Uma das coisas que eu mais odeio neste planeta, são as generalizações lineares baseadas em alguns casos específicos (experiencias de vida negativas).
E eu não gosto da linearização de um género só porque sim.
Não entendo onde é que está o gozo de dizer que as mulheres conduzem mal, e que os homens só estão realizados a ver a bola com um pacote de tremoço e a “jola” na mão.
Tenho amigas que percebem mil vezes mais de futebol que eu (que sei a ideia básica de se correr atrás duma bola e de meter a bola numa baliza e chega), e na minha primeira aula de condução ia atropelando a mulher do lixo. Também tenho amigas que não sabem conjugar a roupa e amigas que fazem melhor bricolage e construção com uma mão atrás das costas do que o meu pai com as duas mãos desatadas.

Acho que há muito uma ideia errada do outro sexo vinda de ambos os lados.
Se eu agora fizesse aqui um post a dizer “homem sofre” (mesmo que no gozo) era logo milhentos comments a dizer “experimenta ter o período, ou ter um filho, ou não sei que” como quem diz “nós as gajas é que sofremos. Vós jovens tem a vida muito facilitada” mas se fizesse um post a dizer “coitadinhas das mulheres que sofrem imenso porque andam de stilletos e mini-saia” era logo uma data de comentários a apoiar e bater palmas.

As mulheres não sabem o que é ser homem, bem como os homens não sabem o que é ser mulher, por isso toda aquela história de se dizer que é mais fácil para uns do que para outros, é muito bonita, mas nunca podem afirmar com total certeza por nunca terem estado dos dois lados da barricada.

Há 50 anos atrás havia sim senhora muita discriminação contra as mulheres.
Mas hoje em dia o argumento do machismo e do pseudo feminismo (que aparece só em alturas de necessidade) já não se aplica tão bem, aliás acho que até é na maior parte do mundo muito descabido.

Qual é a necessidade de criticar o outro sexo?
Provar a Superioridade?
Nunca percebi bem qual é a utilidade de se provar que os homens são superiores às mulheres em determinados campos, ou viceversa?
Pelo menos a mim não me traz felicidade nenhuma em qualquer dos casos...
Aliás, isto irrita-me como tudo.
Já devo ter dito uma meia dúzia de vezes que odeio sexismos, e mantenho a opinião.

Os dois géneros são diferentes.
É o mesmo que tentar comparar caldo de peixe e caldo de galinha.
São muito parecidos mas sabem a coisas (neste caso funcionam de maneiras) diferentes.

Agora deixo a bola nas vossas mãos:
Acham que existe mesmo um sexo forte, e um fraco?
Quando é que acham que as batalhas de sexos se despoletam com maior facilidade?
Já alguma vez se depararam com o sexismo instantâneo (Aquele feminismo e machismo que aparece para justificar qualquer coisa quando escasseiam os argumentos)?
Qual é a utilidade da guerra dos sexos?
E a sua origem?
Às Leitoras: O que pensam os homens? Ao leitores: O que pensam as mulheres?
Já alguma vez se tentaram por na cabeça de um homem/uma mulher, de uma forma não depreciativa, tentando perceber o mundo como ele/ela?
Às leitoras, acham que a vossa vida seria mais descomplicada ou melhor de algum modo se tivessem nascido homens? E aos leitores o mesmo só trocam no fim o sexo xD.
Alguma coisa a acrescentar?
Comentem, que eu vou responder aos comentários de fim de semana.

[A ouvir: Typical - Mutemath]
[Humor: Contestatário ]

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Calendar December 12, 2010 16:38

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As subtilezas do msn Pt.III

Toda a gente que já pôs os olhos em cima de um qualquer msn (independentemente da versão) está familiarizado como os 4 estados básicos:
  • Disponível/Online – Supostamente com este estado “posto” estamos prontos para ter uma qualquer conversa, não estamos com nada em mãos.
  • Ausente/away – Este aparece por predefinição se ficarmos muito tempo sem mexer no msn, o que deixa a “mensagem” ao msn de que não estamos no pc. Para todo o caso deixa a ideia que podemos não responder tão cedo...supostamente.
  • Ocupado/Busy – Se pusermos um programa a correr em fullscreen, o msn adopta este estado. Como o nome indica, estamos – supostamente - a fazer qualquer coisa e não vamos responder.
  • Offline/Invisível - não estamos no msn - supostamente - logo. Não é possível manter uma conversação.
E devia ser assim, simples como água com gás.
Maaaas… têm ali aqueles “supostamente” por alguma razão.
É que por mais simples que possa parecer, isto não se processa assim.
Para começar, temos mais 3 estados que não aprecem na lista:
  • O “anti-social” – As pessoas ficam offline para não falar com a maioria das pessoas na lista de contactos. Já toda a gente (eu incluído) usou este estado
  • O “Eu sou uma pessoa extremamente atarefada” – As pessoas põe-se como ocupadas, mas não estão a fazer nada. É uma espécie de “do not disturb” subliinar.
  • O “Anzol” – As pessoas põem-se online, mas quando falamos com elas estão a fazer alguma coisa. Logo não estão disponíveis. Logo é um engodo.
Depois destes, ainda há um plugin do Messenger, um programa chamado “msn plus” que nos deixa colocar os nossos próprios estados do momento.

E isto faz-me uma confusão do caraças.
Vamos lá a raciocinar.
Vejamos isto por um prisma muito linear.
Se eu estou a lavar o chão da varanda, para que é que vou estar no msn?
Para aumentar um bocadito a factura da luz?
Vocês quando estudam usam o msn como auxiliar?
É que não foi nem uma nem dez vezes que eu falei com pessoas que estão on e recebo um “estou a estudar”, e se calhar sou eu que sou um grande anormal, mas quando estou no msn o
Se não quero falar com ninguém no msn, não vou para o msn, ou pelo menos ponho me off.
É quase a mesma coisa que mandares um sms a alguém a dizer “oi, tudo bem” e depois dizer “agora não me apetece falar” se não querem falar, nem apareçam.

Bah.

Outra coisa directamente ligada aos estados, são as auto-mensagens.
Uma auto-mensagem é uma frase que escolhemos para aparecer nas nossas conversaçõs quando não estamos no msn parra responder. E repete, e repete… e repete.
E é a coisa que mais me irrita (e confesso que já usei auto-mensagens só pra irritar uma ou outra pessoa, assim em tom de brincadeira, né Sarinha?) porque é basicamente estar ali a falar para o boneco.

Em suma, devia haver dois estados.
Online e offline.
Se estamos online é porque vamos estar a falar e a usar o msn como deve ser.
Se não é o caso, nem o ligamos, poupamos tempo a responder que estamos brutalmente ocupados com o que quer que seja.

Mas isto devo ser eu e a minha mania das complicações, né?

Bem, e agora vou ver os Ídolos e preguiçar no finzinho de fim de semana.

Nota: isto é um texto humorístico que não visa ninguém. Como todos os outros desta família de posts. Aliás como todos os posts neste blog que não referem ninguém em especifico não visam ninguém. Isto só porque já estou a ver algumas pessoas pensarem que isto é direccionado quando não é e virem me torrar a paciência.

[A Ouvir: Is this Hollywood - Lucy Woodward]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar December 11, 2010 13:51

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A minha experiencia sexual com um cão (relato verídico, muito à moda revista Maria)

Na altura da secundária, eu passava os dias na casa da Filipa, uma amiga minha desde os tempos de escola primária – Filipa, se estás a ler isto, és uma bitch por não dizeres nada a ninguém há meses – porque era bastante próximo da escola, e porque nos dávamos muito bem.
Nessa altura tinha 15 anos e ainda não sabia o que era o amorz

*pianada romântica*

Até conhecer o Lupi.

O Lupi era um arraçado de Poodle com uma bola de cotão, com uns cachinhos adoráveis, as pernas bambas e um bafo estranho.
O Lupi sempre gostou muito de mim, o que até roçava o desconfortável, porque era eu aparecer lá por casa, e ver uma bolinha branca encardida a correr na minha direcção.

E vivemos este clima de flertes, ganidos e olhos pedinchões até aquele fatídico dia.
Ainda me lembro como se fosse hoje.
O Lupi chegou se a mim e encostou-se à minha perna suavemente, e eu deixei o estar e fiz lhe uma ou duas festinhas… e de repente ele começou a tremer.
Ao que eu extremamente preocupado me viro prá Filipa e digo
“Filipa, o Lupi está a ter convulsões”.

Eu sei, sou tão ingénuo que até dá dó… ingénuo é uma palavra tão mais gira que estupidamente idiota não é?

Mas pelos vistos não.
Depois de ser gozado quase até à morte (nem sei muito bem porquê. os cães também podem ter enfartos fulminantes... ou ataques epilépticos ou assim) , explicaram-me que o Lupi estava a… vá a… fazer amor com a minha perna.
Sem a minha autorização.
Sem pelo menos três encontros e uns quantos elogios.
Sem um “Let’s Get Physical” nem nada.
Foi só encostar-se e arrear na minha perna como se não houvesse amanhã.

E foi terrível, senti-me usado, um objecto sexual.
Estive quase para apresentar queixa por violação, ou ir ás manhãs do Goucha chorar a minha desgraça

Como se não bastasse, depois de me “desflorar” fugiu de casa (mais ou menos um mês depois) e nunca mais se soube nada dele.
Nem mandou uma carta, nem me pagou o psicólogo pelos danos que me fez… nem me comprou umas calças novas.

É o que eu digo.
Os cães são todos iguais.

Nota: isto aconteceu mesmo. E sim, eu pensei mesmo que o cão estava a ter uma coisinha má. Pelos vistos estava a ter uma coisinha… era era uma coisinha boa xD.

[A Ouvir: Waiting Waiting (For You) - Aurea] ---> A Claudjinha falou tantas vezes da Aurea que resolvi ouvir aqui pelo Music Box
[Humor: Divertido]

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Calendar December 10, 2010 16:27

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O universo de Dor contido numa caixa da movilflor

Hoje foi dia de bricolage e construção aqui por estas bandas.
Depois de um dia inteiro de bricolage com os papás, a hipótese de pegar num isqueiro e incendiar a árvore de natal parece bastante apaziguadora para a mente.
A sério.

Acho que já tinha referido por alto estes maravilhosos momentos familiares neste post
Mas como eu sou uma
pessoa boazinha (NOT), resolvi explicar-vos no que consiste um dia de Bricolage com a Família do Ricardo.
O dia de bricolage hoje durou 10 horinhas mais coisa menos coisa.
De fácil montagem:

Num dia de Bricolage é basicamente assim que as coisas se processam:
Pais compram a Mesa “rainha Sofia com rebicoques vermelhos e um aileron central de fácil montagem”
Pais descarregam a mesa dent
ro da caixinha e dizem: “vamos montar esta mesa”
Ricardo abre a caixa e tem uma síncope quando vê as 555 peças sem contar com os parafusos e as porcas, e com a lixa para melhorar o polimento lateral.
Ou seja, a mesa rainha Sofia só fica montada 5 horas depois. Mesmo que na embalagem diga que demora 10 minutos a montar.É adorável como em vez de simplificarem, eles parecem fazer as instruções difíceis de propósito para despertarem o psicopata dentro de mim.
Ele são peças B1 B2 B3 B
4 B5 e a B 5.5 que é uma peça que encaixa na D9 que encaixa na A2. Aff…
“ISSO NÃO É ASSIM”

Os meus pais são as duas criaturas mais prestáveis que existem à face do planeta. Principalmente quando eu quero que me desamparem a loja.
Depois do choque de organizar as peças todas da mesa rainha Sofia, começo a montar como diz nas instruções. Mal encaixo duas peças lá aparece um deles a berrar comigo porque estou a montar aquilo tudo mal e a querer rectificar.
Depois de montes de berros e insult
os (ah, a harmonia familiar) apercebem-se que estão a ver as instruções ao contrário e que eu estou a fazer bem.
Organização, organização, organização.
Estão a ver aquela caixa de ferramentas?
Eu chamo-lhe o “vórtex de inutilidades”.
Esta caixa tem uma peculiaridade.
Por algum motivo sobrenatural, eu chego a arrumar 5 vezes esta caixa de ferramentas ao longo da utilização. Mas se a fecho e volto a abrir, está numa bagunça (suspeito que tenha a mãozinha santa do meu pai metida ao barulho por uma ou duas vezes, mas não consegui apanhá-lo no acto de desarrumação, por assumo que seja um poltergeist que vive lá dentro).
E o meu pai tem 6 caixas de ferramentas nesta linda figura. O que deveria ser um simples “passa-me a chave de fendas” torna-se num capítulo alternativo das crónicas de nárnia (tipo que eles vão dar a nárnia por abrir o armário), em que descobrimos tudo e mais alguma coisa, desde pastilhas, a preservativos velhos (true story) ou palminhas de sapato.
E quando estamos quase a arrancar os cabelos de frustração, a m*rd@ da chave de fendas aparece do nada.
“Onde é que estááááá…”
Esta frase ecoa nos meus ouvidos livremente durante os dias de bricolage e construção. 90% das vezes sou eu a montar as coisas, mas os meus pais é que andam furiosos á procura das coisas. Ou do lápis que têm no bolso das calças. Ou do telemóvel que está á frente deles na mesa, ou da porra do martelo que acabaram de arrumar na caixa.
Momentos Zen
Eu sou uma pessoa extremamente paciente.
Aguento muuuuito bem as coisas, mas para tal tenho que fazer a minha terapia auto prescrita.
Eu sei que sou uma pessoa horrível, mas dependendo do dia – porque há dias em que a minha mãe está insuportável, e outros em que é o meu pai. E outros em que são os dois - imagino que em vez de estar a aparafusar uma porca estou a sufocar a minha mãe com a chave-inglesa, e em vez de martelar o prego imagino que é o meu pai. Parece muito cruel, mas ajuda a não efectuar mesmo as acções.

Por fim, a mesa está montada. Eu esfolei-me a montar aquilo, martelei um dedo e tive quebra de tensão desmaiando e batendo com a testa no pé da mesa. Estou todo partido, mas mal me sento no sofá só oiço:
“Ai estou super cansado/a”
Mesmo que só tenham passado as ferramentas, ou aberto a caixa, os meus pais estão sempre podres de cansados. Claro que há vezes em que fazem mesmo muita coisa e têm motivos para ficar cansados.
Mas isso é só 40% das vezes.

No fim do dia de bricolage, acabamos os três de trombas, cansados, mas com uma maravilhosa mesa rainha Sofia com rebicoques vermelhos e um aileron central no centro da sala de jantar.

E vocês?
Algum ritual familiar adorável a partilhar?
Alguma coisa que adorem tanto fazer como eu adoro a bricolage em família?

PS: Serei eu a única pessoa que ficou com uma espécie de medo dos fãs da Lady Gaga? assim daqueles com as perucas e os batons e o glitter? fui? oh, ok.

[A Ouvir: You didn't-Shayna Steele]
[Humor: Psicótico]

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Calendar December 9, 2010 12:53

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Sindroma Parasitário, ou vulgo lambe-botismo

A expressão do título não é minha.
É do Dexter (vaiam lá leri, que vale a pena o blog), mas eu achei tanta piada a “lambe-botismo” que resolvi utilizar no titulo.
Espero que ele não me meta um processo em cima (ainda pra mais é advogado e tá dentro da lei e não sei quê) que isto com a crise não me apetece responder a um processo.
Já no ano passado comentei que o pai natal tem tendências pedófilas, e estou à espera de um processo não tarda nada.
Bem, mas voltemos ao assunto do post
_________________________________________________________________________
Numa análise muito concreta, podemos chegar a um acordo comum de que o Mundo gira em torno do poder.
Podem pensar que é do dinheiro, da fama, ou de outra coisa qualquer, mas todas essas coisas, e
mbora tenham peso, não passam de vias secundárias na auto-estrada do poder, desvios que atraem as pessoas, mas que só chegam quando temos acesso ao poder em si.
Há vários tipos de poder, dependendo do campo em que nos encontramos.
Pode ser no trabalho, na escola, no lar, no círculo de amigos ou no círculo social (que envolve também conhecidos e relacionamentos mais fugazes).

O que interessa é que em qualquer uma dessas “esferas” existe sempre alguém que tem mais poder que todos os outros elementos, funcionando quase como um eixo em torno do qual as atenções giram de maneira quase involuntária.
Por exemplo, aposto que no vosso grupo de amigos mais próximos, há sempre alguém com maior predisposição para tomar as decisões, ou para influenciar as vossas, estilo a que restaurante vão, o que vão fazer sábado à noite, que filme devem ir ver… e não se importam com isso porque é natural que assim seja.

Isto porque todas as interacções sociais se baseiam em influências (Sendo que a capacidade de influenciar alguém advém da quantidade de poder que essa pessoa nos atribui, com ou sem o nosso conhecimento).

Geralmente essas pessoas são as que têm mais poder.
E onde há poder, há os lambe botas, ou minions como eu gosto de lhes chamar.
Uma promoção no emprego, uma grande herança, uma súbita ascensão na fama são o suficiente para eles aparecerem como moscas no mel.
O “Lambe-botismo” é uma relação parasitária entre o minion e o “mestre” (a pessoa de poder). Enquanto houver esperança no minion de lucrar com a proximidade com o seu mestre, ele mantém-se lá firme e forte. Mal vê o seu objectivo alcançado, ou o poder da pessoa a quem se acoplou evaporado, o minion parte para outra.
Há imensos tipos de minions, desde as caça fortunas, passando pelos graxistas da turma até aos queridinhos do patrão… e cada dia aparece uma espécie nova, mas no fim eles funcionam todos da mesma forma basicamente.
  • O minion desfaz-se em mil para agradar o seu mestre – tendo como objectivo de vida entrar no circulo social de alguém com poder - quiçá tornar-se alguém com poder, ou obter algo que conseguem só através dessa pessoa – o minion é a pessoa mais prestável e doce possível. Faz as vontadinhas todas em prol de um bem maior. O seu.
  • Os minions são bastante bons a concordar – desde que seja com o “mestre” e em público de preferência. Não interessam as suas convicções pessoais ou os seus valores, o que interessa na altura é não ficar mal visto pelo “mestre”.
  • Um minion só existe para nos atormentar, enquanto tivermos algo que lhe interesse - a partir do momento em que perdemos o tal “poder” e a influência de que o minion precisa, passamos a não valer nada para ele, e ele caga pra nós e vai atrás de outra pessoa que tenha poder suficiente.
  • Os minions são criaturas de hábitos – quando vemos um lambe-botas em acção uma única vez, é o suficiente para se saber como ele funciona sempre. O procedimento é sempre exactamente o mesmo. Só muda o alvo.
  • Os minions são no fundo umas vitimazinhas – mal existe a tal perca do poder dessa pessoa que os minions “idolatram” eles revelam o quanto sofreram nas mãso dessa pessoa. O quão explorador e inconveniente e por aí fora era. São até capazes de dar uma bela lagrimazinha de crocodilo.
Não consigo arranjar uma explicação plausível para a sua existência, mas aposto ou na falta de confiança nas próprias capacidades, que leva a procurar atalhos para atingir os meios - neste caso a influencia de alguém com poder - que mais ambicionam. ou a falta de atributos para conseguirem atingir as coisas de modo normal, sem intermediários.

Um bom exemplo de íman de minions é o Cristiano Ronaldo.
A família deles é só minions.
Tenho a certeza quase absoluta que se ele um dia perdesse tudo no jogo, ou num bar de strip, as irmãzinhas cagavam para ele, a mãe ficava lá na casinha dela, os amigos admitiam que ele é um bronco, e a Irina não sei das quantas e todas as outras modelos descerebradas que faziam fila para dar uma voltinha, admitiam que ele até nem é assim tão giro, e que sem aqueles milhões na conta bancária, é um bocadinho estrábico e tem cara de cigano.

Mas é que nem punha a minha mão no fogo pelo contrário.

E vocês?
Conhecem muitos minions/lambe botas?
Faz-vos impressão esta atitude?
que tipos de minions conhecem?
Causa? efeitos? cura?
alguma vez tiveram um minion só vosso?
Comentai. comentai e subscrevei.

[A Ouvir: Shawty Get Loose -Chris Brown, Lil' Wayne, Lil Mama ]
[Humor: Divertido]

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Calendar December 8, 2010 10:51

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Atitudes modernas - pt.II

Hoje em dia é bom ser-se promíscuo… ou pelo menos dar essa impressão.
Toda a gente tem uma noção pré adquirida, que desperta mal se entra na puberdade:
O sexo vende.
É por causa disso que surgem fenómenos como as slutbands, ou os actores que aceitam papeis em que mostram os abdominais 90% do tempo em que aparecem no filme.

Estando nós actualmente no século XXI, acho perfeitamente normal que se naturalize o sexo, não o mostrando como um bicho-de-sete-cabeças (a não ser que seja numa orgia… piada mais porca esta xD) até acho mal aquela história da cegonha, e da florzinha que o papá plantou no jardim da mamã.
Quando eu tiver putos traumatizo-os logo com os pipis e as lólós (e depois a segurança social acusa me de maus tratos psicológicos e tira-me as crianças) … mas também não é preciso ir ao outro extremo.

Acho muito bem que o sexo não seja um tabu, porque verdade seja dita, ele existe, não é uma coisa que só as pessoas “badalhocas” façam. Toda a gente qualquer dia tem uma experiência com o sexo. Nem que seja a ver os cães da vizinha colados um ao outro em noite de lua cheia.

Eu estou bastante longe de ser um moralista - podem escolher milhentos defeitos para me apontar menos moralista - mas faz-me uma certa confusão como o sexo é visto hoje em dia.
O sexo é, hoje em dia, uma coisa banal.
Banal como lavar os dentes ou comprar um par de Jeans.
Não tanto falo do sexo como assunto, é mais do sexo como prática.
Sim, porque hoje em dia a experiência sexual (ou a capacidade de gabalorice sobre a mesma) é um factor de peso na vida social de qualquer um.
Nas gerações mais novas principalmente (agora eu sei que parecia um velho).
Eu tenho 21 anos.
Quando tinha para aí 14, o sexo era uma integrante em filmes, videoclips música, livros ou whatever.
Mas era incluído sempre com aquela ideia de que o sexo só aconteceria se houvesse uma qualquer conexão sentimental muito forte entre as duas pessoas, caso contrário era depreciado.

Hoje em dia já não é bem assim.
Para começar, cada vez mais se marginalizam as pessoas que não têm experiencia sexual (vulgos virgens).
E isso leva a que muitos jovens com medo da rejeição mintam para se sentirem integrados, tudo porque se arriscam a levar com a pressão dos amigos e conhecidos a ter sexo só porque sim. Porque tem que se ter sexo o mais cedo possível, porque é o mais certo na sociedade moderna.

Há muito aquela ideia de que os homens são muito gabarolas com a vida sexual, na sua grande maioria, e que as mulheres são bastante mais recatadas quanto a isso.
Não sei muito bem quando é que já foi assim, se calhar porque ainda sou novo (20 anos quase, sem riscos na pintura, e com poucos acidentes, motor de origem, e revisões todas feitas xD) e verdade seja dita, o sexo só começou a existir oficialmente para mim prai aos 13 anos (como assunto, não como prática), até lá eram assim um borrão difuso de conversas proibidas e ideias erradas estilo engravidar por dar um beijo.

Claro que os homens têm naturalmente maior tendência para o exagero, nem estou a por isso em causa, mas lá por o terem, hoje em dia já não há aquela diferença abismal dos homens só falarem sobre sexo e as mulheres serem mais pudicas relativamente ao assunto.
Porque já vi por aí muita mulher que fala muito mais de sexo que os supostos “garanhões de língua” (que só o são a falar, que vai-se a ver no fim só foram pra cama com a direita, a esquerda, um frasco de nívea e uma revista erótica.), e para as quais se torna quase uma obsessão provar que são um autêntico corrimão dos bombeiros – em que toda a gente já pôs a mão - talvez porque isso traga uma espécie de autoconfiança que uma vida mais recatada não traga.

O que interessa é a quantidade.
Não sei, parece que as pessoas com maior tendência para a promiscuidade têm o direito de serem melhor sucedidas ou assim.

Desde sempre que existiram as one night stands.
Mas hoje em dia são uma coisa que deixou o foro íntimo, deixaram de ser pessoais e intransmissíveis. As pessoas já não se importam de dizer que foram para a cama com alguém que nunca viram na vida e muito provavelmente nunca mais hão-de ver, fizeram o serviço e se vieram embora.

E não acho esta tendência de todo benéfica.
Porque se perde a verdadeira razão para o sexo acontecer (preparem-se para uma das frases mais lamechas – senão a mais lamechas - da historia deste blog) que é a ligação entre duas pessoas, não só a nível físico, mas também a nível espiritual.
Não defendo aquela ideia de esperar até ao casamento (nem sou grande apologista do casamento, mas isso é outra historia) se estiverem ambos de acordo e não sei quê, mas acho um bocadinho triste o sexo ser encarado como uma coisa sem importância.
Uma coisa que se usa como mérito social para causar boa impressão ao que nos rodeiam.

Resumindo:
O sexo é como um donut.
Há quem goste mais, e há quem goste menos de donuts.
Toda a gente já ouviu pelo menos falar de donuts.
Se falarmos muito de donuts ficamos com vontade de provar.
Provamos quando nos apetece provar, porque nos apetece provar, não porque nos dizem que temos que provar, senão ficamos mal vistos.
Depois tiramos as conclusões.
Simples é bastante bom.
Mas quando se come com cobertura é melhor.
E a cobertura é o extra que lhe damos quando fazemos sexo com amor (aaawwwn)

(sim adivinharam, estou a comer um donut xD).

Coisa mai linda esta metáfora.

E vocês?
Acham este ponto de vista muito Demodé?
Concordam?
O que pensam sobre a banalização do sexo?
Já alguma vez marginalizaram algum amigo(a) por ser virgem?
já viram acontecer? ou alguma vez o sentiram na pele?
qual é o peso que vocês atribuem à vida sexual de cada um, relativamente à vida social?
e qual é o peso que a sociedade hoje em dia lhe atribui?

Leiam, comentem subscrevam, gostem, odeiem, aproveitem o feriado.
é convosco.

[A ouvir: Ex Girlfriend - No Doubt]------------> já gravavam um cd novo sim?
[Humor: Guloso ]

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Calendar December 7, 2010 12:55

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Desafio de Natal (aberto a toda a gente)

O Natal está aí à porta.
Uau, que novidade enorme, nem dava para reparar pelo Popota atack xD.
Mas pronto, o Natal está quase aí.
E toda a gente anda com ideias pro natal. a Polo norte fez a coisa dos postais físicos, e a Rosa cueca fez a dos postais virtuais (pelo que percebi)
E eu também queria qualquer coisa do género.
Quando iniciei a minha incursão na blogosfera, lembro-me que estava a decorrer uma espécie de passatempo, em que os leitores de um determinado blog (não faço ideia de qual é. se se lembrarem digam no comentário) mandavam para lá fotos da secretária.
Ora bem, pegando nessa ideia pensemos... de certeza que a grande maioria de vocês têm em casa uma árvore de Natal montada.

O desafio é simples:

Partilhem aqui o vosso natal.
O desafio é aberto a qualquer pessoa com conta de email, e máquina fotográfica ou telemóvel, whatever.
Peguem na câmara, e tirem uma foto da vossa árvore de Natal, e enviem-me com uma pequena descrição (opcional) e um nome ao qual associar a foto para o:
rmmr111@gmail.com
se tiverem blog mandem-me no e-mail o link para o vosso blog, para ser adicionado.

As fotos serão publicadas ou até ao dia 25 ou até ao dia 1 de Janeiro, ainda não decidi.

Para dar inicio à iniciativa aqui fica uma foto da minha.

isto estamos em contenção de despesas por isso nada de prendas em baixo, mas o que importa é a dedicação com que foi feita certo? xD

Vamos lá gentes, partilhem aqui, e quem sabe, se houverem participações suficientes, podemos fazer um concurso de árvores de natal huh?
O que acham da ideia?
e da minha árbore?
querem por uma prendinha lá em baixo? o meu telefone é o...
acham que vos ia dar o meu telefone? tsc tsc.

[A Ouvir: You Can Get it - Ciara ]
[Humor: Natalício]

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Calendar December 6, 2010 10:05

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Noção do Ridículo: Recomenda-se e é bonito

Nota: não recomendável a pessoas com falta de sentido de humor.

Para quem alguma vez se perguntou qual era o barulho que uma ninhada de gatinhos recém espancados, amarrados num saco e a serem afogados numa panela cheia de óleo a ferver, acho que é basicamente isto, mais coisa menos coisa.

Bem… eu podia agora dizer que esta jovena com cara de atrasadeca mental não as deve apertar todas, e que é por estas e por outras que o acesso a webcams e microfones (e youtube) devia ser só um bocadinho restrito.
Mas como eu sou uma pessoa muito querida não vou dizer nada disso, remetendo-me ao silêncio.


…ou não.


É assim, eu nem duvido nada que ela goste muito de cantar.
Nem critico isso, é lá com ela.
Também não duvido nada que se divirta imenso a fazê-lo…
Mas ou:
a) Ela tem os ouvidos afinados numa frequência diferente da do comum mortal, o que lhe dá a noção que canta tão bem como um rouxinol, e por isso pensa ter todos os requisitos necessários para postar na net uma centena de vídeos a cantar (não estou a exagerarr, ela tem mesmo centenas de vídeos a… cantar?)

b) É ligeiramente lesada e apercebe-se que canta imensamente mal, mas de qualquer maneira mete os vídeos no youtube porque pensa que mais ninguém há de reparar

c) É simplesmente masoquista porque sabe que vai receber montes de comentários a gozar com ela.


Isto tudo para quê?
Porque o mais provável é que a jovena não tenha nenhum daqueles problemas referidos acima.
O problema mais provável dela, é a falta de noção do ridículo (FNR para abreviar).
É uma coisa que eu tenho vindo a reparar cada vez mais.

Muitas pessoas simplesmente fazem as coisas mais ridículas e usam como desculpa aquela história para boi dormir de “se te sentires bem contigo próprio, nada mais importa”.
Isso é tudo muito bonito e muito verdade, mas tal como tudo na vida tem limites.
O que eu sei é que independentemente de nos sentirmos ou não bem a fazer qualquer coisa, temos que pensar também nas repercussões das nossas acções.
Depois podemos sentir-nos mal connosco mesmos por termos feito figurinhas, para além da mancha social que isso deixa no fim xD.
Fazer o que se quer é bom, mas temos que saber filtrar e adequar os nossos impulsos com o meio e as nossas capacidades.

Por exemplo:
Nunca tiveram uma amiga feia como um bode, que se pintava toda e era toda assanhada? Podia perfeitamente sofrer de FNR.
Ou aquelas pessoas que tem uma banda. Aliás uma pseudo banda, mas que cantam mal como o caraças, e mesmo assim gravam demos e não percebem porque é que não singram no mundo da música?

Tenho a certeza que se se lembrarem de pessoas assim, vão pensar automaticamente “que ridículas”
E depois – para meu deleite - as pessoas com FNR ficam extremamente indignadas quando são gozadas.
Pegando num tema recorrente, A Dama de cinzas fez há umas semanas um post sobre bullying (bastante tocante diga-se de passagem), e muitas pessoas com FNR quando são avacalhadas por andarem a fazer figuras tristes, dizem que são vítimas de bullying.
Nada a ver.

Isto até me irrita, porque no meio destas pessoas todas que fazem figuras tristes porque querem e se sentem ofendidas quando lhes apontam o dedo, deixam passar às vezes os verdadeiros casos de Bullying.
O Bullying raramente tem um motivo específico para acontecer a A B ou C.
Mas estas avantesmas com FNR dão os motivos todos para serem gozadas numa bandejinha de prata com folhinhas de hortelã a enfeitar as bordas.

E eu já tentei perceber o porquê desta ascensão exponencial do problema… ou mesmo o porque do problema… mas por mais que moa a mioleira não entendo.

E vocês?
Conhecem muitas pessoas sem noção do ridículo?
Qual é o tipo de pessoas sem noção do ridículo que mais vos irrita?
O que acham que causa isto?
Alguma ideia para uma causa?
Ou de como se combate?
Gostaram imenso do video? xD
Comentem!

[A Ouvir: These Broken Hands of mine-Joe Brooks]
[Humor: Feliz]

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Calendar December 4, 2010 19:49

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Atitudes modernas - pt.I

Hoje em dia está muito na moda dizer que se aceita tudo.
São as orientações sexuais diferentes, gostos musicais alternativos, religiões desconhecidas… o que quer que seja que exista, agora aceita-se.
Ou pelo menos diz-se que sim.
Porque fica bem uma pessoa ser liberalista ao máximo, porque uma pessoa sem preconceitos está “in”.
E isto faz-me uma confusão desmesurada.
Eu que sou uma pessoa muito liberal não tenho lata de dizer que aceito tudo, porque há coisas que me fazem certa estranheza.
Não vou dizer que acho perfeitamente normal que haja um nicho cada vez maior de pessoas que pegam, fazem implantes dentários caríssimos e se reúnem em clubes exclusivos para beber sangue e dizer que são vampiros, porque por mais que ache que cada um tem a sua liberdade, acho isso uma idiotice imensa.
Não vou dizer que não me importava de ter um filho com sindroma de Down, porque é uma coisa que está no meu top ten de pesadelos.
Nem consigo dizer que crianças com essa doença são crianças completamente normais, só pelo simples facto de não serem (têm uma sindroma, logo não está tudo bem).
De terem problemas a vários níveis reconhecidos em vários campos.
Podem levar uma vida normal, mas não são crianças normais (não me batam, e não estou a gozar com ninguém com este problema, é mesmo uma interpretação duma situação).
Isto só a título de exemplo.
E hoje em dia a pseudo aceitação está em todo o lado.
Metem nas novelas, nos filmes em séries livros e o que mais vos ocorra, que se deve aceitar tudo.
E as pessoas começam a reproduzir essas palavras só porque sim.
Porque acham que se se diz que deve ser, é porque fica bem.

Não acredito naquela conversa que muita gente adopta que é indiferente a cor da pele dos amigos, a nacionalidade, ou a orientação sexual, quando na verdade estão a pensar que alguma dessas coisas os possa verdadeiramente incomodar.
Aqui o que me incomoda não é o preconceito porque TODO e qualquer ser humano tem preconceitos (na medida que preconceitos vêm de conceito pré concebido, e que todos nos os temos).

É a necessidade que há em cada vez mais pessoas de dissimular esses preconceitos e discriminações feitas só para parecer bem, para darem um ar mais moderno, quando na realidade essa aceitação é muitas vezes uma ilusão.
Vamos usar um exemplo muitíssimo recorrente.
Temos a B.
A B é uma rapariga bastante popular e bonita, que tem uma data de amigos, todos muito liberais, com aquelas declarações a tender pró nojentinhas “és perfeita como és e blablabla”
O que eles não sabem é que a B tem um segredo.
e com a conversa do costume de que gostam dela independentemente de como ela seja, ela certo dia acorda e resolve dizer aos amigos que é lésbica.
Aposto com vocês o que quiserem, que 80% dos amigos dela se vão afastar.
Porque não a aceitarão como lésbica.

E eu conheço uma montanha de B’s sejam elas ou eles, e faz-me confusão.
Quem usa a orientação sexual usa por exemplo a gravidez adolescente.
Faz-me confusão aquelas pirralhas de 14/15 anos que antes de engravidar são muito amiguinhas, e andam todas coladinhas, e mal aparece a barriga é como se tivessem a lepra, afasta-se tudo (e nem me venham com a conversa dos pais proibirem, porque isso não influencia nada os miúdos em questões de amizades)

Porque todas aquelas balelas de aceitação só resultam enquanto não há o que aceitar.
A partir do momento em que tem que se lidar com a diferença as pessoas mostram realmente se conseguem ou não aceitar.
E até existem pessoas muito intransigentes que no fim aceitam melhor que muitos “neo liberalistas”.

No fim de contas o cerne da questão - e uma das coisas que me faz mais confusão nesta coisa toda (para alem da dissimulação de opiniões em prole das aparências) - é que é necessário que haja preconceito para o mundo andar para a frente, logo se toda a gente aceitar tudo, estagnamos de certa forma.
Antes de terem uma sincope com a afirmação, leiam o restante.
Se toda a gente concordar com tudo, não existem trocas de opiniões, porque toda a gente pensa o mesmo e assim somos uma data de clones mentais uns dos outros.
Se toda a gente achasse que picasso só fazia uns riscos horrorosos, não existiria o movimento cubista (se ele era do momento do cubismo suponho que seja cubista) que ele praticamente trouxe ao mundo.

Porque para lá dos gostos e das crenças, as nossas aceitações (e graus de capacidade de aceitação) variam de pessoa para pessoa, porque é na diferença que encontramos o equilíbrio, e porque sem preconceitos, a palavra aceitação nem existiria provavelmente.

E vocês?
já presenciaram muitos casos de pseudo aceitação?
o que pensam do assunto?
concordam? discordam?
apeteceu-me ter um momento filosófico.

Bom resto de fim de semana, cá espero pelos comments (e quem sabe por novas subscrições)

[A Ouvir: My Mama Said- St. Germain]
[Humor : Filosófico]

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Calendar December 3, 2010 16:24

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O Facebook e as vicissitudes do "like"

Toda a gente que usa o Facebook sabe que com ele vieram uma data de novidades para as redes sociais.
No meio de diversas novidades inúteis, veio o “like”.
Clicar para ampliar*
O like é a coisa mais simples que há se formos a ver.
Pegamos nalguma coisa, Músicas, vídeos, estados pessoais, artistas, marcas, é só escolher (aqui no blog até há um widget para gostarem dos posts) e "gostamos" dessa coisa, carregando num botãozinho que aparece.
E de tão idioticamente simples e banal que é, até é de admirar que tenha demorado a aparecer numa rede social. Não conto com o youtube que já tem há algum tempo, mas que eu não considero completamente uma rede social.
O "Like" serve para tudo afinal toda a gente gosta de alguma coisa.
o que é engraçado que é há mesmo que goste de tudo. não é uma pessoa que goste de uma coisa, e outra que goste de outra, são pessoas que gostam de tudo indiscriminadamente.
Quer dizer, vamos ser um bocadinho consistentes, é impossível gostar de tudo... a não ser que andem sob o efeito de Ecstasy.
No entanto pode ser uma ferramenta muito complexa.
Tem uma espécie de etiqueta, regras implícitas que sabemos que devemos cumprir, como não gostar de posts depressivos por exemplo, ou escolher bem o que se gosta, um bocadinho mais do que na vida real.

Façam esta experiencia.
Mudem o vosso estado civil no facebook, não interessa para o que seja.
Há sempre uma alminha que vai gostar.

Outra coisa que se criou, foram os "like maníacos".
No nosso perfil pessoal aparecem as nossas informações pessoas, dentre as quais, msucas favoritas, filmes favoritos, e por aí alem, e depois há os gostos variados. etodas essas coisas no facebook são "likes".
E há quem todos os dias carregue no like umas 50 vezes, sem exagero.
E nem são de gostos "normais" como "andar de bicicleta" ou "sarcasmo".
Ooooh no, são coisas tipo "não ouvi atenderem o telefone e disse um palavrão" ou "Odeio as pessoas que avisam os professores de que havia trabalho de casa!"
E TODOS os dias aparecem milhões de likes assim.
GOD.

Depois o que acontece também muito, são os likes sazonais, que na altura se gostam porque toda a gente gosta (quando foi o Mundial fizeram uma página no FB a dizer que o guarda redes nacional é que é o melhor e não sei quê. E foi viral. Toda a gente gostou daquilo.)

Uma pergunta que deixo no ar... para quando um dislike/não gosto no facebook? é basicamente a mesma ideia...

E vocês? Usam muito o Like (se tiverem facebook)
Que regras acham que estão implícitas na utilização do like?
E se pudessem criar alguma coisa do género de um like ou dislike, o que fariam?
Gostam da BD?
Como eu “laikava” de ter 100 seguidores até ao final do ano, se quiserem subscrever, são muito bem vindos… se não, podem mesmo só ler… e comentar... ou quanto muito "laikar" xD

PS: Lembram-se do Lee?
Hoje fugiu outra vez.
E ninguém sabe do bicho em lado nenhum.
Já me viram isto?

[A Ouvir: Blow - Ke$ha]
[Humor: zen]

*Já tinha saudades de mexer nas minhas personagens xD, e hoje tive duas ideias para 2 tiras, pra posts diferentes, mas resolvi pegar nesta ideia 1º.

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