November 12, 2011 10:25
November 10, 2011 18:55
Blogger
Adaptar horizontes
Na altura lembro-me de pensar que isso era tudo um exagero, é impossível um livro mudar. tem as mesmas palavras, a mesma história, os mesmos diálogos e os mesmos personagens.
E no entanto agora, quase 10 anos depois, esse sentimento é uma coisa que me acontece muitas vezes.
O tempo dá-me perspectivas diferentes sobre uma mesma coisa.
O que hoje me parece a melhor opção pode parecer-me um erro daqui a uma semana.
Não é uma inconstância tanto como é um expandir os horizontes.
Pegando nessa música acima como exemplo.
Eu sou fã dos mesa, e quando a vocalista lançou um disco a solo fiquei super curioso, e andei quase 5 meses à procura do CD (sim, obsessivo).
Quando o arranjei fiquei super entusiasmado e passei a meia hora de duração do dito cujo em silêncio absoluto a ouvi-lo, e quando acabei parecia-me que tinha comido uma fatia de pizza antes de a deixar arrefecer. Eu sei que é uma metáfora idiota, mas foi basicamente essa a sensação.
Passados quase 3 meses voltei a ouvir o mesmo CD, com as mesmas músicas... mas não o ouvi da mesma maneira.
Não sei se isto vos acontece com muita frequência, ou se é só comigo, mas acho que não é só o vinho que tem que ser "apreciado". há muitas coisas que conseguimos ver de maneira diferente se as deixarmos repousar.
Expandimos os horizontes porque se não o fizermos o mundo avança sem nós.
November 9, 2011 14:10
Blogger
Qual é a tua?
Reputação:Pela lógica, todos temos uma , afinal toda a gente pensa alguma coisa sobre toda a gente, mal, bem, assim-assim, não interessa, temos todos uma ideia sobre as outras pessoas. Os critérios com que essas ideias se espalham são imensos.
subst. f.
1. o que as pessoas pensam de alguém, algo:
Pode ser porque pela maneira como nos comportamos, pela nossa popularidade, pela nossa conta bancária, é à escolha do freguês.
Só que ditas as coisas desta maneira, dá a sensação que a reputação é uma coisa que depende exclusivamente dos outros, que se não gostarem de nós temos automaticamente má reputação e vice-versa.O que não podia ser mais treta.
80% Das pessoas que conheço (pelo menos) têm uma reputação (boa, má, não interessa ao caso) porque a construíram, e esforçam-se ao máximo por estar ao nível da ideia que projetam cá para fora.
Nem é uma coisa muito complicada, criar uma.
Por exemplo, se eu agora quisesse que toda a gente que lê este blog pensasse que eu sou um gajo porreiro era só começar aqui a contar histórias que favoreçam o meu lado mais simpático e benevolente, como daquela vez que ajudei a velhota do prédio ao lado a carregar as compras até casa dela. Claro que ia ter que ocultar que o raio da mulher depois me queria fazer chá e a casa dela cheirava a mijo e a animais mortos.
Ou se eu quisesse que me vissem como uma pessoa promiscua, punha-me aqui a escrever sobre as minhas “fodinhas” reais e imaginárias (o que é que isso interessa?).
E grão a grão vocês viam aquilo que eu queria que vocês vissem, e de boca em boca (que é como cresce uma reputação) ia passar que eu era um gajo porreiro (ou um grande tarado, dependendo de qual dos exemplos se tornasse real), e eu ficaria muito feliz e contente, porque tinha construído uma reputação.
Pessoalmente não acho mal (nem bem) - até acho que só prova a minha teoria de que só é uma vítima da humanidade e do que as pessoas pensam de nós quem quer, tendo em conta que temos nas mãos o poder de exibir o que queremos lá para fora - mas acho que dá muito trabalho, tendo em conta que a maior parte dessas reputações fabricadas são isso mesmo.
Falsas.
November 7, 2011 14:00
Blogger
Coisas que os leitores não sabem sobre o Ricardo: nº25
Se encontrarem alguém a fazer isto na rua, provavelmente sou eu.
Nunca percebi muito bem porquê, mas quando estou muito tempo em silêncio, acabo por me por a cantar aos berros a primeira canção que me ocorre.
Não é que não goste de estar em silêncio, ou que tenha dificuldades em manter-me calado - e definitivamente não é por achar que canto maravilhosamente bem - mas acabo sempre a bradar aos ventos a canção com que acordei na cabeça.
O que é extremamente interessante e um nadinha embaraçoso
Porquê?
Para começar, não sou picuinhas com o sítio onde começo a cantar.
Ele é no banho, no supermercado, no carro, nos transportes públicos... acho que às vezes faço umas figuras tão majestosas que as pessoas pensam seriamente se eu não terei fugido de alguma instituição, tendo em conta que ás vezes vou na rua e começo a cantarolar mesmo como aqueles toxicodependentes que pedem dinheiro nos parques de estacionamento que falam sozinhos.
Depois, sou constantemente apanhado sem defesa possível. Isto pode nem parecer nada de mais, mas quando se está a cantar alguma coisa extremamente edificante como "California Girls" com um saco do pingo doce na mão, ou um "Fuck you" a entrar no elevador cheio de gente, não há grande maneira de disfarçar, e ainda não desenvolvi a fórmula da invisibilidade que tanto jeito daria nestes momentos.
November 5, 2011 18:17
Blogger
A adorável Dislexia do Ricardo
a minha mãe é muito dotada com as agulhas de crochê e já me fez uns dois ou três cachecóis todos pipis que uso bastante, por isso anteontem, pensei abusar mais um bocadinho dos seus talentos de costureira:
Ricardo : Mãe, tens aí lã?
Mãe do Ricardo: Tenho dois novelos cinzentos e um vermelho, porquê?
Ricardo: Podias-me fazer uns minetes*!
Mãe do Ricardo: ... Desculpa?
*Silêncio*
Ricardo: MITENES! MITENES**!
Mãe do Ricardo:
Ricardo:
Moral da história:
A minha mãe não sabe fazer luvas sem dedos, eu não uso mais a palavra "M" para não me enganar, e mesmo assim a minha mãe de vez em quando vem gozar comigo aleatoriamente porque se lembra.
Viva os belos momentos em família.
* - Esta palavra para quem não sabe ou não mora em Portugal, é gíria para sexo oral feito a uma mulher.
** - Esta palavra é o mesmo que "luvas sem dedos", como podem ver na imagem abaixo.
November 3, 2011 19:14
Blogger
O trágico destino da Leopoldina
November 2, 2011 19:16
Blogger
A arte de bem Procrastinar
Começa tudo com qualquer coisa que eu tenha por fazer.
Eu pondero as melhores formas de o fazer |
Eu acabo a fazer isto |
October 31, 2011 18:37
Blogger
O Halloween é uma boa desculpa para mostrar as mamas
Agora regressando ao tópico, chega esta altura do mês e vemos por aí uma tonelada de Halloween parties. Até tem a sua piada, com os concursos de máscaras mais originais com prémios, entre outras coisas, pronto para quem quiser até deve ser divertido.
October 31, 2011 08:56
Blogger
Fazei-me o favor, sim?
Como não acho que seja uma ideia brilhante repetir a sondagem aqui no blog, resolvi passar o link da votação original.
Vão aqui e votem na opção que fizer mais sentido, não precisam de adicionar a página nos vossos likes nem nada, é só mesmo votar.
Mais logo venho cá com o post do dia.
October 29, 2011 16:21
Blogger
Não é carne nem é peixe
Mal ligo a TV sou bombardeado com publicidades de comidas que querem ser outras comidas.
Ele é batatas fritas com sabor a frango assado, pastilhas com sabor a gelado de morango e baunilha, e a mais recente, iogurtes com sabor a pipocas. E quando se vai ao supermercado , lá estão as embalagens todas coloridas e apelativas, com letras gordas a querer vender gato por lebre.
Ora bem, senhores da indústria alimentar, podiam fazer um grande favor à humanidade (e a mim de caminho)?
Parem de vender comidas com sabor a outras comidas.
Porquê? três razões básicas.
- Para começar, temos a lógica mais básica. se eu quiser comer pipocas, como pipocas. Não me vou pôr a beber iogurte liquido com sabor a pipoca. não sei, acho que me faz muito mais sentido assim.
- Depois,as coisas nunca ficam a saber ao que deviam. Eu posso não ser um expert em confecção de produtos alimentares para venda ao público, mas para dar a impresão que uma coisa sabe a outra, usam-se aromas artificiais. e ficar a cheirar a uma coisa, não significa que fique com o mesmo sabor.
- Para terminar, É muito mais caro comprar esses produtos 2 em 1, do que comprar os dois produtos originais. comprar uma embalagem de queijo e uma de batatas fritas é provavelmente mais barato do que comprar uma embalagem minúscula de batatas fritas a cheirar a meias sujas com alegado sabor a queijo.
October 28, 2011 18:38
Blogger
Eu odeio casamentos
Marriage, que se refere ao relacionamento, e Wedding, que se refere à cerimónia.
Acho que em Português também devia haver duas palavras, para não me parecer tão mau quando digo que odeio casamentos.
Não me refiro obviamente à primeira opção, acho que a dada altura, é normal que os casais queiram dar o "próximo passo" e pronto, que se queiram unir de maneira mais oficial e renhéunhéunhéu.
O que eu odeio mesmo, é todo aquele ritual do casamento.
Um casamento que se preze começa na igreja.
E é ver uma procissão de convidados que viajam em matilha, numa nuvem de vestidos coloridos e perfumes em excesso , a entrar numa qualquer igreja - grande parte das vezes demasiado pequena para albergar os convidados todos - esperar que entre a noiva com o seu lindo vestido branco e a criancinha a jogar pétalas e/ou a carregar uma almofadinha com alianças.
E há SEMPRE uma criancinha para fazer esse papel.
Ao fim de 20 minutos de missa já metade dos convidados boceja, muitos utilizam os telemóveis (mesmo sendo alegadamente proibido) e os noivos e familiares próximos ficam lá especados no altar, a derramar a lagriminha de emoção enquanto a tia avó septuagenária se deixa dormir antes de ouvir o "eu aceito"
No final, as pessoas juntam-se todas à porta e batem palmas, e jogam arroz ou outra coisa qualquer, e fazem uma grande festa, como se fosse uma maravilha que nunca mais fossem ver (parece que não se lembram que ainda vão ver a fronha dos noivos durante mais uns bons pares de horas).
Lá vão todos os carros em fila, com fitinhas nas antenas (que até hoje nunca percebi de onde aparecem).
Parece que é um ritual moderno que assegura a felicidade dos noivos. antigamente faziam-se oferendas aos Deuses, agora buzina-se dentro das localidades.
Ao contrário da viagem das buzinas que passa em... vá 20 minutos, o copo d'àgua tem o privilégio de durar até para sempre.
Embora já tenha havido contacto prévio com os restantes convidados logo no início - há alguns casos em que se vai para casa da noiva ou do noivo antes, mas não é sempre, por isso generalizemos para a igreja -só no copo d'àgua é que entendemos que não conhecemos 85% das pessoas. e um casamento não é o melhor sítio para se confraternizar com estranhos, trust me.
Em cada casamento os nomes das mesas mudam. temos sempre uma qualquer imbecilidade como a "mesa coelhinho" , ou a "mesa leite creme" e por aí fora. os temas são infindáveis e podem ir de marcas de cuecas até nomes de canções escolhidas pelos pombinhos. o que interessa é a maneira como são dispostas as pessoas pelas mesas.
A parte bonita disto tudo, é que os organizadores dos casamentos conseguem arranjar maneiras de prem as pessoas agrupadas das formas mais estapafúrdias possível. desconfio que tiram à sorte com papelinhos. já calhei numa mesa com a avó da noiva e acho que tirei uma especialização sobre artroses nesse dia.
Quando somos libertos disto tudo para ir socializar, liberam o buffet, o que é o pandemónio, porque toda a gente sabe que ir a um casamento é bom por encher o pandulho à borla, então formam-se filas intermináveis para comer, como se fossemos todos uns mortos de fome que não tínhamos um prato cheio à frente há semanas.
Parecendo que não todas as actividades anteriores cansam um bocado, e que melhor maneira de repor energias do que comer a comida que tão generosamente nos oferecem?
No entanto de cada vez -CADA VEZ MESMO - que vou a meter um garfo à boca, alguma alminha idiota lembra-se de bater com o bendito talher no copo. e lá tenho eu que parar, porque alguém vai dizer qualquer coisa aborrecida, e os noivos vão meter bolo na boca um do outro e toda a gente vai bater palmas, e o lombinho de porco fica lá no prato a arrefecer enquanto eu sigo o exemplo de toda a gente e bato com a colher no copo para que os noivos dêem um beijo (que nunca é um beijo decente, diga-se de passagem).
Quando vou para me ir embora, completamente rebentado, ligeiramente bêbedo, empanturrado, enjoado de ouvir os noivos a dizerem coisas melosas, dão à saída um saquinho, com uma ementa -porque eu quero uma ementa do que comi, obviamente) uma foto dos noivos antes do casamento - Porque obviamente depois de 6/7 horas a levar com o trombil dos noivos, o que n+os queremos é qualquer coisa que nos recorde deles - e um lindo souvenir completamente inútil.
Pode ser uma embalagem de poutporri um sabonete pra lavar o rabo, uma caneta, o que quer que seja. o que interessa é que tenha estampado algures o nome dos noivos "Mário José e Eduarda Afonsina agradecem a presença" ou qualquer coisa pirosa do género.
E sempre que saio de lá penso que só conheço pessoas aborrecidas. Podia haver um casamento que fosse interrompido a meio por alguma pessoa assim estilo filme piroso de Domingo, mas não. vivem todos felizes para sempre. até ele ficar careca, ela engordar e eles se divorciarem (na pior das hipóteses).
I hate weddings.
October 27, 2011 18:27
Blogger
Post sem nome, porque não precisa
Lembro-me com facilidade de vários episódios da minha infância, mas houve um que sempre revi com maior clareza.
Quando tinha 7 anos o meu pai trabalhava num restaurante perto duma villa residencial, e eu ia de vez em quando para lá para o restaurante, porque era amigo dos filhos dos colegas e dos patrões, que deviam ter a mesma idade que eu.
Dava-me particularmente bem com o filho do cozinheiro e a filha do patrão (não me lembro do nome deles, nunca mais os vi desde essa altura, por isso passam a Ser a M. e o F.) , e quando lá ia acabávamos sempre a fazer alguma asneirada.
Uma tarde qualquer, a M. convidou-me para ir para casa dela, e convidou-me em frente ao F. quando estávamos a ir os dois para casa dela, ela disse que não queria que o F fosse porque decidiu nesse dia que não gostava dele, e eu com o meu cérebro de pirralho só consegui tomar uma decisão:
"Se não és amiga do F também não és minha amiga".
Assim, a seco, sem ponderar o peso do que estava a dizer. afinal era perfeitamente legítimo querer que os meus amigos fossem amigos entre si, e a negociação não era o meu forte na altura.
Nesse dia a M acabou por ceder e no fim já éramos todos muito amiguinhos, como deve ser qualquer bando de crianças que se junte por mais de 5 minutos.
Sempre que me lembro por um motivo ou por outro dessa situação dou por mim a sorrir.
Não tenho saudades da M e do F, porque não me lembro de nada deles, naquela altura tinha muita mais informação que recolher do que pessoas que na altura me pareciam ser imutáveis.
Não tenho saudades da época, nem particularmente da idade.
Tenho saudades dos afectos.
Daquela inocência com que saímos todos da fábrica, mas que mais cedo ou mais tarde perdemos ao lidar uns com os outros.
Isto porque na cabeça duma criança nunca cabe a noção de que as pessoas não gostam todas umas das outras, e de que não temos todos que nos dar bem. Não existem compatibilidades, ou assuntos difíceis (esses resolvem-se todos com um "desculpa")
Quando somos crianças, não há limites. conhecemos uma pessoa na rua, e com um bocadinho de trela, somos automaticamente amigos, porque é o que nos faz sentido.
Ou gostamos todos uns dos outros, ou então não gostamos, não existem indiferença na cabeça duma criança.
E quando crescemos apercebemo-nos que a amizade não é a preto e branco, sim ou não. é toda uma gama de cinzentos, que variam de intensidade consoante o sentimento partilhado. Vemos que os amigos não são necessariamente aqueles que concordam sempre connosco e que não são aqueles que se lembram de nós em datas específicas.
E nada disto me choca.
A única coisa que continua a fazer-me impressão, é reparar como quando crescemos, os afectos minguam.
October 27, 2011 14:55
Blogger
Parabéns, parabéns!
Parece que foi ontem, mas já faz dois anos.
Lembro-me perfeitamente de estar a falar com uma pessoa com a qual nem me dou de momento (too bad, so sad) .
A dada altura disse "Vou abrir um blog", e lembro-me perfeitamente de ela me ter dito "Ai, conhecendo-te como conheço, dois meses e cansas-te do blog"
Take that in your face bi-otch! 2 anos, e não me vou ficar por aqui.
Para os leitores que não têm blog é um bocadinho difícil explicar, não é como ter um filho (já li esta metáfora algures e achei completamente perturbador o exagero), mas é qualquer coisa bastante satisfatória. É um bocadinho de nós (eu não acredito naquela treta de "Ah e tal eu não sou a mesma pessoa no blog que na vida real". podem não se comportar da mesma maneira, mas alguma coisa têm que ter, ou então têm multiplas personalidades, e é bastante bom ver que 189 pessoas... vá "gostam" de mim.
Nunca pensei chegar aos 100 seguidores, quanto mais passar dos 150!
Como comemoração do marco, resolvi mudar o visual do blog, uma coisa mais simples com menos imagens e coisas para diminuir o loading.
Espero para o ano repetir o post (não literalmente claro) e espero que continuem a ler-me e a gostar aqui do meu cantinho.
Parabéns ao blog, a mim e a vocês, que me estão a ler, porque o blog não faria sentido sem vocês.
(ainda são capazes de receber outro post hoje, fiquem à espera.)
October 25, 2011 18:38
Blogger
As bolas do Ricardo
Parecendo que não, tenho-lhes um carinho especial.
Guardo-as numa (okay, em várias) caixinhas, num armário praticamente vazio, e embrulhadas em jornal velho para não se riscarem, amassarem ou partirem.
Limpo-as sempre antes de as usar, e sou capaz de ficar a olhar para elas horas com imenso orgulho e satisfação, porque tenho a certeza que não devem haver umas bolas tão bem cuidadas como as minhas por aí.
Não sou propriamente um maluquinho do natal. não tenho um calendário a contar os dias que faltam, não suspiro de emoção cada vez que oiço "Jingle Bells", Não tenho wallpapers com o pai natal, e não passo mais que 4 dias a fazer as compras de natal.
Mas se há coisa a que não consigo resistir, é decorar a árvore de Natal.
Sou eu quem inspecciona as luzes, escolhe os enfeites e providencia a neve falsa (se me der na cabeça que deve haver neve num pinheiro artificial num quarto andar no Algarve).
O que leva ao meu pequenino vício.
Eu sei que isto é ridículo, mas é uma coisa sistemática.
Todos os anos, por esta mesma altura, começam a surgir por todas as grandes superfícies, decorações de natal para venda.
Não é uma grande novidade, nem é nada inesperado, mas cada vez que poiso os olhos numa qualquer prateleira é como se estivesse a ver a oitava maravilha do mundo.
Não há natal em que eu não compre pelo menos um conjunto de bolas para pôr na árvore, o que nem é muito financeiramente, porque vendo bem as coisas (quase) nunca chego a passar dos cinco euros.
O problema está mesmo no espaço. se há 5 anos atrás cabia tudo num saquito de compras de plástico, de tamanho normal e de fácil acesso, agora tenho na varanda 2 caixas de sapatos e um saco cheios de bolas à espera de serem postas na árvore.
Hoje foi a primeira vez que entrei num supermercado com decorações de natal à venda, e consegui disparar um alarme porque comecei a olhar para o lado em vez de reparar na barreira de segurança à entrada, e já vi uma caixinha de bolas que só não trouxe porque não tinha dinheiro comigo.
... Também, eram só 36 bolinhas, e eram 1 euro e meio pah. era um bom negócio!
... Eu tenho um problema, não tenho?
October 24, 2011 18:15
Blogger
O Ricardo não percebe
October 23, 2011 12:35
Blogger
Perguntas de Fim de Semana XXXVIII
Porquê?
Já estavam com saudades de uma boa chuvada ou era só eu?
October 21, 2011 17:37
Blogger
Porque é que em inglês tudo vira chique?
October 19, 2011 18:39
Blogger
A linda história de amor do Ricardo
Deito-me e fecho os olhos, a pensar que é desta que vou ter uma bela noite de repouso com o barulho do trânsito como trilha sonora... mas lá vens tu para cima de mim.
Tento cobrir-me com os lençóis e fingir que estou a dormir, mas não resulta, esgueiras-te sempre para dentro dos meus lençóis e vá de me dar dentadas no pernil.
Eu bem te enxoto, mas por mais que tente não me consigo livrar de ti a soprares-me nos ouvidos e a brincares com a minha paciência.
Por mais que reclame e te diga para te ires embora, não interessa, és persistente e continuas a rondar-me.
Acabo sempre por te dar umas quantas chapadas, mas tu, sacana, safas-te sempre e continuas pela noite fora.
Eu queria que tivéssemos uma relação normal, mas para ti eu só existo à noite, quando tu preferes aproveitar-te de mim...e assim não dá.
Ando cansado e dorido, cheio de marcas dos teus "chupões" pelas pernas, braços e pescoço.
Ontem não dormi nada de jeito, ando com umas olheiras pavorosas e a começar a pensar seriamente em tomar qualquer coisa para dormir, porque hoje cheira-me que vá pelo mesmo caminho.
Estou portanto a terminar a relação contigo. estás a dar cabo de mim e não há volta a dar à coisa.
Nem adianta fazeres como às vezes e trazeres uma amiga para juntar à festa, porque "quanto mais melhor" não serve comigo.
Nem faço ideia de se me lês, mas presumo que sim, por isso faz-me um favor e não voltes a incomodar-me, não me faças recorrer a medidas drásticas.
..Mosquito do caraças!
October 18, 2011 18:33
Blogger
Momentos Uáte da Faque III
"O meu nome é Drew e sou um personal trainer. O meu site, www.fit2fat2fit.com, é sobre a minha jornada de ir de fit (em forma) para fat (gordo) de propósito em 6 meses, e mostrar às pessoas como ficar em forma novamente noutros 6 meses"
Este pequeno projecto começou em Maio deste ano, e desde essa altura, Drew deixou de frequentar o ginásio, praticar exercício e deixou-se mergulhar numa alimentação desregrada.
Uma cronista do site Fatfigthertv entrevistou-o em Outubro e abaixo deixo a tradução parcial:
FFTV(FatFighterTV): Como alguém que sempre se manteve em forma, como consegues suportar fazer isto a ti mesmo?
DM(Drew Manning): Tem sido muito duro física, mental e emocionalmente, deixar-me chegar a este ponto. Os primeiros meses foram os mais difíceis, sentia uma certa "ressaca", tal como qualquer outro vício, ficava com inveja das pessoas a correr, a ir ao ginásio e a ficar em forma.
FFTV: Estás preocupado com a tua saúde?
DM: Definitivamente. com uma Pressão arterial de 161/113 é impossível não ficar preocupado.
Não me senti em perigo ainda, mas aunda tenho 4 semanas de programa para seguir. As pessoas dizem-me a toda a hora para parar (...) Quero mostrar às pessoas como uma vida saudável - comparativamente - diminui os factores de risco.
FFTV: Ganhaste mais de 30 quilos desde Maio... como te sentes?
DM: Estou na fase em que me sinto letárgico e desconfortável. Estou definitivamente viciado nestas comidas.(...) Emocionalmente, abalou muito os meus níveis de confiança. Não gosto da maneira como me mostro em público, nada me serve e dobrar-me para cortar as unhas dos pés tornou-se muito difícil.(...)Para ler a entrevista na íntegra (não tem muito mais que isto, mas pronto) cliquem aqui.
E agora vamos ao comentário do Ricardo:
Não seria o máximo se ele agora não conseguisse ficar magro? Já pensaram no golpe à carteira que isso ia ser? É uma coisa perfeitamente normal né? ficar gordo, para depois ficar magro e provar que estar gordo é mau para a saúde, o que é muito mais saudável. acho que vou fazer isso daqui a bocadinho. depois de aprender a fazer a espargata.
October 17, 2011 18:32
Blogger
Como é que aproveitam as vossas folgas?
A comer gulodices e a ver filmes? a ler? a meditar?
Bom resto de fim de semana, e esperem algumas novidades a partir de segunda feira!