Calendar November 12, 2011 10:25

Blogger Blogger

Perguntas de Fim de Semana XXXIX

O meu Domingo perfeito é passado em pijama a ouvir música e a ler o vidademerda :
Hoje eu que sou sonâmbula, sonhei que tinha uma aranha enorme no meu travesseiro. Acordei gritando, de calcinha e sutiã, no meio da rua, com todos os vizinhos assistindo e dizendo que eu estava possuída. VDM
E vocês?
Como é que aproveitam as vossas folgas?
A comer gulodices e a ver filmes? a ler? a meditar?
Bom resto de fim de semana, e esperem algumas novidades a partir de segunda feira!
[A ouvir: Closer - Shawn McDonald ]
[Humor: Cansado]

Replies 3 Comentários Reply Reply

Calendar November 10, 2011 18:55

Blogger Blogger

Adaptar horizontes

A Lua de Joana foi um livro que marcou os miúdos da minha geração, e diversas vezes ouvia dizer que ao relerem o livro estavam a vê-lo completamente diferente.
Na altura lembro-me de pensar que isso era tudo um exagero, é impossível um livro mudar. tem as mesmas palavras, a mesma história, os mesmos diálogos e os mesmos personagens.
E no entanto agora, quase 10 anos depois, esse sentimento é uma coisa que me acontece muitas vezes.
O tempo dá-me perspectivas diferentes sobre uma mesma coisa.
O que hoje me parece a melhor opção pode parecer-me um erro daqui a uma semana.
Não é uma inconstância tanto como é um expandir os horizontes.
Pegando nessa música acima como exemplo.
Eu sou fã dos mesa, e quando a vocalista lançou um disco a solo fiquei super curioso, e andei quase 5 meses à procura do CD (sim, obsessivo).
Quando o arranjei fiquei super entusiasmado e passei a meia hora de duração do dito cujo em silêncio absoluto a ouvi-lo, e quando acabei parecia-me que tinha comido uma fatia de pizza antes de a deixar arrefecer. Eu sei que é uma metáfora idiota, mas foi basicamente essa a sensação.
Passados quase 3 meses voltei a ouvir o mesmo CD, com as mesmas músicas... mas não o ouvi da mesma maneira.
Não sei se isto vos acontece com muita frequência, ou se é só comigo, mas acho que não é só o vinho que tem que ser "apreciado". há muitas coisas que conseguimos ver de maneira diferente se as deixarmos repousar.
Expandimos os horizontes porque se não o fizermos o mundo avança sem nós.
E vocês?
Costumam passar por isto?
Qual é o exemplo mais recente de que se recordem de uma "reavaliação" que tenham feito?
Vá, comentem, subscrevam e essas coisas todas.

Replies 7 Comentários Reply Reply

Calendar November 9, 2011 14:10

Blogger Blogger

Qual é a tua?

Nota prévia: Vou tentar escrever um post inteiro com o novo acordo ortográfico, não prometo que não me esqueça a meio

Reputação:
subst. f.
1. o que as pessoas pensam de alguém, algo:
Pela lógica, todos temos uma , afinal toda a gente pensa alguma coisa sobre toda a gente, mal, bem, assim-assim, não interessa, temos todos uma ideia sobre as outras pessoas. Os critérios com que essas ideias se espalham são imensos.
Pode ser porque pela maneira como nos comportamos, pela nossa popularidade, pela nossa conta bancária, é à escolha do freguês.
Só que ditas as coisas desta maneira, dá a sensação que a reputação é uma coisa que depende exclusivamente dos outros, que se não gostarem de nós temos automaticamente má reputação e vice-versa.O que não podia ser mais treta.

80% Das pessoas que conheço (pelo menos) têm uma reputação (boa, má, não interessa ao caso) porque a construíram, e esforçam-se ao máximo por estar ao nível da ideia que projetam cá para fora.
Nem é uma coisa muito complicada, criar uma.
Por exemplo, se eu agora quisesse que toda a gente que lê este blog pensasse que eu sou um gajo porreiro era só começar aqui a contar histórias que favoreçam o meu lado mais simpático e benevolente, como daquela vez que ajudei a velhota do prédio ao lado a carregar as compras até casa dela. Claro que ia ter que ocultar que o raio da mulher depois me queria fazer chá e a casa dela cheirava a mijo e a animais mortos.
Ou se eu quisesse que me vissem como uma pessoa promiscua, punha-me aqui a escrever sobre as minhas “fodinhas” reais e imaginárias (o que é que isso interessa?).
E grão a grão vocês viam aquilo que eu queria que vocês vissem, e de boca em boca (que é como cresce uma reputação) ia passar que eu era um gajo porreiro (ou um grande tarado, dependendo de qual dos exemplos se tornasse real), e eu ficaria muito feliz e contente, porque tinha construído uma reputação.
Pessoalmente não acho mal (nem bem) - até acho que só prova a minha teoria de que só é uma vítima da humanidade e do que as pessoas pensam de nós quem quer, tendo em conta que temos nas mãos o poder de exibir o que queremos lá para fora - mas acho que dá muito trabalho, tendo em conta que a maior parte dessas reputações fabricadas são isso mesmo.
Falsas.
Agora, por conta desta conversa toda, queria que vocês leitores me digam:
Que reputação é que vocês me atribuem, baseados no que leem aqui?
Vá, não tenham vergonha, quero mesmo ver o que sai daí.
E de caminho digam-me, já alguma vez tiveram má reputação?
O que acham que uma pessoa que não vos conheça de lado nenhum pensará de vocês ao conhecer-vos, tendo em conta a maneira que se comportam normalmente?
PS: Peço desculpa não ter respondido aos comentários, mas tenho andado constipado e com uma inundação mucosa, vou tentar responder quando estiver melhorzico.
PS2: Vejam a nova funcionalidade do blog, podem mudar o fundo de entre três opções, experimentem à vontade.

[A ouvir: Oh la la - Julie C]
[Humor: Divertido]

Replies 5 Comentários Reply Reply

Calendar November 7, 2011 14:00

Blogger Blogger

Coisas que os leitores não sabem sobre o Ricardo: nº25

Ora bem, para quem entrou aqui e estranhou ver ali nº 25 numa rubrica que nunca viram à frente, não estranhem, esta é uma mini rúbrica que eu faço na página de facebook do blog, em que partilho coisas aleatórias com os leitores, geralmente coisas pequeninas. Este facto random deu-me um bocadinho mais texto por isso resolvi postá-lo aqui, não vou mudar a rúbrica para aqui, mas pronto, sempre partilho e ao mesmo tempo faço publicidade ao facebook do blog:

O Ricardo começa a cantar em momentos aleatórios, quando sozinho.

Estão a ver o clip acima?
Se encontrarem alguém a fazer isto na rua, provavelmente sou eu.
Nunca percebi muito bem porquê, mas quando estou muito tempo em silêncio, acabo por me por a cantar aos berros a primeira canção que me ocorre.
Não é que não goste de estar em silêncio, ou que tenha dificuldades em manter-me calado - e definitivamente não é por achar que canto maravilhosamente bem - mas acabo sempre a bradar aos ventos a canção com que acordei na cabeça.
O que é extremamente interessante e um nadinha embaraçoso
Porquê?
      Para começar, não sou picuinhas com o sítio onde começo a cantar.
Ele é no banho, no supermercado, no carro, nos transportes públicos... acho que às vezes faço umas figuras tão majestosas que as pessoas pensam seriamente se eu não terei fugido de alguma instituição, tendo em conta que ás vezes vou na rua e começo a cantarolar mesmo como aqueles toxicodependentes que pedem dinheiro nos parques de estacionamento que falam sozinhos.
      Depois, sou constantemente apanhado sem defesa possível. Isto pode nem parecer nada de mais, mas quando se está a cantar alguma coisa extremamente edificante como "California Girls" com um saco do pingo doce na mão, ou um "Fuck you" a entrar no elevador cheio de gente, não há grande maneira de disfarçar, e ainda não desenvolvi a fórmula da invisibilidade que tanto jeito daria nestes momentos.
E vocês?
Alguma mania doida que queiram partilhar?
Não?
Então comentem, leiam e subscrevam. 
[A ouvir: Paris - S.C.U.M.]
[Humor: Friorento]

Replies 3 Comentários Reply Reply

Calendar November 5, 2011 18:17

Blogger Blogger

A adorável Dislexia do Ricardo

É inverno e eu já começo a sentir algum friozinho.
a minha mãe é muito dotada com as agulhas de crochê e já me fez uns dois ou três cachecóis todos pipis que uso bastante, por isso anteontem, pensei abusar mais um bocadinho dos seus talentos de costureira:

Ricardo : Mãe, tens aí lã?
Mãe do Ricardo: Tenho dois novelos cinzentos e um vermelho, porquê? 
Ricardo: Podias-me fazer uns minetes*!
Mãe do Ricardo: ... Desculpa?
*Silêncio*
Ricardo: MITENES! MITENES**!
Mãe do Ricardo:

Ricardo:

Moral da história:
A minha mãe não sabe fazer luvas sem dedos, eu não uso mais a palavra "M" para não me enganar, e mesmo assim a minha mãe de vez em quando vem gozar comigo aleatoriamente porque se lembra.
Viva os belos momentos em família.

* - Esta palavra para quem não sabe ou não mora em Portugal, é gíria para sexo oral feito a uma mulher.
** - Esta palavra é o mesmo que "luvas sem dedos", como podem ver na imagem abaixo.


E vocês?
Há alguma palavra que digam sempre mal?
Alguma situação maravilhosamente constrangedora do género que queiram partilhar?(vá lá?;-;)
Comentem leiam  e subscrevam!
[A ouvir: Saturday Night -Whigfield]
[Humor: Divertido]

Replies 2 Comentários Reply Reply

Calendar November 3, 2011 19:14

Blogger Blogger

O trágico destino da Leopoldina

Eu sei que há coisas mais interessantes para constatar, mas hoje, e ocorreu-me:
O que será feito da Leopoldina, agora que Já não existe o Modelo?
Sim, porque a Popota, aquela hipopótama obesa cor de rosa com mau gosto na maquilhagem e tendência a fazer coreografias badalhocas, anda a pulular pelos intervalos televisivos a cantar uma cover mal amanhada de uma música da JLO.
Temo pela integridade da nossa amiga emplumada, que continua em parte incerta a passar por provações e sem trabalho.
A cada dia que passa a minha preocupação aumenta, temo acabar por ler uma notícia num jornal a dizer que a Leopoldina foi presa por se andar a prostituir na berma da I25 para ter o que comer, ou a traficar cocaína à porta dum infantário.
Onde é que anda o governo, para dar apoio e reintegrar as personagens publicitárias de marcas falidas?
Leopoldina, se estiveres a ler isto, contacta-me, e eu arranjo-te um emprego aqui no prédio como senhora das limpezas, que a limpeza aqui anda um nojo. Eu sei que não é o mundo encantado dos brinquedos, mas sempre é melhor que nada.

Replies 5 Comentários Reply Reply

Calendar November 2, 2011 19:16

Blogger Blogger

A arte de bem Procrastinar

É uma coisa inexplicável, que não falha em acontecer.
Começa tudo com qualquer coisa que eu tenha por fazer. 
Arrumar o quarto, dar um banho à cadela, pôr a roupa a lavar, responder aos comentários do blog, escolham vocês, a oferta nunca mais acaba, afinal temos todos que fazer nas nossas videcas.
O que se passa pode ser resumido num esquema muito elucidativo:
Eu devia estar a fazer isto.
Eu pondero as melhores formas de o fazer
Eu acabo a fazer isto
É tiro e queda.
Eu começo com todo aquele ímpeto muito bonito, aquela ideia "eu quero, eu posso, eu faço", e jogo-me de cabeça.
E depois começo a ponderar. Pondero a viabilidade das coisas (se vou conseguir lavar a cadela sem me cagar todo, se consigo arrumar o quarto sem me perder a ver o conteúdo duma gaveta durante 4 horas - já aconteceu - etc). quando vejo que as coisas são viáveis, começo a ponderar sobre quanto tempo é que devo demorar a fazê-las. e depois passo para a maneira como as devo fazer, e quando dou por ela estou exactamente no ponto onde comecei, e estou vastamente cansado de ter feito tanta coisa... mentalmente.
Por mais que tente, acabo sempre por ter algum género de distracção, Se estou no computador acabo a jogar um joguinho de solitário (que acaba por se tornar numa maratona de horas).
Se estou a arrumar o quarto ponho-me a procurar um cabo para a impressora que sei que não vou encontrar, e se não tiver nada que fazer vingo-me no clima.
Ou é porque está demasiado frio para me pôr a mexer, ou porque tenho muito calor e só me apetece ficar deitado de boxers a ver o programa da Conceição Lino a comer bolachas de água e sal.
Claro que eventualmente acabo por fazer aquilo que planeei.
Procrastinar é mais do que preguiça, é um modo de vida que muita gente adapta mas só pouca gente sabe exercer como deve ser.
E vocês?
São muito procrastinadores? 
Qual é aquela tarefa que já têm por fazer há mais tempo e não param de adiar? (a minha é começar a fazer jogging, desde... Maio. I ROCK)
Toca a ler comentar e subscrever!
[A ouvir: Nada]
[Humor: Guloso]

Replies 5 Comentários Reply Reply

Calendar October 31, 2011 18:37

Blogger Blogger

O Halloween é uma boa desculpa para mostrar as mamas

Antes de mais vou só dizer-vos algumas das muitas razões pelas quais acho o Halloween uma palhaçada por terras lusas:
Para começar eu acho irritante ter que levar com os pirralhos todos aqui do prédio vestidos de... tentativas falhadas de monstrengos, a virem-me cravar doces – amiguinhos, se eu tiver doces, não vos vou dar, comprem os vossos, calões dum raio – ou prometer travessuras.
Fui levar o lixo, e ia tendo uma sincope porque duas criancinhas de cabeleira me saltaram para cima aos berros (se eu tivesse o balde na mão provavelmente levavam com ele só à laia de reflexo)
Depois são sempre as mesmas fantasias. Vampiro zombie ou bruxa. Parece que as pessoas bloqueiam nestas 3 e é só o que se vê nas fotos temáticas. Um risquinho de sangue, umas olheiras fundas ou um chapéu bicudo e já está. Viva a originalidade.
Para finalizar,não é uma tradição a sério por estas bandas. Que me lembre na minha infância nunca se festejou o Halloween. Ouvia-se falar disso, que existia lá pelas américas e que tinha abóboras, mas só há coisa de 6/7 anos no máximo é que surgiu por cá a mania de festejar isto. Daqui a nada também começamos a festejar o dia de acção de graças como eles fazem lá, só porque sim.




Agora regressando ao tópico, chega esta altura do mês e vemos por aí uma tonelada de Halloween parties. Até tem a sua piada, com os concursos de máscaras mais originais com prémios, entre outras coisas, pronto para quem quiser até deve ser divertido.
No entanto, muita jovem vê o Halloween como a época de mostrar o pernil.
Dizem que os mortos são sensuais, que toda a onda gore do Halloween é propícia a maiores atrevimentos, mas para mim é a desculpa perfeita para se vestirem como sodonas badalhocas e terem desculpa.
Atenção, não tenho nada contra, até se lava a vista (embora também apareçam pelo meio grandes camafeus), só que muitas vezes nem chega a ser sensual de tão... evidente e previsível.
Coloquem-se num aglomerado de bares por esta altura, e se olharem com atenção vão ver aqui e ali magotes de vampiras, gatinhas, bruxas, diabinhas, anjinhas e mortas vivas – novamente, viva a originalidade – com tanto tecido na roupa como um daqueles panos da vileda de limpar a cozinha.
Há uns meses comentei isso com uma rapariga, e a resposta que recebi foi que isso é uma forma de manifestar o feminismo, de dar poder às mulheres.
Ehr... eu posso não ser licenciado em estudos feministas, mas pôr muita maquilhagem e pouca roupa não me parece lá muito de acordo com os padrões do feminismo.

Cá para mim, é uma forma de tributo.
Afinal não é o Halloween que é em honra dos mortos?
Então, este mulherio quer por os mortos de pé (em mais que uma maneira)
E vocês? 
Celebram o Halloween ou nem ligam (como eu)?
Concordam? 
Discordam?
Vá, toca a ler comentar e subscrever!

[A ouvir: White Flag -September]
[Humor: Feliz]

Replies 7 Comentários Reply Reply

Calendar October 31, 2011 08:56

Blogger Blogger

Fazei-me o favor, sim?

Boas tardes pessoas, queria recolher as vossas opiniões de uma forma geral, e resolvi fazer uma sondagem via facebook.
Como não acho que seja uma ideia brilhante repetir a sondagem aqui no blog, resolvi passar o link da votação original.
Vão aqui e votem na opção que fizer mais sentido, não precisam de adicionar a página nos vossos likes nem nada, é só mesmo votar.
Mais logo venho cá com o post do dia.

Calendar October 29, 2011 16:21

Blogger Blogger

Não é carne nem é peixe



Mal ligo a TV sou bombardeado com publicidades de comidas que querem ser outras comidas.
Ele é batatas fritas com sabor a frango assado, pastilhas com sabor a gelado de morango e baunilha, e a mais recente, iogurtes com sabor a pipocas. E quando se vai ao supermercado , lá estão as embalagens todas coloridas e apelativas, com letras gordas a querer vender gato por lebre.

Ora bem, senhores da indústria alimentar, podiam fazer um grande favor à humanidade (e a mim de caminho)?
Parem de vender comidas com sabor a outras comidas.
Porquê? três razões básicas.

  1. Para começar, temos a lógica mais básica. se eu quiser comer pipocas, como pipocas. Não me vou pôr a beber iogurte liquido com sabor a pipoca. não sei, acho que me faz muito mais sentido assim.
  2. Depois,as coisas nunca ficam a saber ao que deviam. Eu posso não ser  um expert em confecção de produtos alimentares para venda ao público, mas para dar a impresão que uma coisa sabe a outra, usam-se aromas artificiais. e ficar a cheirar a uma coisa, não significa que fique com o mesmo sabor.
  3. Para terminar, É muito mais caro comprar esses produtos 2 em 1, do que comprar os dois produtos originais. comprar uma embalagem de queijo e uma de batatas fritas é provavelmente mais barato do que comprar uma embalagem minúscula de batatas fritas a cheirar a meias sujas com alegado sabor a queijo.
Isto sem falar no factor "desilusão" que vem sempre por acréscimo nestes produtos, quando percebemos que gastamos uma fortuna numa coisa que não é carne nem é peixe, mas quer ser os dois.
modernices.

E vocês?
Que produtos destes já provaram?
Concordam? Discordam?
Vá, toca a partilhar opiniões, ler, subscrever e gostar no facebook!.
Bom fim de semana.
[A ouvir: You love me - Kelly Clarkson]
[Humor: Ansioso]

Replies 0 Comentários Reply Reply

Calendar October 28, 2011 18:38

Blogger Blogger

Eu odeio casamentos

Em inglês, há duas palavras para casamento.
Marriage, que se refere ao relacionamento, e Wedding, que se refere à cerimónia.
Acho que em Português também devia haver duas palavras, para não me parecer tão mau quando digo que odeio casamentos.
Não me refiro obviamente à primeira opção, acho que a dada altura, é normal que os casais queiram dar o "próximo passo" e pronto, que se queiram unir de maneira mais oficial e renhéunhéunhéu.
O que eu odeio mesmo, é todo aquele ritual do casamento.

A igreja
Não interessa que os noivos não sejam católicos, que não vão à missa ou que sejam alérgicos a água benta.
Um casamento que se preze começa na igreja.
E é ver uma procissão de convidados que viajam em matilha, numa nuvem de vestidos coloridos e perfumes em excesso , a entrar numa qualquer igreja - grande parte das vezes demasiado pequena para albergar os convidados todos - esperar que entre a noiva com o seu lindo vestido branco e a criancinha a jogar pétalas e/ou a carregar uma almofadinha com alianças.
E há SEMPRE uma criancinha para fazer esse papel.
Ao fim de 20 minutos de missa já metade dos convidados boceja, muitos utilizam os telemóveis (mesmo sendo alegadamente proibido) e os noivos e familiares próximos ficam lá especados no altar, a derramar a lagriminha de emoção enquanto a tia avó septuagenária se deixa dormir antes de ouvir o "eu aceito"
No final, as pessoas juntam-se todas à porta e batem palmas, e jogam arroz ou outra coisa qualquer, e fazem uma grande festa, como se fosse uma maravilha que nunca mais fossem ver (parece que não se lembram que ainda vão ver a fronha dos noivos durante mais uns bons pares de horas).
A caravana
Esta é sem dúvida, a parte que mais adoro odiar nos casamentos.
Por algum motivo que nunca percebi, existe toda uma mística em fazer uma fila gigantesca de carros e buzinar como se não houvesse amanhã desde a bendita igreja até ao local do copo d'àgua.
Lá vão todos os carros em fila, com fitinhas nas antenas (que até hoje nunca percebi de onde aparecem).
Parece que é um ritual moderno que assegura a felicidade dos noivos. antigamente faziam-se oferendas aos Deuses, agora buzina-se dentro das localidades.
O copo d'Àgua.
Ora bem, aqui começa o verdadeiro martírio.
Ao contrário da viagem das buzinas que passa em... vá 20 minutos, o copo d'àgua tem o privilégio de durar até para sempre.
Embora já tenha havido contacto prévio com os restantes convidados logo no início - há alguns casos em que se vai para casa da noiva ou do noivo antes, mas não é sempre, por isso generalizemos para a igreja -só no copo d'àgua é que entendemos que não conhecemos 85% das pessoas. e um casamento não é o melhor sítio para se confraternizar com estranhos, trust me.
Entramos no hotel/parque/sítio alugado pelos noivos e damos de caras com a lista.
A lista não é mais do que... bem do que uma lista (óbvio) com mesas e distribuição de lugares.
Em cada casamento os nomes das mesas mudam. temos sempre uma qualquer imbecilidade como a "mesa coelhinho" , ou a "mesa leite creme" e por aí fora. os temas são infindáveis e podem ir de marcas de cuecas até nomes de canções escolhidas pelos pombinhos. o que interessa é a maneira como são dispostas as pessoas pelas mesas.
A parte bonita disto tudo, é que os organizadores dos casamentos conseguem arranjar maneiras de prem as pessoas agrupadas das formas mais estapafúrdias possível. desconfio que tiram à sorte com papelinhos. já calhei numa mesa com a avó da noiva e acho que tirei uma especialização sobre artroses nesse dia.
Quando já estamos todos mais ou menos organizados por mesas, começa a odisseia das fotografias.
E novamente, as fotografias são todas muito aleatórias, tão depressa tiro uma com os noivos, como estou a tirar uma com uns amigos do noivo que nunca tinha visto na vida, e com os quais troquei  3 palavras a festa toda. Oh, e já repararam como toda a gente diz à noiva "ai estás tão linda!" mesmo que esteja um camafeu de todo o tamanho?" porquê gentes?
Quando somos libertos disto tudo para ir socializar, liberam o buffet, o que é o pandemónio, porque toda a gente sabe que ir a um casamento é bom por encher o pandulho à borla, então formam-se filas intermináveis para comer, como se fossemos todos uns mortos de fome que não tínhamos um prato cheio à frente há semanas.
Parecendo que não todas as actividades anteriores cansam um bocado, e que melhor maneira de repor energias do que comer a comida que tão generosamente nos oferecem?
No entanto de cada vez -CADA VEZ MESMO - que vou a meter um garfo à boca, alguma alminha idiota lembra-se de bater com o bendito talher no copo. e lá tenho eu que parar, porque alguém vai dizer qualquer coisa aborrecida, e os noivos vão meter bolo na boca um do outro e toda a gente vai bater palmas, e o lombinho de porco fica lá no prato a arrefecer enquanto eu sigo o exemplo de toda a gente e bato com a colher no copo para que os noivos dêem um beijo (que nunca é um beijo decente, diga-se de passagem).
Quando tudo encheu o bandulho, começa a tocar a música.
E lá vão os noivos dançar. geralmente dançam só 5 minutos e depois os convidados invadem a pista de dança, e eu lá vou levado pelo braço duma qualquer velha (há sempre uma velha gaiteira na minha mesa. SEMPRE).
Quando vou para me ir embora, completamente rebentado, ligeiramente bêbedo, empanturrado, enjoado de ouvir os noivos a dizerem coisas melosas, dão à saída um saquinho, com uma ementa -porque eu quero uma ementa do que comi, obviamente) uma foto dos noivos antes do casamento - Porque obviamente depois de 6/7 horas a levar com o trombil dos noivos, o que n+os queremos é qualquer coisa que nos recorde deles - e um lindo souvenir completamente inútil.
Pode ser uma embalagem de poutporri um sabonete pra lavar o rabo, uma caneta, o que quer que seja. o que interessa é que tenha estampado algures o nome dos noivos "Mário José e Eduarda Afonsina agradecem a presença" ou qualquer coisa pirosa do género.

E sempre que saio de lá penso que só conheço pessoas aborrecidas. Podia haver um casamento que fosse interrompido a meio por alguma pessoa assim estilo filme piroso de Domingo, mas não. vivem todos felizes para sempre. até ele ficar careca, ela engordar e eles se divorciarem (na pior das hipóteses).
I hate weddings.

E vocês?
O que mais detestam nos casamentos? 
E o que mais gostam, vá?
Toca a ler comentar e subscrever!
[A ouvir: After Love - Diddy]
[Humor: Venenoso]

Replies 5 Comentários Reply Reply

Calendar October 27, 2011 18:27

Blogger Blogger

Post sem nome, porque não precisa


Lembro-me com facilidade de vários episódios da minha infância, mas houve um que sempre revi com maior clareza.
Quando tinha 7 anos o meu pai trabalhava num restaurante perto duma villa residencial, e eu ia de vez em quando para lá para o restaurante, porque era amigo dos filhos dos colegas e dos patrões, que deviam ter a mesma idade que eu.
Dava-me particularmente bem com o filho do cozinheiro e a filha do patrão (não me lembro do nome deles, nunca mais os vi desde essa altura, por isso passam a Ser a M. e o F.) , e quando lá ia acabávamos sempre a fazer alguma asneirada.
Uma tarde qualquer, a M. convidou-me para ir para casa dela, e convidou-me em frente ao F. quando estávamos a ir os dois para casa dela, ela disse que não queria que o F fosse porque decidiu nesse dia que não gostava dele, e eu com o meu cérebro de pirralho só consegui tomar uma decisão:
"Se não és amiga do F também não és minha amiga".
Assim, a seco, sem ponderar o peso do que estava a dizer. afinal era perfeitamente legítimo querer que os meus amigos fossem amigos entre si, e a negociação não era o meu forte na altura.
Nesse dia a M acabou por ceder e no fim já éramos todos muito amiguinhos, como deve ser qualquer bando de crianças que se junte por mais de 5 minutos.

Sempre que me lembro por um motivo ou por outro dessa situação dou por mim a sorrir.
Não tenho saudades da M e do F, porque não me lembro de nada deles, naquela altura tinha muita mais informação que recolher do que pessoas que na altura me pareciam ser imutáveis.
Não tenho saudades da época, nem particularmente da idade.
Tenho saudades dos afectos.
Daquela inocência com que saímos todos da fábrica, mas que mais cedo ou mais tarde perdemos ao lidar uns com os outros.
Isto porque na cabeça duma criança nunca cabe a noção de que as pessoas não gostam todas umas das outras, e de que não temos todos que nos dar bem. Não existem compatibilidades, ou assuntos difíceis (esses resolvem-se todos com um "desculpa")
Quando somos crianças, não há limites. conhecemos uma pessoa na rua, e com um bocadinho de trela, somos automaticamente amigos, porque é o que nos faz sentido.
Ou gostamos todos uns dos outros, ou então não gostamos, não existem indiferença na cabeça duma criança.
E quando crescemos apercebemo-nos que a amizade não é a preto e branco, sim ou não. é toda uma gama de cinzentos, que variam de intensidade consoante o sentimento partilhado. Vemos que os amigos não são necessariamente aqueles que concordam sempre connosco e que não são aqueles que se lembram de nós em datas específicas.
E nada disto me choca.
A única coisa que continua a fazer-me impressão, é reparar como quando crescemos, os afectos minguam.
[A ouvir: So Good- Keri Hilson]
[Humor: Gripado]

Replies 3 Comentários Reply Reply

Calendar October 27, 2011 14:55

Blogger Blogger

Parabéns, parabéns!


Parece que foi ontem, mas já faz dois anos.
Lembro-me perfeitamente de estar a falar com uma pessoa com a qual nem me dou de momento (too bad, so sad) .
A dada altura disse "Vou abrir um blog", e lembro-me perfeitamente de ela me ter dito "Ai, conhecendo-te como conheço, dois meses e cansas-te do blog"
Take that in your face bi-otch! 2 anos, e não me vou ficar por aqui.
Para os leitores que não têm blog é um bocadinho difícil explicar, não é como ter um filho (já li esta metáfora algures e achei completamente perturbador o exagero), mas é qualquer coisa bastante satisfatória. É um bocadinho de nós (eu não acredito naquela treta de "Ah e tal eu não sou a mesma pessoa no blog que na vida real". podem não se comportar da mesma maneira, mas alguma coisa têm que ter, ou então têm multiplas personalidades, e é bastante bom ver que 189 pessoas... vá "gostam" de mim.
Nunca pensei chegar aos 100 seguidores, quanto mais passar dos 150!
Como comemoração do marco, resolvi mudar o visual do blog, uma coisa mais simples com menos imagens e coisas para diminuir o loading.
Espero para o ano repetir o post (não literalmente claro) e espero que continuem a ler-me e a gostar aqui do meu cantinho.
Parabéns ao blog, a mim e a vocês, que me estão a ler, porque o blog não faria sentido sem vocês.
(ainda são capazes de receber outro post hoje, fiquem à espera.)

Replies 6 Comentários Reply Reply

Calendar October 25, 2011 18:38

Blogger Blogger

As bolas do Ricardo


Parecendo que não, tenho-lhes um carinho especial.
Guardo-as numa (okay, em várias) caixinhas, num armário praticamente vazio, e embrulhadas em jornal velho para não se riscarem, amassarem ou partirem.
Limpo-as sempre antes de as usar, e sou capaz de ficar a olhar para elas horas com imenso orgulho e satisfação, porque tenho a certeza que não devem haver umas bolas tão bem cuidadas como as minhas por aí.

Não sou propriamente um maluquinho do natal. não tenho um calendário a contar os dias que faltam, não suspiro de emoção cada vez que oiço "Jingle Bells", Não tenho wallpapers com o pai natal, e não passo mais que 4 dias a fazer as compras de natal.
Mas se há coisa a que não consigo resistir, é decorar a árvore de Natal.
Sou eu quem inspecciona as luzes, escolhe os enfeites e providencia a neve falsa (se me der na cabeça que deve haver neve num pinheiro artificial num quarto andar no Algarve).
O que leva ao meu pequenino vício.
Eu sei que isto é ridículo, mas é uma coisa sistemática.
Todos os anos, por esta mesma altura, começam a surgir por todas as grandes superfícies, decorações de natal para venda.
Não é uma grande novidade, nem é nada inesperado, mas cada vez que poiso os olhos numa qualquer prateleira é como se estivesse a ver a oitava maravilha do mundo.
Não há natal em que eu não compre pelo menos um conjunto de bolas para pôr na árvore, o que nem é muito financeiramente, porque vendo bem as coisas (quase) nunca chego a passar dos cinco euros.
O problema está mesmo no espaço. se há 5 anos atrás cabia tudo num saquito de compras de plástico, de tamanho normal e de fácil acesso, agora tenho na varanda 2 caixas de sapatos e um saco cheios de bolas à espera de serem postas na árvore.
Hoje foi a primeira vez que entrei num supermercado com decorações de natal à venda, e consegui disparar um alarme porque comecei a olhar para o lado em vez de reparar na barreira de segurança à entrada, e já vi uma caixinha de bolas que só não trouxe porque não tinha dinheiro comigo.
... Também, eram só 36 bolinhas, e eram 1 euro e meio pah. era um bom negócio!
... Eu tenho um problema, não tenho?

E vocês?
Quando costumam montar a árvore de Natal?
Têm algum vício natalício degradante? Já começaram a ouvir músicas de natal? têm algures um barrete de pai natal que usam às escondidas? 
partilhem na caixa de comentários, subscrevam, e se quiserem gostem da página do facebook! 
[A ouvir: Turn me on - James Blunt]
[Humor: Divertido]

Replies 4 Comentários Reply Reply

Calendar October 24, 2011 18:15

Blogger Blogger

O Ricardo não percebe

... o fascínio de ver todos os dias o peso pesado. 
Se quiser ver pessoas gordas acima do peso, passo no Mc Donalds aqui da zona.
... porque é que toda a gente adora o João Manzarra. 
Ele parece um tipo porreiro, mas tenho sempre a sensação que ele já bebeu qualquer coisa antes dos programas começarem, e vamos ser realistas , não tem tanta piada quanto isso.
... Porque é que tudo agora é touchscreen.
Não entendo a piada te não haver teclas em sítio nenhum. quando se avaria o ecrã não se pode mexer em nada do aparelho em questão.
...Pessoas que me adicionam porque temos 1 ou 2 amigos em comum.
Principalmente se nunca nos vimos nem nos tencionamos ver, e a interacção não passa do bendito pedido de amizade.
...Pessoas a queixarem-se constantemente da sua vida amorosa.
...Sessões espíritas.
Gosto como uma pessoa morre, e quando vai "falar com os familiares se lembra de lhes dizer para terem cuidado com a máquina de lavar a loiça, ou com o frigorífico, mas não mencionam o além.
...Conselhos de beleza dados por pessoas feias.
É mesmo preciso explicar?
 
E era para ter feito um post decente, mas distraí-me com outras coisas, e acabou por ser isto que saiu.

Replies 4 Comentários Reply Reply

Calendar October 23, 2011 12:35

Blogger Blogger

Perguntas de Fim de Semana XXXVIII

Qual é a vossa estação favorita?
Porquê?
Já estavam com saudades de uma boa chuvada ou era só eu?
Bem vindo Outono (finalmente)
Bom fim de semana.
[A ouvir: Nada, estou a ver séries]
[Humor: Feliz]

Replies 6 Comentários Reply Reply

Calendar October 21, 2011 17:37

Blogger Blogger

Porque é que em inglês tudo vira chique?


Estava tentado a fazer um post dedicado ao “Outono-que-não-é-Outono-mas-sim-verão-e-que-já-começa-a-irritar-por-uma-pessoa-morrer-de-calor-quase-em-Novembro-o-que-é-uma-pouca-vergonha-porque-uma-pessoa-já-tem-roupas-quentes-para-estrear-e-não-pode", mas honestamente, já toda a gente falou nisso e eu não ia contribuir em nada à discussão geral.

Então depois de uns minutos de profunda reflexão filosófica veio-me um assunto à ideia:
Se na frase acima eu dissesse “closet” em vez de “armário” dava logo um ar muito mais chique à coisa. E vamos adaptando palavras da língua de vossa majestade no nosso discurso, porque sim.
A verdade é que é uma tendência comum“Inglesar” as frases.
Ou trocando por miúdos, pegar numa qualquer frase, e estampar pelo meio palavras em inglês, porque dá logo todo um ar internacional à coisa.

Os exemplos sucedem-se a um ritmo alucinante.
Em vez de telemóveis temos Smartphones e em vez de computadores portáteis temos laptops, netbooks e a lista continua por aí afora.
Abrimos uma revista qualquer e temos uma secção de lifestyle que não passa dum estilo de vida à estrangeira, com aftershaves, hidratantes e casacos de fato demasiado caros ou perfumes que cheiram todos ao mesmo dentro de 3/4 variedades..
Vão a um qualquer blog das muitas meninas das roupinhas, dos vernizes e dos sapatinhos, e vêm logo para lá estampado um outfit do dia tal ou um look do dia tal, em que todas mostram as suas roupinhas e dão conselhos às leitoras sobre como pintar as beiças e escolher calças de corte direito nos saldos da stradivarius ou da zara, quando no fim são todas clones umas das outras, com as mesmas pinturas e as mesmas roupas. Custaria muito mais dizer “muda de roupa do dia” e “Visual do dia”?provavelmente não, mas quer-se dizer dá um outro apelativo à meia dúzia de trapos que mostram.
Vamos a um supermercado e em vez de queques, levamos cupcakes, trocamos as bolachas por waffers, e em vez de levarmos toucinho às tiras, trazemos bacon que sabe ao mesmo mas é mais caro.
Parece que a língua de Camões nos fez alguma coisa de mal, que nos insultou ou envergonhou de alguma maneira e que por isso temos que “consertar” as conversações com umas quantas estrangeirices desnecessárias, para as quais temos palavras completamente válidas.
O que é que a nossa modesta língua tem de errado?
Quer-se dizer, não me parece que seja um grande esforço mental escrever e dizer tudo em português, principalmente quando muitas vezes se leva em cima com bacoradas do género houtfit ou corpkackes porque o Inglês não está lá muito aprimorado.
Está bem que há palavras que não existem em Português, e nem condeno que se faça um “inglesamento” aqui e ali - eu próprio faço montes de vezes aqui no blogue -, mas quanto maior a frequência, maior é a facilidade com que uma pessoa cai no ridículo.
Agora aposto que algum leitor mais insatisfeito com estas constatações vai dizer:
tipo, mas o Inglês é a língua mais falada do mundo”.
Não não é meu caríssimo leitor. Isso é o mandarim com aproximadamente 1,3biliões de falantes.
E não estou a ver ninguém a dizer que tem que renovar o Bì chú (壁橱) ou que tem que mudar de pǐn mào (品貌), nem a gabar-se do seu Shēnghuó fāngshì (生活方式).
Não é tão chique.
(closet, look e lifestyle respectivamente, obrigado Sandra )
E vocês?
Qual é o “inglesamento” que mais vos irrita?
A mim é adicionarem “men” no fim das frases.
Desperta em mim umas ambições assassinas
Toca a ler comentar e subscrever. este fim de semana respondo aos comentários desta semana.

[A ouvir: Heal over - KT Tunstall]
[Humor: Tagarela]

Replies 6 Comentários Reply Reply

Calendar October 19, 2011 18:39

Blogger Blogger

A linda história de amor do Ricardo

Todas as noites é a mesma coisa.
Deito-me e fecho os olhos, a pensar que é desta que vou ter uma bela noite de repouso com o barulho do trânsito como trilha sonora... mas lá vens tu para cima de mim.
Tento cobrir-me com os lençóis e fingir que estou a dormir, mas não resulta, esgueiras-te sempre para dentro dos meus lençóis e vá de me dar dentadas no pernil.
Eu bem te enxoto, mas por mais que tente não me consigo livrar de ti a soprares-me nos ouvidos e a brincares com a minha paciência.
Por mais que reclame e te diga para te ires embora, não interessa, és persistente e continuas a rondar-me.
Acabo sempre por te dar umas quantas chapadas, mas tu, sacana, safas-te sempre e continuas pela noite fora.
Eu queria que tivéssemos uma relação normal, mas para ti eu só existo à noite, quando tu preferes aproveitar-te de mim...e assim não dá.
Ando cansado e dorido, cheio de marcas dos teus "chupões" pelas pernas, braços e pescoço.
Ontem não dormi nada de jeito, ando com umas olheiras pavorosas e a começar a pensar seriamente em tomar qualquer coisa para dormir, porque hoje cheira-me que vá pelo mesmo caminho.
Estou portanto a terminar a relação contigo. estás a dar cabo de mim e não há volta a dar à coisa.
Nem adianta fazeres como às vezes e trazeres uma amiga para juntar à festa, porque "quanto mais melhor" não serve comigo.
Nem faço ideia de se me lês, mas presumo que sim, por isso faz-me um favor e não voltes a incomodar-me, não me faças recorrer a medidas drásticas.
..Mosquito do caraças!

[A ouvir: Buy my love- Wynter Gordon]
[Humor: Podre]

Replies 7 Comentários Reply Reply

Calendar October 18, 2011 18:33

Blogger Blogger

Momentos Uáte da Faque III

A beleza desta rúbrica, é que ao virar de cada página (cibernética ou real) há a probabilidade de me deparar com material cuja bizarria me desconcerte o suficiente.

Hoje trago-vos uma história de peso.
Literalmente.
Drew Manning, um personal trainer de San Diego, Califórnia, resolveu abraçar um projecto que visa ensinar Às pessoas que sofrem de obesidade, como perder peso.
E como é que Drew optou por alcançar esse objectivo? 
Ficando obeso.
Na página de facebook do projecto, temos uma pequena tradução da qual vou traduzir um excerto:
"O meu nome é Drew e sou um personal trainer. O meu site, www.fit2fat2fit.com, é sobre a minha jornada de ir de fit (em forma) para fat (gordo) de propósito em 6 meses, e mostrar às pessoas como ficar em forma novamente noutros 6 meses"
Sim, perceberam bem. ele engordou, para depois emagrecer e provar que é possível. 

Este pequeno projecto começou em Maio deste ano, e desde essa altura, Drew deixou de frequentar o ginásio, praticar exercício e deixou-se mergulhar numa alimentação desregrada.
Abaixo podemos ver a comparação (os pesos estão aproximados porque converti de pounds para quilos):

Drew afirma que desta forma consegue ver as dificuldades de uma pessoa obesa.
Uma cronista do site Fatfigthertv entrevistou-o em Outubro e abaixo deixo a tradução parcial:
FFTV(FatFighterTV): Como alguém que sempre se manteve em forma, como consegues suportar fazer isto a ti mesmo?
DM(Drew Manning): Tem sido muito duro física, mental e emocionalmente, deixar-me chegar a este ponto. Os primeiros meses foram os mais difíceis, sentia uma certa "ressaca", tal como qualquer outro vício, ficava com inveja das pessoas a correr, a ir ao ginásio e a ficar em forma.
FFTV: Estás preocupado com a tua saúde?
DM: Definitivamente. com uma Pressão arterial de 161/113 é impossível não ficar preocupado.
Não me senti em perigo ainda, mas aunda tenho 4 semanas de programa para seguir. As pessoas dizem-me a toda a hora para parar (...) Quero mostrar às pessoas como uma vida saudável - comparativamente - diminui os factores de risco.
FFTV: Ganhaste mais de 30 quilos desde Maio... como te sentes?
DM: Estou na fase em que me sinto letárgico e desconfortável. Estou definitivamente viciado nestas comidas.(...) Emocionalmente, abalou muito os meus níveis de confiança. Não gosto da maneira como me mostro em público, nada me serve e dobrar-me para cortar as unhas dos pés tornou-se muito difícil.(...)
Para ler a entrevista na íntegra (não tem muito mais que isto, mas pronto) cliquem aqui.
E agora vamos ao comentário do Ricardo:
Não seria o máximo se ele agora não conseguisse ficar magro? Já pensaram no golpe à carteira que isso ia ser? É uma coisa perfeitamente normal né? ficar gordo, para depois ficar magro e provar que estar gordo é mau para a saúde, o que é muito mais saudável. acho que vou fazer isso daqui a bocadinho. depois de aprender a fazer a espargata.

Leram Notícias bizarras, idiotas ou simplesmente desconcertantes que gostassem de partilhar? 
podem partilhar, e quem sabe não me ajudam a fazer o próximo momento Uáte da Faque.

[A Ouvir: If it hadn't been for love -Adele]
[Humor: Calorento]

Replies 6 Comentários Reply Reply

Calendar October 17, 2011 18:32

Blogger Blogger

O currículo d'arrasar


Estamos numa altura de elevado desemprego, em que alguns de vocezes meus caros leitores lutam para manter alguma fonte de rendimento.
Quem já se candidatou a trabalhos, não interessa em que área, teve que lidar obrigatoriamente com currículos ou com fichas de inscrição (que nos entregam a custo para depois irem pra reciclagem).
Aliás, aposto que a fatia de leitores que estará desempregada ou em vias de ficar (Oh Ricardo, seu optimistazão!) já teve que lidar com estas duas coisas e não gostou.
Como tal, e como o Ricardo é um desempregado de grau avançado com aptidões especiais para... coiso, resolveu demonstrar-vos uma maneira infalível de preencher um currículo ou uma ficha de inscrição.
Para tal, foi pesquisar na internet e encontrou uma série de tópicos nos quais se baseou para criar com vocezes o currículo d'arrasar que vos vai conseguir qualquer trabalho – teoricamente, não faço promessas.

Tamanho reduzido - “Tente reduzir o seu currículo a duas folhas”. Nunca trabalhou na vida? Melhor, menos folhas gasta! amigo do ambiente, extra points!
Informações relevantes – Aqui devem colocar todas aquelas pequenas coisas que fazem de vocezes pessoas especiais e aptas a trabalhar onde quer que seja que vocezes querem trabalhar.
Exemplos concretos – Basicamente, quando falam numa qualidade, explicam onde é que a aprenderam e como é que a utilizam, and so on.
Sinceridade – Sejam vocezes mesmos, e não mintam.... muito. Claro, “muito” é subjectivo. Se quiserem fazer uns pequenos “embelezamentos” aqui e ali, é por vossa conta e risco, tsá?
Voz activa – digam os verbos todos no infinitivo. quer dizer, todos não que depois fica confuso. mas a maioria.

Aqui fica um exemplo dum currículo d'arrasar, By me:
Nome: Ricardo (querem saber os outros nomes? Contratem-me, isto não é a casa da mãe Joana! Funf!)
Idade: 18 (há 4 anos, porque sou um espírito jovem)
Informações relevantes: Calço o 43, meço 1,80m, e visto o L (para o caso de ser norma da empresa oferecer roupa e sapatos como prenda) sou intolerante a azeitonas e à Luciana Abreu, não gosto de cor de rosa, e uma vez rachei o dente a andar de patins. Se estivermos num ambiente parcamente iluminado conseguem ver a racha. Ai e detesto baratas (por isso aconselho o futuro local de trabalho a ter à mão insecticida).
Aptidões: Conversar (acho que aprendi por volta do ano ano e meio, mas não me lembro), coisa que faço muito bem e sem problemas de dicção (Amazing)
Dormir , que pratico todos os dias no mínimo 5 horas (entidade empregadora, menos que isto eu desaconselhava)
Respirar , que é uma coisa que eu faço sem barulho e com bastante eficiência ecológica (consumo menos oxigénio que os modelos mais antigos, huh?)
Sarcasm...ar? Acto de ser sarcástico. Faço isso muito bem, sou semi pro basicamente.
Capacidades Linguísticas: Falo Português, Alentejano, Brasileiro, e sei falar Português com sotaque Alemão extremamente bem. Falo bem Inglês, e Portunhol também (ponham-me um espanhol à frente e alguma coisa há-de sair). Também escrevo estas línguas todas. E por acréscimo sei falar bem em calão, se bem que não costuma ser necessário no local de trabalho, mas também é uma mais valia.
Experiência profissional anterior: Bem, eu vendi rifas, e quando tinha cartas repetidas dos pokemóns na escola primária fazia leilões (o que demonstra empreendedorismo). Mais recentemente fiz outras coisas, que obviamente não resultaram senão não estava a fazer um currículo. Duh!
Função pretendida : Well, eu sei que a que paga mais já está preenchida, por isso qualquer coisa serve, acima de subchefe, acho que o meu nome combina bem com Director, ou Co administrador, qualquer coisa assim chique.
Disponibilidade Horária: Bem é assim, eu não gosto de trabalhar até muito tarde, e não gosto de me levantar muito cedo, por isso arranjem-me qualquer coisinha assim das 10 da manhã até... às 4 da tarde? Ah, e com hora de almoço – paga – claro.
Ambições de carreiraEu gostava de ser milionário com uma conta off shore nas ilhas caimão, e ser dono de uma revista ou duas, só para ser convidado para as white parties e assim. Hei de lá chegar.

Se seguirem este pequeno modelo, vão ver as reacções que vão obter!
Por estranho que pareça nunca me ligam depois de mandar um desses, nem daquela vez que disse que falava Finlandês. 
Não sei porquê!

[A ouvir: White Flag - September]
[Humor: tão preguiçoso que até me esqueci de pôr açúcar no chá e o estou a beber sem açúcar para não me levantar]

Replies 7 Comentários Reply Reply