Calendar December 10, 2011 17:16

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Coisas que só nos filmes



Toda a gente vê filmes (ou séries), por mais ocasionalmente que seja, certo?
Pois eu pelo menos vejo filmes e séries em doses industriais quando a inspiração me bafeja, e há coisas que eu acho que às vezes os argumentistas não têm bem a noção de como são na vida real:

As pessoas normais escrevem a um ritmo mais ou menos normal – Nunca reparam quando alguém está em frente a um computador, ou a um teclado de qualquer espécie e tem que escrever qualquer coisa, os dedos mexem-se super rápido e em todas as direcções e eles escrevem montanhas de texto em espaços de tempo mínimos?
Ninguém escreve daquela maneira na vida real.
Eu escrevo rápido e não olho para o teclado quando escrevo, e mesmo assim tenho a noção de que se escrevesse como se vê no cinema, os meus posts iam ficar alguma coisa tipo:
 “DUHSFUDKSHDN KSFHVlhuodfklgjsrphgaufg QGEFQOUGQogfsuioghsiugafkbgoadighoaf´lseko+gbsf ado ndbaosg adsoigwe'hgq«o asofjqa+tf'agj ºskgas
agaegsd
sgsgsgs”
(eles dão sempre imensos parágrafos e carregam montes de vezes no enter)
Não é toda a gente sabe disparar uma pistola e acertar... à primeira – A cena repete-se vezes sem conta. Uma pessoa que nunca pegou numa arma pega nela, faz pontaria, dispara e acerta no alvo... ora bem vamos lá a ver se eu traduzo isto para a realidade como deve ser: na vida real se eu tivesse uma arma na mão provavelmente não a sabia destravar, mas se fosse esse o caso acho que ia acabar a fazer buracos na parede de alguém. E acho que isto acontecia com pelo menos 80% de vocês pessoas comuns que estão a ler isto. As pessoas não aprendem magicamente a disparar.
As webcam não são todas HD – Quando se quer introduzir a qualquer altura da história uma conversa via webcam de um qualquer computador duma qualquer marca banal, a imagem aparece com uma nitidez impressionante como se a outra pessoa estivesse num estúdio... oh, espera, a outra pessoa está mesmo num estúdio. Na vida real só as câmaras mais caras é que têm aquela definição toda, e não é qualquer computador que tem aquilo.
Ninguém faz discursos românticos que demorem mais de 2 minutos sem ser em casórios – Não me venham com tretas, por favor. Aquela cena muito popular do gajo que interrompe o casamento na parte do “alguém tem algo a dizer que impeça este casamento?” e faz um discurso apaixonado à moçoila e ficam os dois juntos não acontece na vida real. Pelo menos eu nunca vi, nem sei de ninguém que tenha visto. Na vida real as declarações românticas são mais espontâneas e muito menos teatrais. Já imaginaram o tédio que seria na vida real se de cada vez que se sente um interesse por alguém se tenha que dizer um discurso de meia hora?
A “vaca” e o “cabrão” não aprendem sempre lições de moral – Nos filmes e nas séries, tudo corre mal aos “maus”. Pelo meio há sempre uma vaca atiradiça e um engatatão e eles dão-se sempre mal no fim, acabando por aprender uma lição de vida valorosa e tornam-se pessoas melhores e até são capazes de se dar bem com as pessoas que tentaram infernizar/ destruir / matar. Isso acontece na vida real tipo... nunca?
Os carros não pegam todos fogo quando capotam – Não percebo qual é a pancada de qualquer carro que sofra um acidente virar uma bola de chamas, será que nunca viram um acidente a sério?
Toda a gente usa o google – Não é toda a gente metaforicamente, é mesmo toooooda a gente com acesso a um computador ligado À internet que usa o Google. Quando se quer fazer uma pesquisa na vida real, vai-se ao amigo google. Quando se está num filme ou numa série, acede-se sempre a um provedor qualquer fanhoso, que não existe.
Um reconhecimento por ADN não se faz em vinte minutos - faz-se praí em 24 horas (e acho que isso é quando é mesmo muito urgente)

E vocês?
Que coisas do género reparam nos filmes que sabem que na vida real não iam acontecer naaada assim?
[A ouvir - A voz de Portugal]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar December 8, 2011 15:04

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Top 5 Made In Portugal (2011)


Portugal às vezes consegue ser um grande rebanho.
O que um faz, todos fazem, e por isso “tendências” que vão e vêm são coisa que não falta.
Resolvi fazer um Top 5 das coisas que agora andam/andaram este ano na moda por terras lusas:
  1. Casa dos Segredos - “Ah e tal toda a gente vê”. Não é mais assim “90% da pessoas vêm e entopem o facebook com vídeos e comentários sobre isso. E os outros 10% que não vêm acabam por ver indirectamente” é como o tabaco. Eu vi 10 minutos daquilo desde que estreou e não foi tudo seguido. Tive de ir mudar de canal passado um bocadinho porque me faz dor de cabeça tamanha idiotice. Sei que há a fanny e a Cátia, e a Stripper, e chega. Tudo fala porque pelos vistos agora está na moda falar mal dos labregos da casa, porque eles são uma cambada de putas oxigenadas e labregos sem cérebro... pessoas, eles recebem balúrdios para lá estarem. Por muito burros e imbecis que sejam, estão a ser pagos para isso, e muito provavelmente com as chamadinhas de muito boa gente que quando dava o big brother diziam “ah e tal eu não vejo coisas dessas”.
  2. A culinária – Nada contra, eu gosto de cozinhar doces e tal, e desenrasco-me na cozinha, mas parece que voltou a estar na moda toda esta coisa dos tachos e das panelas. Ele é milhentos programas de culinária “modernos” e “económicos” – que depois escolhem ingredientes que custam os olhos da cara – Ele é concursos de culinária, e agora tudo o que é pessoa mais ou menos famosa é adepta de culinária (desde jornalistas a comentadores políticos, anda tudo a lançar livros de receitas). Toda a gente lança livros de receitas próprias (que tecnicamente nem são nada mais do que receitas básicas com uma pitada duma especiaria qualquer diferente, para dizer que é melhor) Parece que quem não tem hábitos culinários não faz parte da elite.
  3. O fado - Fado vira património da humanidade = TODA a gente passa a gostar de fado. Eu acho (e sempre achei) um tédio, e bastante deprimente na sua maioria. Okay, é uma coisa munto única e renhéunhéunhéu, mas não é por isso que tenho de gostar, por favor rádios e televisões, não me entupam com fado a toda a hora. É só por ser Português, típico.
  4. O vintage – Já nem estou a falar de acessórios e roupas inspiradas em roupas de há 20 anos atrás. Estou a falar de coisas que estavam na moda quando a minha avó era pequenina, e que de repente agora voltaram a estar na moda. Óculos “cat eye”, tecidos ás bolinhas, suspensórios, e a lista continua. Peço desculpa, mas se eu quiser ver cortinados e naperons vou ao Leroy Merlin, não estou acostumado a vê-los passear pela rua, ás bolinhas e aos quadradinhos..
Como devem ter percebido, só estão 4 itens na lista, Ora bem, quero que vocês leitores me digam:
Qual é na vossa opinião a tendência das terras lusas que merece vir parar a este top?
Surpreendam-me, e habilitam-se a ganhar... bem, tecnicamente não ganham nada. Okay, habilitam-se a ganhar um elogio. E já é muito bom.
E já sabem, façam aquela coisa toda: subscrevam, gostem no feiças, leiam comentem e por aí fora.
[A ouvir: Move on U - The Saturdays]
[Humor:  Friorento]

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Calendar December 7, 2011 18:36

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Obrigado Justin Bieber, por dares um pontapé nos tomates do meu espírito natalício.




E a cereja no topo do bolo:
É como se na minha lista de "o que significa o natal para ti?" tivesse aparecido mais um item: 
"morte ao bibs".
PS: a sério gajedo, o que é que este puto tem de especial? continua a parecer-me um miudo de 13 anos, ou uma lésbica muito masculina, ainda não me consegui decidir.
[A ouvir: I Like it Like That - Hot Chelle Rae]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar December 6, 2011 08:33

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O Ricardo e o vandalismo bibliotecário

Sou membro da biblioteca daqui da zona desde que abriu (há uns 4 anos +-). 
De 15 em 15 dias lá vou eu buscar 3 livros, o que verdade seja dita é muito mais em conta do que comprar tudo o que leio (estamos em crise, temos que poupar)
Sempre fui muito rato de biblioteca, gosto do cheiro a livros e essas coisas todas, e uma biblioteca tem maioritariamente Prós.
Uma coisa que sempre ouvi dizer fazer parte de toda a “mística” de uma biblioteca, é que temos a noção de que cada livro já passou por várias mãos tão diferentes (a versão politicamente correcta de um bordel portanto), e que deixam um bocadinho de si lá.

Isto era tudo muito bonito... se não fosse LITERAL.
Eu tenho muito cuidado com coisas emprestadas, do género de andar com os livros dentro duma bolsa à parte para não se sujarem/molharem/rasgarem, por isso tinha aquela sensação de que as outras pessoas que vão à biblioteca buscar livros também tivessem um cuidado especial (Da primeira vez que derramei um bocadinho de água em cima dum livro requisitado fui a correr buscar um secador do cabelo e uma toalha e fiquei meia hora a secar aquilo e a ver se não tinha deixado marca).
Oh não, não têm.

Eu cheguei a pensar que um livro mal tratado era um com a lombada demasiado dobrada, ou vincos nas páginas, mas não. Ao que parece os livros absorvem mesmo tudo. É páginas borradas, descoladas, rasgadas, manchadas, rabiscadas como se não houvesse amanhã.

Claro que eu sei que os acidentes acontecem, e obviamente que não estou a falar de coisas minimas, tipo o ocasional borrão no canto da página ou uns vincos nas páginas.
O que me irrita é levar para casa um livro que parece que esteve presente no Katrina, mesmo lá no meio.
Isto tudo porque hoje estava a ler um livro que requisitei há uns dias (águia de sangue, de Craig Russell) e chego mesmo a uma parte interessante... e faltam dez páginas ao livro.
Se fosse uma página, uma pessoa ainda se desenrascava, ia por dedução... mas são onze páginas.
Andei horas à procura do livro em formato e-book para ler as páginas que faltam, e depois voltar a ler o resto do livro. Mas não, não encontro.
Escusado será dizer que estou com ânsias assassinas direccionadas à alminha que perdeu as páginas e não avisou a bibliotecária. Aliás, até lhe vou deixar aqui uma mensagem simpática:

Tu, sim TU! Pessoa que requisitou na biblioteca municipal de Albufeira o livro acima referido e lhe tirou as 11 páginas, se eu descubro quem tu és (e se não souberes taekwondo, pertenceres a um gangue, ou tiveres uma arma) eu vou a tua casa e meto-te um ralador de queijo pelas nalgas acima.
E tenho dito.

E vocês?
Frequentam a biblioteca da vossa área de residência?
Já alguma vez vos aconteceu alguma coisa do género?
Que tipo de vandalismo bibliotecário vos traz a mostarda ao nariz?
Toca a ler comentar subscrever (e se souberem onde é que consigo ler o livro online também podem dizer que eu não me importo)
[A ouvir: A descruzada -Paus ]
[Humor: Homicida]

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Calendar December 4, 2011 07:52

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Perguntas de Fim de Semana XL

O que é que não pode faltar na vossa árvore de natal ? (presentes não é uma resposta válida)
Já fizeram a vossa este ano?
(já não me lembrava que 40 em numeração romana era XL. Já reaprendi alguma coisa com o blog!)
Bom Domingo!

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Calendar December 2, 2011 18:19

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O que é mais triste?:


a) Eu ter andado a cantarolar isto o dia todo
b) Eu ter esta música nos favoritos do browser
c) Eu saber isto decor
d) A béquinha (Rebecca Black para o comum mortal) cantar pior que muito boa gente e provavelmente ter mais dinheiro arrecadado que eu hei de ter durante uns bons tempos da minha vida?
e) Todas as acima.
FRIDAAAAY.
Sim, já vou tomar os comprimidos.

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Calendar December 1, 2011 16:55

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Como tirar o style aos stilettos.


Sendo que mais de 80% da blogosfera Portuguesa é feminina, já me habituei a ler por aí montes de mulheres a darem dicas de vestuário/moda/essas tretas todas aos homens, sem ninguém lhes pedir nada, como se não houvesse amanhã. Seguindo a lógica de igualdade de oportunidades, acho que também posso deixar um conselho ao mulherio que por aqui anda.
Facto 1: Uns bons saltos altos põe qualquer mulher sexy.
Não se sou eu que tenho alguma espécie de fetiche, mas a verdade é que por muito pouco ortopédicos que sejam, o rabo empina, as pernas acentuam-se, e fica tudo muito mais no lugar com um bom par de stilettos.
Facto 2: Com a mesma rapidez não saber andar com eles tira todo o efeito mais depressa que um arroto a meio dum concerto.
Ora bem, pode melhorar a figura, mas se não souberem andar nuns, mais vale andarem de ténis e sabrinas, façam um favor à humanidade. É a mesma coisa que eu ir comprar um ferrari e não saber conduzir.
Aqui está o meu top 5 de labreguices over heels:


A pata choca – Não sei se alguma vez viram uma mamã pata a levar os patinhos todos para o charco ou lago ou lá onde os patos vivem, mas este estilo de andar lembra bastante essa cena. Os saltos altos mexem com o centro de equilibrio da alminha, e os pés mudam de posição para um ângulo de praticamente 90 graus (ver diagrama). Só falta abanar o rabo e fazer quack quack .
A arrastadeira – Uma boa técnica para não cair parece ser arrastar os sapatos. Em vez do típico barulho de tacão em contacto com o chão, ouve-se um arrastar Gastar dinheiro nuns loubotin para depois andar como um residente num lar de 3ª idade não me parece um bom investimento.
O tremor de terra – Para garantir que o pisam bem o chão, temos sempre aquelas aventureiras que pisam como se estivessem permanentemente a pisar baratas, cada passada capaz de fazer o chão tremer num raio de 20 metros.
As andas – Alguma vez andaram de andas? Sabem como é, As pernas têm de fica sempre esticadas o que limita um bocado os movimentos, e faz com que uma pessoa ande de perna aberta. A verdade é que há mesmo quem faça isso sem as andas. Amazing.
A diarreia – Eu sei que é um nome um bocadinho forte, mas a verdade é que há quem ande de saltos altos como se tivesse um ataque permanente de diarreia. Prende os músculos do rabo (uma pessoa repara nessas coisas) e inclina-se para trás. Nunca percebi muito bem como é que isso ajuda a manter o equilíbrio, mas pronto.
Eu sei que até há quem corra neles (até se organiza anualmente uma corrida em saltos altos para os lados de Lisboa, em que é ver o gajedo galgar meio quilómetro para ganhar um vale de compras na zara), mas também há muita gente que parece que está bebeda em cima duns saltos altos.
ai mas Ricardo, andar de saltos altos é difícil”
Ninguém vos diz que têm de aprender a andar de saltos altos, podem é simplesmente evitar fazer figurinhas tristes ao tentar adoptar um estilo de andar “alternativo” para se aguentarem em cima dos sapatos.
Digo eu.

E vós?
Concordais comigo?
Conhecem algumas outras poses.... alternativas?
Vá, leitoras, se quiserem digam algum equivalente masculino, que eu não me importo.
Vá, toca a ler subscrever gostar no feiças e essas coisas todas

[A ouvir: All Fired Up -The Saturdays]
[Humor: Divertido]

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Calendar November 30, 2011 16:29

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3 é 1 a mais, a sina duma vela


Este fim de semana, lá no alentejo a minha prima convidou-me para ir jantar com ela. Isto até seria uma coisa agradável, se ficássemos por aí, mas não. Era ela e o namorado. Eu gosto muito dela, mas nem pisquei os olhos quando lhe disse que estava muito agradecido, mas dispensava ir segurar a vela.
Tenho a sensação que ela ficou um bocadinho chateada, mas a verdade é que há muito poucas coisas que me façam tanta impressão no que toca a interacções sociais, como fazer de vela

Não falo disto como aquelas pessoas que dizem que não gostam de comida indiana sem nunca terem provado na vida, baseando-se na cocózice como critério de apreciação. Oh não, eu tenho uma experiência razoável com o estatuto de vela (infelizmente os casais gostam todos muito de mim, vá-se lá saber porquê), o que me dá um certo à vontade para falar sobre o assunto.
Eu sempre fui uma vela involuntária*, e muito resumidamente, é uma merda.
Por isso, antes de mais nada, um apelo a todos os casais/pessoas acasaladas que lêem este blog:
4 é bom, 2 é melhor, 3 é um martírio (sem contar com os menages a trois e assim).
Acho que é uma regra bastante válida que os casais (mais ou menos recentes) se esquecem de seguir demasiadas vezes. Sim, a intenção até pode ser muito bonita, mas é uma tortura para o contemplado, como uma espécie de azia contínua misturada com instintos homicidas e depressão ligeira (sim, tudo ao mesmo tempo).
É inevitável para uma vela (involuntária) passar por aquela incrível sensação de que estamos a fazer ali tanta falta como um saleiro numa cafeteria, a dado ponto da conversa, porque o casal acaba sempre por falar de coisas “do casal”, deixando o “plus one” especado a ouvir melosices e piadinhas privadas como se não houvesse amanhã, e então o papel de uma vela acaba por se tornar meramente confirmatório.
Estamos lá para concordar ou discordar do que nos perguntam, porque o assunto vai faltar, e as respostas vão provavelmente virar monossilábicas quando o evento passa a ser “1 casal e 1 amigo” em vez de “3 amigos, 2 dos quais sendo um casal”.
Sim, porque é muito bonita essa ideia de que os amigos não se importam, que ficam felizes por nós estarmos felizes... mas não é por isso que um amigo vai ficar feliz por estar a ver marmelada e trocas de saliva dos amigufos. E não, não é por inveja que digo isto, nem por achar mal demonstrações públicas de afecto nem nada dessas coisas, mas eu também quero que os pandas não se extingam e tenham filhotes, e não é por isso que me vou sentar a vê-los a copular.

*-Existem dois tipos de velas. A vela oferecida (aka a lapa) - que é por exemplo aquela amiga chata e encalhada que acha por bem ir-se enfiar no cinema justamente no meio do casalinho, e passa o filme todo a interromper qualquer tipo de marmelada possível e imaginário - , e a involuntária - que é vítima das circunstâncias e acaba a fazer de decoração num encontro romântico, e bastante mais comum.

E vocês?
Alguma vez apanharam uma vela oferecida?
Qual foi a última vez que tiveram o azar de fazer de vela?
O que é que fazem quando se apanham nessa situação?
Vá, toca a ler comentar e subscrever e essas coisas todas! Amanhã ou sexta respondo aos comentários desta semana!

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Calendar November 29, 2011 18:00

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Factos (Des)aprendidos

Uma pessoa anda uns bons anos a estudar, e vendo bem as coisas, no fim aprendem-se montes de coisas que não servem de absolutamente nada.
É óbvio que se aprendem coisas muito interessantes e importantes para a vida futura e para sermos uns cidadãos mais melhor bons, mas uma grande parte das coisas que andamos a queimar as pestanas para enfiar no cérebro não passam de palha.
A verdade é que até hoje não me serviu de nada saber que as gaivotas fazem o cocó e o xixi tudo misturado, nem ter aprendido a calcular as velocidades que um piano em queda tem (pode ser que qualquer dia quando vir um piano a vir em direcção às minhas trombas me lembre disso tudo, mas até agora, nada)
Eu sei o que é que as pessoas vão já pensar, que são coisas que ajudam a enriquecer o intelecto e nhenhenhe, mas não estou aqui a dizer que estudar é mau e que a escola - e derivados - é inútil (Até aconselhava algumas alminhas a terem umas boas aulinhas de cultura geral ou de Português antes de abrirem a boca)
Quero antes que me digam:
Qual é aquela informação completamente inútil que até hoje guardam de uma qualquer altura nos bancos de escola?
Vá, quero ver se se lembram de coisas interessantes.

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Calendar November 28, 2011 15:57

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Oh Mai Gode, O Ricardo é Adoptado!

Acho que fomos separados à nascença.
Será que se eu for ter co Tóni ele me dá alguns trocos? 
Ou se calhar mudo o nome para Ricardo Carreira, lanço um cd e pronto é logo sucesso.
Para quem não percebeu nada deste post, leia este.
Se têm amor à vida, nada de "Ah e tal até são parecidos"
Eu descubro onde vocês moram e vou aí com a minha faca de mato.

[A ouvir: All That I'm living for -Evanescence]
[Humor: Divertido]

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Calendar November 25, 2011 18:31

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Coisas da minha avó

Eu gosto muito de ambas as minhas avós e aquela conversa toda, mas sempre que vou à terrinha ver a avó (a materna, que mora mais perto) levo com uma boa dose de "as conversas da avó", que basicamente se resumem a:

  • Constatações sobre peso - "Ai filho, estás gordo que nem um leitão" ou "Ai não comes nada em casa, jesus tás um esqueleto" (e sim, são duas citações literais) é o que não pode faltar. Acho que nunca estou no peso ideal para a minha avó. Ora me diz que pareço um barril, ora me enche o prato com comida para 3 pessoas, e ai de mim que não coma tudo.
  • Bela perna/Belo cu/ Bela qualquer parte do corpo - o que leva sempre a apalpões quando eu menos estou à espera, a isto se chama confiança familiar... ou qualquer coisa a roçar a badalhoquice.
  • Faz lá uma massagem à avó - outra que não falha. Eu meto os pés dentro de casa e quando dou por ela lá estou eu a esfregar-lhe as costas. e depois é um bocadinho como tentar acertar na temperatura dum chuveiro avariado. ora estou a "apertar à bruta", ora nem se sente nada. Quando dou por ela lá estou eu com meia tonelada de cremes a cheirar lavanda ou a outra merda qualquer que cheira basicamente a velha.
  • Comparações cas primas - Eu tenho... sei lá 500 primas? e cada vez que lá vou levo com o role de coisas que as primas fazem e eu não. é a X que já casou, a Y que comprou um carro a Z que foi viver pra sei lá eu onde... nunca acabam as comparações. Óptimo para a autoestima. 
  • Constatações sobre moda - Acham que o Ricardo é um fashionista? Pois, a minha avó ainda é melhor. "Ai com esse cabelo pareces um drogado" "Ai essa pulseira é à arrumador de carros" "Ai esse casaco é de velho" fazem parte dos grandes hits da dona Edeme. é curiosa a obsessão da mulher em que tudo o que eu uso que ela não gosta é "de drogado". Uma vez disse lhe ao telefone que tinha feito uma tatuagem no braço ao que ela respondeu "cala-te. tás a falar a sério? levas uma chapada nas trombas". portanto, nada de tattoos.
  • Ai filho, és tão parecido com o Micael Carreira - Ou com o Leandro, ou com um qualquer cantor pimba estilo tony carreira que apareça na TV. TODAS as vezes que lá vou é isto. O pior é que quando eu me começo a rir e a dizer que tem tudo a ver, ela me manda o olhar assassino e diz logo "pff, mais querias tu! eles são muito jeitosos", ou qualquer coisa do género.
E podia continuar aqui com uma lista do tamanho do blog todo, mas honestamente não me estou a lembrar de mais coisas de momento - tenho a certeza de que quando publicar isto me vem mais qualquer coisa, mas que se lixe.
Gosto muito de ir lá à aldeia matar as saudades, e confesso que já estou um bocadinho ansioso, mas ao mesmo tempo até já tenho medo que vai sair dali. tendo em conta que da última vez que lá fui e levei um macacão ela me disse que eu parecia o avô cantigas.
Ódepois perguntam-se como é que eu acabei assim.
É genético.




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Calendar November 24, 2011 17:55

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Factos desagradáveis mas verídicos sobre o facebook #1

Ninguém tem mais de 100 amigos na vida real.
Não é preciso uma pessoa ser anti-social, ou odiar o mundo, mas verdade seja dita, ninguém se dá com mais do que vá 40 pessoas ao mesmo tempo (e isto já é esticar a corda para o máximo) e definitivamente não é amigo dessas 40 pessoas.
Pelo menos as pessoas normais não são.
Quando paro no Facebook duma daquelas pessoas que têm 500 e tal amigos, dá-me sempre a distinta sensação que estou perante um caso de adicionamento compulsivo.
Estão a ver aquela pessoa chata que vocês não conhecem de lado nenhum mas insiste em vos mandar convites de amizade?
Se calhar quer fazer de vocês o amigo nº 500.
Acho que as pessoas pensam que o facebook é um MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Play Game) em que o objectivo é avançar de níveis coleccionando amiguinhos e partilhando status. Acho que ao nível 100 se ganham asas no rabo, ou uma Bimby, ainda não percebi.
Se for, estou lixado, que ainda não passei os 95 amigos (nem tenciono)

E vocês?
Concordam?
Que outros factos desagradáveis mas verídicos conhecem sobre a nossa querida rede social?
Não adoram a facilidade com que eu invento rúbricas?
Vá, toca  a ler subscrever comentar e gostar no facebook do blog!

[A ouvir: Until I Die -September]
[Humor: Friorento]

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Calendar November 23, 2011 18:45

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Certezas cegas

O certo às vezes é o que mais custa.
Digo e faço o que sei que devo, porque não dá para o fazer de outra maneira.
Sei que tenho que seguir este rumo específico, porque é o único que faz sentido... mas DÓI.
As forças esvaem-se como se perdesse sangue, uma hemorragia de desilusões e constatações óbvias.
Claro que no fim do caminho está o meu lugar seguro, mas às vezes pondero se estou efectivamente seguro lá.
Dizem que ter razão facilita as coisas, que tendo uma consciência tranquila ficamos automaticamente mais leves. Acho que quem disse isso nunca teve que fazer "o correcto".
A razão está para tudo isto como uma aspirina está para um tiro no braço, pode ser muito bom ter a aspirina à mão, mas tecnicamente ela não serve de nada.

Teoricamente, tomar a atitude correcta é como cortar manteiga com uma faca quente, uma tarefa rápida e quase agradável, um obstáculo quase inexistente, sem fricção ou atrito que se oponham.
Mas na realidade é o equivalente a andar descalço num caminho de estilhaços de vidro para chegar a um lugar seguro.
E o que resta é suportar.
O que custa, é que nesta estrada de vidro partido, só podemos andar pelo próprio pé.
Podem estender-nos a mão, e incentivar a continuar em frente, a não desistir...
Não vai deixar de doer.
O certo às vezes é o que mais custa.
Não é uma relação exponencial de grau de significado/custo efectivo de acção, é apenas um peso desconfortável que fica preso na garganta...
O certo é o que mais custa, por muito certo que seja.

Calendar November 23, 2011 10:28

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Só para vos pedir desculpa

Hoje tenho a tarde livre para responder aos vossos comentários, e quando dei por ela reparei que tenho basicamente um mês de posts em atraso, com comentários por responder.
Tenho andado num rebuliço por cá, e têm acontecido algumas coisas que me têm roubado tempo. Consigo (quase) sempre espremer a cabeça para fazer um postzico, mas agora até me senti sinceramente mal por ter sido tão desleixado convosco, que perderam tempo a ler e a deixar umas quantas palavrinhas.
É só isto, não me roguem mais pragas, nem me lancem mais olhares assassinos.

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Calendar November 21, 2011 15:02

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Expectativas VS capacidades efectivas VS pais famosos

(gosto do pormenor de andar a pôr músicas que não têm nada a ver com os posts ultimamente)
Hoje vi um concerto da Beyonce (não gostais? QLS) no youtube, e a dada altura, enquanto ela fazia uma festinha à barriga (e por arrasto ao bebé por nascer) ocorreu-me:
Filho de artistas de renome deve sofrer.
Vamos a ver se explico bem o raciocínio.
Nós (literalmente nós todos, visto que todos somos filhos de alguém) mal pomos as ventas no mundo,levamos imediatamente com o peso das expectativas de toda a gente em cima. É  que é muito bonito aquele discurso do Ah e tal, "só querem que ele seja feliz", quando o pai já tem secretamente a ambição que o rebento seja engenheiro, e que conduza um prius, enquanto  avó quer que ele queira aprender a falar alemão e se torne professor universitário.
E sim, eu sei que não é por mal, e que é inevitável, mas a verdade é que toda a gente carrega um uma dose razoável de expectativa alheia, que é sem dúvida a que mais pesa.
Eventualmente acaba por não importar tanto, quando traçamos um rumo definido para a nossa vida e o seguimos, mas há sempre alguém que ai ficar com uma pequenina desilusão presa na goela, mesmo que não fique efectivamente chateado.
O maior lugar comum desse tipo de situações é aquele do pintor plástico na família de médicos. Toda a família provavelmente infernizou o indivíduo para gastar anos e anos a abrir e fechar pessoas para continuar o percurso familiar, quando no fim o senhor é feliz a pintar águias em tabuletas de barro que vende aos turistas no verão. E pronto, pode até ganhar milhões, mas os pais vão ter sempre aquele feeling de que ele estava bem era para médico.

Ora se uma pessoa comum corre o risco de se incomodar com esta perspectiva, imaginemos então as crianças famosas.É que se a pressão de uma família de anónimos pesa, acho que a pressão de uns pais mundialmente famosos com milhares de fãs que pensam que a criança tem talento genético, deve ser uma tortura sem igual.

E se a criança (filha da Beyoncé e do Jay Z) nasce sem talento?
Quer se dizer, ele e ela são artistas de top, talentosos, premiados e podres de ricos. Imaginemos que a criança tem o azar de nascer com a capacidade vocal da Júlia pinheiro e a coordenação motora duma cegonha perneta? Não é uma coisa muito anormal haver pessoas sem vocações artísticas. (acho eu?) Será que eles sofrerão mais com isso do que o comum mortal?

Claro que eu falei na criança por nascer da Beyonce, porque foi o que me ocorreu na altura, mas se formos a ver, há montes de filhos de famosos que provavelmente não têm qualquer tipo de talento, ou simplesmente escolheram nem tentar descobrir se o tinham e foram por outra via, mas têm sempre aquela espécie de obrigação muda de serem mais bem sucedidos do que a média por saírem duma família de estrelas,e sendo estrelas por arrasto.

Já alguma vez vos tinha ocorrido tal coisa?
Como lidaram com as expectativas das pessoas importantes das vossas pessoas?
Acham que os filhos de artistas de renome sofrem muito com a comparação que há eventualmente?
E se fossem vocês?
Vá, toca a ler, subscrever comentar e gostar no facebook.
Tenho andado meio adoentado ultimamente e não me tem muito sinceramente apetecido responder aos comentários dos meus leitores resistentes. espero que não me mandem muitas pragas, mas vou tentar responder o mais rápido possível.

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Calendar November 18, 2011 18:11

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Eu detesto os vampiros modernos


     O primeiro livro que eu li sobre o assunto foi drácula, de Bram stoker, e fiquei com a ideia gravada de que os vampiros eram criaturas poderosas, misteriosas e sanguinárias e nocturnas. Tornei os vampiros as minhas criaturas de eleição exactamente por isso (embora isso já viesse de séries estilo Buffy e filmes como o Blade, que eu via quando era puto).
     Até que há coisa de 5 anos os vampiros voltaram a estar na moda, e toda a imagem mental que fui construindo ao longo da minha vida foi enxovalhada por uma perspectiva muito mais desenxabida.
      Antigamente, ver filmes de vampiros, era na maioria dos casos, uma óptima oportunidade de soltar umas gargalhadas com os argumentos francamente idiotas, as falhas de continuidade de história e todos os efeitos especiais exagerados (muito sangue, muitos olhos vermelhos, muito tudo), porque a maior parte dos filmes de vampiros eram francamente maus, classe B,C ou D.
      Agora pelos vistos não funciona exactamente da mesma maneira.
Em vez de contarmos com um bocadinho de horror e sangue, temos que contar com uma viagem garantida à terra da caganeira emocional, repleta de declarações de amor a toda a hora e músicas lentas e quecas à luz da lua.
       E isto é quase a mesma coisa que agora descobrir que o Chuck Norris é professor de Ballet, um mindfuck total (devia haver esta palavra em PT).
Podem dizer que é por causa da audiência a que se dirigem estes filmes ser maioritariamente feminina e blah blah blah, ora porra meninas, não se contentam com as comédias românticas a falar mal dos gajos e assim? Eu gostava de ver um filme de vampiros sem sair de lá com diabetes ou enjoos, e já começam a ser raros os casos.

E vocês?
O que pensam da evolução dos vampiros?
E dos vampiros modernos mais precisamente?
O que mais odeiam/gostam neles?
Qual é o vosso filme/livro/série favorito sobre o tema?
Vá, toca a ler comentar e subscrever.

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Calendar November 17, 2011 16:02

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A roleta russa das compras online





          Fazer compras online é uma prática comum, e agora praticamente tudo o que é loja tem uma secção de compras online, para além do mercado de sites de venda de artigos diversos estar em grande expansão em Portugal.
          Isto é tudo muito bonito, e eu ocasionalmente compro algumas coisas em diversos sites, mas quando comecei nisto das compras online ninguém me avisou que é um bocadinho como jogar à roleta russa, com a diferença que em vez de rebentarmos a mioleira, compramos gato por lebre.
Há dois tipos de sites de vendas. Os de empresas/lojas/marcas/whatever, e os de anúncios pessoais.
          Para começar, não podemos confiar nos nossos olhos completamente. As empresas com serviço especializado de vendas online tiram fotos muito apelativas, muito bem posicionadas... e muito bem photoshopadas. Se virmos uma camisola azul turquesa mesmo bonita, há uma probabilidade de 30% de a camisola ser na verdade azul acizentado. E não é para ser picuinhas, mas uma pessoa quer uma banana não fica satisfeita com um limão só porque também é amarelo. Digo eu.
          Depois temos sempre aquele factor de não mexer nas coisas. Chamem-me cigano, mas eu quando vou comprar o que quer que seja, gosto de por a mão no produto (ultimamente ando a dizer frases meio ambíguas, eu sei). Se vou comprar um casaco de lã gosto de ver se a lã pica ou se é macia (e se me serve ou não), se vou comprar uns headphones quero experimentar se me servem nas orelhas ou se me ficam muito apertados (eu tenho umas orelhas grandes), e com a vertente online não há essa possibilidade. Nalguns casos dizem as medidas e o peso na descrição, mas pelo amor da santa, uma pessoa quando vai comprar um telemóvel não anda com uma reguinha na mão a ver se o telemóvel é muito grande ou muito pesado, pelo menos eu não.
           Ainda há o tempo de entrega. Nalguns sites paga-se antes de se receber a mercadoria, e depois tem que se ficar dias/semanas (quando se manda vir de sites estrangeiros acho que é mais tempo, mas não faço ideia de quanto), o que dá espaço para um bocadinho de preocupação em não ir receber o produto.
            Passando ao nicho dos sites de venda em que qualquer pessoa põe qualquer coisa à venda, temos todo um novo espectro de possibilidades.
             Temos que averiguar aquela coisa da credibilidade do vendedor. Quando vamos a uma loja, vemos o produto, gostamos e compramos, mas quando é o João_Manuel a vender uma aparelhagem no OLX, temos que ter em conta se a aparelhagem não estará toda podre, de se não é resultante de mercados negros ou se ele não faz aquela gracinha de mandar um calhau dentro duma pedra e ficar com o dinheiro (como já li que aconteceu no jornal)
             Temos sempre que ler os anúncios com muita atenção. Quando são carros por exemplo, uma pessoa obviamente não manda vir o carro e paga aos correios, mas coisas mais pequenas, tipo telemóveis, leitores de mp3 etc, são coisas bastante propensas a dar mau resultado. Muitas vezes os anunciantes põem os defeitos das coisas que vendem no fim do anuncio, mas as pessoas nem reparam com a excitação de adquirir uma pechincha. As pechinchas geralmente são burlas. Aquela conversa de “preço baixo por urgência” é muito bonito, mas provavelmente é uma maneira de caçar algum ganancioso. Ninguém vai por um Iphone de última geração à venda por 100 euros, estando o dito funcional. Depois o barato sai caro.
Nota: Agora podem comentar os posts do blog com a vossa conta facebook. não se acanhem

E vocês?
Costumam fazer compras online, ou não têem muita confiança na coisa?
Alguma vez apanharam alguma desilusão com uma compra?
Vá, toca a ler subscrever, comentar e gostar no facebook, que ultimamente os leitores andam todos muito silenciosos!

[A ouvir: Suspension Without Suspense - No Doubt]
[Humor: Divertido]

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Calendar November 16, 2011 16:47

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!!!Dieta MOR-FAB!!!


Caríssimo leitor:
Cansado de gastar dinheiro em produtos de emagrecimento?
O creme de baba de caracol em vez de lhe reafirmar a barriga, retesa-lhe a carteira?
Farto de largar € em plataformas vibratórias e cintas que dão choques?
Já tentou todas as dietas e mais alguma e não obteve resultados?
Pois bem, os seus problemas acabaram!

Com a revolucionária dieta MOR-FAB, vai ver resultados em poucas semanas!
A dieta MOR FAB é uma dieta cuidadosamente elaborada para todas as pessoas, de todas as idades e essas coisas todas, porque sim.
Para tal, deve apenas seguir 2 simples passos:
  1. MOR (sigla para “Mexa O Rabo”) – . Está cientificamente provado que uma pessoa a mexer-se fica mais magra que uma pessoa parada. Sejamos honestos, não vão perder uma grama alapados no sofá a ver o peso pesado e a pensar que têm que perder peso. O pensamento positivo é uma treta no que toca a queimar calorias. As hipóteses de mexer o rabo apresentam-se constantemente no dia a dia. Não quer ir ao ginásio? Ande a pé. Comece com coisinhas levezinhas, tipo uma caminhada até Fátima (ida e volta), e quando estiver mais habituado aumentem o ritmo (volta a Portugal de chinelos ou assim)
  2. FAB (sigla para “Feche a boca” ) - Claro, se andar a fazer exercício, mas depois comer que nem uma lontra, não vai perder peso nenhum. A etapa FAB não precisa de ser radical, pode abrir a boca para respirar, e para beber água, que uma pessoa desidratada é uma pessoa morta, e uma pessoa morta não é uma pessoa magra.
Simples, certo?

Agora a sério, as pessoas inventam muitas desculpas para se desleixarem.
Com os dois passinhos descritos acima (obviamente que executados de maneira normal) qualquer pessoa consegue ficar com um pesso normal.
Quando digo um peso normal, não estou a dizer que todas as mulheres devem pesar x e que todos os homens devem pesar y, para ficarmos todos magros e tonificados, estilo capa de revista, nem que as pessoas com uns quilinhos a mais deviam ir para uma câmara de gás (como já ouvi infelizmente dizer)... mas entre roliço a gordo vai um saltinho, e muitas vezes troca-se um pelo outro, só porque fica melhor.
Há sempre justificações para se estar – não há outra palavra – gordo.
A desculpa que eu oiço mais vezes de variadíssimas pessoas é “Ah e tal, tenho os ossos largos”, - quando mais de metade das pessoas que dizem isso têm uma estrutura óssea perfeitamente normal, nada larga nem mais pesada que o normal, o único problema é que não mexem essa estrutura.
Ora bem gentes, para começar, se uma pessoa quer ficar em forma, não pode por as culpas em tudo menos em si própria. Isto soa mesmo muito à la livro de auto ajuda, mas a verdade é que se nos pomos com tretas a culpar tudo e todos, desde Jesus até ao aquecimento global pelo pneuzinho, ele não se vai queimar nem ninguém nos vai pagar uma indemnização.

O que eu queria saber de vocês era:
Quais são os mitos que mais ouvem relativamente a dietas e perda de peso etc?
Alguma vez experimentaram algum produto de perda de peso?
Toca a ler, comentar subscrever e essas coisas todas.

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Calendar November 15, 2011 18:32

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Passatempo de natalz

Okay, isto já é meio do mês, e por esta altura já me começam a vir as ânsias de montar a árvore.
Este ano, como me apeteceu fazer qualquer coisa com vocês, pensei em organizar uma actividade de natal.
Acho que nem é uma grande novidade por terras blogosféricas.
A Miss Murder vai (ou ia, estou um bocado perdido no assunto) organizar um vídeo de natal, e a pólo norte costuma organizar uma troca de postais.
Como eu queria uma coisa um bocadinho diferente lembrei-me de vos desafiar a montarem uma árvore blogosférica.
Como é que é isso? perguntam vocês (provavelmente não perguntam mas pronto)
Então, têm aqui estes enfeites em branco:


E o que vos sugiro é que os decorem. Pintem-nos, photoshopem-nos, façam recortes e colem em cima, whatever, apenas, decorem-nos e mostrem os vossos resultados aqui.
Isto pode parecer um bocadinho piroso... e até é um bocadinho piroso, mas o natal é uma época ligeiramente pirosa, e no fim de contas isto é só prá gente se divertir.
Quem não tiver conta no blogger pode sempre enviar via e-mail.
O que eu quero saber é se vocês querem ou não participar.
Vá, deixo a discussão aberta

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Calendar November 14, 2011 18:18

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Este país não é para velhos.


Basement Jaxx - Red Alert por aquanote
Não gosto de pessoas velhas
Não estou a falar de pessoas de idade, nada disso.
Estou a falar de pessoas velhas.
Parecendo que não, ser-se velho é uma atitude, e podemos facilmente identificar uma pessoa velha pelos sinais:

  • A pessoa velha reclama sempre que está numa fila. é aquela pessoa que lança suspiros excessivamente altos, reclama com a gerência do local, que se queixa de que tem mais que fazer e de que não tem vida para isto.
  • A pessoa velha quer sempre ensinar uma lição aos outros. Porque a pessoa mais velha é sabichona, e gosta de partilhar.
  • A pessoa velha queixa-se sempre do tempo. ou está muito frio, ou está muito calor, ou então está um tempo indefinido. está sempre mal.
  • A pessoa velha fala constantemente do seu tempo. Aqui é de frisar que ás vezes "o seu tempo" nem é há tanto tempo assim, o que não impede de discorrerem em análises de como no seu tempo o azeite era 10 escudos o litro.
  • A pessoa velha quer sempre reclamar. problemas na internet? vamos lá ligar para os senhores da MEO e chamar-lhes nomes, e dizer que isto é tudo um complô das grandes companhias.
Podia discorrer aqui de mais exemplos, mas acho que perceberam a ideia.
O problema maior das pessoas velhas, é que cansam. cansam porque consomem a maior parte do seu dia a queixarem-se, e a outra metade a pensar naquilo de que se vão queixar a seguir.
E os apologistas desse estilo de vida podem logo começar a defesa com o típico "Ah e tal, mas o stress do dia a dia acaba por consumir uma pessoa" ou o previsível "Ah, pois, mas há quem tenha uma vida menos boa"..
Querem que eu responda numa palavra?
BA-LE-LAS.
Uma pessoa torna-se velha porque é mais fácil.
Porque reagir positivamente às coisas acaba por nem sempre ser tão espontâneo como resmungar.
Afinal, há sempre alguém em quem descarregar as frustrações do dia a dia. O problema é que isso não faz com que os problemas passem ou melhorem, só põe toda a gente mal disposta.
E o que é verdade é que ninguém gosta de velhos. São tratados com alguma condescendência e distância logo de partida, porque já se sabe o que vai sair dali.
Afinal, este país não é para velhos.

E vocês?
Convivem diariamente com muitas pessoas velhas?
Como lidam com eles?
Alguma coisa a comentar?
Não se esqueçam, leiam subscrevam e etc 
gosto do pormenor dela nunca cantar efectivamente.--->[A ouvir: Crazy Beautiful Life - Ke$ha]  
[Humor: Inspirado]

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