Calendar February 13, 2011 05:38

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Perguntas de Fim de Semana IX

Gostem ou não da Gaga, eu oiço e mai nada.
Anyway:
Quando foi a última vez que estiveram completa e idioticamente alegres e felizes, já faz muito tempo?
Qual foi o motivo?
Em que se riram só pelo simples prazer de o fazer?
Acham que as pessoas se esquecem cada vez mais de serem felizes?
Tenham um fim de semana feliiiiz


[A ouvir: Can't Hold us Down - Christina Aguilera] (música 100% feminista, mas não me interessa minimamente xD)
[Humor:Feliz]

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Calendar February 10, 2011 17:32

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Guia de sobrevivência à aborrecência


antes de mais nada,Ke$ha amiga, eu sei que lés isto regularmente,a sério, mais valia não fazeres vídeos. Coisas mais pirosas a cada vez que sai um vídeo novo.

É verdade, toda a gente já apanhou pelo menos uma conversa chata.
Infelizmente nem toda a gente consegue ser sexy, de tirar o fôlego, divertida, interessante, simpática, linda, maravilhosa e espectacular como eu (ah, e modestas, LOL), há sempre aquelas pessoas… nhe! e por haverem as pessoas nhe, existem as conversas chatas (isto sem contar com as testemunhas de Jeová sem noção de limites de espaço pessoal).
Essas pessoas bem se esforçam, e com alguma prática até acabam por conseguir dominar a arte da conversação interessante. Mas há sempre as recaídas, e quando damos por nós passamos de falar de um filme que deu na TV para o Joanete da avó Joaquina, ou pras enxaquecas que andam a fazer-se sentir… e o engraçado é que parece que o assunto nunca mais se vai esgotar, porque uma conversa chata é como pastilha elástica no cabelo, uma porra para nos livrarmos dela completamente, parece que estica e se prende e repuxa durante milénios.

E o que fazer quando estamos presos num vórtice de aborrecimento conversacional (Para além da sedutora opção “dar com uma cadeira na cabeça do chato a ver se se cala”, que ainda não percebi muito bem porquê, mas é sempre mal vista em público)?
Não podemos obviamente fazer como no vídeo acima e atar a pessoa com fita-cola, nem fazer como na ferramenta divina de seu nome “Messenger” e bloquear a pessoa, para evitar conversas chatas… por isso sugiro uma série de técnicas de concentração e equilíbrio mental:
·         As vocalizações: Numa conversa chata, muitas vezes o que interessa ao nosso interlocutor é que nós estejamos calados a ouvir. Usem e abusem do “Hmm” do “Hmhm” do “Ai é?” e do “pois”. Nunca digam frases muito concretas, isso prende-vos a uma opinião qualquer que depois têm que justificar. E nós não queremos isso, pois não? NÃO, só queremos dar a sensação que nos interessamos.
·         A mudança repentina de assunto: é uma técnica arriscada e penosa, mas costuma ser eficaz. Têm que ouvir tudo o que a pessoa diz, e quando apanharem uma palavra ou uma expressão que possam relacionar directa ou indirectamente com alguma coisa, mudam de assunto. Com a confusão momentânea, a pessoa nhe fica confusa e não insiste mais no assunto chato.
·         O Acenar: se não vos apetecer vocalizar, mantenham o contacto visual e abanem a cabeça, estilo “pois, estou a ver” a conversa quase toda.
·         Mandar sms: Deus inventou o telemóvel por alguma coisa. Não foi para telefonar. Foi para mandar sms enquanto ouvimos a Y a falar mal da vizinha de baixo e a dizer que o dentista é careiro.
·         O Blablafier (leia-se “blábláfaier”, óh pra mim a inventar palavras, coisa mai linda): É um exercício complicado de dominar completamente, mas muito útil. Substituam todas as palavras que ouvirem por “Blah” ou por “Mõ” (também resulta). A dada altura o “Blablablablablabla”/”mõmõmõmõ” já parece o barulho de carros na estrada ou assim. Claro que se vos fazem perguntas correm o risco de as não ouvir, mas isso é o único contra.
Claro que há aquela opção politicamente incorrecta, de mandar as pessoas nhe às couves e arranjar companhias mais interessantes, mas pronto, não aconselho (a parte do mandamento às couves).
E vocês?
Como reagem a conversas chatas? São pacientes (como eu, que parece que atraio pessoas chatas quase tão bem como as malucas)?
Já alguma vez utilizaram alguma destas “técnicas” descritas por moi?
Sabem de alguma cura para conversas chatas (que não envolva elementos psicotrópicos e pancada saxavor que isto é um blog de família, mais ou menos)
? por exemplo fingir que receberam uma chamada urgente ou assim?
Vá, toca a comentar, que eu respondo a tudo no final da semana.
Ah e saxavor de subscrever, e ler, e comentar, e essas coisas todas.

[A ouvir: Frogs and Princes - Natasha Bedingfield]
[Humor: Feliz]

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Calendar February 9, 2011 18:48

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Como ficar smexy nas fotos do feicebuque

Jovem, tu que tens um perfil no feicebuque, tu que gostas de fotografia artística e de mostrar toda a tua beleza aos conhecidos e aos desconhecidos:
Estás cansado de veres os teus amigos com fotos mais giras que as tuas?
Sabes que és uma bomba de séxipile mas infelizmente és fotogénico/a como uma catatua do deserto?
Queres ter daqueles comentários porcalhotes nas tuas fotos do género “chamava-te um figo”, mas só atrais comentários de piedade dos amiguinhos e amiguinhas?
 o Ricardo tem a solução ideal para ti!:
Curso intensivo de fotografia interpessoal facebookiana:
Neste curso ensinamos os básicos para teres uma carreira de redes sociais bem desenvolvida! Fotografias de luxo, e comentários topo de gama!
A boa fotografia depende de vários factores para além do interveniente, e vou revelar técnicas antiquíssimas e super secretas de bem-estar nas fotos, que levaram a uma vida melhor de milhares de pessoas pelo mundo fora (sem recurso ao Photoshop, aquela ferramenta manipuladora do demo).
E vou revelar exclusivamente a vocês, queridos leitores:
1.       Aproveitar a paisagem – estão numa praia paradisíaca e são pouco fotogénicos… o que é que fazem? Aproveitem a paisagem… ou em termos leigos, tirem a foto de bem longe. Ao longe tudo parece mais giro. E como bónus ainda dão a sensação de estarem a passar férias à grande e à francesa. É uma situação win-win.
2.       Accessorize! – Os acessórios são nossos amigos. Principalmente quando queremos tapar qualquer coisa. São vesgos? Usem uns óculos escuros. Têm um mau corte de cabelo que vos faz parecer arrumadores de carros em crise existencial? Um chapéu não magoa ninguém.
3.       A Luz ideal – Esta técnica é bastante utilizada. Quanto mais forte o flash, menos se vêm os detalhes que não passam de pequenos ahm… “pormenores técnicos” (borbulhas, sardas, you name it). É claro que ficamos encadeados e incorremos no risco de levar com um processo de “publicidade enganosa” se calhamos a pescar alguma alminha crédula, mas isso agora não interessa nada. Também podemos fazer o oposto e por-nos às escuras. Dark is sexy… kinda.
4.       O nevoeiro é sexy –  Para as alminhas com falta de vista como eu, é fácil confirmar que muitas vezes vemos uma pessoa e pensamos “que gira/o” e depois olhando com os óculos pensamos “ainda bem que eu não estava bêbedo/a”. É a mesma coisa nas fotos. Desfocar é inovar.
5.       Caretas – Há pessoas com um sorriso horroroso, que eu chamo de “esgar”. E essas pessoas tadicas até são giras otherwise. Por estranho que pareça, toda a gente acha graça a fotos com caretas. Não me perguntem porquê, mas pronto resulta.
6.       Fotos em casal – Há qualquer coisa mística em casais. Podem tirar sempre fotos horrorosas, há sempre gente que vai achar adorável. SEMPRE. Podem optar por aí se tiverem os recursos
7.       O camafeu - Let’s face it. Toda a gente tem um amigo ou – pelo menos – conhecido FEIO. E nem há cá paninhos quentes. Não é aquela pessoa “meio termo” é mesmo a pessoa feia. Tirem fotos com ele/ela. Por mais feios que estejam, o contraste faz de vocês boffyskandalos e superdivas num estalar de dedos. Evitem (por contraste) tirar fotos com aquela/e amiga/o muito gira/o.
8.       O animalzinho – Ok, animaizinhos fofinhos são sempre um bónus na foto. Ao contrário dos amigos giros que nos fazem parecer feios por contraste, os animaizinhos (gatinhos, coelhinhos, cãezinhos blablabla) fazem toda a foto parecer mais bonita, mais… coisa. Nhe. Se quiserem substituir o animalzinho por um bebézinho funciona ainda melhor.
9.       Fotos sexy – quando tudo o resto falhar, há sempre esta técnica. Um bom decote à Rita pereira ajuda sempre a alminha mais desesperada que não tenha mais atributos nenhuns. Se não tiveres mamas, joga-te da janela ou põe implantes ;). Quanto aos gajos… bem se não tiverem abs (o abdominal em tábua é o equivalente masculino actual ao decote), mais vale tentarem muito arduamente uma das opções acima porque não têm salvação possível aqui. Uma barriguinha de cerveja não é propriamente sexy.
10.   Fotos family friendly – Ok, se não conseguem usar nenhuma das dicas acima, tirem fotos de paisagens. Gatinhos, cãezinhos, piscinas, pessoas a passear no jardim. Qualquer coisa que não vos inclua. Se forem espertos até tiram fotos “artísticas” e passam por pessoas sensíveis. Awesome uh?
Não tenho bem a certeza qual é o camafeu aqui. Hum...
Observação: O Ricardo não aconselha raptarem criancinhas para efectuar o ponto 8, nem pessoas crescidas para o ponto 6, e não se responsabiliza por possíveis processos judiciais adquiridos na incorrência desses crimes.
Ai Ricardo, és uma pessoa éncribél, sempre a investir na autoestima dos leitores. devias ser canonizado
Já viram algum destes tipos de foto?
Já tiraram alguma foto deste tipo (vá excluindo a do casalinho, que toda a gente já tirou uma vez pelo menos)
Conhecem mais algum?
Vá comentai o assunto
[A Ouvir: Photographs - Rihanna]
[Humor: Divertido]

Até fica bem, o nome da música e post e tales

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Calendar February 8, 2011 12:06

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e quando o não não é mesmo um não?

Repitam comigo:
NÃO!
É uma palavra tão simples mas tão pesada e tão mal usada grande parte das vezes.
Há muitas pessoas que têm dificuldade em dizer que não.
E eu compreendo-as.
O não é complexo, não é apenas uma palavra a ser utilizada quando nos apetece, não é apenas uma palavra monossilábica com til no “a”, é um impulsionador de reacções que acaba por influenciar diferentes pessoas de diferentes formas...
Afinal ao dizermos “não” não nos limitamos apenas a negar alguma coisa:
Cliquem na imagem para lerem como deve ser saxavor

E depois de tantos significados diferentes para uma só palavra pergunto:
Será mesmo mais fácil dizer que não do que assentir?
Eu digo que sim.
Devemos saber usá-lo e não aceitar tudo só por ser mais fácil (não suporto pessoas que concordem por concordar).
É mais fácil dizer “não” quando temos a certeza que é “não” que queremos dizer, porque um “não” Mal dito acaba sempre por transmitir a ideia errada à outra pessoa, impulsionando-a a tomar acções consoante o que leu das nossas palavras.
De outra forma mais vale o sempre amigo “talvez” que serve pra ambos os lados.

É que um “não” pode afastar, ou aproximar, incentivar, desmotivar, desdenhar ou duvidar de alguém… E muitas vezes por descuido nosso, usamo-lo sem termos esses poderes em conta, e acabamos por obter o contrário do pretendido, exactamente por não estarmos seguros na nossa suposta recusa ou negação, e acabamos por não deixar transparecer a verdadeira intenção que temos, deixando que haja espaço para mensagens implícitas no nosso “não” mais inseguro.

Isto leva-me a outra coisa directamente relacionada.
Pessoas que não sabem levar com um “não”.
Todos nós já nos deparamos com uma ou mais criaturas assim. O não é lhes indiferente, e a proibição ou impossibilidade não os impede de tentar sempre bater na mesma tecla. É a mesma coisa que eu agora cismar que consigo atravessar paredes, e continuar a tentar mesmo depois de ter rachado a testa no processo tentativa/erro.
Aceitar limitações ou limites é muito mais benéfico do que se possa parecer. Ambicionar uma coisa (o que quer que seja) não torna justificável ignorar as nossas próprias limitações, ou todos os elementos que impossibilitam aquilo a que queremos aceder.
Às vezes um não é mesmo um não. Quem não percebe isso devia... ler mais a ver se desenferruja os neurónios.

E agora pergunto:
Gostaram da tirinha?
Têm dificuldade em dizer que não, ou seja, são daqueles "enablers", pessoas que permitem tudo?
Como reagem a um Não?
Que outras formas pode ter um não?
Conhecem muitas pessoas que não percebam um "não" nem que ele voe de encontro ao seu focinho?
Que outras mensagens subliminares (para além das que pus no comic) pode ter um "não"?
Vá, a comentar ler e subscrever saxavor!

[A ouvi: Anggun -I'll Be allright]

[Humor: Ansioso]

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Calendar February 6, 2011 11:09

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Perguntas de Fim de Semana VIII

Estão como eu e a Sheryl ? (esta música é completamente brutalissima)
O que é que querem - Fazer, ter, alcançar, não interessa o quê - mais que tudo neste preciso momento?
Eu quero-me continuar a divertir, e aproveitar o momento! a nível de metas, quero ser independente tão cedo quanto possível.
Bom resto de fim de semana.

[A ouvir: All I wanna Do - Sheryl Crow]

[Humor: Satisfeito]

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Calendar February 5, 2011 15:05

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Também existe excesso de privacidade?




A vida é feita de controlo.
Mas nenhum tipo de controlo é tão importante como o próprio, vulgo auto controlo.
Controlamos com quem nos damos, o que dizemos, a imagem que passamos. E nem aqueles supostos “desinteressados” escapam a isto. Também eles sofrem uma série de pequenos autocontrolos, que são de certa forma benéficos.
Fazemos uso desses controlos para nos enquadrarmos.
As convenções e regras a que somos sujeitos são uma espécie de “mordaça mental”, uma quantidade de linhas previamente traçadas para que nos rejamos de forma coerente e aceitável. Aprendemos a comportar-nos, a distinguir o que podemos dizer do que devemos manter para nós por ser potencialmente desagradável.

No meio de toda esta pressão social, somos sujeitos a uma competitividade a vários níveis uns com os outros. Quem é que nunca foi alvo de comparações, e quem é que nunca comparou A com B? é normal, queremos sempre de certa forma medir o patamar em que nos encontramos, e para isso usamos os exemplos mais próximos.
Numa sociedade extremamente competitiva como a de hoje em dia, às vezes o mais sensato (do ponto de vista estratégico) a fazer é dissimular-se os próprios sentimentos.


Claro que não falo de sentimentos agradáveis, como a alegria ou a euforia (se bem que há quem escolha dissimular até esses para evitar o comum olho gordo), geralmente aprendemos a ultrapassar as coisas más mais silenciosamente e a partilhar efusivamente as coisas boas.
Quantas vezes não puseram um sorriso quando estão num dia completa e totalmente não só para não terem que ouvir as perguntas do costume, os “então, está tudo bem?” ou o “passa-se alguma coisa?”?
E nunca tiveram que se conter quando querem insultar alguém e não o fazem por saberem que perdem automaticamente a razão ao fazê-lo?

Claro que isto tudo se processa em situações ocasionais.

Afinal, todos acabamos por ter sempre um ou mais alguéns aos quais não tememos baixar as muralhas e deixar entrever o que se passa lá dentro.
Quer dizer, claro que o controlo das emoções é uma coisa benéfica do ponto de vista estratégico, (a vida é uma espécie de mesa de póquer gigante, e como já devem saber, quem faz o melhor bluff safa-se melhor) porque muitas vezes as nossas maiores fraquezas estão naquilo que sentimos. E a independência emocional quando vista desse prisma também pode ser benéfica. Afinal se virmos o ponto de vista profissional como exemplo, muitas das pessoas mais bem sucedidas numa empresa são as mais duronas e mais “inacessíveis”. Mas será que não querer partilhar com ninguém aquilo que nos vai cá dentro é saudável?
Não sou apologista do “momento Dr Phill” nem a lamechices pegadas. Less is more.
Mas ainda assim, do “de vez em quando” ao “nunca” ainda vão uns bons passos.
E quanto mais penso nisso mais reparo que o número de pessoas que se isolam de forma total a nível sentimental aumenta exponencialmente.
É mais fácil ser-se duro e azedo, afastar a concorrência e focar-se nos objectivos. Seja em que campo for.
E há muito aquela ideia de que quem tem dificuldades em partilhar e mostrar o que sente é aquela pessoa calada e solitária, quando cada vez mais é exactamente a pessoa mais sociável e que está rodeada de pessoas que se fecha em copas. E as pessoas em volta nem chegam a perceber.
Acabam por haver imensas “ilhas” de fúrias mágoas ansiedades e medos amontoadas indiscriminadamente como um aterro a céu aberto, demonstrando um exterior áspero como forma de autodefesa.

Por exemplo: Eu sou uma pessoa que preza muito a liberdade. Não gosto de depender emocionalmente de ninguém. Juntando a isto aquela coisa de ser uma das pessoas mais desconfiadas que conheço, e faz-se uma hiper-selectividade com as pessoas que deixo entrar na minha vida a sério.
Ou seja, tenho uma enorme dificuldade em confiar nas pessoas.
Claro que quando confio não há volta a dar. Sou capaz de contar tudo e mais alguma coisa... como tenho uma noção um bocadinho alternativa do que é “estritamente pessoal”, poucas são as pessoas que sabem as coisas que eu considero importantes, enquanto que há muitas coisas que conto a montes de gente que podem parecer coisas descomunais a toda a gente, mas não me afectam minimamente no geral.
Com isto já algumas pessoas ficam confusas por me conhecerem há anos e não me conseguirem conhecer, e por eu não lhes mostrar aquilo que estou a pensar ou a sentir na altura. Parecem não entender que não confio o suficiente neles para deixar as minhas defesas em baixo.
Para mim a maior forma de controlo não é não mostrar os nossos sentimentos a ninguém e sim ter a capacidade de escolher a quem o podemos fazer.

Costumam muitas ocultar os vossos sentimentos?
Conhecem quem o faça?
As pessoas que têm uma aparência mais insensível terão efectivamente mais propensão a serem bem sucedidas?
Têm facilidade em partilhá-los?
Partilham-nos com muitas pessoas?
E quando não é uma coisa ocasional (esconder o que se sente, ou passar uma imagem completamente oposta ao que se passa lá dentro), até que ponto é que isso é saudável?
E quando não há com quem se partilhar por escolha própria?
Acham que as pessoas estão cada vez mais desconfiadas umas das outras?

[A ouvir: Keke Love – Keke Palmer]
[Humor: Filosófico ]

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Calendar February 4, 2011 12:57

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Saxavor de sorrirem!

ILENão sei se vocês sabem, mas há pessoas que não sabem ser felizes.
A felicidade – para mim pelo menos – sou um estado adquirível e volátil. (ainda sou da opinião que se alguém estiver sempre feliz deve ter tido um derrame cerebral, ou anda metido nas “dorgas”)
No entanto, existem mesmo pessoas que não conseguem atingir efectivamente esse patamar de felicidade ainda que temporária.
Podem chegar lá próximos, mas “morrem sempre na praia”.
Chamo-lhes os infelizes patológicos.
Tudo lhes corre mal e o mundo é uma amálgama de cinzento-escuro.
O infeliz patológico é perseguido por forças sobrenaturais que existem só para lges dificultar a vida e tornar tudo mais azedo e complicado do que efectivamente é.
E porquê?
Porque é que preferem estar nessa angustia? Não percebem o mal que fazem a vocês próprios e a quem vos rodeia?
Não se sentem corroídos por dentro ao invejar a felicidade alheia e maldizer tudo e todos, atirando sem alvo definido?
Afinal, todos nós temos aqueles dias horrorosos em que tudo nos corre mal, mas do que nos serve ficar mal dispostos? De que nos adianta reclamar com o mundo? Isso vai mudar alguma coisa? …Quer dizer… tecnicamente muda porque ficamos ainda mais mal dispostos, mas adiante.
A essas pessoas dedico esta música:
Aliás, dedico esta música a toda a gente que esteja a ler isto.
Afinal, andar sempre preocupados com os problemas que muitas vezes nem são assim tão graves, ou que mesmo sendo, não detemos a sua solução, só nos afasta das coisas boas da vida.
Afastamos os outros com uma cara sisuda e palavras amargas.

O que eu vos peço, a todos vocês é que hoje dêem um sorriso a um estranho, muito ao estilo da iniciativa das rádios portuguesas que hoje às 6 mobilizarrão todos os condutores a sorrirem aos “vizinhos” do carro ao lado.
E porquê?

Porque hoje é o dia mundial do sorriso.
E eu quero que a blogosfera sorria!
Afinal um sorriso é uma porta de entrada para coisas boas na nossa vida, e Às vezes os problemas toldam-nos demais para partilharmos uma das melhores coisas que podemos dar (e de graça, prós mais sovinas).


Hoje proponho até duas coisas:

Têm problemas que vos andem a moer?
Peguem num ou mais papelinhos, escrevam lá os problemas, dobrem e queimem. E durante o fim-de-semana não pensem neles.
Aproveitem para ir passear, namorar, ler um livro, estar com os amigos, ligar ao primo à tia e á mana que moram na outra ponta do país e falem com eles.
Muito provavelmente esses problemas continuarão lá no inicio da semana. Se não continuarem é porque não eram assim tão problemáticos quanto isso.

Aos autores desta internet. Por favor, deixem por um dia (pelo menos) os posts infelizes, os posts de queixas e ataques, os posts de lamurias sobre a vizinha do lado ou sobre a imbecilidade na TV. Por um dia TENTEM ficar felizes, aproveitar, que a vida são dois dias, e num deles é feriado.
Infelicidade só traz mais infelicidade, e uma cara feliz faz sempre melhor figura que umas trombas de todo o tamanho.
Sorrir não é difícil, nem se precisa dum curso.
Levantem os cantos da boca e sorriam (nem que achem que têm o sorriso mais pavoroso do mundo) e se quiserem partilhem o vosso sorriso com os vossos leitores.

FAÇAM DE TODOS OS DIAS UM DIA DO SORRISO!


E agora quero que partilhem comigo:
Já sorriram hoje?
O que acham que têm que vos faça sentirem se felizes?
o que vos fez sorrir ultimamente?
Porque acham que é mais difícil encontrar uma pessoa sorridente na rua?
Sorriem muito a estranhos? eu sim, devem pensar que sou algum tarado ou assim. as velhinhas até se agarram às malas ás vezes xD

[A ouvir: Fame < Infamy - Fall out Boy]

[Humor: Encorajado]

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Calendar February 2, 2011 20:11

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I don't Wanna go to bed now!



(digam-me o que disserem, os 90s tiveram muita música brutal, aqui está um exemplo brilhante disso mesmo)


E a noite rouba-me mais horas de sono a cada dia que a insónia me visita...
Fico acordado sem um propósito definido enroscado nos cobertores a tentar não pensar em nada, até decidir fazer algo de útil ou render-me ao sono...

Não sou o primeiro nem o último, e certamente não serei a único a receber as suas visitas pontuais e inesperadas.
É engraçado porque geralmente quanto mais cansado estou, mais provável é ter uma bela sessão de "não sono" que se prolonga horas a fio até que o corpo finalmente cede e me deixa dormir.

Aproveito sempre para ouvir música.
Começo com umas mais agitadas e acabo com umas músicas mais softs, que em vez de me relaxar acabam sempre por me estimular (já cheguei a fazer a triste figura de estar a cantar isso aì acima às 4 da manhã sentado na cama enrolado no edredon e a ver as televendas.).
E com elas (insónias) crio. desenho escrevo pinto imagino.... sai-me tudo com mais facilidade.
Curiosamente em noites de insónia, a minha mente solta-se mais. penso mais em tudo, faço análises a tudo e mais alguma coisa de forma involuntária, conto as estrelas e imagino que deve ser fantástico estar no meio delas, no espaço. penso se estamos sozinhos no universo, e se daqui a mil anos alguém vai saber que eu existi (provavelmente não, não sou pretencioso)... e quando dou por ela, já é de manhã e adormeci numa posição extremamente incómoda com a cabeça de fora da cama e os pés a bater na mesa de cabeceira... e com a sensação que os ácaros do colchão fizeram uma orgia na minha coluna.
Não gosto de directas por outro lado, só uma vez é que fiz uma directa... e tenho imensas testemunhas que não deu bom resultado. no dia a seguir deixei me dormir num banco do aeroporto e nem com chapadas acordava. suspeito que entrei em hibernação por meia hora.

Como gosto muito de "ouvir" os leitores (afinal o blog não existe sem vocemecês né?):
Costumam ter muitas vezes insónias?
Tentam combate-las?
Se sim, o que fazem para as combater?
Só as têm quando estão em períodos de muito stress, ou qualquer coisa do género?
Gostam das insónias? (ok esta pergunta parece idiota, mas eu gosto de ter insónias de vez em quando. ponho a cabeça mais em ordem do que seria de esperar, e como disse acima, fico mais criativo nessas alturas. sou um animal noctivago)
O que fazem quando têm insónias? Ouvem musica como eu, fazem maratonas de TV/Filmes/Séries? vão pro msn? ficam no computador? vão correr pra um parque deserto?
Vá, partilhem, e eu prometo que assim que puder respondo a todos os comentários em atraso.
Obrigado por lerem, comentarem e subscreverem, e boa noite ;)

(e ok, é irónico, inda ontem o vitinho fez anos, e pelos vistos não lhe consigo obedecer ainda )

[A ouvir: Night Drive - The All American Rejects]
[Humor: esquisito]

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Calendar February 1, 2011 17:21

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Auto-censura cibernética?

Nota prévia :
Hoje estou a mil.
Podem pensar que isso é uma coisa boa, mas geralmente se estou a mil, não consigo concentrar-me numa só ideia. Hoje por exemplo, comecei a escrever já 15 posts diferentes, mas passadas duas linhas, a ideia fugia e eu apagava.
E eu adoro dias assim.
Por isso não se admirem com o mini post

Adiante:

Vi num dos blogs que sigo na caixinha dos comentários uma frase que me deixou a pensar, há uns tempos atrás.
"aqui não há censura".
penso que a frase naquele contexto se referia à autora do blog não moderar os comments ou assim (sinceramente nem me interessou nem me interessa).
E isto deu me uma ideia.



Então e a moderação de postagens?
Toda a gente conhece a opção de moderar ou não comments, mas nunca ouvi falar do ponto de vista da moderação de postagens.
Passo a explicar, quando temos um blog, a dada altura apercebemo-nos que temos uma espécie de "público alvo", ou seja, a faixa de pessoas que nos vêm ler e até se dão ao trabalho de comentar.

A moderação de postagens passa exactamente por postar coisas que para alem de agradarem o publico alvo, não sejam sensíveis de ferir susceptibilidades.
E isto é um fenómeno muito recorrente. por exemplo, o X tem uma lista de seguidoras com problemas de peso, então evita falar sobre isso. e se fala é só mensagens estilo "sejam felizes com o vosso corpo e blablabla" para que as leitoras nessa situação não se sintam perseguidas, mesmo que não pense efectivamente isso.
Hão de reparar que a maioria dos blogs muito famosos começam com conversas interessantes e temas mais controversos, e a dada altura começam a ficar mais politicamente correctos, mas vagos em opiniões pessoais e mais repletos de futilidades.
tudo isto para não correrem o risco de ofenderem leitores.
Isto acaba por me soar um bocadinho a auto censura. calando ou suavizando os nossos pontos de vista mesmo que o resultado final não corresponda ao que queriamos passar inicialmente, pelo bem estar de quem nos lê.
Ora porra mas se não gostarem, as pessoas podem sempre ir a outro lado. isso é a mesma coisa que escrever um livro sobre algo que não gostemos só para vender mais, mata todo o espirito de "partilha de opiniões" inerente a ter um blog.

Eu não faço moderação de postagens, acho que tirava todo o interesse ao blog se eu agora não falasse de pessoas feias mesmo me apetecendo, só porque o seguidor nº L é um camafeu.
Aliás tanto não pratico isso que já por várias vezes algumas pessoas me vinham perguntar se eu me estava a referir a elas.
ao que eu respondia sempre algo do género "tenho mais do que escrever do que sobre ti" e verdade seja dita, a partir do momento que um blog passa a ser uma ferramenta para atingir os outros ou para os agradar e ficarmos bem vistos, deixa de ser um blog e passa a ser uma... coisa xD.

Todos os leitores que têm um blog elucidem-me:
Vocês moderam as vossas postagens?
Já repararam em algum caso em que isto tenha acontecido?
O que acham dessa prática?
Já tinham pensado nisso?

[A ouvir: Say Goodbye - Deepest Blue]
[Humor: hum... coiso (sem direito a panda) ]

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Calendar January 31, 2011 16:33

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Portugal tem talento? claro que tem! quando eu for viver pra fora é que já não sei...

Ontem na SIC estreou mais um programa de entretenimento.
Desta feita foi o “Portugal tem talento”
E por muito que vos aprazasse saber que eu acho que a Barbara Guimarães parece um caniche ensopado com aquele cabelo, e que o júri chega a ser bocejante, e que o programa é um bocadinho uma grande salganhada de idades e “talentos” que não têm nada a ver uns com os outros, não é isto que vão ler aqui.

Porque é que toda a gente hoje em dia pensa que tem um talento?
Não, a SÉRIO?
A televisão, e a internet proliferam hoje em dia em concursos de talentos, em buscas de estrelas e por aí… mas isto não quer dizer batatas.
Ora vejamos o que é “talento” segundo o dicionário da língua portuguesa:
talento
nome masculino

1.conjunto de aptidões, naturais ou adquiridas, que condicionam o êxito em determinada actividade

2.nível superior de certas capacidades particularmente valorizadas

5.pessoa que sobressai pela aptidão excepcional para determinada actividade

Se quiserem ver tudo, vejam aqui

Vamos por partes…

É assim, A aptidão a que o dicionário se refere, não é “ser otário” bem como a actividade que nos faça sobressair o talento não é “fazer figuras extremamente infelizes”.
O que há de tão difícil de perceber ali?

Pessoas, meus amores… 80% das pessoas no mundo inteiro nascem com talentos tão importantes como “respirar muito bem” ou “assoar-se silenciosamente” (dom que infelizmente não partilho) mas não passam daí. É normal… não se sintam frustrados, se fossemos todos talentosos, o talento não importava para nada.

O problema é que praí 90% das pessoas que aparecem nesses concursos, querem é ser famosas. Aparecer na televisão, mesmo que estejam em… cuecas? (pareceram me cuecas), e sentadas numa sanita a cantar – Mal – sobre… merde.
O que interessa é aparecer, afinal, estamos na era da partilha.
As redes sociais estão em alta, e as informações (necessárias ou não) propagam-se com uma facilidade maior que o pé de atleta num chuveiro público.
Ora se alguém aparece na TV. Em 5 minutos vai parar ao youtube, e ao twitter, e ao facebook. Nem que seja pela boca dos amigos.
E isso cria uma espécie de fama instantânea. Mas essa fama não se mantém, a não ser que haja mesmo talento.

No entanto cada vez mais, há pessoas lesadas que apresentam diversos argumentos para se arrastarem para os programas de talento:

  • Os meus amigos dizem que eu sou muito talentoso – é assim, meu(minha) caro(cara) se tu fizeres mesmo lindas figuras, os teus amigos são bem capazes de te incentivar a ir a um programa de talentos, só para te verem a afundares-te. Eu pelo menos era. E se tiveres um talentozinho meio fosco, eles são capazes de o enaltecer. É o trabalho deles.
  • A minha mãe/O meu pai/Os meus pais dizem que eu sou muito talentoso e persistente – *suspiro* A ver se nos entendemos. Pais: Não digam aos vossos filhos que eles são capazes de tudo. Disseram isso ao Zé cabra e vejam onde para a criatura agora (só por acaso nem faço ideia, nem me interessa). Ás vezes nem com esforço…Filhos: Elogio de pai não conta. Não querendo chocar possíveis pais que leiam isto, mas toda a gente sabe que os pais têm apetência a dar-nos auto-estima. A melhor opinião é a dos desconhecidos.
  • Ai Eu tenho uma banda – e se eu quiser ando de saltos agulha. Não vai ser uma visão bonita para ninguém, mas estamos num país livre apesar de tudo. Também posso ter um carro e não saber conduzir. É tudo permitido.
  • Ah e tal, eu dou espectáculos e faço festas – Ahm… há álcool nessas festas? Então amigo(a) tá descansadinho, que quando tas a fazer a tua actuação já tá tudo tão bêbedo que só vê silhuetas e ouve ecos. Se não… estás a ter muita sorte e a ser alvo de caridade alheia.
  • Eu sinto qualquer coisa dentro de mim – Das duas uma, ou tens uma ténia, ou andas a ouvir vozes. De qualquer das maneiras, vai a um médico.
Claro que eu estou a escrever isto pró boneco, porque mesmo assim, todos os anos aparecem milhares de desesperados destes pelo mundo, que querem fama, mas não têm talento para oferecer, acabando por fazer coisas destas:

E eu juro que chorei a rir quando vi este vídeo pela primeira vez.
Nem sei o que foi melhor. Se a cara de pânico da Cheryl Cole, se o silencio lá pró fim, se o minuto 3:16 xD ou se as vozes em si. Cada vez que o vejo não evito umas risadas.


Amigos, nem precisam de tanto.
Agora, se quiserem ser famosos, basta fazer-se uma sex tape, ou dar umas cambalhotas com a pessoa certa (gajas, escolham futebolistas. Gajos, apontem pras actrizes das novelas da TVI ou pra modelos), e swooosh. Lá vamos nós como uma pedra na fisga… o giro é que tão depressa quanto subimos, tornamos a descer.

E vocês?
Costumam ver programas de talentos?
mesmo fora deles, reparam que as pessoas pensam todas que têm um talento?
Nunca vos calhou a sorte de ter de dizer a alguém que não tem o tal talento que pensa?
porque acham que estas coisas acontecem?
Porque é que as pessoas sem talento  não percebem que não o têm?
O video não tá hilário? xD
(e sim o título é a gozar...mais ou menos... tá?)

[A ouvir: You'll never be alone - Anastacia]

[Humor: Cáustico]

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Calendar January 30, 2011 04:27

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Perguntas de Fim de Semana VII


Depois de ouvir a música, olhando Para trás, Hoje são pessoas diferentes do que eram, de certeza, e o que eu quero saber este fim de semana, é:
O que mudou a vossa vida? e o que mudou NA vossa vida (para pior ou melhor, à escolha do freguês)?
O que deu uma volta ao vosso mundo?
PS: não meto aqui "quem é que mudou a vossa vida" porque isso geralmente leva sempre as pessoas a falarem dos relacionamentos actuais ou dos antigos, e não é esse o foco que quero pro post.

[A ouvir: I wanna Be your Marianne - Amy Cook]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar January 28, 2011 14:57

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Pro caralhinho com...

... Pessoas sem sentido de humor, ou com sentido de humor muito rudimentar
... Blogs sem conteúdo que conseguem ter 70 comments empáticos por fazerem um post a dizer que lhes dóí a cabeça, enquanto eu me esfalfo a fazer posts decentes (e sim faz-me confusão. não gostam? suck it up)
... Amigos de ocasião, aqueles que quando não têm que fazer se lembram de nós
... Favas (odeio)
... Pessoas com medo de arriscar
... Aquelas pessoas que se dão comigo há mais de 13 anos e ainda não me conhecem
... Aquelas pessoas que não se dão comigo e se auto intitulam de "amigos"
... Pessoas burras que tentam dizer coisas inteligentes e se espalham ao comprido
... Pessoas inteligentes que têm sempre que vincar que são inteligentes
... Pessoas frustradas
... Pessoas mentirosas compulsivas
... Pessoas sem imaginação
... A vizinha do 2º andar que é uma cusca do caraças e vai à porta cada vez que vamos ao supermercado para ver o que comprámos, mas não se dá ao trabalho de nos ajudar a carregar as coisas
... O cabrão do cão da vizinha do lado que ladra 24/7
... Os meus amigos que às vezes só me dão dores de cabeça
... Comigo que às vezes sou demasiado insuportável até para mim mesmo
... Pessoas que falam mal umas das outras mas usam sempre o "Ah, mas eu não gosto de falar mal" ou "Ah mas eu não quero saber nada da vida de X"
... O facto de não ter carro e haverem saldos no shopping da Guia a 70% a TUDO, e eu estar a panicar porque podem haver qualquer coisa lá que eu queira
...
... O facto de ultimamente só ir sair uma vez a cada dois meses à noite a horas ridiculamente curtas só porque os amigos que aqui estão ficam todos com sono antes da uma da manhã enquanto eu estou ca pica toda
... O facto dos meus amigos se zangarem comigo quando aponto isso
... Pessoas que têm de mostrar que estão muito bem na vida quando não estão
... Pessoas que perguntam "Como estás" quando não querem mesmo saber
... Pessoas sem a lata de me dizerem as criticas na cara, e precisarem de mandar boquinhas para se sentirem realizadas. comprem um dildo e metam no cu.
... Pessoas que não gostam de mim, mas fingem que gostam
... Pessoas que gostam de mim, mas fingem que não gostam
... O facto de nunca vir a ter um six pack ( e obviamente não estou a falar de cerveja)
... O célebre lema de vida "faz o que eu digo, não faças o que faço"
... As ondas da blogosfera, e de fora dela. ele é cupcakes, , acordo ortográfico, origamis, animes, waffles, all stars, carlos castro, Casa Pia, Mostrar mamas nos blogs, falar no papa, A porra do nome da filha da Luciana Abreu, whatever. aquela coisa de que toda a gente tem de falar ainda não entendi muito bem porquê. um louvor À mediocridade de ideias.
... Pessoas ca mania da perseguição
... Pessoas idiotas que pensam que conseguem fazer as outras todas de burras
... Maus mentirosos (odeio, se não sabem mentir, não mintam)
... Querer uma palhinha em forma de clave de sol e não querer
... Pêgas que ficam muito ofendidas quando lhes chamam pêgas
... Pessoas puritanas
... Pessoas sem noções de limites
... Idiotas que não entendem sarcasmos ou ironias,. linguagens que falo fluentemente
... Sonsas
... Pessoas que pensam que a vida delas é uma tragédia e se queixam non stop. eu não sou um confesionário cacete!
... Pessoas que não dizem o que pensam
... Pessoas com mau carácter
... Wishlists. NINGUÉM QUER SABER O QUE É QUE VOCÊS QUEREM COMPRAR
... Pessoas que fazem promessas para ficarem bem vistas
... As pessoas que fiquem ofendidas com alguma destas coisas, porque tecnicamente não é directamente para elas o post, se lhes enfia o barrete, temos pena

E vocês?
O que é que mandavam pro caralhinho AGORA MESMO?
Aquela coisa que nunca disseram ou aquela coisa que dizem imensas vezes e não se cansam de dizer?
aproveitem e libertem as coisas que vos incomodam!

PS: o blog é meu, e se eu me apetecer faço um post destes todos os dias, fiquem chocados ou não, apeteceu-me dizer as coisas que me desagradam.

[A ouvir: Lonely - Bebel Gilberto ]

[Humor : Enjoado]

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Calendar January 27, 2011 14:52

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Partilhas musicais

Estas ultimas semanas ando nas redescobertas musicais.
Juntando a isso que me aborrece de momento estar com grandes testamentos e receber as mesmas, Agora queria algo diferente.
Ando a viajar pela minha curta vidinha musical, e a ouvir novamente aquelas músicas que ouvia há 10 anos (o que até nem foi há tanto tempo assim, mas para mim já é uma meia vida)

E com 10 anos eu ouvia isto:



E é engraçado, porque mesmo com 10 anos em cima, não acho que esteja assim tão pirosa como isso. Claro que isto se calhar tem a ver com o facto de eu ser um bocadinho facilmente nostalgico... ou então foi porque sempre tive um gosto impecável *cof cof*.
Agora queria uma coisa mais interactiva
Partilhem aqui:
Uma música que vos tenha marcado há dez anos atrás.
E uma música que vos tenha marcado quando tinham 10 anos.
E uma música que vos tenha marcado mais recentemente... quando estavam nessa faixa etária.
Não interessa se acham que é mega pirosa, ou se agora odeiam, o que era giro era compararem, os vossos gostos actuais e os antigos.
E eu depois pego nas musicas q gostar e ponho-as na página das músicas, que anda às moscas xD

[A ouvir: Keke Palmer - Edit (You out my life) ]
[Humor: Nostálgico]

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Calendar January 26, 2011 18:39

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Eu amuh vce? - CIALTM parte V



~

Ok, hoje deparei-me com isto.

E a sério que tentei mas não consegui resistir.
Depois de ter tido uma trombose com todo aquele amontoado de erros ortográficos e a imbecilidade do discurso (sim jovem, se tas a ler isto, és uma debilóide que não sabe escrever) pus-me a pensar. Eu sempre tive a minha ideia própria de amor, com poucos floreados, e a tentar ser realista… mas depois deparo-me com estas coisas e dou por mim a perguntar a ninguém em particular:

“Mas afinal, alguém me explica qual é a definição de amor hoje em dia? É conhecer alguém via msn e catrapuz já está?” Como não obtenho resposta, acho que podiam ser vocês a responder. xD

Não vou obviamente falar de relações cibernéticas. Disso já falei no ano passado aqui, se quiserem vejam por vocês mesmos e comentem lá o assunto em específico. 

Porém, tenho a impressão de que hoje em dia há cada vez mais pessoas lesadas (emocionalmente e não só), que não sabem muito bem para onde é que se hão-de virar, e ao mínimo calorzinho pensam que encontraram o amor da videca delas.
Vamos a ver se nos entendemos.

O amor não é fácil.
Não percebo muito bem como é que as pessoas cada vez mais têm aquela sensação de que um dia estando sentadinhas aparece aquela pessoa que se encaixa perfeitamente em nós (isto soou completamente pornográfico, mas era mais um ponto de vista sentimentalão xD) e que de repente a vida é um mar de rosas.
Desenganem-se se pensam que vão viver uma história estilo novela das 8 com uma pessoa perfeita, pelo simples motivos que elas não existem. O amor é exactamente aceitar os defeitos do outro, e ajudar na sua correcção se possível. Caso contrário, viver com eles. São muitas cedências de ambos os lados, até se encontrar o equilíbrio. Não é um mar de rosas porque as pessoas não andam sempre felizes, e não estejam à espera dum namorado que dê puns que cheirem a menta, ou uma namorada que fique super feliz e contente em vez de ter TPM. Quer dizer, se tomarem psicotrópicos suficientes até são capazes de arranjar alguém assim, ou pelo menos vêm-nos assim.
O amor não existe sem semelhanças… e diferenças
Há muito aquela ideia de que arranjar alguém como nós é o mais acertado. E eu compreendo o ponto de vista, mas no entanto, às vezes as pessoas serem demasiado semelhantes acaba por as afastar, por não haver aquela… faísca. Bem como pessoas demasiado diferentes se afastam por não haver espaço para um entendimento. O melhor é um meio-termo, mas pessoalmente se tiver de pender mais para um lado, acho que pessoas mais diferentes acabam por resultar melhor. Por exemplo, um labrego e uma conservadora conhecem-se, fazem um casalinho engraçado e tales, e toda a gente diz que “fazem um belo par”, ficam juntos e acabam por ter uma ninhada de labreguinhos e ficam felizes para sempre. Mas muito provavelmente o labrego até ficava melhor com uma citadina toda trendy, e a conservadora era bem servida com um hippie pró activo, por mais destoantes que ficassem a olho nu, porque acabavam por complementar os pontos de vista uns dos outros.
O amor não nasce dum dia para o outro.
Isso é a paixão, e a paixão vai e vem, tal como o interesse físico, a atracção, ou o que quer que lhe queixam chamar. Por eu dar um beijo à francesa a alguém, não descubro imediatamente a minha alma gémea, Meus queridos isto não é o avatar (o filme), em que mal eles ligavam lá os rabixos ficavam apaixonados para sempre e lalalala. Isto é a vida real. O amor vai se construindo. Claro que se começa pela simples atracção (que em alguns casos até só existe mais tarde), passa a paixão, depois a cumplicidade. E assim indefinidamente, porque é muito subjectivo, e cada pessoa demora o seu tempo a sentir o tal amor.
O amor precisa de mais coisas para além de falinhas mansas e promessas exageradas
C’mon toda a gente sabe que no inicio fazemos todos promessas que não tencionamos cumprir. Ela promete a ele que não vai ser muito controladora, e ele diz-lhe que vai prestar atenção a tudo o que ela diz. São aquelas promessas feitas da maior boa fé, mas que nunca dão em nada, e que são feitas na altura em que não há ainda confiança suficiente, ou aceitação suficiente do próximo para haver amor. E essa fase das falinhas mansas e de se ter muito cuidado com tudo o que se diz ou faz acaba por passar mais lá pra frente, é normal. O que não é normal é toda uma relação ser feita por demasiado controlo, como hei de explicar… tipo estarem um bocadinho presos e terem muita cerimónia um com o outro por não saberem bem em que território pisam e pensarem que se forem permissivos e dóceis tudo corre melhor. Quando isso acontece o amor ainda não existe.
Dizer “amo-te” não é um contracto verbal.
Por uma pessoa dizer a palavra “a” que assina um contracto de fidelidade e adulação ao outro.
É uma palavra, como “telemóvel” ou “colher”. O que interessa é o significado que se atribui ao que se diz. As pessoas romantizam a palavra “a” demais. É por essas e por outras que muita gente depois de ser traída levar cós pés ou dar pró torto, fica extremamente  desolada porque “o K disse que me amava, e era mentira”.  Podia não ser mentira… isto leva ao ponto seguinte.
O amor não é eterno ou inquebrável
É só um sentimento. Ok, é um bocado mais valorizado que todos os outros… mas isso não o faz necessariamente mais duradouro que os outros… o amor também se vai à vida se houver condições para tal, é o mesmo que meteres um cacto (a planta mais resistente a condições adversas) dentro dum frasco com sabonete. Ele morre. Não acredito que de um dia para o outro uma pessoa deixe de amar a outra, mas gradualmente tal pode acontecer.

E agora vocês?
O que acham que é o amor?
O que é preciso para o manter?
Anda mesmo toda a gente atrás dele(do amor)?
Já apanharam assim muitos imbecis a par da autora do lindo texto de amorz acima?
Não acham que cada vez mais as pessoas confundem tudo?
Porque acham que isto acontece?
Quantas vezes é que já disseram ou ouviram um “amo-te” não completamente sentido?
Já “desamaram” alguém?
Comentai!

[A ouvir: Beautiful Heartache - Shapeshifters]

[Humor: Venenoso]

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Calendar January 25, 2011 20:15

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Atitudes modernas - pt.VI

Hoje em dia está na moda mostrar-se o que não se tem.
Estamos na década (ainda é demasiado cedo para dizer que é no século, visto que o século só agora começou) das aparências, e para as manter acaba por valer tudo. 
E o modo mais comum de manter as aparências, é mesmo ostentar.

Há diversos tipos de ostentação, mas sinceramente eu nunca os consegui diferenciar de maneira eficaz. Acabam por me parecer todos o mesmo, a única distinção que sei fazer, é entre ostentação boa e má. 
A ostentação boa é quando mostramos algo sem precisar de o fazer. 
E depois há a má, aquela em que se faz ou mostra alguma coisa só para se ficar “bem no rolo” como dizem os nossos conterrâneos brasileiros ^^.
E toda a gente ostenta uma ou outra vez.
Até por isso acho que a ostentação má não é propriamente má. é… piorzinha vá.

É por isto que eu acho um chorrilho de tretas, quando as pessoas dizem que “não reparam” no que os outros possam dizer sobre elas, quando na sua maioria fazem de tudo para contrariar aquilo que têm medo de ouvir, quando podem simplesmente escolher não atribuir importância.
E como a percentagem de pessoas que escolhem não atribuir importância ao que os outros dizem é “piquinina”, a percentagem de gente que exagera para fazer boa figura é inversamente proporcional.

Como não consigo distinguir os tipos de ostentação, distingo os tipos de ostentadores como pseudos:

Os Pseudo Ricos
Actualmente o mundo está em crise e blablabla. Por todo o lado ouvimos pessoas a queixarem-se de como a vida deu uma grande reviravolta, e como dantes tinham uma vida muito boa e de repente estão na miséria… e a parte irónica, é que – pelo menos – metade daquelas pessoas que se queixam non stop, viviam acima das possibilidades, numa vida que não podiam pagar. E depois acabam a fazer o choradinho nas Oprahs deste planeta porque afinal não ganhavam o suficiente para ter as filhas na equitação e manter o BMW descapotável, e aquela mansão germinada com Piscina era mais cara que o T2 onde viviam antes, mas na altura era bonito mostrar que se tinha. Porque pessoas com posses são mais felizes… tecnicamente.
Lição a retirar: Se não tem dinheiro, não compra. se tem compra.
Os Pseudo interessantes:
Outro óptimo exemplo disto são os exageros.
Quer-se dizer, eu nem condeno que se exagere um bocadinho aqui e ali quando se fala de alguma coisa, desde que não se tire a veracidade da história. É quase como acrescentar sal a uma refeição. Sem ele comia-se perfeitamente bem, mas com ele é bem mais saborosa. O grande problema do uso dos exageros, é que muitas pessoas não sabem ser moderadas, e usam tanto exagero, que acabam por transfigurar completamente um acontecimento para parecer bem… e isso acaba por passar de “exagero” para “mentira de 5ª”, o que acaba por ser até deprimente… a tender para o ridículo.
Por exemplo:
Facto: “Eu quando era piquinino esbarrei contra a Bonnie Taylor umas duas vezes...”
Exagero: “… E fiquei extremamente envergonhado. E ela foi uma querida e disse que eu era muito giro”
Exagero em excesso: “… e ficámos muito amigos, ainda falamos hoje em dia, e até me vai dar uma ajuda a entrar na indústria da música, e apresentou-me uma data de pessoas famosas”
Lição a retirar: O dito popular é “quem conta um ponto, acrescenta-lhe um ponto” não é “quem conta um conto acrescenta dezenas de reticências”.
Os Pseudo Felizes
Outro tipo de ostentação que eu amodoro (amo+adoro) é a “ostentação da vida amorosa de folhetim”.
É o campo mais sensível de todos.
O campo dos amores, dos afectos.
E muitas vezes vende-se uma imagem completamente maquilhada só para não mostrar que algo não está bem.
conheço uma data de casais assim. O que interessa é serem o “casal maravilha” quando saem, quando falam da vida amorosa ou quando se mostram. Mesmo que nos bastidores a vida seja mais fria que um iceberg, e mesmo que toda a gente esteja careca de saber que não é bem assim na vida privada, um mar de rosas sem fim.
Isto sem falar nos relacionamentos por desespero. Aquele dito do “mais vale só que mal acompanhado” (que rege imenso a minha vida desde sempre) consegue ser completamente distorcido à vontade do freguês. Quem não conhece aquela solteirona infeliz que inventa um namorado À família, só para se sentir menos criticada?
 Lição a retirar: Para se saber estar com alguém, tem que se saber estar sozinho.

No fim de contas, temos que ter em mente uma coisa.
Toda a gente tem limitações.
Não interessa de em que campo em específico, mas toda a gente as tem.
O grande problema hoje em dia, é que quase ninguém gosta de admitir as limitações que tem, nem tentar ultrapassá-las se possível.
Preferem ignorá-las e fazer de tudo para passar a imagem do anúncio de margarina cá para fora (sabem aquela imagem da pessoa com uma vidinha nojentamente feliz?). Têm medo de ser julgadas como fracassadas quando se vem a saber que a vida que mostra não é a que têm, quando são mais fracassadas por se darem ao trabalho de mostrarem aquilo que simplesmente não têm.

E vocês?
Conhecem muitas pessoas que precisem de mostrar o que não têm?
Porque acham que o fazem?
Acham que a dada altura não se torna cansativo ter que carregar o peso de todos os pequenos exageros que mostram diariamente?
Qual destes tipos de ostentação vos irrita mais? os pseudo felizes, ricos ou interessantes? algum a acrescentar?
O que sentem por estas pessoas? pena? empatia? desprezo?
Vá a comentar, que eu vou dormir (distraí-me a escrever, deu nisto)

[A ouvir: Beautiful Heartache -Shapeshifters]
[Humor: Pensativo ]

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Calendar January 24, 2011 17:53

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Guilty Pleasures

Okay , consegui responder a todos os comments finally.
Hoje ia abordar um tema mais filosófico, mas pensei “meh, que sa lixe”(literalmente).

O que é um Guilty Pleasure?
É assim, sabem quando gostam de alguma coisa, mas sabem que não deviam porque… não é muito… normal? (mais provavelmente ridículo) mas fazem à mesma, só que não dizem nada a ninguém, porque têm um bocadinho de sentido de auto preservação?
Isso são os guilty pleasures.

Quer dizer... não contemos com aquelas coisas tipo matar porcos para satisfação sexual... ou mexer raquetes de badmington no c... you get the idea. iss é só doentio. não é guilty pleasure nenhum xD
E eu como não podia deixar de ser, tenho os meus… não são assim muito secretos, mas encaixam-se na definição:

Ver filmes românticos ou dramáticos daqueles nojentamente melosos – Nunca percebi muito bem porque é que gosto tanto de ver. Eu odeio melosices. Eu não tenho paciência para filmes de romance demasiado… românticos… mas qualquer coisa me arrasta para ver esses filmes em que há muita lágrima, e que anda tudo muito infeliz e perdido e depois encontra alguém no mesmo estado, e acaba tudo a casar-se e blablabla. E É COMPLETAMENTE DEPRIMENTE, mas gosto de ver, com um balde de pipocas no colo e muita disposição ruminante para dizimar as pipocas enquanto suspiro com tanto mel, ou tristeza sentimentaloide. Por mais que odeie admitir.
Jogar Gameboy – E não, não é daqueles mais recentes. É um gameboy color roxo. Muito trendy que combina muito bem com umas Jeans e com… um olho negro? xD. E eu tenho a completa noção de que é completamente ridículo andar na rua com um gameboy roxo a jogar aos pokemons ou ao super mário, mas whatever, é giro.
Desejar que hajam acidentes em directo – ou barracas, ou qualquer coisa. É isso que dá a magia aos directos. Não estou falar de acidentes fatais, mas estive mais ou menos metade das galas do “Ídolos” a desejar que o Teleponto se avariasse para ver como é que a Cláudia Vieira ia reagir a apresentar. Ou a desejar que a luz se fosse abaixo no estúdio a meio duma daquelas galas todas pipis das Televisões publicas xD.
Ouvir Música Pimba – Mas não é um pimba qualquer, é “pimba pumba”, aquele que leva tudo pra cueca. Tipo isto:

E não consigo ouvir estas coisas sem me partir a rir. E à Pala disto tenho um cd (sacado) da Ana Malhoa um do quim Barreiros e por aí…. Eu sei, degredante.

E para fechar com chave de ouro:

Ver Bonecos animados velhos – Let’s face it, sou uma criança dos 90’s (nasci em 89, mas pronto) e digo que os melhores bonecos animados já feitos estão algures entre 86 e 99. Mesmo que só me lembre de bonecos a partir de 95. E já estou a ser muito simpático na brecha temporal. E como bom revivalista que sou, de vez em quando lá arranjo temporadas inteiras de bonecos animados que vejo em estilo overdose. Actualmente estou a ver esta pérola da Hasbro:

Os desenhos são pirosos, as animações limitadas, as dobragens são horrivelmente mal sincronizadas, está cheio de erros de argumentos e é tudo meio fuzzy, mas ainda assim adoro ver 3/4 episódios disto seguidos. Se me perguntam, digo que é uma boa técnica para treinar o inglês xD E isto é um guilty pleasure, porque o que é chique hoje em dia é ver animes. Os animes são fancy, e toda a gente acha normal que as pessoas vejam animes, já o resto… o resto é pra putos. É tudo bonecos minha gente. BO-NE-COS. E eu escolho ver dos mais velhos. Shame on me.
E vocês?
Quais são os vossos Guilty Pleasures?
Comem macacos do Nariz? roubam coisas das lojinhas dos chineses?
Vá partilhai!!!

[A ouvir: Lady is a Tramp- Glee]

[Humor: Divertido]

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Calendar January 23, 2011 07:00

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Perguntas de Fim de Semana VI


Seguindo o refrão da música:
O que fariam durar para sempre se pudessem?
Têm algum momento que achem que tenha durado menos tempo do que vocês queriam?



[A ouvir: All I need - Natasha Bedingfield]
[Humor: Optimista]

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Calendar January 21, 2011 11:59

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Ricardo em modo couve de bruxelas

O mundo Às vezes gira depressa demais.
Perdemo-nos na correria do dia a dia e esquecemo-nos de reservar um tempo para nós.
Hoje foi esse dia para mim.
Deixo o corpo parado e a cabeça longe de tudo, porque se não o fizer sei que vou dar em maluco.
Há quanto tempo é que não o fazia?
Não sei, já lhe perdi a conta, e o tempo é acima de tudo relativo.
Vou deitar-me no sofá e vegetar com uma caneca de chá verde na mão e um programa qualquer na TV ao qual não vou prestar atenção nenhuma.
Quando tiver vontade desligo completamente a ouvir umas musiquinhas relaxantes. amanhã há mais.
Até lá comentem os outros posts se estiverem praí virados. Hoje até tiro a moderação de comentários (embora seja mais fácil para mim controlar os que já foram feitos de outro modo, mas pronto.)


Calendar January 20, 2011 17:35

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Na vida há sempre algo mais




Esta música é a música da minha vida - falando especificamente da letra – Aquela coisa que eu penso sempre imensas vezes todos os dias.

Como já disse aqui no blog, a felicidade é para mim um estado que se pode atingir a qualquer altura, não um modo de vida.
Não acredito em pessoas permanentemente felizes.
Sou uma pessoa ambiciosa, e não tenho nenhum problema em admiti-lo.
A vida é um monopólio de emoções e bens materiais, e mesmo havendo aquele dito “quem tudo quer tudo perde” eu quero tudo!
A mão não é minha, mas fica a ideia


Sou uma pessoa de grandes sonhos, de vontades cegantes e efusivas que não se cansa de tentar adquirir o que quer, e não vou conseguir mudar isso nem daqui a mil anos, NEM QUERO!

Qual é o mal nisso?
Vejamos. Toda a gente sabe que existe sempre alguém que está melhor que nós a algum nível.
E há quem se dê bem com isso, eu pelo menos dou-me.
Mas ainda assim, eu penso que se esse alguém chegou lá e está melhor que nós, se nos esforçarmos, também nós podemos ficar tão bem como ele, ou até melhor, certo?
Não se trata de inveja é uma questão de lógica simples.
Claro que há sempre os … over achievers (sinceramente não conheço o termo em Português, li isto na super interessante mas só tinham este termo), aquelas pessoas que nunca estão satisfeitas com o que têm, porque vêm sempre que os outros têm melhor… mas isso não serve para mim, não quero saber do que os outros já conquistaram.
Não me vai trazer qualquer tipo de felicidade em 90% dos casos.
Eu quero sempre mais para mim.
E qual é o grande problema nisso?

Há cada vez mais pessoas acomodadas. E isto não é um defeito nem uma qualidade, são feitios. Essas pessoas estão bem com o que têm e não querem mudanças na vida delas (em alguns casos por medo das complicações que essas mudanças possam trazer) e eu até lhes gabo a sorte de – na maior parte dos casos – se contentarem mesmo com o que têm e não precisarem de mais nada que as faça felizes.
E talvez um dia também me acomode, mas quero que isso aconteça só quando tiver alcançado muito do que possa vir a ambicionar.
O que eu reparo cada vez mais é que as pessoas se acomodam demasiado depressa com as vidas que têm, têm medo de arriscar para progredir, e vêm aqueles que como eu querem sempre mais como pessoas infelizes e insatisfeitas.

E eu pergunto: Porquê?
Porque sonhamos mais alto?
Porque temos mais ambições?
Eu não estou infeliz (quer dizer assim de x em x tempo acordo infeliz, mas é uma coisa muito esporádica que passa a meio do dia e que toca a todos), e não estou necessariamente insatisfeito.
Estou ansioso por ter mais, por alcançar aquilo que quero.
Podem dizer-me que quanto maior o voo maior a queda, e que quanto mais queremos, maiores as frustrações que podemos ter por não conseguir as coisas mais difíceis.
Por não alcançarmos o que queremos, não ficamos necessariamente frustrados (falo por mim) se percebermos que não conseguimos mesmo fazer nada mais do que já fizemos. Pode custar mas passa eventualmente.
E ainda assim, eu prefiro sofrer sabendo que tentei e não consegui do que sofrer por nunca ter coragem de tentar.

E sabendo isto, continuo e continuarei regularmente a pensar que há mais por viver pelo mundo, e que hei-de viver tudo o que consiga até não ter mais um sopro de vida dentro de mim, porque quando morrer, quero morrer por ter vivido demais e não por a vida me ter abandonado miseravelmente.

E vocês?
Acomodaram-se já com a vossa vida? Esperam acomodar-se cedo?
Acham que há sempre algo mais que podem viver na vossa vida, ou estão bem com o que vivem actualmente?
Conhecem algum over achiever?
Até que ponto é saudável a ambição pessoal na nossa vida?
Vá, vamos lá a ler comentar e subscrever muito, sim? Amanhã prometo que vou tentar responder aos comments todos em atraso.
[A ouvir: Long Gone and Moving On-Te Script]

[Humor: Entusiasmado ]

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Calendar January 19, 2011 16:44

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Aquela Vez em que o Ricardo foi a uma orgia e foi assaltado... quer dizer não era uma orgia... nem houve assalto... meh, leiam mas é.

Há uns anos atrás fui à festa de anos de uma amiga.
Na altura ela alugou uma vivenda e convidou umas quantas pessoas, levou uma musiquinha e uma playstation e umas bebidas e bolos e assim… e depois, acho (já não me lembro sinceramente) que todos pagamos uma parcela do aluguer.
E assim se montou a festa.
Acho que éramos mais ou menos 15 pessoas na casa, mas já foi há uns 3 anos, ou assim não me recordo completamente.

De qualquer forma, era em Maio, e o tempo ainda estava aquela mistura nojenta de frio e calor que a primavera consegue tão bem (por isso é que não sou muito amigo de meias estações... embora cada vez mais as estações sejam todas meias estações) e a vivenda tinha piscina.
Já devem estar a prever uma combinação bombástica presumo.
Bem aqui o Je levou um singstar(aquele karaoke pra playstation) e num acesso de superstar ia deslocando as rótulas a tentar fazer aquela coisa muito gira de “deslizar no chão com os joelhos” num chão de pedra, o que acabou num “aterrar de joelhos no chão de pedra e ver estrelinhas”.
E ligou-se a música, e a festa foi “armada” e andámos a comer camarões e a aparvalhar, e a flirtar e a beber e a cantar e blablabla… e depois começa a parte bonita.

O Ricardo é aquela pessoa a quem tudo acontece. Não sei se estão a ver o género. E como não podia deixar de ser, sou aquela pessoa a quem adoram pregar partidas… façam vocês as contas: Adolescentes + cerveja + música alta + piscina = a?
Se responderam “Ricardo na piscina de óculos e tudo” acertaram!
Sim, o Ricardo foi à água e nem se importou minimamente… até se aperceber que tinha o maravilhoso telemóvel de 3 meses no bolso das calças.
E depois foi o drama muito ao estilo Morangos com açúcar do Ricardo sem óculos (sim porque eu sou um pitosga de primeira) a tentar ligar o telemóvel em boxers no meio do jardim a levar com a brisa (que a esta altura já não parecia assim tão agradável como quando estava seco). Depois para não andar ali naqueles preparos (porque durante muito tempo fui a única pessoa na festa encharcada da cabeça aos pés) o ex namorado de uma amiga minha que lá estava emprestou me o casaco.
Eu esqueci me de dizer que ele tinha 2 metros e calçava o 50?

Ah pois.

Recapitulemos:
Ricardo encharcado semi nu coberto com um casaco cujas mangas tinham grossura suficiente para lhe caberem nas pernas e sem óculos a esbarrar em tudo.
Podia ficar melhor?
Por acaso podia, porque o telemóvel não teve arranjo xD.
Anyway, depois disto tudo ainda devo ter ficado uma hora ou duas na festa, na boa com os meus trajes sexys (ainda bem que não sou daqueles jovens que têm buracos nos boxers), até o meu pai me telefonar para me ir buscar (sempre tive horários apertados nos meus teens) e vir outra vez o drama estilo morangos com açúcar.
“Porquê?”- Perguntam vocês docemente
“Porque o telemóvel tava avariado e ele nem sonhava e estava com a roupa ainda encharcada”.

Então fiz a coisa mais inteligente possível.
Agi como se não fosse nada comigo, vesti as roupas encharcadas e geladas, as sapatilhas que faziam aquele barulho de esponja ensopada ajeitei o cabelo, e fui para a porta da vivenda apanhar com aquele frio de rachar como se estivesse tudo bem.

Agora o ponto alto da noite (muito próximo da bebedeira descomunal da “anfitriona”).
Eram duas da manhã, e a vivenda era num desterro que só. Numa área de 500 metros só haviam 3 candeeiros a funcionar.
E eu não tinha telefone.
E não passava ninguém na rua.
E o meu pai nunca mais aparecia.
E de repente começo a ouvir um barulhinho.
E como bom espectador que sou de filmes de terror classe B comecei logo a pensar no melhor.
Olho para os lados e nada.
E o barulhinho cada vez mais próximo, um… guinchar?
Do nada aparece um gaijo lá longe numa bicicleta (era esse o barulho).
O que é que o Ricardo pensa?
“Ok, olha em frente, ele passa e vai-se embora”
Mas nãããão!
“Ok, Calma Ricardo… pode ser que passe mais alguém na rua”
E ele a aproximar-se mais e mais.
“Se ele me quiser assaltar, eu não tenho nada de valor né?“
Então eu fiz a coisa mais humilhante EVER na minha videca.
Comecei disfarçadamente (nem por isso) a afastar-me a andar de lado enquanto pensava “OHMEUDEUS, ELE TEM UMA FACA E VAI-ME ESTRAÇALHAR E VENDER ÀS POSTAS NO MERCADO NEGRO QUANDO PERCEBER QUE EU NÃO TENHO CARTEIRA NEM DINHEIRO!!!!!!! EU SOU MUITO NOVO PRA MORREEER! E AINDA NUNCA COMI SUSHI NEM FIZ BUNJEE JUMPING!”
E ele cada vez mais próximo, e eu juro que já estava a pensar em largar as minhas coisinhas e começar a correr mesmo ao estilo filme de terror.
Quando ele se vira pra mim:
“Olha desculpa, é aqui a festa da V.? eu sou o A. Disse que aparecia aqui mais logo, mas não achava a casa”
E eu sei que... aliás eu tenho a sensação que saí do meu corpo e vi a minha cara de tacho e a risada constrangida que dei enquanto abanava a cabeça a dizer que sim.
E foi assim que conheci o Pilas (alcunha do jovem em questão)

[A Ouvir: Turn Me on- James Blunt]
[Humor: Divertido]

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