Calendar January 7, 2012 17:15

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A magia dos makeovers

Os programas de makeovers (em Português transformação pessoal) sempre me pareceram um óptimo modo de entretenimento. Afinal não conheço mais nenhum tipo de programa que misture tão bem presunção, coitadismo, pessoas mal vestidas e conselhos a cair em saco roto.
Até vos fiz um infográfico para explicar os 3 principais processos latentes em cada episódio destes programas (já sabem, cliquem para aumentar):


Sem exagero, TODOS os episódio de qualquer programa de makeovers consistem nisto, sem falha.

Porque é super divertido quererem que nós os espectadores acreditemos que eles efectivamente mudaram alguma coisa na vida da pessoa que "ajudaram" a mudar a pessoa a longo prazo.
Vamos excluir os casos em que fazem operações plásticas reconstrutivas aos candidatos, porque obviamente isso muda.


Aqui é que entram a parte bonita e risível disto tudo.
Ora bem, um programa de makeovers é filmado na média entre 2/3 dias e 2 semanas, tirando alguns casos mais específicos, e o que temos que reter aqui é que uma pessoa não muda nessas duas semanas comportamentos duma vida.
Não é porque metem uma pessoa labrega dentro de umas roupitas topo de gama que elas vão automaticamente saber o que comprar quando se enfiarem numa loja de roupa, nem porque sugerem a alguém uma alimentação vegetariana que essa pessoa vira vegetariana do dia para a noite.
A verdade é que ainda não percebi com que critério é que se escolhem os especialistas, ouve-se a toda a hora coisas tipo:
"Ah e tal, agora tem que mudar de alimentação, blablabla, comece a comer salmão ao jantar, com tomate cherry e molho de framboesas"
"Aconselho a que use a loção X da Y (que é nossa patrocinadora e custa 50 euros por 100 ml) para prevenir que o cabelo encaracole, porque o seu cabelo é do tipo não sei das quantas"
"Sabe, você tem que ir para o ginásio pelo menos duas vezes ao dia"
Nunca se lembram de que a pessoa quando sai dali vai voltar a ter os mesmos rendimentos. Não vão ganhar um plafond para seguir os conselhos dos senhores especialistas.
Há opções saudáveis e baratinhas que também podem recomendar, e que provavelmente vão ser mais seguidas pelos participantes no fim.
Obviamente que seria impossível aumentar a carteira do participante, mas podia ter-se em conta o tamanho da dita cuja quando se dão conselhos de consumo.
Digo eu, claro.


A magia dos makeovers é conseguirem que em meia hora nós quase nos interessemos pelas pessoas no ecrã, mas no fim, desligamos a TV e vamos à nossa vida..
Afinal já vimos a nossa história de encantar, em que a pessoa feia ficou um bocadinho menos feia e com dentes novos, quem é que quer saber o que é que acontece a seguir?

E vocês?
Vêm muitos programas do género?
O que acham ?
Vá, toca a comentar, e subscrever nas redes sociais ali em cima *aponta*
Bom fim de semana!


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Calendar January 5, 2012 15:22

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Já sobrevivi a 4 fins do mundo

Eu e o fim do mundo temos uma relação especial, quase um “oh, és tu outra vez? Anda lá com isso que tenho que ir ver a novela das oito”.

O primeiro fim do mundo a que sobrevivi foi o mítico “novo milénio”. 
Não me lembro precisamente do que diziam que ia acontecer, mas haviam uns 2 ou 3 maluquinhos da conspiração que comentavam que ia acontecer alguma coisa de terrível e na virada do ano virava tudo churrasquinho. Não me deixou mossa e nem liguei muito.
No ano seguinte, uma amiguinha minha (que para que conste já não é minha amiga e tinha em falta diversos parafusos) andou a apregoar queera qualquer coisa sobre o segredo de nossa senhora de Fátima, e que era em 2001 que o mundo ia acabar, e que só algumas pessoas se iam safar, ela incluída, claro. – vendo em retrospectiva as pessoas que me rodeavam desde tenra idade, não admira que eu às vezes não as bata todas. - Chegou 2001 e com ele veio o Euro (pelos vistos era esse o segredo de Nossa srª de Fátima) e o mundo continuou cá.
E até aqui eu nem ligava muito a essas coisas. Afinal, eu tinha 10 anos e comecei a pensar que o fim do mundo era mais uma tradição qualquer que eu tinha desconhecido até então, e nem liguei muito.
Passaram 10 anos, e em 2011 o ano supostamente acabava duas vezes. Se tivesse acabado em Outubro, acabava comigo a escrever um post aqui no blog. Se tivesse sido em Novembro, acho que acabava comigo a ir passear a cadela, já não me lembro.
E agora em 2012 diz-se que acaba o mundo – outra vez – porque os pólos vão mudar e vai tudo sofrer uma enchente enorme e morre quase toda a gente e blablabla.
E verdade seja dita, já começa a ser um bocadinho cansativo levar com dezenas de vídeos de pastores evangélicos no youtube a dizerem para nos arrependermos dos nossos pecados, e de notícias de imbecis que se suicidam para se escapar ao fim do mundo e por aí fora.

... Mas por outro lado, há que salientar que eu com 11 anos fiquei traumatizado com o fim do mundo.
Para quem me lê há pouco tempo e não sabe, a minha avó paterna é testemunha de Jeová. Isto só para vos situar.
Ora bem, a senhora andou 2 anos a levar-me ás congregações, a assistir às celebrações, a ouvir leituras da bíblia e tal. Aquilo a dada altura já me estava a começar a ficar entranhado na cabeça (o método da imersão é o melhor para converter uma criança) e uma certa noite de verão, a minha avó resolveu falar do armagedão. Em 2001 as coisas não eram como agora, que qualquer bandalho vai ao google e se vê banhado com milhentas informações sobre tudo e mais alguma coisa. 
E pronto, a minha avó fez o favor de me dizer que o mundo ia ser destruído, e que íamos todos ao julgamento final, e que as pessoas que não pregassem a palavra do senhor, ou tivessem fé e yada yada yada – ou por outras palavras, que não fossem testemunhas de Jeová – morriam. E isso incluía os meus pais. Ora, por muito inteligente que uma criancinha seja, não deixa de ser uma criancinha, e ser portanto um bocado mais imbecil do que cresce (na maioria dos casos), e isso resultou numa noite de intensas insónias a rezar (Oh sim, eu já ia na fase em que já rezava até para ir ao WC) e a chorar porque pensava que os meus pais iam morrer porque não andavam de bíblia debaixo do braço a oferecer revistas aos transeuntes que não querem ser incomodados.
Não faço ideia se cheguei a contar aos meus pais, mas acho que nunca falei do assunto, passados uns anos comecei a achar completamente imbecil todo aquele conceito de religiosidade, e desenvolvi uma mente mais ou menos funcional, mas a verdade é que mesmo já se tendo passado mais de 10 anos desde essa noite, fiquei com um trauma bruto com a conversa do fim do mundo.
Não me tornei particularmente supersticioso quanto ao assunto, mas em cada “dia de fim do mundo” dou por mim a pensar “e se acaba mesmo?”

Se acabar este ano, só sei que vou ficar muito insatisfeito com a gerência.
E tenho dito.

E vocês?
Ainda se lembram do que estavam a fazer nos "fins do mundo"?
Como é que reagem a isso? 
Acreditam que vá acontecer alguma coisa este ano? 
Querem emigrar comigo prá Lua?
Vá, toca a ler, subscrever e comentar. 

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Calendar January 2, 2012 18:33

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Elas preferem os sacanas?

Muitas dizem que não, que querem um homem que as respeite e as trate com carinho e atenção "estilo princesa" (já ouvi essa mesma expressão) mas a verdade é que são os sacanas que têm mais saída.
Não me interessa muito saber porquê, mas quanto mais o sacana lhes dá para trás, mais obcecadas elas ficam, como uma traça com uma chama.

O que me ocorre para justificar isto é todo o síndroma de professor pardal* que as mulheres no geral têm, compram um produto defeituoso, e depois querem que se torne um topo de gama com o uso recorrente.
Parece que muitas de vós não percebem que arranjaram um homem, e não um tamagochi com um reset na traseira, que que deixa refazer o dito cujo quando as pequenas manias irritam demais.
A verdade é que muitas relações em vez de começarem assim.
"eu gosto daquelas pequenas coisas no K"
começam mais assim:
"O K tem todas aquelas pequeninas coisas, mas com o tempo vai ao sítio".
Um sacana não deixa de ser sacana porque vos promete, Tal como um canhoto não vai começar dum dia para o outro a escrever com a mão direita, só porque sim.
Podem tentar, esbracejar, berrar, e inventar o que quiserem, que no fim ficam com o K, exactamente como vinha na embalagem de origem, e com um grande par de K-ornos.

E vocês?
Concordam?
Presenciam ou sofrem do sindroma de professor pardal? (*para quem não sabe é um personagem dos livros de quadradinhos da disney, que fazia engenhocas)

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Calendar January 1, 2012 16:37

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OLÁ MÃÃÃÃE, ESTOU NA TEVISÃO!

É uma coisa sistemática. todos os anos os operadores de câmara da SIC passam literalmente a metro e meio de mim (Juro, não estou a exagerar), e todos, mas TODOS os anos escolhem um bando de pessoas bêbedas que se ponham a cantar, dançar e fazer macacadas para a câmara, para fazer a bela da reportagem de passagem de ano, e dizer que foi uma festa muito linda, memorável e maravilhosa (Flashnews, a Aurea foi um bocadinho a roçar o tédio, e à meia noite e 40 a praia estava deserta)
Este ano, como é óbvio, não foi diferente. escolheram uns 3/4 rapazes já bem pingados que se puseram a dançar em fila e a - tentar - cantarolar a música da Áurea (aquela, não sei que Busy for me) enquanto dizem frases como "a gente veio aqui foi prá borga, hehe" ou qualquer coisa do género.
Embora de ano para ano tente descortinar qual é o propósito de arranjarem sempre estes exemplos, porque muito a sério, acho que as pessoas não querem mesmo saber quem é que estava bêbedo em cada passagem de ano, e quantas multidões é que se juntam em cada sitio do pais para ficarem a ver os fogos de artificio, acho que a parte que mais interessante nisto, é que cada vez que fazem isso, se forma um enxame de emplastros.
E não é uma coisa discreta, oh não, não é.

Quando se liga a bendita luz da câmara ouve-se logo uma data de vozes a dizer "Ah bora lá dizer adeus á câmara", e cataploft, vão a correr para trás de quem estiver com a câmara apontada á câmara, fazer adeus, saltar, gritar, dizer qualquer coisa que grave na posteridade as suas fronhas na reportagem descartável de fim de ano que mais tarde vão ver na T'visão.
E todos os anos eles andam lá na multidão (mais ou menos pequena) à caça duma câmara com um logo de algum canal de TV.
Haja paciência

E vocêzes?
Já alguma vez apanharam um emplastro?
Já alguma vez vos entrevistaram para uma reportagem do género?
Costumam apanhar muitos emplastros nas vossas fotos/vídeos?
Bom ano novo, espero que se tenham divertido, yada yada yada.

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Calendar December 30, 2011 16:51

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Há pessoas que não valem a pena?

É uma dúvida que de vez em quando me assalta. 
Agora é altura de balanços de ano, e de reflexões sobre o que fizemos e não fizemos e por aí fora - já li alguns balanços por aí, e até estavam interessantes - Mas o único balanço que me ocorre cada vez que passa um ano a minha vida é peneirada, e só vão ficando as pessoas que valem a pena.
Não digo isto como forma de congratulação lamechas aos meus amigos - nem preciso porque lhes mostro o quanto gosto deles - , digo isto mais como apreciação das pessoas que passam redondamente pela peneira sem sequer darem alguma luta ao passar pelos buraquinhos pequeninos, como elas.
Sim, porque todos nós deixamos que entrem nas nossas vidas estranhos. a decisão de continuarem estranhos ou não vem tanto de nós quanto deles, e a verdade é que há pessoas que já não me são estranhas, mas é como se fossem, porque se afastam, ou porque se aproximam demais e me asfixiam, ou porque quando as conheço vejo que comprei gato por lebre (o que se formos a ver é mau negócio porque eu nem de Lebre gosto).
E muitas vezes pergunto-me se a pessoa X ou Y valerá a pena.
Não faço uma lista de prós e contras, porque não é preciso. muitas vezes é só aceitar que X ou Y nunca vão deixar de se comportar de certa maneira e de que estamos a gastar energias para não os mandar embora, quando claramente já não temos qualquer tipo de paciência para levar com eles.


E demasiadas vezes eu (que sou um coração de manteiga) dou segundas, terceiras, e até quartas oportunidades, mesmo já sabendo como tudo se vai processar num curto espaço de tempo.
Porque a dada altura já sei todas as suas reacções, sei quando se vão esquivar a uma conversa, quando vão mandar indirectas por estarem desconfortáveis com qualquer coisa, quando vão ignorar e quando se vão lembrar de apelar a uma amizade que não chega a sê-lo por não ser estimada o suficiente, para se escapar ao final inevitável duma relação degradada e desagradável.

Quero que me digam, pelos vossos critérios:
Quando é que uma pessoa deixa de valer a pena?
Há pessoas que não valem mesmo a pena?
Acreditam em segundas oportunidades?

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Calendar December 29, 2011 18:57

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Serei uma pessoa horrível por gostar mais do reveillon do que do Natal?

Esperemos que não.
É já depois de amanhã que vou beber o meu champagne (escrever isto da maneira finesse é muito melhor), correr albufeira, ver fogos de artifício, e por mais que saiba que é só uma noite num ano de 360 e picos dias não consigo deixar de andar aqui que nem posso.
Como não podia deixar de ser,
DEIXEI TUDO PARA A ÚLTIMA DA HORA.
É uma coisa muito Portuguesa, e muito minha. vou deixando andar e quando dou por mim, tenho uma data de coisas para tratar.

Quero que me digam:

Quais os vossos planos para o belo do Revelhão (ou reveillon)?
Sozinhos com o/a mais que tudo?
Com um bando de amigos?
Com a família?
Já têm tudo combinado?
Vão estrear a bela da cueca azul?
Vá, contem tudo, não me escondam nada!

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Calendar December 27, 2011 18:13

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As doze passas de ano novo são uma grande publicidade enganosa

Antes de mais porque é que têm de ser 12 passas?
Não, a sério, porque é que não são doze...nozes? ou doze amêndoas? doze pêssegos secos? tanto fruto seco e desidratado e a tradição manda logo que à meia noite eu,engula doze passas (mal e porcamente contadas, porque é escuro e eu sou míope), se eu odeio passas?
Sim, surpreendam-se.
Eu, como muitos pategos neste mundo, faço um desejo à meia noite (Hm... geralmente são dois ou três, mas não vamos contar com o desejo de não levar areia nos boxers pra casa), chamemos-lhe uma resolução de ano novo.
E não sei se é dos vapores do álcool do champanhe em redor -sim , as pessoas têm tendência de me encharcar a mim com o champanhe delas - mas tenho a tendência de fazer os desejos mais imbecis e inconcretizáveis possível na noite de reveillon.
Desde aprender a falar dinamarquês, a virar vegetariano, passando por deitar fora o meu guarda roupa e comprar tudo de novo ou ir fazer voluntariado à Índia , tudo me parece perfeitamente executável. e até seria, se não houvessem em causa dois factores:

  1. Reality is a bitch
  2. O Ricardo obceca com as coisas até à exaustão, e depois aborrece-se delas sem querer saber mais.


E vocês?
Costumam formular desejos à meia noite de dia 31 de Dezembro?
Qual foi a resolução / desejo de ano novo mais imbecil / que correu pior que vocês já fizeram?

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Calendar December 26, 2011 16:00

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As boas pessoas vão pro céu, eu cá preferia ser rico. Nem gosto muito de alturas

Vejo muita gente que prega amor ás coisas imateriais, duma maneira tão agressiva e pungente nos seus casaquinhos vintage com os seus blackberries que quase me faz sentir mal por querer comprar um par de calças em saldos, em vez de ver um álbum de fotos velhas e ir dar os 20 euros a uma instituição de caridade que ajuda borregos com três pernas a aprender a dançar a macarena.
Um belo exemplo actual desses sermões é o senhor bispo não sei das quantas da carpa , que no outro dia deu um lindo discurso natalício a Portugal em que devíamos todos preocuparmo-nos uns com os outros e em como devíamos ser todos muito humildes. 
Eu não consegui deixar de achar tudo aquilo extremamente irónico, tendo em conta que a roupa e as jóias que ele usava provavelmente davam para pagar refeições a uma data de sem abrigos por umas fartas semanas. 

Nada hipócrita.

Ora bem, alguém me explica porque é que ambas as coisas não podem coexistir num mesmo universo? tenho que ser um hippie a pregar  desapego aos bens materiais e a limpar o rabo a jornal reciclado para poder apreciar as coisas boas da vida? não o poderei fazer com 3 ou quatro sacos de compras nas mãos? Isso fará de mim uma pessoa fútil e materialista?  Não estamos a ser um bocadinho extremistas?
Sejamos honestos, eu queria ser podre de rico. 
Não, não dou mais valor aos objectos que ás pessoas, nem acho que o dinheiro compre a felicidade... Oh espera, por acaso até acho.
Precisamos de dinheiro para comer, para nos vestir, para nos deslocarmos, para tudo e mais alguma coisa. é a sociedade em que vivemos. e quem é que manda nesta gente toda? os Ricos. e já diz o ditado "não os consegues vencer, junta-te a eles.", e se alguém me indicar uma portinhola para uma conta recheada que não envolva enfiar objectos coniformes em nenhum orifício do meu corpo, I'm in.
Para aqueles que agora dizem "Ah e tal, o dinheiro muda as pessoas" só digo uma coisa... nem por isso. Um imbecil é um imbecil vestido de dior ou de fato de treino dos chinas da esquina. Não é o dinheiro que vai fazer com que uma pessoa fique gananciosa. se ela já o for, vai continuar a sê-lo em doses massivas.

Felicidade é saúde? ora minhas queridas alcachofras cozidas, isso é muito verdade, e se vocês não tiverem saúde sendo pobres, podem enriquecer o que quiserem que não ficam obviamente saudáveis... mas uma pessoa rica tem muito mais acesso a cuidados médicos (que não é de graça), logo, sim o dinheiro ajuda na saúde, e se dizeis que a felicidade vem daí, problema resolvido. 
A felicidade dos outros é a nossa felicidade? Óptimo, comprem aos outros coisas de que eles precisem e eles ficam felizes. do que é que precisam para comprar essas coisas? dinheiro.

Não consigo perceber aquelas pessoas que dizem que acham muito mal o que os coitadinhos dos pobrezinhos estão a passar, quando claramente não querem saber porque... estão na sua linda bolha forrada a caxemira e perfumada a Boss . É muito mau querer ir pra essa bolha também? 

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Calendar December 24, 2011 11:33

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Umas muito boas festas a todos

Bem hoje arranjei tempo para fazer um postalinho de Natal para por no facebook do blog, mas depois lembrei me que muita gente pode nem ir ao dito cujo, por isso deixo aqui também.
Feliz Natal, Hanukkah, Kwanza, Yule e todas as outras celebrações religiosas (ou não) que existem e eu não conheço, a todos os que cá vêm, comentam, seguem ou ocasionalmente cá aterram, tenham um bom Fim de semana.
I'm Out.

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Calendar December 23, 2011 15:56

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Amanhã é véspera de Natal, e tenho a sensação que não vou cá pôr os pés.
Podia vir só aqui dizer feliz Natal e sair, não seria uma ideia revolucionária (everybody does it)
E desejo vos a todos um bom Natal yada yada yada.
O que quero mesmo é que me digam o que é para vocês o Natal perfeito?
Que prenda é que queriam meeeesmo receber?
E não me venham com aquelas tretas de "paz no mundo" e "criancinhas pobrezinhas com brinquedos" que não quero saber de politicamente correctos, okaps?

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Calendar December 21, 2011 18:00

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Alguém conserte o Natal saxavor


Porque faltam 3 dias para a noite de consoada e a minha vontade de entrar em actividades natalícias é igual a 0.
Não percebo muito bem porquê, mas o meu natal parece que anda meio avariado.
Será da crise?
Será do stress?
Será da idade?
Será da fala de luzes de natal pelas ruas?
Tenho a sensação que este post parece a publicidade sobre disfunção eréctil que passa milhentas vezes na TV.
Alguém me ajuda?

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Calendar December 20, 2011 18:46

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Ricardo o Fashionista analisa o Hi(p)sterismo

Este post veio no seguimento dum outro em que perguntei que atitudes vos incomodavam, e a pereska  falou no Hi(p)sterismo - expressão totalmente genial, roubei - e a Daniela corroborou, e eu achei que era interessante mergulhar nesse universo.
Fashinionisticamente falando, cá vão as minhas (sábias) visões sobre as modas hipsters :


Os gorros descaídos :  A ultima vez que ponderei sobre o assunto, os preservativos usados vão para o lixo, não é para a cabeça. isto não é propriamente prático nem estético. peço desculpa a quem segue o estilo, mas em movimento é pior. parece que se tem um escroto de lã agarrado á cabeça. that's not sexy. Uma variação destes são aqueles horripilantes com pompons e cordões e tapa orelhas. não tenho que explicar que isso deixa qualquer pessoa roçar o ridículo com uma facilidade surpreendente, pois não?


Os óculos sem graduação: Sabem qual é o primeiro desejo que me acorre quando vos vejo, meus repolhos, a usarem o belo do óculo á avô cantigas sem qualquer tipo de graduação,só para conferir algum estilo? Pegar numa faca de plástico, arrancar-vos os olhos e meter lá bolas de desodorizante. E já agora, maior parte das pessoas que usam esses óculos ficam muito mal com eles.
I don't care : É uma coisa muito hipster. Não se quer saber de nada, o mundo e os seus habitantes são todos criaturas inferiores que merecem que olhemos para eles como para os sapatos ortopédicos da nossa avó. Os hipsters fazem tudo como se estivessem a fazer um favor ao mundo. E eu conheço uma penca deles assim e devo desde já dizer-vos, podem parar de fingir que não querem saber e meter essa Constante expressão de aborrecimento de férias. não vos dá um ar mais interessante. parece que têm azia, e ninguém quer ouvir comentários depreciativos só porque sim.

Dip Dyed Hair / Madeixas ás cores : Tenhamos em conta duas coisas:
A) nem toda a gente consegue usar qualquer uma das coisas sem parecer ter 12 anos e sofrer de daltonismo  
B) Leiam o ponto A).
Há casos em que fica bem, mas são poucos, e até hoje só vi dois.
Dito isto não é de espantar que eu veja por aí diversos exemplos de meninas que querem parecer todas fashion, mas parece mais que roubaram o kit de barbie cabeleireira à mana mai' nova e usaram a tinta toda das "madeixas mágicas". Para quem não captou = Ridiculous.

Isso é tão comercial / That's so mainstream: Eu podia tentar expressar o que me passa pela cabeça quando levo com o belo do "ai não oiço música comercial, tenho uma colecção de bandas neozelandesas a cantar sobre reprodução assistida de pandas no meu mp3 " simpaticamente, mas geralmente é alguma coisa como " God, mete um cone de transito no cu e deita te no meio da estrada à espera de seres atropelado, por favor". Quanto mais me dizem coisas dessas, mais provável é estarem a inventar e com o ipod carregado de músicas da Britna e outras que tais.

E vocês?
Conhecem muitos hipsters?
Que outras coisas féshions neles gostam?
Vá, toca a ler comentar yada yada yada
[A ouvir: Imelda May - Mayhem]
[Humor: Gelado]

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Calendar December 19, 2011 15:03

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As Listas Lixam-me

Hoje estava a ponderar sobre o que vou por no meu post programado prá passagem de ano
(Eu gosto de deixar sempre um post agendado para a meia noite de dia 31 Dezembro/1 de Janeiro) e uma das primeiras – se não a primeira – ideias que descartei assim de chofre foi aquela coisa de fazer uma lista de coisas a fazer (como fiz no ano passado, aliás)
Isto pode parecer um bocado contraditório tendo em conta que um dos meus maiores vícios é fazer listas, e eu faço muitas listas.(Frisem o muitas porque é literal, sem exagero ou IVA acrescentado.) Se for no carro a ouvir rádio e começar a ouvir músicas de que gosto, começo a fazer listas das músicas, dos artistas, dos álbuns. Se chego no fim dum filme e me apetece vê-lo, anoto num sítio qualquer. As pessoas normais guardam talões de compras na carteira. Eu guardo listas crípticas que vão desde anotações sobre uma iniciativa que passou na TV a procurar um spot publicitário duma marca de cuecas (Prefiro não ter que explicar) ou comprar sapatilhas de corrida (sim eu tive isso numa lista há uns milénios atrás).
Ora e aqui entra o probleminha disto tudo.
Porquê?

Porque eu não consigo seguir as coisas que ponho nas listas.
Salvaguardando as listas de compras, que consigo sempre seguir à risca, quase todas as minhas listas acabam por ser um vórtex de intenções que nunca deixam de o ser. Se eu ponho na lista, o meu cérebro literalmente apaga as coisas da memória em tipo... 5 dias no máximo. Acho que é porque eu estou sempre a pensar em muitas coisas ao mesmo tempo, deve ter que se libertar alguma memória extra com isso, e o cérebro pensa que estando na lista eu me vou automaticamente lembrar das coisas e fazê-las quando me lembrar.
Errado, cérebro, errado.
Primeiro, eu não me vou lembrar, segundo, vou perder a vontade.
Parece que a partir do momento que ponho alguma coisa num qualquer tipo de lista, a vontade de fazer dita coisa se evapora quase tão depressa como a memória do que queria fazer.
Acho que sou mais daquelas pessoas que faz no momento (e isso explica a minha aversão a agendas desde quase sempre)

E vocês?
Planificam muito as coisas, ou vão fazendo tudo o mais espontaneamente possível?
Alguma coisa a comentar?

PS: este fim de semana tirei uma folga bloguistica, sei que tenho uma penca de comentários por responder, mas ainda só respondi aos feitos via facebook. Saxavor de não me trucidarem.

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Calendar December 16, 2011 18:10

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Factos desagradáveis mas verídicos sobre o facebook #2

QUALQUER mudança de status de relacionamento recebe sempre uns quantos likes aleatórios.
         Como sabemos todos, o facebook funciona um bocadinho como uma aldeia, através do "diz que disse" ou adaptando do "diz que postou...". Partilhamos todos uma data de coisas, vídeos, músicas, notícias imagens, e por aí adiante, mas nunca vi nada que atraisse tanto as atenções como uma mudança de estado civil online.
          É verdade, podem experimentar por vocês mesmos.
Mudem o vosso status e esperem... 15 minutos. depois contem os likes. Eles vão estar lá, mesmo que vocês mudem de estado para "viúvo/a", é extraordinário a rapidez com que as pessoas reagem a isso. Aliás, até aposto convosco que se voltassem a mudar o status, iam ganhar mais likes de seguida.
          E antes que me comecem a dar lições de moral e a dizer "Ah e tal, as pessoas ficam felizes por nós"... bullshit. Se ficarem muito felizes ligam, mandam sms, falam pelo msn, dizem qualquer coisa. não fazem um "like" igual ao que fizeram ao vídeo do gato a tocar piano. Acredito muito mais facilmente que é cusquice, ou ao não ter nada de melhor que fazer (porque em grande parte dos casos, as pessoas que "gostam" dos nossos estados civis até são aquelas com as quais não temos grande contacto).
Não acho nada de mal, acho... engraçado, parece que temos uma patrulha dos relacionamentos infiltrada por entre os amigos de toda a gente com conta de facebook , que está sempre á espera que alguém passe de "solteiro" para "é complicado" ou de "numa relação" para "solteiro", para entupir aquilo com likes.
E não, não me aconteceu nada disto recentemente, só me ocorreu.

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Calendar December 15, 2011 14:06

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Nostalgia de Quingentésimo post


Este é o 500º post aqui do blog, e como de costume tinha pensado fazer qualquer coisa mas a cabeça escapou-se-me para outras paragens TOTALMENTE opostas.
O facebook já começou a liberar aos poucos e poucos a nova interface, a timeline, que ficará globalmente disponível dia 22 deste mês).
A timeline consiste basicamente (e como o nome indica) numa linha do tempo. vocês poem fotos, acrescentam-lhes datas e vão construindo a vossa história com fotos, citações, yada yada yada.
Pessoalmente acho uma óptima ideia. ninguém é obrigado a acrescentar coisas mais antigas, mas para quem gosta de se relembrar e de partilhar não é nada mal pensado.
Eu - para quem não me leia há muito tempo - tenho uma eia nostálgica muito simpática que de tempos a tempos se lembra de vir à superficie...
Ora, ontem estive a digitalizar fotos que tinha antigas em papel para guardar no pc, e hoje voltei a ir ao baú das memórias ver fotos da minha viagem à suíça (sem dúvida a viagem mais divertida que já fiz na minha vida).
E passados cinco minutos lá estou eu, com uma dose de nostalgia cavalar, a ouvir sheryl crow e a rever fotos que me relembraram que ainda sou um miúdo (Quer-se dizer, só tenho 22 anos), e que embora ainda não tenha vivido tudo o que quero viver,,, já passei por coisas bastante boas.... e pronto, agora estou a morrer de saudades da Joana que está enfiada num autocarro a vir cá para baixo.
E eu sei que este post seria dispensável nas vossas vidas, mas acho que com 500 posts meus em cima já deviam saber que de vez em quando lá têm que levar com as minhas filosofias de vida.

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Calendar December 14, 2011 18:55

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Eu já usei...

Estava mesmo agora a ter uma conversa com uma amiga minha, e mostrei-lhe uma foto velha em que estava com uma... crista.
E aquilo ficava-me francamente mal. Naquela foto em específico nem se notava particularmente, porque era de longe, e no seguimento disso, comentei que já tentei seguir algumas "modas" que me ficavam francamente mal. Ainda me lembro da minha linda poupa aqui há uns anos, que segundo o meu pai me fazia parecer o Tintin. E lembro-me que nem era bem uma coisa que gostasse, mas... toda a gente usava.
Verdade seja dita, acho que já todos fizemos isso pelo menos uma meia dúzia de vezes, ir atrás de alguma tendencia do momento, porque "toda a gente usa".
Bye Bye Acne
O exemplo mais recente (ou o de que eu me lembro melhor de momento) foi o lenço palestino (eu sabia o nome disto, mas não me lembro).
Aqui há coisa de 2/3 anos (foi em 2009 se não me engano) de um dia para o outro toda a gente tinha uma coisa destas.
TODA a gente.
Não percebi de onde veio a moda, nem para onde foi, porque foi uma coisa muito rápida mesmo
Eu comprei um quando o furor disto andava no auge. essa foto que estão a ver foi a única vez que o usei (também foi só um euro), porque - para além da minha avó dizer que eu parecia um terrorista - Não gostava daquilo. só comprei porque... sim?
Tenho a certeza que no meu armário devo ter mais peças dessas, e quem sabe não partilhe outro dia qualquer uma outra com vocês.


O que eu quero que vocês me digam é:
Já alguma vez seguiram uma tendência porque na altura estava na moda, mas agora olhando para trás pensam "porra eu nunca devia ter experimentado isto?"
Partilhem as experiencias na caixa de comentários...
E desafio-vos a postarem nos vossos blogs as fotografias embaraçosas!

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Calendar December 13, 2011 19:12

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Como poupar 40€ no workshop do arrumadinho (Momento Uàte Da Faque )


Nota: todas as citações são basicamente literais podem ler aqui o original. Não estou a adicionar nenhuma palavra a elas.... claro que depois tenho as minhas anotações.

Lembram-se de eu há uns posts atrás ter falado do quão ridículo achava que a bastet andasse a dar aulas de sedução ás meninas deste país?
Esqueçam lá isso, descobri outro workshop melhor, da autoria do arrumadinho.
Ora bem, vamos já aqui esclarecer que eu não tenho pessoalmente nada contra o senhor.
Não o conheço em pessoa, nunca o vou conhecer (muito provavelmente) e honestamente nem costumo ler o blog dele, porque não me interessa.Não costumo fazer posts destes (aliás, tecnicamente este deve ser o... 2º do género), e mais depressa faço posts a defender blogueiros injustiçados... Mas daí as maravilhas do facebook que permitem a partilha de informação muito interessante para a humanidade e venho a saber facebookianamente que o senhor resolveu fazer o seu próprio workshop:
Como conquistar o homem dos meus sonhos?”



Ora bem, se eu quisesse adivinhar, dando um tiro louco para o ar, acho que o senhor está a querer tornar-se o Dr. Phill misturado com a cosmopolitan ou qualquer coisa do género, em terras lusas. Não entendem porquê? Ora vejamos:

temos 3 módulos, (sim o workshop é por módulos, uma coisa bem organizada, upa upa) que se dividem nas seguintes temáticas:
1. O que é que tenho feito de errado?O que é que leva um homem a abandonar uma mulher, ou a não querer assumir uma relação com ela? E quando assume, por que é que as coisas não resultam? Onde é que estamos a falhar? Espaço de discussão sobre relações falhadas, partilha de experiências.
Ahm... eu não sou psicólogo, nem guru sentimental (again, acho que o moço também não, é jornalista.) mas ir aos blogs á procura de conselhia sentimental é basicamente a resposta ao tópico todo. Adoro o último ponto, em que se juntarão todas as clientes e falarão das relações falhadas. Acho benito. A seguir cantam a kumbaia ou assim? Deviam.

2. Afinal, o problema sou eu ou têm sido todos eles?O que se passa na cabeça dos homens quando conhecem uma mulher? O que é que eles verdadeiramente pretendem? Como é que percebo se eles estão numa de assumir um compromisso sério ou querem apenas sexo? Sou eu que não os entendo ou são eles que não me entendem?
Volto a lembrar, não sou um expert, mas cá vai: os homens e as mulheres não se entendem. Precisam de conviver e de se conectar mas não se chegam a entender completamente. Não estamos numa novela da TVI gentes. E para saber se um homem vos quer levar para a cama, vejam para onde eles olham. Se for para o decote, não prevejo bodas de oiro.

3. Como me posso tornar numa mulher mais interessante?Ando a vestir as roupas erradas? A abusar da maquilhagem? Fico melhor de saltos ou ténis? Devia investir mais em minissaias e decotes? Ando a ler os livros errados? A ver os filmes que não devo? Devo deixar de escrever no Facebook que adoro o Nicholas Sparks? Como é que posso continuar a ser eu mesma mas tornar-me mais interessante para um homem?
Vamos lá a ver uma coisa, a não ser que o workshop mude de nome para “como conquistar o arrumadinho” nem percebo muito bem como é que o senhor pode responder a estas perguntas quase todas sendo imparcial. É uma questão de gostos e nem toda a gente gosta da mesma coisa. Digo eu.


4. O que é que um homem quer numa mulher para ela ser “a tal”?Temos de ser lindas? Elegantes? Mamas grandes? Ter instinto maternal? Inteligentes? Família rica? Afinal, o que é que um homem valoriza mais numa mulher, e que pode fazer com que ela se torne na pessoa certa?
DUUUUH, um gajo quer uma gaja podre de boa. Se for feia nunca há de ser a ideal. Mas não se preocupem, o arrumadinho deve recomendar-vos um cirurgião dos bons. Acho eu. E novamente, nem todos os homens teem a mesma ideia de mulher perfeita.

ACOMPANHAMENTO INDIVIDUALDurante três meses, todas as participantes do workshop podem pôr-me dúvidas por mail, pedir conselhos, dicas, sugestões, para questões ligadas a relacionamentos. No final, não entrego diplomas de participação, mas estou aberto a receber convites para casamentos.

Gosto de toda a modéstia. A sério, parece aquelas publicidades à queda de cabelo que metem uma gaja careca de costas, e uma loira linda de frente a rir e a fazer respectivamente o antes e o depois.

Custo
O preço final ainda está a ser acertado, por causa do IVA. Mas rondará os €40.
Foi aqui que eu tive um orgasmo mental.
Não estou a dizer que seja caro ou barato... mas quer se dizer.... Sou só eu a achar ligeiramente imbecil pagar 40€ a um total desconhecido para que ele treine alguem a tornar-me na mulher de sonho... do homem certo. Que pode muito bem nem nunca aparecer (não é pessimismo, é realismo?)
Afinal o moço é um matchmaker de renome, né? Até já tem realizado muitos casamen... ai espera, não, é jornalista.

Sou só eu a ver isto tudo e a ter um verdadeiro momento Uate da faque?

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Calendar December 13, 2011 16:35

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merda merda merda merda merdaaaaaaaaaaaaaaa!


Acabei de me aperceber que faltam 11 dias para o natal, e ainda não comprei prenda nenhuma para ninguém.
Okay, só tenho que comprar... hmmm.... 4 prendas (ou 5 praí)...
O que já devia ter começado a fazer.
Estou liso mas tenho o meu fundo de natal (eu sei que é ridículo não comprar coisas para mim tendo o dinheiro ali à espera de ser usado, mas tenho sempre que guardar dinheiro para o Natal, é mais forte que eu) e vão começar as dores de cabeça, porque aquela história de "Ah e tal quando conheces bem uma pessoa sabes bem o que ela quer e é fácil comprar uma prenda" funciona de modo inverso comigo, porque perco horas a ver as infinitas possibilidades e nunca tenho certeza de se comprei a coisa certa até ao último instante.
E isto demora praí uma semana...
coisa que eu quase não tenho.
Oh! Como eu sofro.
E vocês?
Já compraram as vossas prendas este ano?
[A ouvir - Aborrece-me ir ver o nome da musica que está a tocar, mas é qualquer coisa dos lovers electric]
[Humor: Stressado]



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Calendar December 12, 2011 18:22

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A Un-wishlist de natal do Ricardo


Quem anda na blogosfera há algum tempo já sabe que há poucas alturas como esta para o entupimento dos blogs com wishlists por todo o lado.
É a Joaninha do sapatinho verde-diarreia que quer receber uma mala da cavalinho e umas cuecas fio dental Hello Kitty, o Fernando que quer receber um casaco de malha da hugo boss que custa 300 euros (e que é medonhamente banal para o preço) e a Julia Fernanda quer um homem que não tenha vergonha de dar peidos em público - e por incrível que pareça, já li estes pedidos todos em blogs há uns tempos, não os estou a inventar à papo seco.

Mas acho que até hoje ainda não vi nenhuma un-wishlist.
Basicamente, uma un-wishlist consiste numa lista daquelas coisas que uma pessoa não quer mesmo receber. Não sei se o termo existe, mas agora passou a existir.
Eu sei que este ano é de crise, e provavelmente nem devo ir receber praticamente prendas nenhumas de Natal, o que não me impede de todos os anos cruzar os dedos e rezar antes de as abrir para não apanhar uma surpresa.
Querido papai noel, eu sei que você lê o meu blog, e se já não estiver chateado comigo por eu o ter chamado pedófilo, este natal eu não quero no sapatinho:
  • Cachecóis do “projecto nós” da modalfa – se eu disser que todos os anos recebo pelo menos um não estou a exagerar. Para quem não sabe – ou para os leitores que não são de Portugal, que este blog tem alguns (óh pra mim tão internacional) – a modalfa é uma cadeia de lojas de roupa que todos os anos faz uma iniciativa, vende cachecóis a 5 euros e dá 2 euros para uma organização qualquer. A ideia é muito bonita, os cachecóis é que não. São sempre ás riscas (SEMPRE) e sempre com 5/6 combinações diferentes. Eu até cheguei a comprar um ou dois da primeira colecção, que era a mais simples... mas São cada vez mais pavorosos, ásperos e não combinam com o que quer que eu vista. Este ano se me oferecerem desses, ao menos ofereçam o azul ou o cinzento que são os únicos que não parecem ser feitos com retalhos da tenda do circo cardinalli.
  • Perfumes – Eu uso perfume só quando vou sair á noite, uma borrifadela no peito e uma no pescoço. Mais do que isso e fico com dor de cabeça, independentemente do tipo de perfume, forte fraco ou médio. Tenho um perfume há 2 anos que ainda só deve ter um dedo usado. Mais vale gastarem dinheiro em alguma coisa mais barata que não me faça ficar enjoado, por muito boa que seja a intenção. Para além do mais eu sou muito esquisito com os cheiros e quando me oferecem perfumes sem me conhecerem como devem ser dão me sempre coisas super fortes, nunca percebi porquê.
  • Coisas feitas à mão – A não ser, claro, que tenham até 8 anos e algum grau de parentesco comigo. Não é para ser desagradável, nem materialista (embora eu seja um bocadinho dos dois mais vezes do que devia) mas detesto quando abro um embrulho e é um tabuleiro pintado á mão, uma estátua feita de conchinhas, um quadro mal pintado, ou whatever. Eu tenho 80 anos para coleccionar bibelôs? Pois,
E vocês?
Que coisas fariam parte da vossa Un-wishlist?
Têm uma ubn-wishlist?
Vá, toca a ler comentar e subscrever!

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Calendar December 11, 2011 09:32

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Perguntas de Fim de Semana XLI

Robyn FTW
Já alguma vez se googlaram (pôr o vosso nome completo no google e ver os resultados)?
Se sim, o que é que encontraram? 
Alguma coisa surpreendente, ou coisas rotineiras e sem interesse?
Bom resto de fim de semana ;)
[A ouvir: Handle Me - Robyn]
[Humor: Guloso]

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